Jean la bruyère
Se um dia você for.
Como eu amo essa menina...
Não consigo imaginar te perder.
Eu não seria eu,
eu não seria nós,
eu não seria mais você.
Eu não teria o meu abrigo,
e nem o porquê sorrir.
Eu só me intrigaria,
o porquê de você ir.
Eu ficaria sem chão,
sem o carinho de um amor.
Eu ficaria sem sua voz,
sem teu cheiro, seu calor...
Eu morreria todo dia.
Só lamento, só por dentro
me restaria dor.
Ah... amor.
Se um dia você for,
eu ficarei sozinho,
sem amor.
Segurança é ver o tempo agindo, sentir a providência divina afastando o que não convém, limpando o caminho, lapidando as arestas da vida, transformando até a forma de encarar o passo a passo da jornada nesse mundo.
Alegria é saber que o tempo é como o vento soprando nas velas do barco das nossas decisões, é leveza. Sim, ele sempre está do nosso lado nesse leva e traz, mesmo que a gente não entenda, é um dos deuses mais lindos, diria Caetano.
Firmeza é ter responsabilidade, perceber, contemplar a linha da existência com coerência, sentir seus princípios se afirmando, traduzindo a moral adquirida.
Apesar do marasmo cotidiano, hoje tem sido um dia de observação, a vida se dá em ciclos, quando um se fecha, outro se abre... E perceber a grandeza que existe nisso é uma maravilha. Dá maior sentido à existência, ao propósito de todo esse movimento onde fomos lançados a fim de experienciar sensações, movimento que chamamos "vida". É o palco de cenários de trevas e luz, só depende da direção em que a gente aponta as velas.
Se uma Força Superior existe, e eu sei que existe, seu nome é Amor, força que na grandeza desse plano nos conduz à expansão da consciência por meio da expansão do entendimento de si mesmo.
Carência.
Tô carente.
Como se fosse novidade...
Estou com saudade...
Sem a gente.
Sem sua mensagem eu
não estou completo.
Fico intediado,
no inverso.
Minha alma clama por você...
Venha me beijar,
me abraçar,
eu amo tanto você.
Eu estou com saudade,
com saudade do teu cheiro.
Se você voltar,
eu prometo te dar
o mundo inteiro.
Volta e mata a minha saudade.
Não me deixa na vontade.
Porquê meu, amor
entenda,
sem você eu sou metade,
metade do seu ser.
Aliança.
Você é tão linda...
Venha, e me alcança.
Não precisa muito,
pois, você me ganha
e sem precisar usar manha
cola seu nome, amor
na minha aliança.
Esú.
Esú, aquele que tem muitos nomes,
significados e poder.
Esú está em tudo,
está na terra,
está na vida,
está em você.
Aquele que tem cara preta,
que tem força e beleza.
Esú, é a brisa que corre solta,
liberta e com leveza.
Esú é menino, é adolescente,
é idoso.
Esú é o centro de mundo.
Ele sim, é majestoso.
Ele caminha comigo,
e vai continuar a caminhar.
Com Esú em minha frente,
não há quem tente me parar.
Ele está no ar que eu respiro,
no brilho dos meus olhos e
no meu ser.
Esú, é amigo,
é fascínio,
é viver.
Dono do assobio,
tu nem ousa assobiar.
Vai que ele decide responder...
Vai tremer tudo.
Vai se espantar,
não é?
Esú, é o favelado do morrão,
é play-boy da zona-sul,
é o muleque da baixada.
Esú, é ubuntu.
Esú, é tudo aquilo que quiser,
é o nascer, é o morrer.
Esú, é dono do mundo,
do Caxixi, do remexer.
Esú come primeiro,
e veja bem o que vai oferecer.
Esú é boca que tudo come,
se bobiar...
Devora você.
Não mexa com Esú,
e se um dia o encontrar
peça licença e nem tente
o encarar, senão tu verás
o que não irá gostar.
Esú vê de tudo,
dó de quem pensa que não viu.
Cuidado,
quando tu pensas que ele está parado
ele já até agiu.
Esú é toda a natureza,
é acalento, é senhor,
Esú é pai, não é padastro.
É carinho, é amor.
Esú é meu tudo.
Laroyê Esú,
Esú a mojubá.
Odé.
Arolê.
O caçador chegou.
No momento em que nasci,
no segundo,
ele me amou.
Pai, com a agilidade
e firmeza de seus paços.
Me lance suas flechas
na mira de meus alvos.
Pai, me de a fartura
do dia a dia.
Odé kokê maó...
Isso sim me arrepia.
Se caçador grita alto,
me de o grito da liberdade.
Eu tenho sua força babá,
não me falta capacidade,
e nem vontade de gritar.
Como um caçador,
eu derrubo um por um.
Venha, tente me encarar,
Que eu te mostro o meu Ogum.
Sou filho das matas,
sou princípe do caçador.
Não pense em desafiar
que logo lhe mostro,
o poder do Okê Arô.
Das terras de Ketu que eu venho,
não conhece o meu povo?
Calma, que logo eu lhe mostro
o meu rei que é majestoso.
Na minha escuridão
só seu Ofá que me guiou.
A confusão de minha cabeça?
Seu Eruejin que afastou.
Oxóssi é meu pai.
É Odé galantiador.
Oxóssi é minha força,
minha sina, meu senhor.
Odé Kokê Maó, Arolé.
O desejo e a distância.
Ele admira aquele sorriso que brilha mais do que a luz do sol. Ele olha aquele corpo, com as curvas mais atraentes que ele já viu.
Ele Adora o cabelo dela que o vento balança levando seu perfume até ele.
O jeito que ela umedece os lábios levam ele a loucura total.
Ele se aproxima Beija sua mão, Beija seu rosto com um carinho ingênuo.
Eles se abraçam o batimento cardíaco muda, o ritmo da sua respiração fica ofegante...
Ele abre os olhos e vê que isso tudo acontece em sua mente, enquanto observava uma foto dela em seu celular.
E acariciando a tela do celular desabafa através de uma mensagem de áudio o desejo que sente em estar perto dela.
Mas aquele DDD diferente leva ele as lágrima porque se lembra que infelizmente a distância os impendem de realizar esse sonho.
#jeanbuenos
Ela falava de sintonia. Das coisas da vida e do coração.
Ela sorria feliz. Incendiou minha alma e perdi a razão.
Ela entrou sem pedir. Estrelou meu céu e iluminou minha emoção.
Ela sumiu sem razão. Me deixou perdido e sem chão.
Ela mudou o meu mundo. Sintonia, energia, um lindo sorriso e continuo nas suas mãos.
A paixão sempre nos surpreende! Alimenta a alma e coração. Perto dela o céu, longe dela sem chão. E assim seguimos sonhando. Essa é a sina da paixão.
A gata chegava mansinho. Sem fazer barulho, sem chamar atenção.
Sorriso brilhando, coração palpitando, é o Sol, o pleno verão.
A gata da noite, a gata do dia. A gata sem medo, a gata sabia.
O cheiro da pele, a maior sintonia. Olhares cruzados, o corpo arrepiado e a alma sentia.
A gata é o mel. A gata é o céu e sempre será minha.
A gata passeava pela casa. Seu charme e leveza, andar compassado, miando brincando, olhando de lado.
No quarto o silêncio, na cozinha o pensamento, o vinho aberto, o nosso momento.
A gata passeava pela vida. Sem pressa e sem pretensões. Andando de lado, exalando seu cheiro, pensando no gato, sorriso maroto, o puro pecado.
No quarto a lembrança, na cozinha a esperança, sem vinho na taça, momento sem graça.
A gata arranhava. Sua boca miava. Seu sorriso brilhava. Seu olhar te julgava.
A gata e o gato, o gato e a gata. Perfeito encaixe, destino selado.
O gato e a gata, a gato e o gato. Pulando brincando, sonhando acordado.
Apaixonar-se deveria ser igual a prova do Enem do amor.
Matemática da medida dos corpos se entrelaçando.
Português das línguas se beijando.
História do começo, história do meio, história sem fim.
Geografia das almas perdidas de amor.
Literatura dos olhos, sintonia escrita, sintonia descrita, sinestesia.
Redação dos momentos, escrevendo pensamentos que só a alma gêmea entende a redação.
A nota final, o amor desigual e sem reprovação!
Se tirar zero, estuda mais e ano que vem, tenta de novo!
O Enem do amor é uma prova de cheiro, toque e sabor. Tenta de novo. Tenta de novo!
O impossível é uma questão de poder.
O possível é uma questão de querer.
O invencível é uma questão de vencer.
E a nobreza de alcançar o possível, fazer o impossível, derrotar o invencível é uma missão de não duvidar e crer.
O Sol brilhava incansávelmente. Dia após dia. Semana após semana. Mês após mês.
Mas de longe, quem observava, sabia que os dias, as semanas e os meses estavam contados.
Havia esperança para quem tinha fé. Existia uma lembrança para quem não arredava o pé.
E a tempestade chegou. Varreu os campos, as almas e os corações.
Sobraram os incansáveis, os persistentes, os inabaláveis.
Minha alma se foi. Meu coração se partiu. E a chuva lavou o que sobrou dos meus pensamentos, cores e sabores. Sobraram dores. Faltaram amores.
Oxum
Você és o encanto em minha vida
Oxum, minha mãe
Só tu sabes das angústias vividas
Eu lhe sinto
Toda vez que me canso
Toda vez que tropeço
Toda vez que canto, Yabá
Toda às vezes que rezo
E você me escuta
Pois, sinto seu perfume
Doce como tu és
Sinto o seu toque
Seu abraço
Ouso até os seu idés
E quando repouso meu ori
Uma coisa grita em meu coração
"Não foi bom hoje
A vida é assim
Confia, filho em mim
E não desanima não".
Então eu levo fé
Levo, para todos os cantos
É que nasci do ventre de Oxum
E lá eu aprendi
O quanto amar é um encanto.
Quando eu lhe vejo
Eu sinto amor
Fico com medo
Morro de horror
Mas quando lhe abraço
É diferente...
Seu toque, seu jeito
É envolvente
Sinto calor
Quando lhe abraço
Esqueço a dor
É automático
Pois, quando lhe toco
Não sinto medo,
Horror e, nem pavor
Quando lhe sinto, bebê
Me torno amor