Capital

Cerca de 528 frases e pensamentos: Capital

O pecado capital da negligência: deixar de citar nomes por traição da memória.

Inserida por TomCoelho

um dia normal.
É mais um dia normal na capital,
um café e o jornal matinal que traz na capa o aviso:
bandido destemido continua foragido.

Não muito longe da minha realidade eu sei que uma mãe chora na comunidade
pela a morte do filho amado causado por aqueles de farda que andam armados,
que dizem cuidar da segurança dos jovens e das crianças e das belas donzelas que nunca botaram os pés na favela.

Mas quem protege o jovem da comunidade?
que acorda bem cedo e vai dormir bem tarde, que trabalha todo dia sem lamento para conseguir o próprio sustento,
aquele que lhe foi tirada a infância pois era seu dever ajudar em casa desde criança.
Apenas uma corrente e uma cruz no pingente.
Um tempo depois esse mesmo jovem voltando do trabalho já cansado,
pelos policiais foi parado e nada lhe foi perguntado,
é o famoso dia de caça e ele sabe que não volta mais para casa.

É mais uma noite normal na capital
e na chamada do jornal nacional o aviso de que o bandido destemido continua foragido.

Inserida por pip0ca

Vou voar pra capital, cansei do meu interior.

Inserida por abrucezzi

O português brasileiro é falado por todo o Brasil, com exceção de São Paulo, capital, onde se fala um misto de pizza com virado à paulista.

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

"Eu nasci em 1978, entre a pobreza gritante de Guaianases, extremo leste da capital. Cresci em estado de vulnerabilidade, estereotipado, pisando descalço em ruas de terra e esgoto a céu aberto, juntamente com meus seis irmãos, a sofrer, sobretudo, o abandono paterno, lutando com a mãe contra a fome, em busca das necessidades básicas, numa casa humilde, de apenas três cômodos, construída em terra de parentes que, muitas vezes, nos desconsideraram..."

Inserida por AlbaAtroz

Falar de respeito e amor em um mundo capital, é como falar de Rap pra um burguês.

Inserida por RehanSena

►Beijo

Eu estava voltando da capital, chuva forte
Não estava com guarda-chuva, má sorte
Quando cheguei na praça que há perto de minha casa,
Uma face me era familiarizada
Meu amigo estava lá, com duas garotas que o acompanhava
Eu não as conhecia, e também como poderia?

Lembro que uma foi bem infantil
Já a outra me ignorou, fingiu como quem não viu
Aquela era mais séria,
Enquanto a outra era histérica
Comigo ela agia totalmente na ofensiva
Enquanto a agitada podia ser facilmente persuadida.

Me chamou atenção como ela estava vestida
Uma camisa sombria, uma touca descontraída,
E uma blusa de frio xadrez, chamativa
Nada contra, mas eu não estava acostumado com este modelo
As garotas da praça não estavam vestidas daquela maneira
Talvez fui seduzido pelos cabelos dela, esvoaçando em belos momentos
Por algum motivo ela ocupou minha vista inteira
Ela me prendeu feito a Adega,
Me tornei sua presa.

Foi diferente dos filmes, ela foi rude
A amiga dela até brincava comigo, me dava chutes
Mas ela, ela estava provavelmente incomodada
Eu sentia que ela queria que eu levantasse da calçada
Chegou um ponto em que eu concedi o desejo dela
A chuva estava enfraquecendo, as palmeiras possuíam uma cor aquarela
Me despedi do meu amigo e fui embora, sozinho,
Sem parar de pensar naquela garota que brigou comigo.

Fiquei indignado, revoltado
Acredito que fora por ter sido ignorado
E por não haver motivos para eu ser o culpado
Pensei que eu tinha feito algo de errado,
Mas não encontrei nenhuma pista
Então por que sofri tantas críticas?
Minhas dúvidas levaram um tempo para serem respondidas
Imaginei que aquela menina tinha raiva reprimida
Esses pensamentos ficaram na minha mente por dias
Imaginei até mentiras.

Foi no aniversário de um amigo que eu entendi
Tudo fez sentindo logo depois que a vi
No final da comemoração, descemos, e chegamos a praça
A mesma que a vi pela primeira vez, que graça
Não discuti o motivo dela não gostar de mim
Quis conhece-la melhor, entender o tom da sua voz.

Dessa vez ela ficou na defensiva, não me respondia
Em um certo momento ela se levantou, e se distanciou
Percebi que ela iria virar a esquina
Não sei por que, mas corri e a abracei
Perguntei do que ela tinha tanto medo
Creio que eu a emocionei
E no fim daquele dia, em meu rosto, ela me deu um beijo
Os dias seguintes ela me visitou
No final de janeiro tudo acabou
Mas eu não a amei, e ela não me amou
Mesmo sabendo disso tudo, ainda me lembro
Me preocupo, e as vezes perco parte do tempo
Recordo dela sobre mim
Lembranças que voam junto ao vento.

Não sei o que sinto por ela
Mas não quero que se machuque com seus espinhos
Rosa linda, rosa bela.

Inserida por AteopPensador

O circo rasgou a lona, nem tão palhaços, só povo. No picadeiro capital em berço esplêndido total! Meu fundo previdencial, lá se foi o Brasil nacional!

Inserida por fanclubekallango

Élcio José Martins
ACABOU O CARNAVAL

Acabou o carnaval,
No interior e na Capital.
Alegria geral,
Para o folião e o normal.

Acabou o carnaval,
De fantasias e fio dental.
Vai pra caixa o pedestal,
Fecha a cortina no seu final.

Acabou o carnaval,
Fica a ressaca colossal.
Da bebida, passar mal,
E de uma lembrança sentimental

Acabou o carnaval,
Deixa o cheiro de curral,
Do recado social,
Para o Governo maioral.

Acabou o carnaval,
Segue o rio o seu canal,
Tudo volta ao normal,
Na indústria e no canavial.

Acabou o carnaval,
Tudo tem o seu final.
Pra quem soube aproveitar, tudo ficou legal,
Pra quem não soube, fica uma lição especial.

Acabou o carnaval.
Do sorriso e alto astral.
É cultura nacional,
Tradição e coisa e tal.


Acabou o carnaval,
De Crenças, Deuses e festival.
Acabou o carnaval,
Onde o povo é maioral.

Acabou o carnaval,
O sonrisal e o anticoncepcional.
Nove meses e a espera final,
Antecipado, vem o presente de Natal.
Acabou o carnaval!!!....

Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

►O Amor Que Conheci Em Belo Horizonte

Foi naquela grande capital que a vi
Foi naquela grande cidade que me conheci
Não estávamos sozinhos,
Mas eu sentia que ela estava só comigo
Não fora algo comum de acontecer,
Mas me senti diferente quando nos conhecemos
Algo impossível, mas que aconteceu sem querer.

Parque municipal, meu lugar preferido de lá
Estava apenas observando os peixes
Acho que meu corpo só queria descansar
Descarregar o estresse que tenho às vezes
Eu estava procurando a paz, e encontrei algo mais.

Em um simples banco de madeira, nada especial
Poderia ter chovido, mas o dia fora normal
Não me era prometido nada, e eu estava tranquilo
Me sentei procurando meditar,
E encontrei o que eu nem mesmo estava a procurar
Não acordei aquele dia pensando que iria me apaixonar,
Mas aconteceu, rápido quanto o piscar
O meu coração disparou, como um tiro de uma ak
Eu só pensava quais eram as probabilidades,
Quando me dei conta, lá estava eu, a me declarar
Tudo o que consigo lembrar é dos textos que escrevi
Um deles eu até disse que meu amor era grande como o mar,
Como alguém entregado que já não enxergava mais nada
Tudo por conta daquele encontro, e da situação inusitada.

Ela estava com as amigas, em uma mesinha de pedra
Um jovem estava no meio delas, com um violão
Ela parecia estar mais afastada, mais na dela,
Talvez em seu próprio mundo da imaginação
Sua distância com amigas foi aumentando,
E ao meu lado ela foi se aproximando
Eu, como um rapaz só, estava a sós com meus pensamentos
Preenchendo os vazios do caderno, sentindo o vento
Quando me virei, a vi próxima a mim, a pouco tempo
Um bom dia, educado, e, de repente, éramos conhecidos
Falas e mais falas foram depositadas em nossa conversa
Eu acabei por ficar um tanto quanto entretido,
Não só pelo sorriso, mas pelas suas ideias.

Com um pedido meigo, a deixei ler meus textos
Não consegui negar, creio que também não queria
Ela leu, um a um, com um olhar preciso
Percebi que, durante sua leitura, ela demonstrava alegria
Ou eu estava só querendo que ela gostasse deles, não sei
A cada página virada, ela me olhava e suspirava
Pensei que eu havia escrito uma fábula encantada,
Pois, no fim, eu a chamei de princesa, por quê?
Vai saber, talvez eu só estava a muito tempo no sol
No fim do dia, horas depois do meu elogio, ela me ligou
Me assustei, tinha me esquecido que havia passado meu número
Hoje ainda converso com ela, até escrevi um texto romântico
Claro que fora totalmente dedicado a quem eu conheci em BH
E que hoje compartilha minhas noites estreladas.

Inserida por AteopPensador

O maior pecado do mundo não é a ira, luxuria, avareza ou qualquer outro pecado capital. Mais sim a traição e
desonestidade consigo e com seus irmãos.

“ Pois isto leva o ser humano a cometer todo tipo de pecado e crime, até o de assassinato, pelo fato de se perder.
pois de pequenos atos errados, e pequenos crimes, vamos aos poucos nos perdendo, e cometendo cada vez pecados
e crimes mais banais.
Chegando ao ponto quase sem volta, o qual perde-se sua humanidade. E considera normal isto, pois nem sempre
reconhece mais a si, claro que existe a lei, e não estamos em guerra, nos nós submetemos a regras na sociedade
impostas por todos ao nosso redor.
O que acontece e que estamos perdidos, nem pensamos, pecamos e damos um jeitinho, que quando chegar a
situação extrema, escolheremos o nosso lado. Sem se colocar do lado do irmão, e se preciso, e ninguém souber, ou
ficarmos ‘ impune ’, roubaremos, prejudicaremos e até assassinaremos o irmão, e porquê? Dinheiro, poder, bens
materiais.
Assim como ocorreu no jardim do Éden. A traição, a trama, o dom divino do pensamento, usado, para o mal, para
adquirir poder e inteligência, a tentação de ser mais querer mais através do fruto proibido por Deus. E ao invés do espirito santo , ser grato, fazer parte de tanta graça, de colher o que se planta, de viver
respirar, de ter todo um sistema para ‘dominarmos’ e preservarmos.
Queremos apenas ser mais, ter mais, o quanto conseguirmos. E não ser parte, ter uma parte ”o suficiente”.
Se ao invés de “ser e ter mais” optarmos pelo aprendizado e evolução através da ciência, de Deus, Bíblia, buscando
entender usufruir e cuidar do mundo que nos foi concedido, e não querer dominá-lo, mas sim melhorá-lo, de ser
grato e manter para o próximo que virá, receber e doar..., ‘ “viver” e deixar “ viver...” ’ ! " Teríamos o céu na terra.

Inserida por ericoedson

As bichas

As longas bichas do hospital
e' dos sem capital.
Quem tiver algo no cofre
nao a segue nem sofre

O rico fica pelos cantos.
E os pobres? Obitos sao tantos
porque o medico d'ospital
nao serve fim vital

O nobre ate do quintal
recebe tratamento medicinal
Dentro na bicha sem regra
morrem os de pele mais negra

E depois da longa espera
vem a enfermeira
mandar vir proximo mes
para mandar voltar outra vez

Inserida por muthinewamba

Falamos em uma educação para além do capital mais que tal uma educação para além desse mundo. ( Avelino.E.A.J.)

Inserida por EmanuelAvelino

Em nome do capital

A plenitude só é alcançada com esforço.
Engana- se aquele que crê ser a vida
uma tarde à mercê da sombra e água fresca.
Ainda que grande parte das dificuldades
sejam criadas por nós mesmos.
Por isso, por mais que eu não mereça,
sou agraciado e agradeço pela vida e, a mim,
isso já basta.
Não valorizo a superfície, nem relevo
grandes fortunas.
E de toda essa gente que acredita
na supremacia de metais, ou celulose,
forjados para converter,
eu tenho pena.

O altar pós- moderno se adorna
com a alma escrava e cativa
da humanidade,
que sentenciou no consumo
seu carrasco
e só agurda agora o decorrer
dos fatos para o momento
de sua execução.

Longe dos meus temores
demonizar a obsolescência,
rainha e soberana
da liquidez de alguns valores.

Só rogo para que em qualquer vala
não seja encontrada em prematura
idade a sordidez da falta de dignidade
da nossa raça humana.

Inserida por dohrds

Tô indo. Vou rodar o mundo, conhecer outros lugares e fugir da frieza dessa capital de pedra

Inserida por Pvieira

Quando uma pessoa apresenta primeiramente seu capital, é porque não tem nada além de dinheiro para apresentar.

Inserida por SabrinaNiehues

Eis o inferno capital: As pessoas precisam pagar o pedágio e as contas.

Inserida por america22

A LEI DO CAPITALISMO NÃO PERDOA UM PECADO CAPITAL.
TENHA FÉ E ACREDITE EM DEUS... MAS FAÇA UM SEGURO!!!

Inserida por dimatioli

AO SAUDOSO MESTRE:


Nascido em João Pessoa
Capital da Paraíba
O menino de voz rouca
Corpo esguio ou delgado
Aos seis anos de idade
Mudou-se com a família

Para a pequena Taperoá
A quem chamava o guri
Minha linda princesinha
Aonde se projetaram
Seus primeiros madrigais
Logo imortalizados

Na memoria dos mortais
Com a mãe compadecida
Das mentiras infernais
Do chicó, e seu escudeiro
Floreando os recitais
Mais tarde, já homem feito

Fazendo o erudito
Se misturar aos cordéis
Introduzindo as artes
Ao nascente ARMORIAL
Movimento que queria
Popularizar a cultura

Do nordeste e do Brasil
Associando a ela
A linguagem do sertão
Em seu cavalo de fogo
E traseiro alardeado
Se não fosse um alazão

Carregava em seu gibão
A pedra do rei congado
Como o maior legado
Do povo de seu sertão
Sem alarde,
E bem pouca cerimônia

Apenas um violino.
Tocando em reverência
A vossa triste partida
Partiste a se encontrar
No reinado da “SARON”
Com nossa compadecida

Vou encerrar com pesar
Nesse meu coração físico
A saudade desse mestre
Nas rimas que vão ficar
Eternamente inseridas
No coração ARIANO
Do nordestino aguerrido.

Inserida por NICOLAVITAL

Na democracia, o capital é senhor dos pobres e protetor dos ricos.

Inserida por Valdirdomiciano