Poemas sobre café
VENDEDOR DE COPOS
Comprem, comprem,
Comprem copos...
Descartáveis, sem asas
Já estão com café, quente
muito quente!
Uma brasa.
Uma brasa derretida
despejada no afago
assolando a vida
causando rococó.
Choque térmico na mão
um gosto pelos ouvidos
o copo caiu no chão...
O olhar ficou estendido.
Olhe o copo,
olhe o copo
cem copos por dez reais
barato assim ninguém faz.
Antonio Montes
Sou alma do cerrado, pé no chão, do triângulo, do chapadão... Pão de queijo com café, fogão de lenha, das vilas ricas, arraiais, sou filho de Araguari, das Gerais...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
A dieta perfeita pra alma começa com música no café da manhã, e termina ao anoitecer com uma bela poesia.
Um bom livro, um cigarro, um café, você ao meu lado
Vendo-te, meu corpo, em luxúria, viciado.
Tão profundo quanto simples e desejos nada simplórios
Acordaste ao meio-dia me sorrindo com teus olhos.
Café para o dia poder começar
e ideias para poder digitar...
Isso, para mim, é o bastante...
Portanto, café não pode faltar!!!
ESPECTRO DO SONHO
Quem me dera, n'essa hera
um café do velho coador
torrado, coado com saco
na tapera do meu avô.
Sentado no banco de tabua
do machado e transado
um tempo que não apaga
os rastros de Nosso Senhor.
Uma etnia da velha vida
vivida pelos batalhadores
a terra... Sempre querida
com a colheita dos amores.
Vai o totem e vai a guerra
essa fera que nos consome
que o tempo leve as quimeras
e os devaneios da dita fome.
Esse azul na imensidão
feita de ozônio e oxigênio
a cada batida o coração
alcança mais um milênio.
Antonio montes
Vou esquentar um dia cinza com café, nosso encontro foi na bancada do café, nossos filmes são acompanhados de café, pode ser tudo uma bobeira, mas não deixo de lado um bom café.
QUENTE CAFÉ.
Por favor me sirva um café quente. Quente a ponto de queimar os dedos ao contato agressivo com a xicara. Para que eu precise asoprar com carinho, por um período de tempo, até poder saborear sem perder o calor. E ao beber que possa aquecer meu estômago, minha alma. Que o cheiro liberado pela fumaça me faça sentir a nostalgia dos inúmeros cafés tomados antes de ir para a escola. Que o embaraço causado no meu óculos me impesa de ver essas dores do presente, Mas que ao sair, esse café me de forçar para continuar.
Me sirva um café como o amor!
Que É quente. Mas que assusta aqueles apressadoes que nao sabem se queimar. Que não tem a paciência para "asoprar" (suspirar e sussurrar palavras de carinho) para então alcançar o calor desejável a sua alma. Que não sabem tocar a xícara (corpo) e sentir sua temperatura. E não saboreiam o beijo molhado e quente. Tão pouco sabem enxergar no embassado causado na vista por esse sentimento nostálgico.
Me sirva, vida, um café verdadeiramente quente!
Neanderthali's Café
o salto evolucionário
da espécie nossa,
não foi tão efetivo
e a estupidez é visível.
diariamente reencontramos
o reavivado elo perdido
e ainda habitamos
entre os Neandertais.
em suas vestes etiquetadas
vociferando para as tribos,
das cavernas de mármore
ocultam o fedor do limbo.
essa nova fase primitiva
é infinitamente mais perversa
e destrutiva que as anteriores,
por possuir os meios técnicos
e político-econômicos,
para elevar a bestialidade
a um nível inimaginável.
todavia, a estupidez é previsível.
(Michel F.M. - Pairar Incansável da Fênix Sublime) ©
Num dia qualquer
Se você quiser
A gente toma um café
Se estiver agradável a maré
Ter uma boa conversa
Uma história reversa
Com um final feliz.
Tem seu cheiro
Por toda a casa,
Você foi embora
Mas, deixou lembranças
Meu café da manhã
Não é o mesmo sem você,
O dia não tem poesia
E tudo perdeu o sabor.
O vício é contra gotas
De um elixir de veneno
Igual um café pequeno
Tomado em colher de chá
É corda de se enforcar
Com laço de marinheiro
O vício faz Prisioneiro
Sem paredes para confinar.
deixamos de tomar café quando esfria, porque as coisas fortes são mais digeríveis quando servidas quente. a mesma coisa é o amor.
Quando a vida fora transformada
Pôs-se bem no meu colo teu “cheirim”
um perfume com aroma de café
de ternura que colore o meu jardim
Um jardim quase antes um cerrado
De mansinho o vento trouxe a semente
Quando havia nem ao menos esperado
O seu choro de menina, ri contente
Em um ninho tão vazio tu chegaste
Preciosa joia rara como ouro
Berço com nuvens e céu estrelado
Aconcheguei com abraços meu tesouro.
(SANA, Daia. Meu Tesouro. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 116).
o café frio
em cima da mesa.
o coração frio!
é culpa do amor
por não existir ou
culpa nossa que escolhemos desistir?
Um/Uma
Um Simples Gesto
Um Café da Manha
Uma risada sincera
Uma aventura na praia
Uma família à espera
Um jogo qualquer
Um almoço corrido
Uma noite de jogos
Uma surpresa agradável
Uma virada com fogos
Um abraço apertado
Um conselho gentil
Uma viagem inesperada
Uma sessão de cinema
Uma bela morada
Um rapaz tímido
Um paizão incrível
Uma pequena linda
Uma mãe perfeita
Uma família unida
O café e a alma
Em cada manhã que surge no horizonte,
Desperta-se a cidade com um ritual constante,
O aroma do café, quente e envolvente,
Penetra os lares de forma aconchegante.
Na xícara pequena um universo se esconde,
Memórias e sonhos, cada gole responde,
Aquece o coração, desperta a mente,
É o néctar divino que nos faz presente.
Nos encontros de amigos, nas conversas triviais,
O café é testemunha de momentos especiais,
Um elo de união, um convite ao sorriso,
Transforma cada instante em algo preciso.
No silêncio da noite, ao som da solidão,
O café me abraça, dá paz ao coração,
Companheiro fiel de noites insones,
É ele que acalma os meus demônios.
De terras distantes, em grãos selecionados,
Traz consigo histórias de tempos passados,
Cada gole uma viagem, cada cheiro uma lembrança,
O café, tão simples, nos dá esperança.
Que nunca nos falte esse elixir encantado,
Que une e separa com um trago apressado,
O café, poesia líquida, essência da vida,
Nas manhãs, nas noites, em cada despedida.
Ao alvorecer, embalada por canto de pássaros e aquecida com uma xícara de café, a gratidão toma conta do momento. E é quando percebo a leveza transformando um simples instante em poesia.
É Só um Café
É só um café…
Mas é nesse “só” que mora o rito:
o calor que espanta o sono,
o amargo que desperta o espírito,
o silêncio entre um gole e outro
onde cabe o mundo inteiro.
É só um café,
um motivo pra pensar,
uma pausa que não pausa,
mas ensina a respirar.
É só mais um café.
Bordando pensamentos,
acumulando memórias —
cheiro, aroma,
ou só mais uma desculpa pra tomar um café?
Ou seria o café quem nos toma?
Nos pega pela mão,
assopra devagar as feridas da pressa
Senta. Escuta. Espera.
É só um café.
Jonatas Evangelista
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