Caixão com Espelho
Joga a última flor
Não chora quando o caixão partir
É a ponte levadiça do castelo triste
Se abaixando pra eu fugir🎪
não aguento mais queria que Deus me tirasse daqui nem que fosse no caixão,é humilhação de todos os lados.
Thomas Isidore Noël Sankara tentou lavar o rosto sujo da política, logo foi lhe oferecido um caixão de presente.
O caixão da alma
Presa em uma casca de dor,
Aprisionada em uma pele d’onde se transita flor.
Releio Augusto dos Anjos,
poeta preso em fantástico caixão alheio,
Sinto similaridade com a dor dele, hoje.
Dor, coração e um triste sossego.
Presa em teu sonho selvagem,
curto metáforas de Clarice Lispector,
repenso Antônio Nóbrega,
todos poetas que profetizaram a dor,
a morte, o caixão em badalado, triste e feio.
Presa. E estar em cárcere machuca.
É um acordo feito consigo mesma.
É um contrato social a qual a gente olha e diz:
-Por que você está destruída?
-Se sou eu a única pessoa que precisa ser salva?
Ora, por que me fazes chorar?
Suas cicatrizes são minhas, sabia?
Presa na obra de um carpinteiro,
meu corpo lança um: “não te amo, mais”,
A alma na pele que habito,
tal como Almodóvar e seu percevejo.
Presa em uma cama fria,
Em um hospital onde a morte olha, vazia.
Aprisionada entre o sim e o não,
Entre a vida e o não.
Presa em um corpo de morte,
tal como preconiza Paulo,
presa, simplesmente aprisionada,
Rousseau já dizia que por todos lados
sigo acorrentada.
Presa. Simplesmente aprisionada.
À minha alma que segue inerte,
desejando que a dor galope e não me veja.
Mas, Clarice só me apontou a hora,
e “dos Anjos” me avisou da mão que apedreja.
Presa em muros poéticos,
onde o sonho e a morte dançam e combinam,
juntas, o seu mais próspero desejo.
Presa em um caixão d’alma,
aprisionada pelo karma, ancestralidade,
herança genética, por traumas e desejos.
Morta em um vivo caixão de peles,
de feles e méis. Simplesmente, presa.
(instagram: @claudia.valeria.kakal)
Esta noite eu durmo de tristeza...
Um balão apagado...
Um caixão à cova...
A dor conhecida e não tão nova...
Vil despojo da triste alma...
De uma estrela morta...
Ainda terei alento diante o pranto?
Teu nada em um jardim de pedras...
A pá de cal como promessa...
Por dentro do que pensamos...
Sou espírito sonâmbulo...
Ser que passa no mundo, sem o ver...
Ainda correm lágrimas pelos olhos...
Doem mais as do coração...
É tão tarde para dizer as palavras necessárias...
É dia...
Mas no peito a noite já é bem escura...
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer...
Partistes...
Não haverá retorno...
Vestiu-se para um baile que não há...
Só existem saudades e fotografias...
A vida tornar-se-a agora tão fria...
Resta-me apenas crer...
Em um dia te encontrar se eu puder...
E fazer de nossa eternidade...
Outra história a contar...
In memoriam...
Sandro Paschoal Nogueira
Vi pessoas que eu amei dentro de um caixão, e eu nunca mais fui a mesma pessoa, pois estava naquele caixão junto com elas
Um cômodo ou aposento apertado pode ser uma antecipação da restrição de um caixão. Libertar-se dessa caixa significa escapar do comodismo e da aposentadoria desnecessária, abraçando a plenitude da vida.
O dinheiro pode comprar muitas coisas: casa, carro, comida, pessoas interesseiras, caixão, flores etc...
Porém, jamais poderá comprar pessoas com honra, atenção, carinho, e muito menos, nunca poderá comprar os sentimentos de pai e de mãe que eles têm pelos seus filhos!
O dinheiro não compra o abraço e o carinho de uma mãe!
O dinheiro não compra e nem consola o coração aflito que se externa por um choro de remorso!
O dinheiro é incapaz de preencher o vazio de uma tristeza de uma perda!
Então, o que tiver de fazer, faça hoje!
Amanhã poderá talvez ser tarde demais!
Veja e analise se as suas prioridades, estão na ordem certa!
Essa vida é uma incerteza dos próximos minutos, dias, meses e anos. O amanhã pertence a Deus.
(DVS)
Quero seis inimigos pra carregar o meu caixão!
Quero ofertar a eles a infinitude daquele momento....e se valeu a pena direcionar a mim toda sua fúria, desprezo, raivas, dúvidas e principalmente o ARREPENDIMENTO de não terem pensado naquele dia.O grand finale!!!
E o melhor, dois pesos, o da consciência,
e, o do corpo!
E se eu morrer de amores por ti, quem há de chorar por mim?
Quem se debruçará sobre o caixão a sofrer comigo, ou num ímpeto incontrolado de sentimentalismo, beijará minha face fria?
E se eu morrer de amores por ti, quem pagará o coveiro?
Quem murmurará quanta falta farei, ou aos tristes presentes contará tudo aquilo que sonhamos realizar um dia?
E se eu morrer de amores por ti, quem carregará meu caixão?
Quem se assentará ao meu lado esperando que as horas não passem, ou beijará minhas mãos pela última vez?
E se eu morrer de amores por ti, quem fará por mim uma oração?
Quem porá sobre meu corpo pálido uma última flor, ou ao invés de um “adeus” murmurará “eu ainda te amo” quando me vir partir?
E se eu morrer de amores por ti, quem estará ao meu lado neste momento tão triste?
E se eu morrer. E se...
Não. Não vale a pena morrer por ti, pois não estarias comigo quando meu coração parasse.
E eu só quero alguém que seja o motivo do meu coração bater, por quem eu perca o ar às vezes, e que me mande flores quando eu ainda puder cheirá-las... Alguém que beije minha face a cada manhã, e que me chame de linda mesmo com o passar das primaveras.
Não. Não vale a pena morrer por ti, pois eu só quero alguém que quando a morte vier me levar, possa dizer com certeza: “Valeu a pena cada segundo que meu coração bateu por ti”.
O homem justo mata o ímpio pelas palavras e leva o ímpio ao caixão sem derramar uma gota de sangue. Eis aí um homem que não profere calúnias em seu interior.
que as flores não desabrochem em meu caixão, as flores que tanto desejei nas procelas, evitem as flores e o queixume sepulcral das velas...
O dinheiro compra avião, compra mansão,compra carrão, compra seu caixão,mas não compra sua salvação e não converte coração.
