Braço
Filha de Oxum
Sempre que o chão me falta é para as águas que eu corro.
Para os braços da minha mãe.
Onde minhas lágrimas se misturam às suas e são levadas para o mar junto com a minha tristeza,
Tristeza que é transformada em força.
Porque filha de Oxum não abaixa a cabeça,
Filha de Oxum não nasceu para chorar,
Filha de Oxum não nasceu para sofrer.
Filha de Oxum nasceu para lutar,
Filha de Oxum nasceu para reinar.
Carta para a minha Amada
Acariciar teus cabelos, beijar tua face,
acariciar teus braços, entrelaçar as mãos,
e todos esses carinhos que nos fazem tão bem...
E com olhar de encantamento invadir teu olhar e tua alma,
sem dizer sequer uma palavra...
A importância que demonstramos o quão é prazeroso estarmos juntos,
sem nos preocuparmos com o tempo, ou se já passou da hora...
e apenas ouvir tu me falar o que nunca me foi dito antes...
É importante demonstrarmos que algo feito naquele instante está sendo único e só nosso, e é esta importância,
que faz as nossas pernas tremerem ao dividir cada segundo juntos.
É nossa intensidade do querer, do conhecer e do amar.
É a nossa vontade de demonstrar o anseio em dividir nossas manias
mais latentes e secretas...
É a importância...A particularidade, o que nos conquista um ao outro...
Criamos um apelido carinhoso só para nós, algo que só a gente entenda,
um apelido que quando ouvimos alguma palavra parecida
logo pensamos no outro.
É a singularidade, a importância que temos um para o outro que nos leva a fazer parte de alguma primeira e única vez da nossa vida,
e que vai fazer com que os nossos nomes se exaltem em nossos batimentos acelerados.
Talvez sejamos um livro diferente, de uma história nunca antes contada,
onde tu és aquela página que eu abri em outros tempos ou jamais imaginei existir.
Tu é especial, é única e é esse ser especial que eu desejo,
amo e admiro em ti.
Pode ser especial aqui, aí, ou em uma casa caindo aos pedaços em uma montanha qualquer,
mas eu juro, que nenhuma riqueza vai ser maior do que essa importância que tu tens para mim...
Quando não couber mais em meus braços
E o tempo te levar pra outros laços
Eu me pergunto se voltará
Um pássaro sempre volta pro ninho
Depois de aprender voar
Pra mãe sempre volta o filho
logo depois de se machucar
A lagrima refem da melancolia
que sempre volta de noite ou de dia
se não há oque alegrar
Antes desse dia, vou pedir ao tempo
Mesmo que de repente
Fique mais preguiçoso
E passe lentamente
Quando atender meu pedido
Vai fazer mais sentido
Eu te chamar de presente
Samba / Canção
São Paulo
Como te amo São Paulo
Em teus braços fraquejei
Entre seus prédios e asfalto, sozinho chorei
Nenhum rosto conhecido
Ninguém fingindo se interessar, ainda bem.
Pelo seu centro antigo, caminhando sonhei
Com um futuro bonito para mim e pra você
Vi seu povo sorrindo,
Mesmo sofrido, trabalhando e estudando: ainda bem!
Como te amo São Paulo!
Seus sonhos, sua pressa
Pouca força pra mole conversa
Sua loucura!
És dos lugares o meu favorito
Desconfortável, mas acho bonito
Como em você a vida pulsa!
És dos lugares o meu predileto
Grandioso e modesto
Ser só mais um em você me cura...
Amor oculto
Tudo que desejo nesse momento...
É ser tomada em seus braços,
curtir seu abraço,
Me perfumar em seu cheiro,
me aquecer em seu calor,
Dançar coladinho, ouvindo a música que toca em seu peito...
Me embriagar em teu olhar, que espelha o meu desejo,
Tocar teus lábios como se beijasse uma flor,
me deixar levar por seus encantos,
E me deliciar desse prazer,
que me ronda,
que me tira o fôlego...
@expondosentimentos
Momentos eternos
Abrimos os braços
Enlaçamos a lua,
E as estrelas brilham
Gozam....
O instante eterno.
Nos braços da poesia.
Nos braços dessa poesia, Nela eu me consolo,
Aliás,
Vou tentando me consolar,
De peito estourado e ao pó,
As passagens pela vida foram muitas,
Alguns passos admirados,
Outros rejeitados,
Fiz muitas coisas certas onde as pessoas achavam erradas,
Fiz muitas coisas erradas e acharam que eram certas,
Encarando minha própria face,
O que eu não posso é deixar de agradecer pelo aprendizado,
Tantas ações,
Tantas curvas nebulosas,
Nas ideias que vinham na mente,
Ia agindo conforme a força do vento,
Carregado de inspiração, Ainda vou aqui desligando-me do presente,
E me ligando no futuro incerto,
Sei que ele ainda nem chegou,
Mas as lembranças do passado fazem-me ser o que hoje sou,
Essas,
Jamais não se apagarão,
Suportei espinhos letais,
Suportei flechas venenosas,
Ah! como suportei.
Na época eu achava que era imuni a certos tipos de surpresas,
Passou o tempo,
Algo inflamou minh'alma,
Tentei ensinar e não quiseram aprender,
Tentei me reeducar e desprezei á mim mesmo,
Falei o que não devia,
Ouvi tudo o que eu não merecia,
Após décadas,
Percebi que quando eu tinha razão falavam que eu não tinha,
Quando não tinha falavam que eu estava totalmente certo,
Certas tempestades nos mostram o quão é estranho nossa mente,
Podemos então deixar a soberba e o orgulho de lado,
Mas as pegadas ficaram,
Veio a chuva e do solo apagou,
Mas do coração e da memória,
Impossível é esquecer,
Devemos sim perdoar e procurar entender,
E nos reeducar,
Não podemos consertar as pessoas,
Mas devemos ser melhores pessoas,
Ainda com a alma em tratamento estou tentando abrir meus olhos,
Só assim eu conseguirei,
Achar o meu absoluto consolo....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
É nisso que acredito e que gostaria de ver, mãos que se dão, braços que abraçam, corpos que se tocam para ajudar o irmão, amizade pura e crua, no sentido de difundir o amor Maior, a caridade verdadeira, é isso que quero ver!!
Eu amo você!
Tuas mãos, seus braços, o teu pescoço, teu rosto, o cheio, tuas linhas, curvas, teus pelos e o teu gosto. Não precisa me fazer mil juras, já faço por nós. E todos os dias idealizo o nosso reencontro e meu amor vai faltar carne nos lábios. Te ver era como uma típica tarde manauara, e tem chovido todos os dias desde aquela sexta."
Deus está a te acalentar todos os dias! Basta abrir os braços para recebê-lo.
Que o ânimo esteja mais vivo em sua vida e a serenidade por dias melhores também.
Essa, que em mim floresce,
Que nutriu as raizes
E espreguiçou os braços
Que atingiram o céu,
Para depois
Se curvarem numa prece,
Contrapondo-se veemente
A tudo o que à alma entristece
ALMA PENADA
Das valetas da vida de onde foi tirada...
Sombra deformada...
De braços longos e ossudos...
Pernas tortas...
Não me ralo e nem quero saber...
Andar desengonçado...
Sem reza forte mandei embora...
Mas insiste em aparecer...
Voz medonha...
Bicho feio de se ver...
Gemeu, rezou, gritou perdidamente...
Entre os vivos vaga indolente...
Achando ser gente...
Diz a Deus que é bom...
Apenas não compreendida...
Mas seu coração, se há...
É apenas uma latrina...
Professa ameaças a quem contradiz...
Interpreta uma perfeita atriz...
Mas é triste e sabe bem...
Só um enjeitado...
Uma concepção que deveria ter sido abortado...
Contaste tanta coisa à noite...
Que calada tudo ouviu...
Motivo de chacota...
Para quem sabe quem é e viu...
Algumas pessoas que o universo parece ter escolhido para tormentos especiais...
Desde sempre, essa tristeza...
E ela ainda me persegue...
Tendo a falsa certeza...
Tão encolhida em sua própria mente...
Arrumando pretextos...
Jurando vingança macabra...
Vá de retro satana...
Passe de largo alma penada...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
"Esta é a vontade de Deus Pai: que procuremos Cristo nos braços de Maria. Dela receberemos Cristo e por Ela viveremos de Cristo no mistério de sua Igreja."
Por uma nova tela
Não hão de calar a voz,
cortar braços, olhos e mãos.
Nadarei contra maré lixo tóxico,
sobre pedras serei sola de borracha.
Insano algoz de incertas flechas.
Covarde!
Fogo sobre povo que ingênuo arde.
Maldade em homeopáticas doses;
tesoura em asas de babilardes.
Não, não hão de congelar meu sangue,
nem destruir nossos propósitos,
minha argúcia inda resiste sob o peso,
apesar dos dedos, apesar da gangue.
Liberdade há de acordar triunfante,
força da maré a ralé carregará,
dias inglórios vencidos serão,
tintas em nova tela surgirão.
Almas Negras
Corpo cândido, fraqueza natural
Caída sob meus braços, num impulso natural
De meus agudos caninos, meu ser adentra a ti
Morte não significa fim, por mim viverá
Milhões de anos serão noites sem fim
Suas rezas surdas foram ouvidas por mim
Condenada a eterna escuridão, providenciando maldições
Massa cerebral desprovida das falhas humanas
A virtude em preto e branco
Lapidada com o véu da morte
Nossa fusão agora é sepulcral
Perseguidores sanguinários
Provamos do sangue, alimentando o insano
O alvo é você, a indefesa serventia é comida
Meus pecados não significam nada
Os fins justificando os meios, não há Deus sob céu
Em meu caminho desdenhoso te faço seguir
O rasgo maldoso cobriu sua frágil pureza
O seu sangue percorre como combustível
Prisioneiros da penumbra, era das trevas prevalece
Vivencia desafiadora, minhas presas clamam luxurias
Por marés de sangue viajaremos
Ambos perdidos no esquecimento
Alienados totalmente dos ensinamentos
Não recebemos ordens divina
Só obedecemos ao nosso credo
Vencidos pelo desejo carnal
A grande paixão melancólica, provida do sorumbático luar
Nossos desejos mundanos
Reflete o mais sagrados dos desejos
Olhos santificados não enxergam nossa justiça
De olhos julgadores, somos os juízes
Abaixo para todo sempre
A Lua negra é o nosso único lar.
