Bebo
Quando bebo algum líquido
já me lembro de Baumann...
e aproveitando a lembrança,
bebo mais meio copo.
LA
Saudades de você. Ontem também senti, anteontem também. Quando não bebo suas palavras, desidrato feito uma Rosa de Jericó. Mas quando a fonte jorra, bebo e me refastelo! Armazeno tuas palavras em meu coração e memória tal qual um Baobá faz na época das chuvas. É como se você me chamasse para brincar no teu quintal, tomar banho de chuva...
Vivo sem apegos e sem pressa.
Do passado, eu me esqueço
e, para o amanhã, dispenso ponte.
Bebo da vida o agora
direto da fonte.
Eu bebo, gosto de experimentar, e me considero fumante casual, eu não compro cigarros pra mim, mas quando alguém me oferece em algum momento eu aceito sem nenhum problema. E o unico cheiro que fica empregando em mim depois de 5 ou 6 cigarros continua sendo o do perfume que eu escolhi em casa.
Mas costuma levar tempo até que isso aconteça, não é comum fumantes oferecerem
Você não disfarça...
Eu bebo um copo de licor...
Eu penso, mas não de amor!
Falar pra quê?
Se, amar às vezes nos faz sofrer.
Então, o que dizer?
Se eu sei que você me quer,
Mas finge não querer.
Afinal, o que você que mulher?
Você não consegue disfarçar
Quando você olha pra mim
Os seus olhos dizem
Que você quer me beijar.
Será que você está esperando
Eu me aproximar de ti?
Para enfim os nossos lábios se tocar
E um beijo traduzir
O que ambos queremos falar.
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
E quando eu bebo dá vontade de ligar
E se eu ligar eu sei que não vai me atender
E se não atender, aí eu vou chorar
E se eu chorar eu volto a beber
Do Azul
Do azul que ainda busca seu rosto, sou o primeiro a beber.
Vejo e bebo de teu rastro:
Deslizas pelos meus dedos, pérolas, e cresces!
Cresces como todos os esquecidos
Deslizas: o granizo negro da melancolia
Cai num lenço, todo branco pelo aceno de despedida.
(tradução de Claudia Cavalcanti)
Bebo um pouquinho da água de cada religião. Adoro orar, pensar em Jesus... No fim das contas, todas as religiões estão conectadas.
Cartas para Antônia.
O último brinde
Bebo à casa arruinada,
às dores de minha vida,
à solidão lado a lado
e à ti também eu bebo –
aos lábios que me mentiram,
ao frio mortal nos olhos,
ao mundo rude e brutal
e a Deus que não nos salvou.
Quando quiseres, te bebo toda,
sugo teu gosto, rasgo teu sopro,
filtro teu corpo, intenso e louco,
porém devolvo, feita de céu.
Depois por terra, me jogo morto,
e tu celeste, queima-me todo,
mas ressuscita-me. e me alivia,
deita em tua via, minha agonia.
E te obtenho outro universo,
e te impeço de ficar triste,
e enquanto brilhas, te sou perverso,
mas não cruel, vez que te quero.
E em tua presença me curvarei,
te servirei como o quiseres,
e te serei pra sempre eterno,
e apenas servo, deusa mulher.
É que depois que eu bebo eu vejo tudo em 3D
Decepção, desilusão, que faz doer,
É que depois que eu bebo eu vejo tudo em 3D
Menos a dona que me deixou na deprê
Desabafo de um ébrio
se hoje bebo,
é por que o prazer de sentir,
seu perfume,
me foi privado,
sentir seu toque,
o pulsar de seu coração em minhas mãos,
vejo que nunca fui forte,
minha força não era minha,
ou provinha de mim,
eu apenas sobrevivi,
por achar,
que vc dependia de mim.
A mulher em uma relação,
será sempre a mais forte,
nós,
meros homens mortais,
só dominamos a arte da violência,
amar,
só os fortes sabem o que é.
BEBO O TEU AMOR
Bebo o sumo do teu amor
Nas palavras que o silêncio
Nos vai dizendo
Bebo a seiva do teu olhar
Nos nossos gestos de ternura
Bebo o sumo do teu corpo
Neste encontro das nossas almas
Bebo em ti a paz que habita
Nos nossos corações
No deleito do teu canto
Bebo em cada dia, cada noite
Os frutos maduros fecundados
Pelo orvalho na subtileza
De cada gesto teu, em mim.
ESCRAVO DOS EXCESSOS
Trabalho demais
Estudo demais
Leio demais
Bebo demais
Sinto demais
Amo demais
Penso em excesso e sofro
O silêncio
não bebo da fonte da superficialidade, sou originário dos ossos até as curvas minha face sem uma vírgula sequer. estou aqui construindo um castelo de areia em um chão solido mas sem ondas para derrubar , sera que isso o suficiente ? em um mundo que banaliza esforços.
todo meu silêncio é uma devoção do que eu poderia dizer mas que me falta palavras.
Sozinho,de luto em luto eu luto,bebo meu vinho,fumo meu charuto... E assim sozinho eu enfrento os meus fantasmas interior todos os dias. E às vezes eu até consigo sorrir numa esperança louca de uma pequena alegria. E por linhas tortas escrevo frases e poesías. À procura do que me falta no âmago da alma caminho por aí até me cansar. Volto... Aí vem o silêncio, o medo,o nada, somente eu e os livros... E no auge sufocante da minha agonia faço uma coisa e outra para tentar disfarçar toda essa tirania melancólica que me faz questionar por que eu ainda estou vivo! E sempre dentro de mim aquele enorme vazio!... As horas são lentas... Os dias parecem que não tem fim. Em minha mente tudo está sempre turvo, chuvoso, estranho e frio. Parece que o tempo todo estou andando por sobre nuvens escuras. Sou poeta. Portanto - sou triste!... Mas adormecida em meu coração ainda resta uma pequena esperança quase sem cura que está sempre à procura de um sonho...- Que talvez já nem existe!...