Novembro azul
"Feliz daquele que vê
azul num dia qualquer.
A vida, em resposta ao
seu otimismo, concede-lhe
sorrisos largos e céus coloridos."
é manhã leve sobre o azul mar
e seus seres cantão a seu senhor
em quanto se preparam pra tomar
parte da guerra com grande penhor
centenas de mortos engraçam o mar
mar onde abraçou todos os pobres mortais
mortais mortos dentro do seu próprio lar
lar hoje em luto pelos pobres tais
em um negro véu de alucinação
na água petróleo de cores astrais
tornado-se então uma total fusão
aos que vivem vingança e nada mas
pois já tomaram uma decisão
a morte aos que se dizem racionais
Imaginamos que além do arco iris, exista um pote de ouro, um canto azul de paz, a luz..... A certeza do arco iris é a promessa de Deus.
Coração Bobo
Fui brincar com quem não podia...
O menino de uniforme azul,
Que fazia meus pensamentos de menina voar...
O garoto que dançava como ninguém,
Que me deixava estática no meio de tanta gente.
Um dia apareceu e foi embora como se nunca tivesse existido,
Não deixou rastros nem boas lembranças.
Anos se passaram a juventude ficou distante e em uma brincadeira ...
Destino ...
Você diante dos meus olhos.
Boneca de cera como me chama,
E não é atoa que no meio de tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio.
Tentei te conhecer,
Tentei te descobrir...
Meu lobo mau, criatura obscura da noite como acha que o vejo...Puro engano.
Menino mimado
Que brinca comigo
E me solta no sonho vazio.
Sempre querendo ser gente grande...
Se perdeu.
Sua força é olhar da janela a vida com correntes e uma bola de ferro amarrada no pé.
Seu sonho? Ser aceito.
Seu engano? Achar que precisa ser perfeito para que isso aconteça.
Culpa? Todas e nenhuma! Porque a solidão é seu maior castigo,
Sua luta interna e eterna o faz se perder no tempo, esquecendo que a felicidade é o momento.
E se afoga em um copo, se agarra em um corpo que te traz segurança e a suposta paz.
E a menina que vira boneca?
Aprendeu de longe a amar a vida impenetrável do garoto de uniforme azul.
Guarda em seus textos, sonhos, fantasias que sempre se resumiram em breves momentos.
Aprendeu que o menino que dança se tranca,
Porque hoje tem medo de pólvora...
E usa seu medo ou falta de amor,
Belas palavras pra te dizer:
Nunca foi...
...Menina!
... Todos esperam a Morte Para poder se Arrepender, esquecendo Que o mundo e só um ponto azul do Céu...
Fico perdido, mão trêmula
olho para o céu, vejo azul
teu cheiro como bússola
inebria, costas para o sul
No caminho, chuto pedras
cabisbaixo com o fracasso
arando, caindo na cratera
fogo forjando em pedaços
Me resta amizade, fantasiosa
apenas no rosto, mais um beijo
contato queima, pele vertiginosa
faísca, risco e fuga, devaneio
Um nome, não sei, talvez Lola
no peito, com L num brazão
canto, danço, numa gôndola
tristeza fim, aspiro abolição.
(Lola - Denis Santana - 2015)
Tens medo do amor...
Mas ele existe quanto maior mais profundo
Pelo mar onde reflete o azul do céu
No nascer e do por do sol
O sorver da terra... E as flores de todas as cores...
Das canções cujas melodias falam de encanto e nostalgia...
Enquanto o teu coração temeroso arquiteta uma saída
Teus lábios sussurram não...!
Mas teu coração... Quer o meu amor...
E fazes poemas que a cada dia
Vão-se inflamando sozinhos
Em sopro de ventos estranhos
E eu falo-te de amor em mansa oração
Pela solidão que me toma por dentro
Um vazio triste oculto de inquietude e revolta
Deste amor por ti que nunca terá fim!
Dia de sol quente e céu azul.
Dia de abrir os armários, tirar o mofo das roupas, dos bolsos e do coração.
Hoje vou usar tudo.
Não vou deixar nada guardado.
Nem as minhas emoções.
Azul celeste.
Diante o azul celeste
toda tristeza passa
a natureza se reveste
e a beleza se arregaça
e quem mora no nordeste
as férias ficam de graça.
Vejo um oceano azul e sinto o vento acariciar meu rosto. Sou a prova da vida, sou as memórias que você esqueceu. Relembro rostos que me iludiram e reabro cicatrizes que o passado aprisionou. Vejo o seu rosto, julgo seu sorrir. Sinto seus lábios, me arrepio com sua pele. Fecho meus olhos, vejo você. O último aceno, as lembranças que me obrigaram visitar este mausoléu de recordações. O oceano do tempo, as lágrimas que você derramou. A minha esperança, um pouco do que você deixou. Pois o tempo é eterno, e eterno são seus olhos. Eterno é o momento que passei ao seu lado na inocência de poder vê-la novamente. Mas agora que meus olhos se abriram e o sonho acabou, eu vejo um oceano azul. A vida parece tão diferente. Pálida, ilusória, sem sentido algum. Você era tudo que eu tinha e o nada que me restou. As nuvens se movem, o cronômetro da vida se move, praticamente tudo se move. Mas as memórias que você me deu estão acorrentadas, aprisionadas para sempre na eternidade. Pois eu sei que você se foi.
8- Não Se Perca de Mim
Não se perca de mim, meu anjo azul
Por que te amo...!
Na certeza desse encontro
Nosso amor se ressume
Na essência de querer sempre MAIS...!
Em uma nuvem azul ela pintou seu mundo. Fez e desfez. Brincou de ser rainha. Ora, quanta doçura e sensatez. Com suas lágrimas fez-se chuva, pulou na lama, brincou de ser mendigo. Juntou pedaços de corações quebrados, encontrados no caminho em que se fazia seu. Descobriu outro mundo, e dele, fez o seu quarto de brincar. Gritou para ouvir o eco. Ouviu. Não se contentou com tão pouco, e foi buscar mais um pouco do que pra ela era muito. Quebrou os restos dos pedaços. Cortou-se ao pegar. Brincou com o sangue, o fazendo tinta para pintar as rosas sem vida. Olha, elas reviveram! Quanta ingenuidade, e perspicácia. Ela preencheu o vazio com bolinhas de papel. Mas o vento os soprou para longe. E ainda, assim, continuou a ser vazio. Ela voou na imaginação, imaginando ser um pássaro. Porém, um pássaro não saberia nadar, então, imaginou ser um peixe. Ora, o peixe não sabia cantar, só o grilo que conseguia ‘’criquilar’’ com perfeição. E por que não ser os três de uma vez? Um ‘’Pássareixilo’’. Seria mais fácil uma tradução, para simplificar a compreensão de outros. Ou não. Um Pássareixilo é possível ver, basta um pouco de imaginação. Vamos tente. Vai ser engraçado vê-lo se maravilhando com a criação de uma menina que voava mantendo os pés no chão.
E tudo vai ficando mais azul, quando você começa a gostar de você, a valorizar seus defeitos e suas qualidades. Você começa a se encontrar na bagunça. Tudo isso com um verdadeiro potencial que faz mover montanhas. Montanhas de coisas ruins, pra bem longe de você. Você não precisa se sujeitar a nada nem ninguém, pra chegar onde quer. Você só precisa de três coisas: tolerância, bom-senso e limite
- torresmo.
