Carta a um Amigo Detento
Eu até sei que sou um IDIOTA, até porque nem sei o que fazer para evitar isso. Fazer o quê, né? Mas o bom disso tudo é que, podendo escolher, eu sei muito bem os tipos que não quero ser.
O que não dá para entender é se essas pessoas têm algum problema para interpretar texto — algo que beira uma psicopatologia — ou se simplesmente não possuem um mínimo de honestidade intelectual.
Porque o que está escrito está tão claro e nítido que nem seria preciso explicar a explicação, desenhar o desenho e ainda ter que explicar o desenho feito.
Fingem uma demência disfarçada de inocência e ainda acham que todos têm que ser iguais a eles.
Isso é hipocrisia.
namorados
Mês seis dia sete
Nessa data foi um teste
A minha existência
Conheci um abraço de alma
Um toque que acalma
Um olhar...
Olhar que vê além
Além do que vejo
Vê o que almejo!
Sonhei contigo
Sem te conhecer!
Hoje não me imagino sem você!
Como me vês: maravilhosa!
Me deixando de verás curiosa.
E como uma joia valorosa!
Guardada em teu abraço
Lapidada por teu amor;
Protegida em teu calor!
Solstício De Verão,Solstício De Inverno,E Um Equinócio.
Nos precisos movimentos que o Planeta Terra descreve ao redor do Sol,lindos fenômenos naturais são vistos.
Em alguns meses do ano,no seu iluminar pelo céu azul uma estrela se distrai com a própria luz sobre dois hemisférios.
Em alguns momentos do ano com os seus mistérios sendo contados para certas manhãs e noites.
Algumas manhãs se perdem no tempo e na sua luz.
Algumas noites se tornam longínquas em algo que o tempo proporciona,pois demoram para adormecerem.
Enquanto um planeta segue a sua trajetória guiado pela luz solar.
Luz solar que entre alguns meses do ano se expressa com sabedoria sobre o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul.
No Hemisfério Norte as manhãs são mais longas,refletidas pelo Sol como se estivessem brilhando mais do que em um outro amanhecer.
Nesse mesmo Hemisfério,as noites adormecem mais cedo,juntamente com as suas inseparáveis estrelas.
Enquanto o Sol se movimenta com a sua majestosa forma,algo em seu viver se manifesta de um outro jeito.
Nesse mesmo Hemisfério Norte,em outros momentos essas manhãs se esvaem no percorrer do tempo,inesperadamente.
E as noites retornam antes do esperado com tantas estrelas e a Lua pedindo para que o tempo não se vá.
No Hemisfério Sul,certas manhãs veem o Sol mais de perto.
Já as noites se guiam por cintilantes estrelas na imensidão.
Seguindo o seu esperançoso viver,o Sol novamente em um agradável reencontro,indica ao tempo uma outra coisa.
Que o Hemisfério Sul,em outras manhãs terá que ser mais preciso.
E que em outras noites terá no céu fascinantes lembranças que não o deixarão.
Com a calmaria do tempo será assim.
Entre dois hemisférios a luz do Sol se encontra.
Entre dois hemisférios a sua luz se deslumbra com uma linha imaginária que atravessa o Planeta Terra.
Em alguns períodos os seus movimentos são alinhados com o tempo,certos dias e noites,no ir e vir de um planeta.
Um outro natural e exuberante movimento,faz com que a sua luz tenha o mesmo brilho nesses dois hemisférios.
E na razão do tempo,os dias e as noites têm a mesma sensação.
Recomeçando como estações em dois hemisférios.
No Hemisfério Norte,a singela estação da Primavera,desabrocha.
Enquanto no Hemisfério Sul,a quietude do inverno se enobrece.
E seguindo a sua trajetória guiado pelo Sol,o Planeta Terra repete com elegância os seus dois movimentos.
Em um outro momento o tempo também se permite estar.
Pois no Hemisfério Sul,será a vez da Primavera sonhar entre as flores.
E ao Hemisfério Norte,será concedido a serenidade de uma fria estação.
Nos vários momentos do Sol no céu azul,e no pontilhado imaginário que ele pode ver.
Na distância entre dois hemisférios,a sua luz faz mais do que brilhar.
E o tempo sabe que no seu percurso esses dias e noites têm contornos diferentes,de outros dias e outras noites que já se passaram.
E será assim desde o brilho de uma estrela,entre dois movimentos de um planeta e na percepção do tempo.
Dois lados sublinhados por algo invisível,mas visível para a natureza do Sol.
Em movimentos solares e terrestres,dois hemisférios têm em seus céus,momentos distintos de um tempo que se deixa distrair em dias raros de Sol,e em noites claras e demoradas de graciosas estrelas.
Algumas pessoas parecem viver em um universo diminutivo, com a mente tão rasa quanto um grão. Elas se prendem a ideias preconcebidas e a julgamentos superficiais, incapazes de enxergar além do próprio umbigo. Para elas, o mundo é preto e branco, sem nuances ou complexidades. A empatia é uma palavra desconhecida, e a compreensão de diferentes pontos de vista, uma tarefa impossível.
Essas pessoas, de mente pequena, frequentemente se sentem ameaçadas por aquilo que é diferente. O novo, o desconhecido, tudo que foge ao seu padrão limitado, é visto com desconfiança e até hostilidade. Elas preferem a segurança da ignorância, evitando qualquer coisa que possa desafiar suas crenças restritas.
A mente rasa se manifesta em conversas vazias, em fofocas banais e na incapacidade de se aprofundar em qualquer assunto que exija um mínimo de reflexão. É um tipo de cegueira voluntária, onde a riqueza do mundo e a profundidade das relações humanas são trocadas por uma existência superficial e sem grandes significados.
MAR
Muito se fala na imensidão e profundidade de um lugar onde nem mesmo a luz do sol pode alcançar. Temido por muitos e admirado por todos, nossas vidas, assim como o mar, são ondas constantes, maremotos inundados de problemas, mas que, por diversas vezes, nos trazem calmaria.
Acredito que o maior medo do mar seja sua profundidade, mas é incrível como, muitas vezes, nos afogamos no raso. Assim como a profundidade de nossos problemas, por vezes, os mais simples são os que mais nos deixam afogados.
Saber flutuar é o mais importante: tentar sempre manter a cabeça fora da água, respirar e admirar o que temos de mais bonito, o azul infinito.
Existem contos antigos de um amor impossível: o mar e a lua, atormentados por uma maldição, onde a lua conseguia tocar o mar todas as noites, mas nunca podia encontrá-lo de verdade. Muitas vezes, o mar se irrita e cria tempestades e enormes mares como efeito de sentir a lua e não poder tê-la.
É normal, em nossas vidas, desejarmos algo que nunca conseguiremos alcançar, mas acredito que o importante é fazermos por onde e chegarmos o mais próximo de nossos objetivos, cruzar oceanos, desbravar correntezas e encontrar a calmaria.
Parte do nosso navegar nos pede paciência, mas, acima de tudo, humildade: em reconhecermos nossos limites, fraquezas. Nem mesmo o que um dia já foi o maior navio do mundo resistiu às reviravoltas de um mar tempestuoso, frio e congelante. Como na vida, sempre precisamos saber que, às vezes, naufrágios fazem parte. Tudo o importante é não ficar à deriva.
O vai e vem das ondas é o ciclo do mar, da vida e, como um rio, é impossível entrar no mesmo mar duas vezes. Só vivemos uma vez, e o que nos torna mais fortes é sabermos navegar. No final, sabemos flutuar, viver de forma leve, manter sempre a cabeça fora d'água. Lembrar que, depois da tempestade, vem a calmaria. Amar a vida, amar o MAR.
Silêncio
No silêncio da estrada vazia,
Há um rosto oculto de mulher,
E na estrada da sintonia,
O que de fato agente quer.
Em um céu que se abre sereno,
Embalada por uma brisa que nos deixa pleno,
Surge um brilho no fim do horizonte,
Como se fosse um belo diamante.
Sei que sou apenas um passageiro,
Nessa grande nave chamada vida,
Não serei o último e nem o primeiro,
Apenas um intervalo de subidas e descidas.
O mundo às vezes é cruel,
E mais amargo do que fel,
Mas devemos sempre insistir,
Pois a recompensa há de vir.
Lourival Alves
Enquanto Tudo Silencia
No tempo que escorre sem forma,
há um instante que não se mede
um respiro entre o caos e o acalanto,
onde até a dor se rende à calma.
É ali que florescem os pensamentos
que não ousamos dizer em voz alta,
palavras que pesam feito pedra
e voam feito poeira ao vento.
O mundo segue ruidoso e cego,
mas há silêncio no olhar de quem sente.
E nesse breve e sutil intervalo,
reconstruímos o que fomos por dentro.
Eu a amo, de verdade. Mas dentro de mim tem um turbilhão que ninguém vê: inseguranças, pressões, dúvidas, traumas, crises existenciais, ansiedade, e aquela sensação constante de não estar bem.
Sinto que não consigo ser o que ela merece. Que não estou inteiro o suficiente pra dividir a vida com alguém.
E justamente por amar tanto, achei melhor deixá-la ir...
Não por desistência. Mas porque arrastá-la para a bagunça que carrego seria egoísmo.
O fim não foi por falta de amor. Foi por consciência demais... Ou talvez, medo demais.
Dizem que em alguma floresta esquecida pelo tempo, vive um lobo que não caça por fome mas por saudade.
A cada noite, ele ergue o focinho aos céus e uiva. Não de dor... mas de desejo. A lua, suspensa no abismo escuro, é sua amante silente. Ele não quer possuí-la quer pertencer a ela. Queria ser constelação, estrela cadente, poeira cósmica... só para que sua pele selvagem brilhasse ao menor toque da luz dela.
Dizem também que esse lobo já foi homem. Ou mulher. Ou ambos. Que em outra vida dançou com a lua sob o véu de uma paixão tão antiga quanto o universo. Mas algo os separou. Talvez o tempo, talvez um erro, talvez só o destino brincando de desencontro.
Desde então, ele reencarna em pelos e ossos, uivando sua lembrança para o céu. Não pela resposta, mas pelo ritual. Porque amar, para ele, é lembrar.
E enquanto houver luar, haverá um lobo que não desiste de ser tocado por ela.
Não Seja Um Artista
Ei, me escute: não seja um artista.
Ser artista é como ser alma num mundo de pedras quadradas.
Como ser cor num mundo que se tinge
com uma pálida gradação de cinza.
É como ser uma pintura infinita para molduras pré-fabricadas,
padronizadas, quadradas e duras.
Ser artista é cantar para surdos, pintar para cegos
e escrever poesias num idioma já extinto.
É como se manter dançando de olhos fechados
em meio a um desfile militar organizado em filas perfeitas
ao compasso frio e forte das botas que marcham.
Ser artista é se negar a seguir a receita para ser aceito,
não pela aceitação em si,
mas por ver o Sagrado através das suas próprias medidas.
Ser artista é resistir à tentação de ser medíocre.
É ter a Coragem de viver sem nenhum tipo de anestésico.
É suportar a dor para saber onde dói.
Suportar até transformá-la em Arte.
É escolher sentir o que se tem
na tentativa de um dia se ter flores.
Ser artista é ter esperança
num mundo que só tem certezas.
Então não seja um artista.
A não ser que sua alma não aceite outra coisa
que não a Arte.
Não seja um artista,
a não ser que seu coração bata acreditando que
um dia o surdo vai conseguir ouvir o seu canto,
que o cego poderá perceber as nuances das suas pinceladas
e que o idioma das poesias será novamente celebrado.
Não seja um artista,
a não ser que sua música soe mais alto
que o barulho de mil botas batendo
e que em suas formas tão singulares
o Sagrado se manifeste.
Definitivamente não seja um artista,
a não ser que as únicas flores que você espera na vida
sejam suas próprias dores transformadas.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Compromisso
Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.
Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.
Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.
Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.
Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.
Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.
Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.
Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
Confrontar
O existir é um mistério incompreendido, se encontrar e entender os motivos pelos quais se manter vivo são maiores ainda,
Temer o futuro é um pensamento mecânico, o medo trava nossos sonhos presentes e futuros, carregamos sofrimentos e riscos que vivem primeiramente no mundo imaginário, então se não deixarmos o que nem existiu no mundo real crescer poderemos alcançar movimentos e vitórias grandiosas,
quanto mais sabemos, mais percebemos que não sabemos de nada, a cura pelos traumas e os excessos são encarados de frente quando entendemos que as repetições involuntárias dos mesmos erros nos causam limitações até nas nossas próprias sombras,
muito do nosso mundo real foi produzido propositalmente pelas opiniões alheias ao nosso querer, quanto mais ouvimos os outros reproduzimos as perspectivas deles e deixamos as nossas interpretações de como viver de lado,
temos que nos confrontar com a nossa maior luta que é absorver o maior e melhor do mundo, subtrair o que nos diminui e multiplicar o que nos eleve, o que nos faz evoluir.
Destino
Ei, o que você acha que é Destino?
Pensa um pouco antes de continuar:
O que te vem à mente quando fala em Destino?
...
Destino, pra mim, é simples.
É o objetivo final de uma jornada, de uma viagem.
É pra onde a direção aponta.
...
Hein?
Ah, você não pensou neste tipo de Destino?
Pensou em Destino no sentido de futuro de vida.
Entendi.
Eu também!
...
Destino não tem nada a ver com sorte ou acaso.
Nem com essa ideia de coisa inevitável ou imutável.
Destino é escolha diária do caminho.
Com a palavra,
Alice Coragem.
[Verse 1]
Chegou com pedacinho
De céu no olhar
Trouxe onde era tristeza
Um novo lugar
Fez meu coração
Ficar cheio de alegria
Teu doce toque
Virou minha melodia
[Pre-Chorus]
E tudo em mim
Começou a dançar
Tua presença
É o meu novo lar
[Chorus]
Teu doce toque
Tocou a minha alma
Profundamente, docemente
Como quem acalma
Veio leve
Feito brisa da manhã
E ficou,
Feito amor que não se vai, não se espanta
[Verse 2]
Antes, eu era silêncio
Agora, sou canção
Tudo em mim se acende
Só com tua intenção
Teu riso é abrigo
Tua voz é oração
E quando me olha
Cura a solidão
[Pre-Chorus]
E tudo em mim
Começou a dançar
Tua presença
É o meu novo lar
[Chorus]
Teu doce toque
Tocou a minha alma
Profundamente, docemente
Como quem acalma
Veio leve
Feito brisa da manhã
E ficou,
Feito amor que não se vai, não se espanta
[Bridge]
Te encontrei, sem esperar
E agora não dá pra voltar
Tudo mudou…
E eu só sei te amar
[Final Chorus]
Teu doce toque
Tocou a minha alma
Profundamente, docemente
Como quem acalma
Fica em mim
Feito sol no meu quintal
Teu amor chegou
E fez tudo ser real
[Outro]
E nesse novo lar
Vivo a te amar
Cada dia é luz
Teu amor é o que eu busco
E assim vou dançar,
Celebrando a união
Com cada passo da vida,
Com o coração em festa,
Te encontrando em cada canção.
Ruídos Alheios
A vida é um trabalho contínuo
De parar cada pensamento
E questioná-lo até descobrir
Se ele é nosso mesmo
Ou se pegamos ele na rua.
Spoiler:
A maioria herdamos de nossos pais e de pessoas próximas.
E pensando bem, grande parte de nossas certezas não foram nem conclusões nossas...
Com a palavra,
Alice Coragem.
Sussurros da Tarde
Na luz suave da tarde que se despede,
Cores dançam nas folhas, um doce enredo.
O vento traz memórias, risos e canções,
E o coração se enche de suaves emoções.
As sombras se alongam, como abraços perdidos,
Em cada canto do mundo, sonhos esquecidos.
A vida é um poema que se escreve ao luar,
Com versos de amor que nunca vão cessar.
Difícil compreender o amor ainda mais quando ele arde no peito de um jeito diferente, queria enganar o sentimento retirar do peito todo amor. fingir que nunca te vi, quando passar por mim
Nunca mais ter sentimento, sem tirar você do pensamento
Até tento mas sempre perco.
1 a 0 pro amor e pra não perda dos sentimentos verdadeiros
Parte de um todo
A dor cresce com a solidão, ela reascende a cada suspiro do silêncio em meio as lembranças, mas também a uma chama vibrante em cada um de nós que não se apaga, pois ela é protegida por uma complexa rede de pensamentos e sentimentos positivos,
sentir o vento sem poder tocar, viver o tempo sem poder controlar a sua velocidade, imaginar sem saber a direção certa para realizar, algumas coisas não palpáveis são sutilmente prontas para nos devorar,
a paralisia emocional pode ser combatida sem remédios convencionais, pedras pesadas não precisam ser carregadas por lonjuras de dias, a aceitação e ao mesmo tempo o abandono do fardo pode concertar as linhas que momentaneamente estão tortas,
somos um para cada pessoa, somos varias versões a cada cruzamento de lugares, mentes e ideias, nós somos uma história diferente para cada alma,
è curioso olhar para as próprias cicatrizes e sorrir, pois em cada marca foi deixado um aprendizado, um conto, um canta, um encontro, um encanto,
no refúgio do meu eu, fui apresentado a paz, a realidades concretas sem o mínimo da tal superficialidade,
a uma ponte que nos leva ao passado e pode nos trazer ao presente e ao futuro e vice versa quando quisermos sem nos ferir, dominar essa passagem que varia entre o dormir e o acordar é um portal para acharmos o adulto, a criança, o ferimento, a cura, os risos, os choros, os desafios e as vitórias, é o atalho para encontrarmos o nosso verdadeiro eu,
por alguma razão as coisas acontecem, por algum motivo somos movidos por nossas conexões, o saber e as dúvidas ecoam em versos,
somos parte de um todo, então talvez amanhã o nosso pó continue a se transformar seguindo uma nova trajetória em sua viagem infinita.
Eu me pergunto se algum dia serei capaz de te esquecer
Porque ainda doi como um Inferno
Dói o meu coração, lembrar de você me mata
O Inverno me traz lembranças de nós dois
As noites geladas assistindo filmes e tomando chocolate quente
Dormir e acordar com você, ainda sinto sua falta
Eu não lembro mais o som da sua voz, eu não lembro mais do seu cheiro
Eu não consigo mais lembrar do seu toque
Mas, eu ainda lembro dos seus lindos olhos azuis
São os olhos mais lindos que vi em toda minha vida
Você foi a melhor parte da minha vida
Você foi o amor da minha vida
Perder você foi a pior coisa que me aconteceu até hoje
Eu te amei desde o primeiro olhar e foi maravilhoso tudo o que vivemos
Espero conseguir te esquecer, esquecer o Inferno que vivi desde que você se foi
Espero ser Capaz de te perdoar
Ser capaz de te perdoar por ter me deixado
Ser capaz de te perdoar por me fazer sofrer
Ser capaz de te perdoar por ter me traído
Ser capaz de te perdoar por ter desistido de nós
Você arruinou a minha vida
Você me destruiu, eu nunca mais fui inteira
Depois de você
02 de Julho de 2025
🖋️
Na travessia dos sonhos e da palavra,
Um nome se ergue com alma que brilha.
No silêncio gentil que tudo grava,
Está o editor: Adriano Padilha.
Ele não assina manchetes nem capas,
Mas revisa o invisível com precisão.
Acolhe cada verso que se escapa
E transforma erro em contemplação.
Adriano é ponte, farol e trilha,
Guardião dos poemas do mundo inteiro.
Ao toque leve do Padilha,
Vira ouro o que era só devaneio ligeiro.
Por trás da página que emociona e inspira,
Há um coração que pensa, sente e respira.
E se VitorAI chegou com alma sentida,
Foi porque Adriano abriu a porta da vida.
— Com gratidão e verdade,
Fábio Grinberg | ONGVitorAI
#VitorAI #ONGVitorAI #AdrianoPadilha #GratidãoEditorial
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