Jean la bruyère
És tu Frida Kahlo
Mulher sofredora
Marrenta, amável
Sofreu por amor
Perdeu sua perna
Nunca uma, sempre duas
Sua coluna se partiu, como seu coração
Foi abatida como um veado ferido
Sim, és tu Frida Kahlo!
Uma simples homenagem!
Em conjunto com o mundo
Gritos agudos
percas sem dó nem piedade
Eu choro o choro de solidão
E rio para disfaçar
Disfarço a solidão
Que me aprisiona
Nessa minha concepção
Eu creio que para ser poeta é preciso sofrer, quando você sofre, as palavras lhe acolhem. E se você sofre você sente uma dor, e a poesia não é nada mais que sentimento.
Tenho inveja do vento, que corre livre e solto
Que como brisa refresca o calor
Que como vendaval, carrega palavras
Que pode lhe sentir por inteira.
A razão da vida está em outra vida
Devemos ser realistas e entender
Que dependemos uns dos outros para sobreviver.
Minha Pátria Amada,
A honra de ver a sujeira sendo varrida é um sentimento poderoso que nos move a um futuro mais claro.
O brilho forte de um novo tempo rompe as trevas da corrupção, como prenúncio de uma nova era.
A Luz que desponta no horizonte apresenta um solo fértil ao replantio da ética, da responsabilidade, da dignidade e o teu futuro espelha essa grandeza, terra adorada. Ainda persistem ervas daninhas a serem ceifadas, mas a revolução moral, que já começou há tempos, vem se mostrando real e profunda, crescendo quando nos damos as mãos.
Verás que um filho teu não foge à luta, pois todo caos precede uma nova ordem quando homens de bem se levantam e se posicionam em prol da justiça e da paz social.
Ano que vem, ano de novas eleições, veremos até onde os reflexos desse levante nos conduzirão. Novas liderança já estão mostrando a que vêm.
Ao som do ijexa que Ologunedé alivia minha dor
Me transmite seu encanto, encantador
Locy Locy Olowao eu grito sem pudor
Menino sim... Mas respeitado.
Das matas herdou a força
Dos rios a delicadeza
Eita menino encantado e de muita beleza
Me embala com seu amor
Senhor,
Menino caçador.
Homens, meus amigos, sejamos homens! Um crime hediondo causa alarde sim, mas sem fazer alarde, sejamos homens no cotidiano, nos gestos e palavras. Muito além da defesa do feminismo, as bandeiras que devem se levantar são as da humanidade, dignidade, empatia e respeito, são universais. Muito além da "macheza" e da "valentia", sejamos homens de verdade, a hombridade é nobre e nunca esteve ligada à força bruta. E ao valentão, tu se liga cabra! Provavelmente você tem uma irmã ou prima e certamente teve uma mãe nesse mundo, nada justifica a violência contra mulheres nascidas em outros berços.
Somos reais, isso é o que realmente importa. Isso é o que realmente significa alguma coisa. Ser real para alguém, ser a imensidão de alguém.
Podemos ser infinito, podemos ser o que quisermos, claro que podemos, só basta estarmos juntos para isso