Boca
"Na boca um gosto de céu amargo,
Nos olhos, um leito seco de rio
Ao lembrar que depois de tudo
Só resta a saudade,
Como um lenitivo ou desvario"
Busco respostas para as minhas dores na boca do vizinho, busco estratégias de guerra nas batalhas sangrentas dos heróis, busco alegria nas festas dos abonados; encontro tudo o que preciso...
Dentro do meu baú, nas linhas dos meus diários antigos, nas fotos dos amores familiares, nas experiências reavivadas pelo pensamento, no sorriso dos meninos que moram comigo.
Antes era apenas sua boca que me dava um não, mas agora até seu olhar fala por você. Cadê os bons momentos que passamos?
Uma palavra que sai da sua boca é uma palavra, mas dessa palavra você pode fazer dela uma arma, um brinquedo, uma ideia ou uma virtude escolha bem sua palavra.
Tem pessoas que não tem um dente na Boca mas abrem a Boca para sorrir e você que tem um sorriso lindo tem vergonha de sorrir faça me um favor né Sorria isso mostra que você é uma pessoa feliz
E quando percebi que estava te amando, minha boca te descrevia em palavras doces com todas as cores do arco íris, gestos leves e fofos como um algodão doce, quentes e terno como uma xícara de café numa tarde de inverno.
Estava em minhas mãos, embalada
Só seu cheiro eu sentia
Minha boca secava, dormente
Seu beijo me anestesia
Palpitava forte o coração
Parecia alegria, euforia
Mas no final depressão
Solidão, a nostalgia
Foi isso que hoje senti
Quando contigo sonhei
Lembro de quando te conheci
Percebi como perecerei
Senti o beijo da morte
Partindo meu coração
Enxerguei um contraste forte
Lembrei seu visual habitual... numa explosão!
Usava um batom vermelho
Vermelho sangue parecia
Em contraste com sua pele
Logo, um efeito neurastenia
Então encontrei branca de neve
Com o contorno dos lábios vermelho
Misturando o sangue com neve
Apreciei um gosto revelho
No fim a tal branca de neve traiu
O homem que por ela viveu
Sem piedade o coração dele partiu
Com um sorriso, um último suspiro deu
Pois ele morreu. E a branca?
De neve só tinha a frieza e a cor
Se espalhou no suspiro do cujo
Apenas um sonho, e aquilo me acordou.
Dos dentes, sem mordaças, firmes, fortes, retilíneos, não deixando sair nada, fazendo da boca prisão.
Amar não dói
dói a saudade
dói os olhos por não ver
a pele por não tocar
dói o nariz, a boca,
quem disse que o coração não dói?
dói de querer se ausentar
de sair do corpo
de não querer mais amar.
...Acredite! Jogarei meus medos pela janela para que não mais os veja. Vou tapar minha boca para não mais beijar-te. Vou esconder meus desejos de baixo do tapete para fingir que não os sinto. E vou continuar falando baixinho essas mentiras ao canto do meu ouvido para que um dia eu possa em fim esquecer. E espero que faças o mesmo por mim. Faças!
O sentido que corre
Nas palavras da boca,
O sentido que sente
Devagar, firmimente.
Na essência de uma palavra,
Encontra-se o sentido que ela segue,
E o sentido que ele sente.
O absurdo calou minha boca com golpes duros de irrealidade. Desde então não existem mais palavras, só fantasmas e um túnel com luz no final.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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