Boa noite
Agora não é hora, amanhã eu vejo, depois eu vou, a tua felicidade não reluz de um tempo específico aprendi está com você.
Aproveite cada segundo com seus amados, pois não sabemos o que o amanhã nos reserva. Ame mais! Faça tudo de modo que não venha a se arrepender depois, para não carregar remorsos e dores pro resto da vida.
Café de Amanhã
Pão na chapa enche de açúcares
os vasos sanguíneos do burguês ao acordar
de açúcares padece o corpo cansado
sem pão na chapa na mesa ao levantar
Frutas fornecem nutrientes essenciais,
lipídeos e vitaminas que enchem o cérebro de energia;
uma uva, uma manga, uma banana
trocam de preços todos os dias no mercado:
a saciedade está tão cara comprar!
Mas o pão, o pão têm simbolismo divino
na alimentação
foram multiplicados, são o corpo de Cristo
cada pedaço fora dividido após terem sido ungidos
em suas santas bênçãos
Hoje, à mercê do Estado
que não é divino,
nem pai, nem democrático,
o pão, de tão caro contrasta desigualmente
com miseráveis salários
condenando à inanição!
O pão divide o burguês do proletário;
enquanto a mão de um estica-se
para no miolo algo ali passar
outras, juntas, rezam à noite
para quando, no café da manhã
do amanhã,
o estômago logo acordar.
Já não posso ser amanhã
Essa gente medrosa, manhosa, maldosa
com suas pieguices, autopiedades,
pessimismos insuportáveis
que diz que tem medo de falar
mas, na verdade, não fala porque não sabe
Desconfio de quem diz que a vida é ruim
e a mastiga como uma goma grudando
nas frestas do dente porque tem nojo do sabor
a vida exige muito pouco da gente
ela só diz: viva! O controle, egoísmo
e expectativas que geram dores
Essa gente calada, que não dão a cara a tapa
morrem de medo de morrer, mas não de não viver
empurram os dias com a barriga e depois se perguntam
porque não chegaram a lugar algum
não percebem suas manobras repetitivas
estão sempre em busca do tempo,
templo perdido, chorando pecados
a outros pecadores
que Deus não liga, ele nos fez como queria
Gosto de incomodar, desagradar, transgredir
podem me difamar o quanto quiserem
mas jamais dirão, em um minuto sequer,
que menti sobre quem era, só consigo ser eu
e ninguém mais, mesmo que mude depois
quando lágrimas chegam
digo: “e daí?”
o segredo não é permanecer em pé
é saber cair, sou forte demais para fingir não sentir
Você poderia quebrar minhas pernas
mas ainda assim eu não me curvaria
pois, crio asas pra me levantar
poderia atentar contra o meu coração
ele não é de ferro, é de carne, molinho
sangra, mas uma hora se regenera
a minha força está em cada nervo da sensibilidade
não espero o tempo melhorar
gosto da chuva e a deixo molhar
Já tive vergonha do meu nome,
“Maria é nome de mulher comum” — diziam
pois me dei ao luxo de ser a mulher mais comum que já conheci na vida
você me verá em muitos lugares, bares e pares
por que sou como todas? Talvez, mas principalmente
porque não me limito em momento algum
tenho muitas caras, ações, faço tudo e mais um pouco
Escrever é meu processo de cura
adoeço na mudez
tenho necessidade de falar, falar e falar
quando não falo, a garganta inflama
dizem que é doença do corpo,
digo que é doença da alma
antes de ser escritora, precisei corrigir minha biografia,
pois não havia um livro sequer disposto a conhecer minha história
quando me ensinaram o alfabeto vi que tinha
o mundo todo nas mãos
Já não posso ser amanhã, tenho fome de agora
se num minuto resisto, num instante explodo
sempre tento e quando encontro a tecla certa bato até quebrar
vou comigo até o fim da linha
sou muitas, em poucas estou
já não lembro mais quem eu era
não me cobre pelo ontem
sou inconstante, incontrolável e
inocente dos personagens que já fui
porque jamais me releio, escrevo e jogo fora
outros personagens e histórias sempre virão.
fumódromo
prazer que flui à mente
num tragar de utopias
cinzas ao chão
o amanhã em brasas
restam meia dúzia
ao pacote de mágoas
que vistoso perfume
que mordente conforto
ardem os olhos
queima a face
acolhe-me a angústia
penso em chamas
- que frígido abismo!
lotado em hiato
corroído por ti
hei de dizer
hei de olvidar
hei de partir
copioso, abastado, afluente
- quão luxuoso é o amor!
restam cinco ao pacote...
Maçã do amor
Não previ o amanhã
Pecamos juntos, comemos da mesma maçã
Somos casal comum, chamado de dois em um!
Grito, e ninguém escuta
Comer com você a maçã do amor, essa maravilhosa fruta.
Cometemos todos os pecados, de amantes e amados!
Felizes, embriagados nessa paixão!
Estamos no auge da emoção
Comi com você a Maçã do amor
que entra no peito
Queimando tudo, tirando a dor
Sou seu, és minha maçã do amor!
Desgastadas pelo tempo as palavras formaram o ontem, hoje serão escritas um novo começo, amanhã a interrogação.
HOJE E A BELEZA DO AMANHÃ!
Aonde desejo estar daqui 5 anos? E o que estou fazendo hoje, para que isso aconteça?
Sabemos que o tempo irá passar, se eu fizer algo ou não.
(CLARIANO DA SILVA, 2024)
ACREDITE.
Acredito que as nuvens negras de hoje serão as nuvens as brancas de amanhã. Na imensidão que olhos as nuvens escuras passando sobre mim sinalizando que depois das nuvens negras, nuvens brancas irão surgir. Mais tá sendo difícil olhar para o céu e ver uma nuvem branca da cor de véu.
Alma nua vá repousar um pouco. Amanhã tu vai levantar jovem, nem os anos que carrega é capaz de amordaçar a criança que há em ti.
O amanhã
Nossas digitais não se apagam
Das vidas que tocamos
Todo mundo que passa
Em nossa vida
Leva um pouco de nós
E deixa um pedaço
de si também.
Em seu olhar
O riso a ânsia de se dá
O mundo pra desbravar
Não deixe a sua luz
Do interior se apagar
Abra a janela do coração
E deixe à luz entrar
E deixe entrar o amanhã.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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