O que te move
Em alto e bom silêncio
Trago nos pensamentos
Montanhas de algo abstrato
Declinios obscuros
Ladeiras amargas
Não me sinto seguro
Grito dentro de mim
Sem voz, plenamente calado
Angústia que cessa enfim
A noite com meus olhos fechados.
Eu andava tropeçando na calçada do amor até te encontrar
Escalei montanhas à procura de alguém
Só pra conversar
Aí você chegou
E aquilo que era amizade
Virou amor
E tudo derrepente se transformou
Aquilo que já era bom
Melhorou
Hoje fazemos planos
E amanhã realizamos
E ainda me perguntam qual o segredo pra felicidade
Ora, se o amor bater na sua porta
O receba de verdade
-Antes mesmo de você bater na porta, eu já te esperava na minha janela
Fundada
Entre as montanhas de Bítrio
E ladeada
Pelo grande lago da Batávia,
A exatamente 13 léguas
Da Península Bubabote.
Uma vez que você tenha experimentado navegar, você caminhará por planícies e por montanhas, tomará caminhos sobre todo tipo de terreno, mas sempre voltará seus olhos para o horizonte em busca daquela brisa que vem do mar, porque lá você esteve e para lá seu coração desejará retornar.
A imensidão do céu e dos mares, a lua e as estrelas, o sol, a chuva, os campos, montanhas e as àrvores. Os animais e toda a criação não são Deus, mas revelam a sua grandeza.
... Somos mulheres dignas da nossa própria caminhada, alçada por pedras pequenas, montanhas e até mesmo precipícios... Lanço o meu olhar firme por todos os lados e confirmo na certeza de que é ali mesmo que vou trilhar o meu sucesso...
"O escoteirismo católico de montanha é especialmente amante das montanhas, dos
alpes, das serras, cerros e colinas. Seus exploradores e guias gostam de praticar alpinismo e rapel, esforçam-se por ver as alturas a serem conquistadas como um símbolo poderoso de sua progressão espiritual rumo à vida eterna e à posse da graça de Deus convertida em glória. O conjunto dos agrupamentos de montanha na AG&E é conhecido como “Grupo de Montanha da AG&E."
Os muros da vida
Andando no deserto, montanhas, tento sair de perto, no meu quintal uma rocha medonha, nas alas sociais as paredes maiorais, no meu Brasil vive os muros de Berlim, a muralha chinesa, as paredes de Jericó, eu pergunto, até quando vou ter que tocar trombetas, enquanto vejo no teatro os jovens passeando de lambreta, são tantos obstáculos, neste vivo espetáculo que a elite dispõe, também é a cultura popular que propõe, eu me encho de ansiedade, uma depressão por anseio de liberdade, em que meu povo possa gritar, uma identidade vibradora e vigorosa, mas é guerra que vejo em mim, pois diante da minha turva visão neste sereno Brasil deparo com os muros da vida viril.
Giovane Silva Santos
Mulher.
Sinônimo de coragem e força,
capaz de mover montanhas e, ao mesmo tempo, irradiar encanto com um simples sorriso.
Mulher,
que quando cai levanta cinco vezes, mais forte, e não desce do salto.
Mulher,
infelizmente não valorizada e subestimada por ser mulher.
Mulher,
muitas vezes vista pelos parceiros como propriedade,
desrespeitada das suas vontades.
Mulher,
somos um poço de fé,
capazes de enxergar luz apesar da escuridão.
Mulher,
somos inteiras, nunca metade,
não somos propriedade.
Somos divindades escupida pelo Criador.
O meu povo que vive em mim
Meu pensamento viaja pelos terreiros.
Pardais, águias, montanhas e poleiros.
No brio, no sio, assim uma viagem desigual.
Gente de toda maneira, fiéis e hospedeiros.
Gente que luta, sonha, briga e poucos são ouvidos.
Aquela parcela que na bagatela da manobra vai estabelecendo.
Uma sociedade que faz de uma colheita sórdida.
A mais pura ignorância relação que vai tecendo.
Quando começo a escrever as letras se ocupam de razão.
Mas bem sei eu que a raiz desastrosa é de um caráter singular.
O homem complexo, perplexo da feroz escuridão.
E eu que sou tão diferente, igual aparente secular.
Onde estará a explicação, a resposta deste vinho que o povo vive em saborear.
Sou eu que vivo nesse povo assim;
O meu povo que vive em mim.
Giovane Silva Santos
Montanhas distantes
Entre uma leva e outra existe duas montanhas
Uma verde com linda vegetação rasteira
A outra possui enormes árvores
O vento transita entre elas
O vento leva e traz novidades
O vento é o carteiro
Entre uma leva e outra existe duas montanhas
Uma é alta e esguia
A outra é baixa e roliça
O vento transita entre elas
O vento vai e volta
As montanhas distantes conversam
O vento é o carteiro
A relação com a natureza e as montanhas em qualquer tempo é viver. E viver é intenso e calmo, é a sua história contada a cada momento, é ser energia e se integrar à natureza, é sentir profundamente todos os sentidos, é a inteligência do pensar, é o simples e complicado ser. Viver é isso ou mais que isso. É estar integralmente a cada momento ou libertar a alma para voar.
Assim sou para a montanha e a vida e ela é para mim.