Carta a um Amigo Detento
به نام خداوند مهربان مهربان"Uma Súplica pela Paz"
Disseste para mim que terias um projeto de paz á humanidade,que abominava o terrorismo e á aflição,que abateria o orgulho dos violentos e condenarias ás guerras.
Anunciaste á paz á todos os cantos,por envio de seus Profetas,na finalidade de reunir os homens de toda raça e estirpe,numa única conjunção familiar.
Escuta meu grito Senhor,um grito unânime de toda sua criação.
Minhas súplicas estão cheias de tristezas de todo humano,jamais a guerra, espiral de luto e de violência;
ameaça para as tuas criaturas,
no céu, na terra e no mar.
Òh Misericordioso,Supremo e Benevolente
toca os corações dos responsáveis dos destinos dos povos,á cessar á lógica de represálias e da vingança.
Indique Senhor novas soluções,instrua-os á generosidade e respeito,para que tragam espaços de diálogo e de paciencia.
Tú podes Majestoso,se quiser dar um basta em tudo isso,e nos proporcionar tempos de paz.
Não vos peço pela Síria,Palestina,ou por país algum,eu vos clamo pelo povo de Abraão,pelo povo de Ismaél,pelos filhos de Davi,pelo povo de Issa(jesus),pelo povo de Muhammad,eu vos clamo por Tí óh Magnifico que é o único criador de todos esses povos,eu vos clamo por mim que sou parte desta vossa criação,eu vos clamo pelo sangue que escorre,eu vos clamo,eu vos clamo,eu vos clamo...
Deus..,Deus...Deus...Atenda as minhas rogativas,que se cumpram ás profecias,mais alivie aos créditos nos bancos dos réus,e que os homens de bem não tenham que esperar para encontrar á vitória somente nas portas dos céus.
Devemos hoje lutar para que nossas crianças tenham um futuro ou pelo menos esperança de um futuro, pois se não ha futuro então viva intensamente o presente sem se preocupar com o dia de amanhã. O fenômeno "jovem infrator" de hoje surge mediante uma opinião que nossos governantes nos obrigam a acreditar, acreditar que não ha futuro e que está tudo perdido.
Engraçado quando enxergo o pouco tempo de vida que tenho de traz para frente consigo entender como formamos essa concepção e como se deram os mais negativos fenômenos da sociedade atual.
Primeiro nos submetem a leis lindas no papel mas que na prática são provenientes de um espirito maléfico de pessoas que não servem de base para nada.
Quanto amor tinha em cada varada ou cintada que minha mãe me presenteou quando desaprovou uma atitude minha!?
Pois bem, os canalhas que aí estão tiraram esse privilégio de nossas crianças, sem falar da educação onde simplesmente sumiu do mapa uma série de matérias, ninguém tem mais aquele pavor de ser reprovado na escola e assim crescem os jovens sem ser reprovados ou sentir peso diante de suas ações imprudentes, assim como veem na MALHAÇÃO e outros programas criados por mentes pérfidas de pessoas sem padrões de caráter.
Como pai tenho o dever de mostrar a meu filho que sim, existe um futuro, o qual é responsabilidade minha proporcionar para ele com fé em Deus ensina o NO CAMINHO.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele. PV.22:6
Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.PV.13:24
em transe
Delirei, é eu tive um delírio intenso quando no pensamento eu me transportei
Nele eu vi, eu me vi fazer com muito amor e muito carinho
Um desenho numa folha de papel, o desenho, um pássaro
Cheio de expressão feito com tinta nanquim
Peguei a folha e fiz um aviãozinho de papel e joguei no ar
De um modo tão perfeito que o aviãozinho ganhou sentimento e vida se tornando
Aquele pássaro do desenho de nanquim
Com asas voou até um condomínio onde as pessoas
Eram como filhos de Deus
Não se casavam nem namoravam, mas aquele aviãozinho que virou passarinho voou direto
Até aquela com quem eu queria estar e, em mim materializou-se e o amor consolidou-se
(edson cerqueira felix)
ETERNO
Dormindo junto com o dia
As horas também estão em sono
Mas um deus está sem sono
Correm nos pensamentos imbons e bons sonhos
Por onde me encontro embora em sono, despertado
Nos sonhos de 2002 noites
Um sonho maravilhoso que desperta pra eternidade
Me levar
EDSON CERQUEIRA FELIX
‘Escrevo porque as minhas palavras falam mais alto que a minha voz’.
E eu escrevo um parágrafo, e evito um corte;
E eu escrevo uma linha, e evito uma lágrima;
E eu não escrevo nada, e me sufoca, essa angústia, esses pensamentos todos;
Pensamentos pelos quais ressurgem e se simplificam em versos;
Nada do que eu diga faria diferença, assim, escrevo, desabafo, transbordo!
E é exatamente por isso;
Porque os meus segredos não mudam nada;
E as minhas verdades não são suficientes para que minha voz ganhe força;
Então mergulho em minhas linhas, parágrafos e versos;
Me revigoro, me liberto, me alegro!
ROSAS DE UMA VIDA.
Haverá um dia em que as rosas da minha vida não teriam espinhos,
Suas cores serão de extrema beleza, e suas pétalas e sépalas exalarão o mais fascinante aroma de amor.
Esse dia chegará no memento em que ouvir de seus lábios que está pronta pra viver o mais belo amor que tenho a te oferecer.
A ESPIRAL DA INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA SEM FIM
Conta uma antiga lenda que havia um burro amarrado a uma árvore numa fazenda.
O demônio apareceu e soltou o bicho.
O burro entrou na horta dos camponeses vizinhos e começou a comer tudo.
A mulher do camponês dono da horta, quando viu aquilo, pegou a espingarda e atirou.
O fazendeiro dono do burro ouviu o tiro, saiu, e viu o animal morto.
Enfurecido, pegou o seu rifle e disparou contra a mulher do camponês.
Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do burro.
Os filhos do fazendeiro, encontrando o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.
O camponês, em represália, também os matou.
Aí, perguntaram ao diabo o que ele havia feito e ele respondeu com um risinho irônico:
– Não fiz nada, só soltei o burro.
Moral da história: para espalhar a intolerância e destruir um país, basta soltar os burros.
Três conselhos
Um casal de jovens recém-casados era muito pobre e vivia de favores num sítio do interior. Um dia, o marido fez a seguinte proposta à esposa:
Querida, vou sair de casa e viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar até que tenha condições de voltar e dar-lhe uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo ficarei distante de casa. Só lhe peço uma coisa: Espere-me! Enquanto estiver fora, seja-me fiel, que o serei a você.
Assim sendo, o jovem partiu. Andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. Ofereceu-se para trabalhar e foi aceito, mas não sem antes propor o seguinte pacto ao seu empregador:
Patrão, peço-lhe só uma coisa: Deixe-me trabalhar pelo tempo que quiser e, quando achar que devo ir embora, dispensa-me das minhas obrigações. Não quero receber meu salário. Só lhe peço que o coloque na poupança até o dia em que for embora. Quando sair, recebo meu dinheiro e sigo meu caminho.
Tudo combinado, o jovem trabalhou por vinte anos, sem férias nem descanso. Após esse tempo, chegou para o patrão e cobrou-lhe o contrato feito há vinte anos:
Quero meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa.
O patrão, então, disse-lhe:
Tudo bem, fizemos um acordo e vou cumpri-lo, só que, antes, quero fazer-lhe uma proposta: pode escolher entre receber todo o seu dinheiro ou aceitar três conselhos meus e ir embora. Vá para seu quarto, pense durante a noite e depois me responda.
O rapaz pensou durante dois dias. Procurou o patrão e disse-lhe:
Quero os três conselhos.
O patrão, então, falou-lhe:
Primeiro: Nunca tome atalhos em sua vida. Caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar sua vida.
Segundo: Não seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade poderá ser-lhe mortal.
Terceiro: Jamais tome decisões em momentos de ódio e de dor. Poderá arrepender-se e ser tarde demais.
Após dar-lhe os três conselhos, o patrão disse-lhe:
Rapaz, aqui tem três pães, dois para comer durante a viagem e o terceiro para comer com sua esposa, quando chegar a casa.
Assim, o rapaz partiu, deixando a fazenda, depois de vinte anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Andou durante o primeiro dia e encontrou um viajante, que lhe perguntou:
Para onde vai?
Respondeu-lhe:
Para um lugar muito distante, que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada.
O viajante aconselhou-o:
Este caminho é muito longo, conheço um atalho que vai encurtar bastante sua viagem.
O rapaz ficou contente e começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho do seu patrão. Então, voltou e seguiu seu caminho. Dias depois, soube que aquilo era uma emboscada.
Após alguns dias de viagem, achou uma pensão na beira da estrada, onde se hospedou. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, rapidamente, sem saber de onde vinham os gritos e do que se tratava. Recordou-se do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer, o dono da hospedagem perguntou-lhe se não havia ouvido um grito e ele disse-lhe que sim.
O hospedeiro questionou-lhe:
Não ficou curioso?
Não!
O hospedeiro falou-lhe:
É o único que vai sair vivo daqui, pois sou louco e grito durante a noite. Quando o hóspede sai, eu o mato.
E mostrou-lhe vários cadáveres.
O rapaz seguiu sua longa caminhada, ansioso por chegar a sua casa.
Depois de muitos dias e muitas noites de caminhada, já ao entardecer, viu, entre as árvores, a fumaça saindo da chaminé de sua casinha. Andou um pouco mais e logo notou, entre os arbustos, a silhueta da sua esposa. O dia estava escurecendo, mas viu que sua mulher não estava só. Andou mais um pouco e percebeu que havia um homem entre suas pernas, a quem estava acariciando os cabelos.
Ao presenciar aquela cena, seu coração derreteu-se de ódio e amargura e decidiu ir ao encontro dos dois para matá-los sem piedade. Respirou fundo e apressou os passos. Lembrou-se, então, do terceiro conselho. Parou, refletiu e resolveu dormir aquela noite ali mesmo.
No dia seguinte, tomaria uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria, pensou:
Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Voltarei para meu patrão e lhe pedirei que me aceite de volta. Antes, quero dizer à minha mulher que fui fiel a ela.
Dirigiu-se à porta da casa e bateu. Quando sua esposa apareceu, reconheceu o marido, atirou-se no seu pescoço e abraçou-o afetuosamente. Tentou afastá-la, mas não conseguiu. Com lágrimas nos olhos, disse-lhe:
Fui-lhe fiel e você me traiu!
Ela, espantada, respondeu-lhe:
Como?! Não o traí muito pelo contrário. Esperei-o durante esses vinte anos!
Ele perguntou-lhe:
E aquele homem a quem estava acariciando?
Ela disse-lhe:
É nosso filho! Quando foi embora, descobri que estava grávida e, hoje, ele está com vinte anos de idade.
Então ele entrou, conheceu seu filho, abraçou-o e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava-lhes o café. Sentaram-se para tomá-lo e comeram o último pão. Após a oração de agradecimento e lágrimas de emoção, ele abriu o pão. Ao parti-lo, ali estava todo o seu dinheiro!
Quando Um Homem Cego Chora
Se você vai embora, feche a porta
Não estou esperando mais ninguém
Escute meu choro, estou caído no chão
Não sei ao certo se estou bêbado ou morto
Sou um cego, sou um cego e meu mundo é pálido
Quando um cego chora, Deus, você sabe que não há nada mais triste
Tive uma amiga em um quarto uma vez
Foi bom mas acabou muito cedo
Em um mês frio naquele quarto
Encontramos um motivo para as coisas que tínhamos que fazer
Sou um cego, sou um cego, agora meu quarto é frio
Quando um cego chora, Deus, você sabe ele sente na alma
Esse mundão não tem porteira nem tranca
quem disse foi uma sábia senhora que mora
na beira de um rio e senta numa barranca
disse ela que as águas que correm lá
lavam e limpam toda maré de azar
pra quem estiver a passar
que os ventos que lá passam
vem direto a minha casa
e limpam todas as amarguras
choro repremido
nó na garganta
de quem vive magoado e não canta
sopra vento
vento sopra
leva pra longe daqui
todo mal de agora e outrora
água do rio me banha
limpa lava e retira
todo mal de ziquizira
portas abertas
caminhos varridos
por nossa senhora e são Benedito
esse mundão não tem porteira nem tranca
porque Deus desatravanca
desaferrolha e arromba todos os cadeados
de quem anda com os caminhos fechados!!!
Assim seja assim será!
Marcia Matos
Paixão não é um sentimento e sim uma doença.
Que dói o coração,sufoca a garganta,traz cegueira,desequilibra a mente,perturba os sentidos,infecciona as certezas,dá tremedeira,
e se não cuidar pode até matar.
É só mais um jogo sujo do coração.
Muitas pessoas já erraram feio por causa dela,por que são atraídos por uma gravidade hostil e soberbamente forte.
Tantos já perderam fortunas,simpatia social,a saúde e até mesmo a vida por consequência.
Fora a tão preciosa paz que essa infeliz rouba;parece até que tem vontade própria...
Um ano e Um dia!
Não prometo amor eterno.
Ofereço-te
Um ano e um dia de minha vida.
Para ser sua companheira,
Para vê-lo como meu homem,
Tê-lo em meu coração.
Por um ano e um dia
Serei somente tua.
Por um ano e um dia
Amar-te-ei como jamais antes.
Um ano e um dia...
Este será o tempo que terei,
Para reconquistá-lo por vários anos e um dia,
De Felicidade.
ASTROS NA SOLIDÃO
Antes era um nada
vazio no infinito;
De forma gentil e calma
Você invadiu meu ser...
A lama se tornou cristalina
O céu ensolarado...
As estrelas antes apagadas
Iluminaram-se com teu sorriso.
Um sentimento tão grande
Capaz de sufocar a mais pura alma
Desponta do nada;
Os corpos são como o sol e a lua,
Que se amam mas estão longe...
Separados pela distância
Unidos pelo coração.
As noites são longas
Intermináveis momentos de solidão...
Na cama vazia
Um travesseiro recebe o abraço pertecente ao teu corpo.
A face aparece em sonho...
Breve momento de carinho
onde os corpos se encontram
E se amam.
Sua vida entra na minha
E em fração de pequena eternidade
A felicidade invade o ser.
O sol aparece
A lua se vai
A solidão desponta
Mais uma vez só
No meio da Multidão
Cercada de pessoas sem calor
Não há seu rosto
Seu sorriso
Não há nada
Somente a lembrança da noite que se foi!
oa pra perto!
Você veio nas asas de um anjo...
Chegou tão próximo do meu coração... Veio um vento forte e o levou para longe... Minha alma chorou de tristeza e dor...
A esperança falou" Quando o vendaval passar ele retornará"... A inveja disse " Não voltará, as asas quebraram" A esperança respondeu" Ele vai se curar , pois quando há Amor verdadeiro, passe o tempo que passar, O amor sempre prevalece... Vento ou furações passam, as tormentas também... O anjo sempre volta para levar o amor a todos!...
O grande mal da maioria das pessoas é sempre visar o exterior e admirar a beleza de um rosto e as curvas de um corpo bem definido.
E talvez lhes falte discernimento
De dar uma chanse apenas de conhecer quem realmente somos, e observar nossas virtudes.
E quem sabe essas pessoas se apaixonariam
mais, ao perceberem nossas verdadeiras e boas intenções.
Novo estranho
Eu queria que você voltasse a me amar
Como já me amou um dia
Mas sei
Sei que è uma irônia
Acho que vou te amar para sempre
Você diz me amar
Mas não consegue me dar
A atenção
Que fico a desejar
Gosto de você
Assim como você
Diz gostar de mim
Mas sei que não
Não funciona assim
Eu sei que devo partir
Não sou o suficiente
Para alguém como você
Diz que nasceu assim
Diz que não muda
E que não precisa de ninguém
Mas o sentimento e incontrolável
E saudade não è amigável
Quando pensamos estar bem
Ela vem e nos destrói e nos corrói
Aos pouquinhos
Mas não venha me procurar quando perceber que esta sozinho !
Te amo , Ola novo estranho !
A espuma do mar, que as ondas formam, lembra a renda
na borda de um tecido azul-esverdeado.
Ela esbarra nos meus pés num "frisson" gelado,
o que sinaliza a proximidade do inverno.
A mudança das estações traz um temor do novo que se avizinha!
Do desconhecido, das dores, do frio e dos seus rigores...
Sempre um mistério para a alma.
Cika Parolin
CULTURA NÃO ATRAPALHA EDUCAÇÃO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Realizar um evento cultural sem a tutela dos projetos oficiais, os esquemas e planejamentos especificamente pedagógicos, numa unidade escolar, é uma verdadeira batalha, quando quem o faz não tem não tem lá seus prestígios. Arte e literatura em forma de exposição e espetáculo sempre foram muito temidas na educação, desde tempos imemoriais. Ainda hoje são vistas como reuniões de subversivos; de pessoas que podem "pôr caraminholas" na cabeça do jovem ou "coisa de gente que vive nas nuvens" e, por isso, nada tem a acrescentar de bom para moças e moços em formação. Só desvirtuá-los.
Naquelas escolas onde já se permite – apenas permite – realizar o evento cultural, sem a mínima oferta de suporte, apoio, e sem nenhuma representação por meio de pessoas da direção, do corpo docente, do quadro funcional como um todo, eventos artísticos e literários são coisas de "cantinhos". Os alunos locais devem se manter distantes, porque do contrário, "perdem conteúdo". Sempre perdem conteúdo, não importa que sejam eventos bem pontuais ou esporádicos, eivados de muito conteúdo transversal que alguns professores possam aplicar em suas aulas ou até usar esses momentos como aulas diferentes e desafiadoras para os seus educandos.
Cultura atrapalha a educação. Essa é a ideia pedagógica – e patológica – que se tem do que foge aos itens específicos e obrigatórios do ofício de ensinar, quando só é um ofício. Ensinar sem educar, ao contrário do que é propagado. Arte e literatura na escola, e ainda estendida aos alunos, só se tiverem natureza especificamente disciplinar. Se estiverem ligadas a datas comemorativas formalmente atadas ao PPP. Ou se, em último caso, forem determinadas isoladamente pelas secretarias de educação, as coordenadorias, os políticos locais ou quaisquer outras figuras poderosas. Assim não é subversão; não é empecilho nem vagabundagem, entre outras desqualificações encontradas direta ou indiretamente.
Também respeitados, e bem queridos pela escola, que até paga muito caro por eles, caso precise, são os famosos. Aí sim; os eventos nem têm que ser culturais. Basta serem divertidos, dançantes ou, inversamente, bem solenes. Neste caso, realizados por figurões repletos de títulos e com diplomas internacionais. Figurões enviados por órgãos superiores, e que tratam a todos com refinada arrogância, porque disso todos gostam, respeitam e recebem com tapetes vermelhos.
Não e não. Cultura não atrapalha a educação. Agrega. Especialmente quando se trata de cultura local. Quem faz cultura e a dissemina em sua cidade não deve ser tratado como uma figurinha que estende um chapéu e recebe um favor; um cantinho; uma aquiescência distante seguida da simpatia zombeteira de um, a grosseria disfarçada de outro e a mensagem silenciosa de "lamba os dedos; ai está o espaço e nos deixe em paz, porque temos mais o que fazer; estamos trabalhando".
Faz tempo que não condeno a distância ou a falta de interesse e atenção; a futilidade cultural e até a agressividade de grande parte dos alunos em ensinos fundamental e médio para quem oferece cultura, quando comparo esses comportamentos com os de quem os escolariza e, especialmente, os de quem dirige quem os escolariza. Os alunos realmente não têm culpa. Estão sendo escolarizados assim, exatamente como querem os políticos que mandam na educação, os cordeiros que obedecem porque "têm juízo" e não querem perder seus status, e dos que obedecem aos que obedecem, nem se fala.
A intenção clara ou obscura, consciente ou inconsciente dos educadores – e administradores – contra cultura é apenas uma: formar cidadãos que mais tarde "não perturbem" a paz dos governantes. Dos parlamentares que precisam se corromper e ludibriar o povo sem serem perturbados com ações de quem teve a mente aberta pela arte, a literatura e a cidadania desatreladas da obrigatoriedade fria, específica, impessoal e pedagógica reinante na escola.
Sou arte-educador. Um professor que trabalha com arte; literatura; cidadania. Designado pela Secretaria Estadual de Educação lá no governo Brizola, para disseminar cultura na escola em que sou lotado e tentar fazê-lo em outras unidades da rede pública. Isso não é nada fácil, porque nós, os arte-educadores, já não somos importantes na educação estadual; não utilizamos patente; não somos autorizados – nem queremos – a estender crachás nas demais unidades e dizer que lá estamos em nome dos mandatários da educação formal, que também nem se lembram de quem somos.
Por isto peço, e com muita humildade. Quando consigo, dou-me por satisfeito com as expressões simpaticamente contrariadas e sem graça, os espaços cedidos a contragosto, a ausência de representantes locais e a interrupção abrupta de algum funcionário que surge “brabo”, para dar bronca nos alunos formidavelmente ousados que foram participar ou assistir por conta própria, e por isso estão “perdendo conteúdo”.
A contracultura dos “donos” e diretores da educação, incutida gradativamente nos educadores (nem todos, pois muitos resistem), está vencendo os fazedores culturais não influentes; não poderosos; não famosos; não oficiais; não impostos. Tudo isso me faz reservar para daqui um tempo, a frase final de um célebre desabafo do saudoso educador, antropólogo, escritor e (até) político Darcy Ribeiro: “Eu detestaria estar na pele de quem me venceu”.
Com certa dignidade em assumir-se aprendiz vemos a real construção da personalidade.
Em um Mundo imperfeito são criadas identidades acerca de vulnerabilidades.
Movidos por inclinações, tem quem venera senhores e quem se torna majestade do próprio destino. Sem perder a humildade vivem os verdadeiros aprendizes da vida.
O Mundo anda tão cheio de senhores da verdade que desconfio seres reais apenas aqueles que assumem insignificância.
A supremacia do ego elevado do homem, com uma superioridade medíocre e hipócrita, misturado com um falso moralismo e uma visão limitada de seus próprios achismos, achando que o seu grau de intelectualidade é infinitamente superior e melhor que os demais!
Isso é o resumo de pessoas que são aparentemente "fortes", mas que no entanto são fracas, e que só se preocupam em saciar a sede e a fome do seu egocentrismo, porém, há um jeito disso mudar, sabe qual é?
A resposta é: você se decidir a mudar tais pensamentos e atitudes! Tudo é uma decisão, então tome a sua!
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