Beira Mar
Gosto estar à beira mar, gosto estar a apreciar o vai e vem das suáveis ondas do mar, elas de facto vêm e beijam as areias. beijam e acariciam os belos corpos dos banhistas e sem zangas voltam ao mar e deixam muita espuma como sinal de satisfação.
02:13 da madrugada e eu aqui pensando como seria estar em uma casa à beira-mar com você, olhando para o horizonte do mar. Só de pensar, já bate a ansiedade. Para mim, seria um sonho acordar de manhã com você ao meu lado.
Mulher!
Quando te vejo passar a beira-mar,
O seu rosto reflecte-se sobre as suas águas;
As suas ondas batem-se fazendo-te a vénia,
Pois, onde há mulher, há magia.
O seu sorriso lindo é colorido quando iluminado pelos reflexos do sol de verão,
Os seus passos embrandecem os passos de qualquer homem com pressa,
Porque tu brilhas,
Brilhas, pois, o sol de verão ilumina o seu rosto,
Fazendo com que todos que por ali passam, apreciem a sua beleza,
oh! Doce coração,
Até as palmeiras não ficam de fora porque elas não resistem ao teu encanto e beleza,
E batem palmas abanando as suas folhas,
Até as ondas murmuram rimando com o brilho da luz que emana do mais profundo do teu âmago,
O vento sopra suave e sereno, carregando consigo para lá no horizonte, a tua sabedoria proveniente do alto.
O Sol, o céu, a brisa e os reflexos do Sol sobre o mar,
Respondem apenas a leveza, a gentileza, a graça e a bendita luz que provêm do mais profundo do teu íntimo
Mulher,
Escolha ser a versão de primeira linha de si mesma em vez de uma versão de segunda categoria de outra pessoa...
DIA DE PRAIA
Vou tomar água de coco
na praia, à beira-mar.
Vou só relaxar um pouco,
e a energia renovar.
Posso passear de lancha
ou até pegar uma prancha,
ir na onda pra surfar.
Era um lindo dia na manhã de sábado a beira mar. Quando de repente avistei uma multidão de pessoas muito bem vestidas que caminhavam com elegância ao meu encontro.
Ainda trazia estampado em meu rosto um leve sorriso resultante da beleza do mar que contemplava, com esse mesmo sorriso cumprimentei a todos que me encaravam por mais de dois segundos enquanto caminhavam.
Resolvi juntar-me a eles, até porque caminhavam em direção ao meu destino.
Foi quando uma voz linda e encantadora chamou minha atenção e fez-me cessar meus passos.
O louvor que se propagava no ar através desta bela e doce voz, me era conhecido, e entre os lábios meio cerrados, eu sussurra parte da letra.
Como um imã atrae o metal, atraído fui para perto da voz que encantava ao cantar.
Lembro-me bem da roupa que tal vocalista vestia, um vestido verde nos pés uma melissa creme, sim da cor do sorvete.
Era uma morena de cabelos longos, olhos castanhos e uma boca perfeitamente desenhada.
O som que se ouvia continha uma letra que muito agradava, ela dizia oh quão lindo esse nome é, e junto com a vocalista, parte da multidão a acompanhava cantando afinada.
Por um instante percebi que a jovem cantora procurava algo que aparentava ter perdido.
Por isso resolvi me aproximar, para ajuda-lá encontrar, sem saber. o que procurava.
mas não foi difícil encontrar, até mesmo sem saber Era.
Nossas mãos se encontram no objetivo perdido, e subitamente nos erguemos sorrindo enquanto nos encaravamos.
Era um lido brinco em forma de gota e Prateado ao redor da bela pedra.
Ela agradeceu de forma tímida, um tanto vermelha, como se seu rosto quisesse dizer algo mais, e não dizia.
Ia perguntar o seu nome, quando a amiga, mesmo estando bem perto gritava:"vem comigo "
Meio que arrastada pelas mãos da amiga, me olhava com olhos que sem palavras dizia que queria ficar.
Não foi dessa vez que descobri o nome da jovem menina, que de linda a apelidei de princesa menina.
Andando como que "chutando latas" e as mãos enterrada nos bolsos, simulei assobio, por vezes olhando pro alto, por vezes olhando pro chão.
já era tarde, e eu nem havia comido, o apetite se ausentará, a fome nunca havia chegado, mesmo assim me dirigi ao Le Petti, a melhor lanchonete do bairro.
Muitos conhecidos, poucos colegas e alguns amigos estavam por lá, peguei a melhor mesa por sorte vazia se encontrava, mas havia uma bolsa baguete transversal feminina pendurada pra alça em uma das cadeiras.
Eu levaria para a gerência, mas não tive tempo para isso, aquela jovem é linda menina apareceu com a amiga, pois tinham ido ao toalhete se maquiar .
De cabeça baixa pedi desculpa e licença ao mesmo tempo, evitando encará-la, mas para minha surpresa, com a mão em meu braço dizia que eu poderia ficar.
Um choque tremendo, que para não gaguejar, apenas voltei e acenado com a cabeça disse tá bom.
Perguntaram meu nome, disse só digo me contarem o de vocês primeiro. Rindo a amiga disse: eu sou clara e ela é a Dani.
segurei a mão da Dani, e como um cavalheiro das antigas, me curvando, até minha boca sua mão beijar.
Prazer, sou o JR , mas pode me chamar de Júnior, elas riram.
Houve muita conversa engraçada naquele dia, ríamos de nos escangalhar e no final disse, deixa que a conta é toda minha.
Escrevi meu telefone em um pedacinho de papel, amassei e na despedida o coloquei nas mãos da Dani, que mesmo agarrando o papel, fingiu não perceber que eu tinha lhe dado.
A minha noite foi cheio de expectativas, tinha uma certeza e uma dúvida, a certeza que ela me chamaria no zap, a dúvida era de quando seria.
vinte uma horas e três minutos, meu zap faz barulho de mensagem de um telefone desconhecido.
Aparecia sem foto o "oie Menino" como só esperava por ela acreditei ser dela a mensagem, e minha resposta foi : Olá princesa menina....Foi o início de três longas horas de conversa no watssap.
No final já aparecia a foto, e era muito bonita, falamos e marcamos no mesmo local amanhã a noite se encontrar.
Em busca de novos horizontes: a lição do pescador
Havia uma pequena cidade à beira-mar, onde viviam pescadores que dependiam do mar para sustentar suas famílias. Um dia, um jovem pescador chamado Pedro decidiu sair para pescar em seu barco, na esperança de conseguir uma boa quantidade de peixes para vender no mercado.
Pedro remou por horas, lançou suas redes e esperou ansiosamente por uma grande captura. No entanto, para sua surpresa, as redes voltaram vazias. Ele tentou novamente, mas o resultado foi o mesmo. Pedro começou a se sentir desanimado e frustrado, pensando em desistir.
Foi então que um velho pescador chamado João se aproximou de Pedro e perguntou o que estava acontecendo. Pedro compartilhou sua decepção e desânimo, dizendo que o mar parecia ter secado de peixes.
João sorriu e disse: "Pedro, deixe-me contar uma história. Havia uma vez um pescador que enfrentou a mesma situação que você. Ele também ficou desanimado e pensou em desistir. Mas, em vez disso, ele decidiu remar para além das águas rasas e conhecidas, explorar novas áreas e tentar diferentes técnicas de pesca."
Pedro ficou intrigado e perguntou: "E o que aconteceu com esse pescador?"
João respondeu: "Esse pescador descobriu que, para além das águas que ele já conhecia, existia um vasto oceano repleto de peixes. Ele aprendeu a se adaptar, a ser persistente e a explorar novas possibilidades. E assim, ele encontrou o sucesso que tanto buscava."
Pedro refletiu sobre as palavras de João e decidiu seguir seu conselho. Ele remou para além das águas conhecidas, explorou novas áreas e tentou diferentes técnicas de pesca. E para sua surpresa, Pedro começou a ter uma grande captura de peixes.
A parábola do pescador ensinou a Pedro uma valiosa lição: nem sempre encontramos sucesso onde estamos acostumados a procurar. Às vezes, é necessário sair da zona de conforto, explorar novas possibilidades e persistir diante das adversidades. Assim como o pescador, Pedro descobriu que a mudança de perspectiva e a busca por novas oportunidades podem levar ao sucesso e à realização de seus sonhos.
Cuidado ao construir o seu castelo de areia à beira mar.
O mar costuma pegar de volta, tudo que lhe é retirado.
"Eu queria, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar.
Pra quando as mazelas da vida, abatesse sobre mim, uma leve onda, do meu eu, pudesse te levar.
Queria que as marés, levassem as lembranças de nós dois, levassem o meu amar.
Parece, que estou no fundo desse oceano de indiferença, pois, me falta o ar.
Não posso respirar.
Se fora do meu eu, meu amor, e deixara-me, apenas, o meu amar.
Dor imensurável, creio que nem mesmo, o próprio Deus, possa me curar.
É a famosa dor de amor, dor de amar.
Mas tudo bem, sei que buscará.
Buscará pelos rincões, buscará nos beijos, nos abraços, mas é certo; não me encontrará.
Infelizmente, o que vivemos, vive em meu coração e me tortura, cada batida, cada pulsar.
E que Deus perdoe meu desejo, o meu sonhar.
Mas eu queria, amor meu, que a nossa história, tivesse sido escrita na areia, à beira mar..."
"Bailei só, à beira mar.
Éramos apenas eu, as lembranças de nós e a fogueira fraca, à crepitar.
Bailei só, à beira mar.
Bailei, mas eu queria mesmo, era estar contigo, a amar.
Bailei só, à beira mar.
O tempo urgia, e a brisa leve, me trazia as lembranças de ti e minh'alma insistia, em me maltratar.
Bailei só, à beira mar.
Roguei perdão ao Deus, pelo bailar; em meu âmago, só ele sabia, que eu queria mesmo, era me afogar.
Nas ondas, me lançar.
Na vã esperança, de que as lembranças de nós, elas pudessem levar.
De súbito, senti em minha face, uma lágrima rolar.
Recordei que éramos um, éramos nós, um só sonhar.
Bailei só, à beira mar.
Não sei o porquê, mas a Lua parece assustada, pálida, parece-me chorar.
Lembrou-me, o da face daquela, o corar.
Talvez ela saiba que, vou-me agora, para nunca mais voltar.
Será que os anjos, hão de cantar?
Que as águas do céu e o céu das águas, possam testemunhar.
Que o fundo do oceano, seja meu novo lar.
E que em minha nova morada, eu nunca mais baile só, à beira mar..."
Basta uma fração
― um instante ―
para imaginar-me
à beira-mar,
na obscura solidão
da praia esquecida.
O instante se desfaz
sem temores.
Escuto o vento,
distante,
soprando amores:
Voa, alma,
vá com a ventania!
Queria dar-te adeus,
mas nessas horas
as palavras
flanam, empacadas.
Viver no automático; Casa trabalho casa, caminhadas à beira-mar e de vez em quando mergulhos ao mar, uma cerveja que acabava em três quando a sede tomava conta de mim, algumas e muitas visitas aqui e acolá, tudo isto fez-me um homem automatizado. Agora estou num emaranhado com soluções disfarçadas nesta mistura. Vivo conscientemente e se levantar-se questões reestruturo-me e separo partes em componentes para a solução da questão. Já não vivo no modo automático, mas no modo consciente. Viver mais consciente é um dos ingredientes da inteligência emocional, mas o normal é viver no automático mesmo não sendo o melhor normal.
Caminhando à beira-mar, mão na mão,
Os passos ecoam no ritmo do coração.
O sol se despede, tingindo o céu de cor,
Enquanto o vento sussurra um doce amor.
No campo florido, sob o luar sereno,
O mundo desaparece, só existimos, ameno.
Cada olhar trocado é um universo inteiro,
Em cada sorriso, um amor verdadeiro.
Juntos, perdidos na imensidão do instante,
O tempo se dissolve, o amor é vibrante.
Na simples caminhada, encontramos a paz,
Nos passeios românticos que o coração traz.
" Construímos castelos
majestosos, imponentes,
à beira mar
onde as ondas da vida vêm e
essa história todos conhecem...
Ontem fui caminhar sozinha à beira-mar. O entardecer estava curiosamente especial, o sol levemente me tocava a pele com seu calorzinho, e o vento trazia um frescor necessário para manter a temperatura agradável. É interessante observar as pessoas correndo, caminhando com seus cachorros, jogando vôlei na praia, deitadas na areia tomando uma cerveja, ou lendo um livro. As crianças brincando como se não houvesse amanhã. Sentei-me em meio às pedras para escutar o mar, as ondas quebrando nas rochas, e senti aquele momento, à paisana com minha solidão. O que será que ela poderia me dizer daquela experiência única da minha vida?
Foi quando algo no mar me chamou a atenção. Um pássaro se divertia mergulhado no oceano. Apesar de poder voar, ele se permitiu estar em meio aquele plano. Analisei e senti profundamente aquele momento. Ele, inteiramente sozinho, não havia nenhum outro pássaro por ali, mergulhava e depois voltava a colocar sua cabecinha para fora. Talvez procurando por algum peixe, ou somente para se divertir em meio às águas, parecia tão entretido em seu objetivo. Às vezes, vinham ondas bravas e o mar ficava mais revolto, às vezes ele somente ficava a boiar no mar tranquilo. E mergulhava e voltava. Por alguns momentos se permitiu ir mais longe e mais a fundo, e às vezes voltava próximo às pedras para se assegurar de não se perder no caminho. Ele parecia tão despreocupado, tão sozinho, mas tão cheio de vida, apenas sentindo o movimento do mar, a dança das águas, e o entardecer a chegar. Poderia ficar por horas ali, só a observar.
Foi aí que parei para pensar. Alguns animais vivem suas vidas inteiramente solitários, como é o caso do lobo-guará, do urso polar, ou do ornitorrinco. Aquele pássaro poderia até viver em bando, mas naquele momento permitiu-se cuidar de si mesmo sozinho, a se aventurar. De vez em quando, a vida irá nos trazer momentos assim. E é preciso parar para refleti-los, pois acredito que a vida nos traz aquilo que realmente estamos carecidos. É preciso colocar nosso barquinho no mar, e passar pelas tempestades, fortes ondas, ou aproveitar os momentos de calmaria. Em nossa própria companhia. É preciso descobrir-se em nossa profunda força, nossa inteligência e capacidade de nos cuidarmos, e de nos revelarmos a nós mesmos como seres únicos e singulares que somos. Gostamos de cuidar dos outros, mas é tão difícil cuidarmos de nós mesmos com o objetivo de exclusivamente nos agradarmos de nós. Estamos sempre precisando de um motivo exterior, ou de um movimento de outrem, de um elogio, ou incentivo, estamos sempre querendo dividir-nos. E assim, nunca nem nos construímos, nunca nem escutamos as nossas próprias necessidades, ou o nosso próprio coração. Vivemos, muitas vezes, aos pedaços, ou levados pelo deslocamento das multidões. É necessário nos entretermos de nós mesmos, rirmos de nossos tropeços, ou nos alegramos de nossas vitórias. Sem precisar dos aplausos de alguém, pois duas mãos já podem se tocar e produzir o som de nossa própria aprovação. Mergulhados em nosso mar de solidão, podemos traçar nosso próximo plano de voo, mais direcionados e conectados com o profundo de nosso próprio coração.
Quando a onda encosta nas casas da beira mar, mostra que neste sentido, os primeiros serão os primeiros.
Estou sentada à beira mar.
Sozinha, mais ninguém.
Balanço a cabeça:
Não, não quero as recordações!
Só quero estar aqui
A olhar pro horizonte
Perdido junto ao mar.
Mas elas insistem,
Não resito,
Me deixo levar pra junto delas.
Uma hora estou no poço,
Grito: Alguém me ajuda!
Poucas pessoas estendem as mãos,
Mas são estas poucas que acreditam quem realmente eu sou.
Outras horas estou na torre,
E mesmo que comigo nada tem em comum,
Não há espaço para mais ninguém.
Cansada de vagar,
Sento-me novamente à beira mar.
Daqui para onde fui,
É uma distãncia enorme,
Mas esta distância
Não traz o esquecimento:
Que eu sempre seguirei
Prisioneira das minhas próprias recordações.
