Bebo
Eu sou diferente, não bebo, não fumo, não uso drogas, decoro datas que até minhas namoradas esquecem, lembro dos primeiros beijos, dou presentes, luto até o fim, não me importo com o passado e realmente amo, dizem que eu sou pra casar, inclusive acredito nisso, mais por mais que as mulheres se façam de apaixonadas não existe nenhuma que seja assim, perfeita pra mim.
Ela: Você vai acabar enjoando de mim. Todo dia vem me ver..
Ele: Eu bebo água todo dia e não enjoei ainda.
Ela: Ah, besta! Água é essencial para vida.
Ele: E você é essencial para mim.
Beber minha cerveja eu BEBO,
Jogar meu joguinho eu JOGO,
Contar umas piadas eu CONTO,
Cantar umas modas eu CANTO,
Trabalhar um pouco....
...Calma lá eu tô ocupado no FACEBOOK!
O amor é pura alegria, é o sentimento exaltado, é a troca germinada, é a fonte da água que bebo, é a boa vontade da mulher que desejo.
Por você eu bebo o mar de canudinho
Por você eu entro num vulcão
Por você eu atravesso o Pólo Norte de shortinho
Pra você eu dou meu coração
Eu não bebo, obrigado. Ando bastante embriagado ultimamente de tédio, solidão, saudade, medo, esperanças, de você.
Adociquei o leite e me pus a beber. Raras são as vezes em que bebo leite. Fujo do leite. E fujo também de assumir a fuga. Você já experimentou não falar? Raras são também, as vezes, em que penso nessas coisas.
O problema é que eu bebo e apronto, mas depois não lembro de nada. Tudo bem, não faz mal. A gente bota a culpa na cachaça!
Escrevo acordada, dormindo penso em escrever.
Bebo escrevendo e ao escrever também penso em beber.
Escrevo chorando ou choro de tanto escrever.
Escrevo porque tenho o que dizer ou escrevo porque nada tenho, mas gostaria de ter.
Escrevo porque sinto, porque senti ou porque gostaria de sentir.
Escrevo quando amo e sei amar quando escrevo. Às vezes me amo por gostar de escrever e noutras me odeio por precisar escrever.
Escrevo para procurar alguma coisa que não sei, procuro alguma coisa que não sei para escrever.
Escrevo para negar o que não sou, negar o que eu sou e me negar de eu mesma.
Escrevo para afirmar o que não sou e não quero ser e para afirmar o que um dia eu ainda quero ser.
Escrevo o que sei, sei o que escrevo. Na verdade nunca sei o que estou escrevendo, ou estou escrevendo coisas que nunca saberei.
Escrevo por necessidade e por amor e até mesmo por ter amor a essa necessidade.
Não escrevo por que sei, pois tenho muito a aprender. Escrevo porque tenho que aprender muita coisa que eu não sei.
Eu danço, bebo, comemoro por vencer mais um dia. Danço, bebo, comemoro e entrego meu corpo a qualquer estranho. Como se ele me pudesse me devolver inteirinha, sem tirar e nem por. Mas é em vão, e mesmo assim, ainda continuo nessa insistência de vencer os dias, nessa insistência de fingir que eu to ignorando.