Caos Interior
É necessário gerar o caos desconstrutor dentro de si,sofrer extrema pressão, Para que através de um cisco possa se acender um espírito vulcânico cristão
A evolução que você busca esta dentro do equilíbrio que você carrega e precisamos de caos para sentir a necessidade de buscar o equilíbrio.
O Caos reina dentro do meu ser
Toda destruição de mim está prestes acontecer
Explodindo como uma bomba sendo jogada no campo inimigo
Não me chame de seu amigo
Vejo o mundo ao meu redor
Onde as pessoas só conhecem a dor
Mas, me pergunto, onde está o amor?
Cabeças, pernas e braços voando
Tenho medo de sair caminhando
Por este vasto mundo onde a dor reina
O ódio que é multiplicado tão rápido quanto doença
Uma dor que só tem fim com propina
Dessa doença sempre vem uma sentença
Por favor, mais urotropina!
Vejo pessoas gritando pelas ruas
Caídas com medo sem saber pra onde correr
Não tente me enganar com suas falcatruas
A quem aqueles que sentem dor iram recorrer?
Como uma bomba iraquiana
As pessoas veem o caos dentro de mim como uma lei draconiana
Tenho medo que irá acontecer, vamos juntos correr.
Como um gladiador
Lutando em uma arena onde só há dor
Morrer não é uma maldição
É só mais uma tradição
Queria ver um mundo onde houvesse amor
Mas quem escutará o meu clamor?
Queria ver pelo menos uma vez essa afeição.
Caos que reina por esse mundo
Todos estão imundos
Preferem viver sobre a dor
Do que se dispor a sentir amor
Pessoas que só vivem no azamor
Toda destruição de mim está prestes acontecer
O Caos reina dentro do meu ser.
magoas sem destino
minha tristeza,
caos por dentro
triste dilema
sútil monstro
branda futilidade
assombrada
amarga...
pobreza natural.
Eu escrevo pra desancorar emoções. Escrevo pra tentar controlar o caos daqui de dentro, pra peneirar um porto nessa tempestade. Escrevo pra suicidar no vento o peso das palavras. Escrevo para me libertar. Escrevo pra transpassar fronteiras, pra alcançar certos ouvidos, e me perder no meio daquela barba. Ahhhh minha excitação por barbas! Já se sabe quem provocou. Eu escrevo aqui porque a poesia tatuou em mim o gosto pela vida, pois essas palavras são quociente das minhas experiências. Talvez eu escreva para máquinas e robôs. Ninguém lê mesmo. A vida acontece no virtual dos corações frios e se desmancha no grito de horror proclamado na esquina dos contos, (a)casos, (des)encontros. Escrevo para sentir a mim mesma e não sentir a maldade alheia que permeia, que espreita. Escrevo porque se eu gritasse ecoaria apenas aos mudos. Neste mundo de poucas cartas e muitas selfies todo diálogo é de surdos. Eu escrevo porque escrevo, não há explicação.
Caos
Somos uma somatória de experiências que vão se acomodando dentro de nós.
Acho até que temos um grande "armário" interno onde arquivamos as lembranças, algumas involuntariamente e outras porque realmente queremos guardar, para degustarmos numa tarde de outono (que, para mim, são as tardes mais bonitas, apesar de melancólicas).
Esse "guarda-volumes" que temos dentro de nós pode até ser ilustrado como um grande armário cheio de potinhos armazenados e etiquetados por seu grau de importância, periculosidade e saudosismo (não que o saudosismo não seja, muitas vezes, perigoso).
Mas são potes que ficam, muitas vezes, empoeirados e, com o passar do tempo, não temos mais consciência da sua existência, ou nunca tivemos.
Mas basta um pote vizinho se derramar para gerar uma bela reação em cadeia e todas aquelas lembranças de outrora, até então empoeiradas, virem à tona.
E o caos se fez!
Somos feitos de gatilhos, e nem sempre de gatilhos de prazer.
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, o caos vem pra limpar!
Uma rachadura, uma cisão no velho formato de antes pode gerar o caos.
Porém, a distância entre o caos e o novo formato parece ser de anos, se não houver a permissão.
Sabe a velha história que diz: "Está se afogando? Para de se debater e vá ate o fundo da piscina, bata os dois pés no azulejo, que assim subirá mais rápido?"
Então, isso é ser permissivo com você mesmo! Isso é ir a fundo, isso é deixar os velhos hábitos e tentar entender os novos que se formam.
Não vale a pena lutar pelo que já não existe mais, ou um "mexer nos potinhos" que não mais ocupam o lugar de sempre.
O novo formato está aí, disponível para sua contemplação.
Somos feitos de recomeço, somos feitos de explosão.
Merecemos apreciar o novo como uma dádiva e não como um pesar.
Joguemos fora o que não for mais útil e fiquemos apenas com aquilo que vale a pena apreciar nas tardes de outono... Como são lindas!
Não basta ter o Caos dentro da gente. Nós duas devemos aprender a controlá-lo. Essa é a essência do poder. É assim que moveremos montanhas. Juntas.
Eu que tanto me perdi em meio ao caos, de tanto sofrer em silêncio, de tanto morrer por dentro, hoje renasci, hoje revivi, e só no hoje irei pensar, pois, pensar incessantemente no futuro é o verdadeiro tormento de nossas almas...
30√04√21
Tanto caos dentro de mim...
Pensamentos a mil... um turbilhão de emoções ...
Tantos porquês.. tantas frustrações...
Se é normal eu não sei...
Mas aqui dentro do meu peito tem uma voz que não se cala...um grito preso na garganta.. um outro eu que mora em mim e vira e mexe quer sair ..isso tem... eu chamo de guerra interior.. algumas pessoas chamam de ansiedade...
Só sei que vivo eu e minhas paranoias.. já estou acostumada ...
Eu carrego o caos dentro de mim. É uma força selvagem que sempre grita por mais espaço, pretendendo me seduzir até tomar o controle. Em minha débil resolução eu a mantenho presa do lado de dentro. Mas há momentos em que tudo o que eu quero é que ela me domine.
A capacidade de superação existente dentro de nós é tão grande, que às vezes brota ao meio do caos quando menos esperamos...
Tua presença, às vezes, traz um caos para o lado de dentro. E mesmo com toda a bagunça interna que enfrento, digo que está tudo bem. Tá tranqüilo, favorável e leve viver.
Confesso que perco a noção do tempo quando estendo uma conversa contigo, as horas voam, mas por outro lado, quando não está por perto, as horas passam como uma eternidade.
Nesse tempo, escrevo. Os dedos chegam a tamborilar o teclado com uma sede imensa, o coração acelera. Pulsa. E nas entrelinhas deixo escapar sentimentos, frases feitas e faladas abertamente. Sem nenhum receio ou medo. Você bem me conhece. Nessas horas permito-me ser transparente. O seu oposto! Você sempre vai pelas beiradas, com discrição e cautela. E eu me desfaço inteira. Minh’alma fica despida e totalmente vulnerável a esse sentimento.
De repente, mergulho no teu jogo, mesmo sabendo o perigo que corro. É tão bom sermos tudo isso. A perfeição desse duelo é a improbabilidade dos resultados. Eu sei que é errada essa batalha, mas tão correta ao mesmo tempo. Você me entende?
Subi alto na escada desse duelo. E você se achegou de mansinho com alguns golpes baixos. E sempre fez escapar da tua boca o que eu queria e adorava ouvir.
Você é a minha heroína. Minha ruína. Abala minhas estruturas. Porém me deixa mais forte, mais viva, sem receio nem medo, de despir minha alma abertamente, pra você.
AMAR (AINDA) SOU EU
Meu modus operandi é um caos
que mora lá dentro de mim,
mas ô casinha bagunçada.
Meu sol é meu silêncio
de cabelos desgrenhados,
pés afundados e descalços.
Meu grito é meu corpo de bigorna
que trasforma tudo de peito aberto.
Meu amor é polido em bate papos virtuais,
transparente, indecente, complacente,
que fere a carne com seu corte de estampido
em meio ao congestionamento do trânsito,
promessas e mentiras que se tornaram reais.
Meu desejo é de molhar a cueca por apenas um sussurro,
mesmo que a vida se abra doente e impossível
como Narciso ávido e no cio.
E na passagem pela Estação do Inferno,
Pirajá ou Lapa, entre frestas, pouco importa,
pés descalços que lambem o vazio,
meu amor nunca se deixa abalar por alguém
cujo sobrenome pode ser lido de trás para a frente...
Amar é um relâmpago que se desfaz, um zero que gira.
Amar é um demônio louco que grita em meio à escuridão.
Amar é esta estranha sensação de músculos dilatados.
Amar é compartilhar o tempo, contornar o olhar,
mentir descaradamente para agradar...
Amar é sentir as entranhas desta condição
de verme torto com sede e fome de asas.
Amar perdidamente (e loucamente)
onde amaldiçou as pedras dos monumentos
feitos sobre nossos cadáveres que ninguém vê.
Amar amaldiçoando esta sociedade de afetação
que puni quem pensa com a própria cabeça,
mas que continua tendo aquele que ama
atravessado em sua garganta.
E mesmo quando eu já for um frio cadáver,
vou continuar amando loucamente...
pois a tevê propaga sempre o catarro
no nariz quebrado do morto apaixonado
e todos os rótulos dizem sempre que
os remédios genéricos são seguros,
que na capa da revista sou eu
e que o livro do último queridinho
vende aquilo que não é meu...
Cuidado, seus olhos podem estar escondendo
o que o seu coração precisa ver.
Será que é tão difícil você enxergar a bagunça toda aqui dentro? Será que não enxerga o caos que deixou e não voltou pra se quer tentar arrumar? Não dá pra entender a frieza que mora dentro de você. Você não faz idéia do tanto de amor que sinto aqui dentro. E isso é uma merda, moço!
Sei de todas as tuas mentiras, de todas as tuas desculpas esfarrapadas, o motivo de toda a sua ausência. E o pior de tudo. Mesmo assim eu fico. E vejo você ir, cada vez mais pra longe. Vejo você se enganando consigo mesmo, pouco a pouco.
Está tudo errado. Você não sabe, mas está! Cansei disso tudo! De mentiras, desculpas esfarrapadas, de mendigar esse amor doentio e desse amor que habita em meu ser.
Você tem se tornado tão bom nisso, que a única coisa que eu almejo nessa história é jogar tudo no lixo. Concertar esse estrago todo. Chorar de uma vez só, e dizer tudo que eu tenho pra dizer. Porque há muito, moço. Tem muita palavra enclausurada aqui dentro que eu temo explodir de silêncio.
Mas aí as únicas palavras que eu consigo colocar pra fora são essas, essas linhas escritas, meio tortas. E eu fico. - E eu me odeio tanto por isso. – Porque maior que as tuas desculpas, são as desculpas que eu invento pra ficar.
Querida, está um caos aqui dentro.
Eu não sei o que faço.
Anjo, estes demônios estão a lutar contra mim.
Eu espero ser perdoado, Deus.
Quero ser salvo desta malevolência,
Que é o ser humano.
Orar para que um dia ocorra decadência,
Que os feitos tragam outra direção.
Malditos olhos a me perseguir.
Detesto o jeito hipócrita e cruel.
Isso nunca acabará?
É preciso deixar ir
A timidez me detém
Estes versos egoístas vão sucumbir.
A morte é para os insuficientes,
Para os detestáveis e não crentes.
Eu sou o enigmático
Um tanto quanto desnecessário
Sóbrio e estático,
Condenado e detestado
Tenho prazer meritocrático
Meu coração pode ser gelo
Mas meu pensamento é hepático.
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