Bailarina
E a bailarina que não queria mais saber de dançar, trocou tudo que tinha para tentar amar alguém cheio de defeitos, cheio de vírgulas, poréns, alguém que nunca terminava o que começava, alguém que não gostava de pontos finais. - Confesso que particularmente também não gosto, mas quando isso permite que uma história se emende na outra, se misture na outra, é hora de começar a achá-los mais atrativos. A menina que não usava mais suas sapatilhas, dizia sempre a si mesma: “Todos merecem ser amados, independente de quantos defeitos possuam, e principalmente se não souberem amar”. De fato, ela tinha razão, mas ninguém quer entregar o coração à alguém que não saberá o que fazer, alguém que terá medo e não saberá amar-te de igual para igual… Então concluo que não seria justo. Ah menina, o mundo nunca será justo. Quem parte quer ficar, quem fica quer partir, quem já partiu não quer voltar e quem volta não quer sair. Ela se levantava, direcionava o olhar para as sapatilhas esquecidas num canto do quarto, abaixava a cabeça, e em um instante se recompunha… Antes mesmo de cair já estava novamente de pé. Abriu a janela, estava de fato um dia belíssimo, colocou sua melhor roupa, tratou de fazer-te inteira para se dar a alguém que não podia ser nem mesmo complemento. E foi, com a cara e a coragem, foi. Ela não sabia que era especial, mas sabia que podia conseguir o que queria, e que teria de passar por muitas complicações para atingir seu mais alto objetivo. Não sairia ilesa da situação, e não se preocupava com isto. Só queria mesmo poder dizer: “Eu o fiz assim”.
Se imagine sendo uma moça, uma bailarina. Uma bailarina sozinha, que dança uma valsa solitária. Ela gira, dança e pula, olha pro público ver casais, olha pra si e não tem paz. É impróprio dançar só? A procura de ser um casal? Ela rodava, girava e pulava, e o único holofote era o que lhe destacava, sozinha por si mesmo, se julgando amada, sem um par. Dançava, girava e pulava, sozinha, a música triste que no final morria, teu coração sozinho, já dançava só faz tempo, e a bailarina não era aclamada, não recebeu palmas. E os súditos gritavam: Quero uma bailarina de verdade, e a bailarina retrucava: Quero deixar de ser metade.
Lá, causando mais perda que danos, a inquietude de meus anseios se mostrava como bailarina; dançava sob a lua por entre as carcaças do já extinto. Lá naquele vale onde minha infância conhecera a morte, restavam aqueles grandes monstros de outrora, ossadas gigantes do que um dia foram memórias e mágoas. Hoje, fossilizados e desfigurados no solo frio, não causavam mais medo, apenas espanto; ainda eram um lembrete de que caminharam em outra época - seres que não podiam coabitar com outros sentimentos mais leves que hoje em mim se acomodaram.
Ela anda devagar, quase não pisa no chão. É bailarina? Claro que não, apenas flutua nas melhores ideias do mundo.
"Alma gêmea de minh'alma, dai-me te encontrar.
Ó bailarina das estrêlas.
Sonhos dos meus sonhos.
Doce quimera da minhas ilusões.
Fantasia maior do meu lobo frontal que ativa toda minha reptilianidade de macho. Puxo-te pelos cabelos, escondo-te nas cavernas do meu coração e devoro-te....vida da minha vida, ser do meu ser da mais pura essência humanizada pelo barro de Deus."
☆ Haredita Angel
Em meus sonhos
Danço
Danço Na tua boca
Nos teus olhos
No teu corpo
Danço
Sou bailarina entre os teus dedos
Rodopio
Na ponta dos pés
Danço
Nos teus desejos
Em teus lençóis !
20/11/2019
A bailarina se mantei na ponta dos pés
A bailarina gira na ponta dos pés
A minha vida se mantém equilibrada
Dão cabriolas o pulsante do peito, cabe aos olhos um sorriso bem feito
Deita as vistas, encosto nos seus montinhos
Sinto calor emanando dos começos
Ser bailarina é dançar entre pedra e agua, de rosto pra cima.
Ser bailarina é esboçar o corpo suave no vento, como se estivesse voando, sem fazer esforço.
É assim que a alma revela, a emoção.
VAIVÉM AQUOSO
reprofunda
pedra bailarina
molda-se feito libração
y vaivém aquoso
quer viver a sede sem mágoa
lança cabelos aos cardumes
diz que ama porquê ama pois
pondera a gagueira ao ver
o a(mar) explícito/abundante/imponente
tomar ossos & musculaturas
feito o erotismo do
abraço
A esperança é como uma caixinha de música, de onde sai uma linda bailarina com o poder de nos encantar todas às vezes que a gente aciona a fé.
De maneira transcendental
poetisa imparável igual
a êxtase de bailarina oriental
tirando um verso romântico
por dia como se tira um
véu em ritmo hipnótico
para que você não pense
em outra coisa na vida
a não ser no mel do amor,
e no teu envolvimento
com o meu coração sedutor.
É um grande equívoco achar que os passos da bailarina está nos pés,eu arrisco dizer que está na cabeça.
A jacaroa bailarina
No começo Gertrude era só mais um jacaré
Mas ela saiu do lago para realizar seu sonho
De ser uma dançarina de balé
Os outros animais falavam que ela não tinha talento
Diziam que seu destino era passar a vida toda no lago lamacento
Um dia Gertrude conheceu uma capivara que era professora de balé
E foi treinando e treinando aí ficou tão boa
Aprendeu a girar rapidamente sobre um só pé
Passou a ser chamada de a grande Jacaroa
Um gramático que um dia foi ao seu show,
e disse que gostou, acrescentou:
"Mas o certo é jacaré-fêmea!"
Gertrude retrucou:
“Também falaram que o certo era não ser uma bailarina,
Seu gramático, faz o favor, vai ver se estou lá na esquina”!
"A Bailarina tem cabelos longos, costas aplumadas, andar na ponta dos pés, a Bailarina tem nome, ela se chama Ana"!
de fato, sinto que existe
a nesga bailarina plena de vida
e, guardo-a num horto qual hóstia fosse
e, rezo-a, no sigilo da alma,
nos meus olhos de menina.
é tão indelével o que se tem da existência
que em tudo cabem inúmeros propósitos.
não fujo de falar comigo:
se é minha vontade entender-me, inicio por estudar-me.
Asas
"Debaixo de suas asas me confiarás e eu nao temerei"
Não planejei uma bailarina de asas.
Até ontem eu só conhecia uma menininha que pisava em seu próprio pé.
Não conhecia a bailarina, foi um presente da mandala.
Não conhecia a águia dourada, até ganhar a pena dos caboclos estelares...
Não conheço muitas coisas.
Começo a me conhecer.
E entre os véus vi a bailarina e a águia dourada se fundindo.
Quando as senti unidas, plumas,
plenas e livres, eu estava lá.
Numa conexão colorida, do céu e da terra.
Vi as asas inefáveis!
Observei do alto os problemas se tornando pequenos ciclos.
Senti o vento no rosto, sorri.
Curti minhas próprias asas.
Entendi que o céu não é o limite.
Não existe limite!
Existem asas!
Vem voar também!
Bailarina
É frio.
Quanta dor já suportei.
A noite brilha foscamente com o brilho das estrelas e da lua, que volta e meia desaparece por detrás das nuvens.
Quanta dor já suportei: errei, caí, me levantei, caí outra vez... errei.
Meu corpo se aconchega ao teu.
Tuas mãos a me acariciar.
Tu forte a me tornar.
Quanta dor já suportei: caí, levantei, retornei, insisti, ensaiei, acertei.
Uma sinfonia nossa sintonia…
o melhor som no ar a espalhar.
Tua companhia tudo encanta...
Um suave sussurro a me encantar.
Bailarina: sauté, panchée... grand jetés, pas-de-deux... sou eu nos teus braços alegremente a bailar.
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