Avenida
AS ÂNCORAS VOAM
"Passa um navio, na minha avenida, navalhando - em garatujas - todo o piso que se estende. Navega sem levantar poeira, mas se anuncia em buzinadas de timbre marítimo, tão alto que, quem grita, só se ver por lágrimas. Nele, que nunca lhe disse antes, agora embarca o único que sabe bem dos meus segredos. No entanto, se o segredo vai embora, já não há de se existir. As âncoras voam, lá vai o meu peso se partir. E se, desse remorso, ainda houver motricidade, que seja para que o meu navio só naufrague quando chegar ao céu."
ÓBICE
O louco em passos tropos
sob paralelepípedos da avenida
arrastava pedaços da sua vida.
Antonio Montes
A flor rara no planalto central
No momento crucial esse homem descia a avenida em busca dos olhos do outro que não eram os olhos do observador , sentiu o retirar da tampa de sua cerveja com suas mãos suadas e trêmulas, ao esperar de um som rasante, um tilintar que não vinha em sua mente, pensando no passado e nos momentos vivenciados a um tempo, e olhava para si mesmo procurando no outro a sua identidade , ou qualquer naco de um tempo de uma pulsar que se explode do nada e do outro, na aurora de um dia que nunca existiu na sua plenitude, mas sempre com um alvorecer voraz de mostrar o mesmo, enquanto o outro objetado na sua absorção das nuances que se encontravam naquele mesmo momento, a ideia de sobejar e fazer um alvoroço voraz, as siluetas dos olhos amargos cravos nas constelações perdidas, na fugaz lembrança de um poeta morto por seu próprio eu que não era o outro, cantante pelas pradarias de um novo orvalho nessa selva de pedra que fulmina no final quando se curva pela idade e pelo tempo atomizado, na penalidade das tristezas que geram penumbras, de sonhos em espirais cantantes de um sonho noturno, que fragrâncias surgiam gritantes, criva na alma e no corpo rente a um poste claro na cidade, com os perfumes, com todos os matizes de cores e tudo mais que se possa acontecer em uma noite em que o melhor seria não deixar que outro existisse, pois a condição do mesmo já não era melhor do que o mundo que se via lá onde as impressões passavam soltas, havia um certo de entendimentos sobre o que busca a luz quando alcança as trevas, em superação ao mesmo que se encontrava perdido e se encontrava no outro que não era mais o mesmo, de antes de passar por tantas provações do seu ser em si que a si não mais se pertencia, quando o sonho não podia mais ser pronunciado pela penumbra do amanhecer, que ainda tarda em quedar e vir a ser o que não é mais que uma noite com seus perfumes fugazes, de uma busca de um quero mais da noite que ainda pra alguns parece estar apenas por um triz de um sobejo maior, ainda sentindo entre os dedos um prazer de sentir até a ultima gota daquela que seria a primeira e ultima cerveja, mas não tão simples e perdida como seria para o outro, que ainda não conhecia o múltiplo no único que devassava os prazeres de muitas noites incessantes, por não ter tido o outro mais que muitas replicas do que já existia, e não se comprometia mais com a razão do que com o motivo do ser e estar de muitas replicas que não levavam os pés soltos no ar dançantes daquele que olhava por todos os lados, os mortos que caminhavam bebiam e dirigiam seus carros como filas de uma grande minhoca bestial, os olhos do observador não era mais o mesmo, mais o outro que ainda com sua cerveja olhava como tantos bebem e morrem e tantos outros dirigem seus carros e morrem e como os que ainda ali se alimentavam como animais em um grande curral onde a eficácia e eficiência maquinal anulava o outro, que nunca existiu ou vai existir pois o momento não era propicio para a busca do eu e nem tampouco do outro que mudava constantemente de análise, para todos buscarem o seu eu mais próximo do que um outro que morria a cada segundo, lento num maçante e repetitivo momento de ter sempre a presença do que a eficácia e a mecanização dos que ali comiam como vermes putrefatos, perdidos na noite em um almíscar de tudo que mudou no sentido de não mais buscar o momento certo, mas sim qualquer fosse o prazer enfadonho do perder de suas vidas tolas, por motivos imbecis e ineficientes para deixa-los por um outro lado do universo, onde não teria mais nada de novo ou de perpendicular ou paralelo, mas sim de um desfecho de perdida de uma vida toda nos olhos fundos que se apresentavam no momento de não ser mais o que deveria ter sido, por toda uma vida de perda, de um outro que não é mais o mesmo que já havia no olhar de um
Tão bom acordar cedo
Ao passar pela avenida
Ver tanta gente animada
Caminhando pela calçada
Cuidando bem da vida
Bom dia amigos de jornada!!!
melanialudwig
Falta sua ESCOLA na minha avenida!
E minha EVOLUÇÃO não se completa quando, no SAMBA-ENREDO do meu dia-a-dia inexiste HARMONIA.
Tudo sem você vira ALEGORIA E ADEREÇO.
Minha felicidade não tem ENREDO e a tristeza, toma conta da minha COMISSÃO DE FRENTE.
É como um MESTRE-SALA sem sua PORTA-BANDEIRA.
Tudo vira FANTASIA.
Com você, meu coração BATERIA muito mais feliz.
Então vai, menina.Prepara uma avenida que a felicidade quer passar. Afasta o tráfego dos carros do medo, joga o que tem de ruim pra cima como se fosse confete e sorri. Sorri, porque vale a pena. Vai, menina! Eu até deixo você ser triste por um tempo, quando tiver a fim de ser. O problema de ser feliz sempre é que, quando a gente não quer ser, todo mundo fica perguntando o porquê. Então vive, porque a vida é uma mistura. Felicidade, tristeza, angústia, saudade, amor, carinho. Explode de sentimentos, vai. Sente aquele frio na barriga, a brisa do vento, o carnaval. Anda logo, menina! A vida é urgente. Quando você vai ver, já passou. Então vive intensamente, vive uma vida bem vivida e mergulha nas coisas que fazem teu eu. Me dá a mão, busca apoio, a gente não vive sozinho. Ninguém vive sozinho. A gente vive junto. Eu, você, ele, nós. Então vem, vai. Aproveita o que você recebe pra chegar no final tendo a certeza de que se viveu. A gente tem uma vida inteira pra contar sobre a vida inteira,então vai, menina. Aproveita a dor, a melancolia, o sonho, a alegria, a união, o namorado, a companhia. A vida é tua, e a única responsável por ela é você mesma. Grita, se diverte, vive! Só quem sabe de você é você. Vai, menina. Vai.
Circulava eu, pela calçada, de um avenida cuja cidade não me recordo nome, em um país chamado Brasil, situado na América do sul, continente americano. Quando em alta velocidade em minha direção surgiu um veículo locomotor, conduzido por um ser daquele planeta. Seu condutor não percebera a sinuosidade daquela avenida e sem ter tempo para nos avistar e deslocar seu automóvel para o lado oposto. permitiu que seu veículo atropelasse, provocando uma tragédia. Naquele país há leis rigorosas de trânsito, cujas penalidade vai desde multa, cassassão de habilitação e até prisão.Não soube notícia daquele ser condutor, mas provavelmente tenha saído ferido daquele local. Deixei o planeta terra e vivo em outra dimensão.Daqui escrevo esta mensagem para que as autoridades saibam o que deveras ocorreu e tome as providências cabíveis. Embora deixei filhos pequenos, mulher bonita,amigos de reputação incontestaveis.Estou aqui, aguardando meu destino.O que fiz aí fiz; o que não consegui fazer, ficará por fazer.Eu tinha muitos projetos, idéias,e muitas coisas em andamento para serem feitas. Mas deixo aqui meu repúdio aos condutores que acreditam que chegarão a tempo em todos os lugares. E para isso precisam invadir as calçadas, atropelando pessoas, sem medir as consequências de seus atos.A propósito eu tinha trinta anos quando esse fato ocorreu. Minha expectativa de vida era de oitenta anos.
Cada um trancado em seu mundo em uma avenida onde todos se cruzam o cotidiano bagunça os de mente vazia, a fé nos redireciona a um caminho onde há escolhas você decide a direção que deve seguir.
Caminhei em outras vias, me perdi naquela avenida.
Só para dizer que estava no caminho certo da minha vida
Busquei sentimentos em um pote de vidro.
Que se quebrou junto com o meu coração.
Mas quem disse que tudo foi em vão?
Eu tinha você e meus olhos nem reparou
Que voz linda era aquela em meu telefone
Meu batimento acelerou, era você meu amor
Para onde eu fui se era você que eu queria ter
Só pra te abraçar e proteger dos perigos lá fora
Eu quero você minha flor.
Meu céu brilhou com o seu sorriso que só vi desse computador
Mas quando o coração se encanta, nem a distancia atrapalharia um amor.
Podemos sonhar juntos, no luar daquela noite
Sem precisar acordar, apenas viver sem se preocupar
Eu estou aqui te dizendo tudo isso, esperando você
Tudo o que podemos ser.
Eu e você juntos com Deus em nossa,
História escrita lá no céu azul
Feito para nós dois meu amor.
Eu amo ela até a esquina da casa dela
depois bate o vento e ela some
na avenida aonde eu escondo
meu amor por ela
é um beijo de adeus um abraço
e a partida até o outro dia
q alegria q alegria seria
se eu ficasse com ela
e não deixaria.
Ah como seria um dia a mais com o amor da minha vida
que alegria que alegria seria!
O amor...
Procuro um amor devoto,
Como fosse uma avenida,
Não é um controle remoto,
Nem uma loucura de vida.
Procuro uma boa semente,
Plantada no afinco da sorte,
Como fosse uma nova gente,
Talvez ela tenha coração forte.
Não te deixarei mais cair,
Serei como um anjo em tua partida,
Sei quando você estiver e sair.
Serei a luz na escuridão,
Um elo centrado, minha querida,
Depois disso, marido e esposa serão.
No cair dar tarde, lá estava eu admirando o belo entardecer na mais movimentada avenida da cidade...
O Colégio Estadual Rubén Darío, situado na Avenida San Martin em Salvador, Bahia, enfrenta desafios significativos devido aos alagamentos recorrentes durante períodos chuvosos, atribuídos à proximidade com o Rio Negro, afluente do Rio Camarajipe. A falta de tratamento adequado do esgoto na região agrava a situação, resultando em altos níveis de poluição. Apesar desses desafios, a escola desempenha um protagonismo na educação da comunidade local, oferecendo ensino fundamental e médio e promovendo debates sobre temas relevantes, como a participação juvenil e o exercício do primeiro voto. Para enfrentar esses problemas e melhorar as condições sanitárias e de segurança no ambiente escolar, é fundamental a implementação de ações coordenadas entre a comunidade escolar, universidades, sociedade civil, a Gestão Pública das três esferas e os órgãos responsáveis pelo saneamento básico. Investimentos em infraestrutura de drenagem, tratamento de esgoto e conscientização da comunidade são essenciais para mitigar os efeitos das enchentes e garantir um ambiente escolar saudável e seguro para alunos e funcionários do Colégio Estadual Rubén Darío.
Importância da participação do Colégio na região central da bacia hidrográfica do Rio Camarajipe
A Avenida San Martin, onde o Colégio está localizado, faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Camarajipe, com suas ruas transversais contribuindo para o curso da água. Durante períodos chuvosos, a água flui para a Estação do Metrô Acesso Norte, recebendo o afluente "Rio Tripas" e eventualmente despejando no emissário. A falta de tratamento adequado resulta na poluição do Rio Camarajipe, afetando áreas como Costa Azul e aumentando o risco de doenças transmitidas pela água, como a cólera. O recente caso de cólera em Salvador, registrado em março de 2024, ressalta a importância da vigilância e prevenção de doenças transmitidas pela água. Medidas de saneamento básico, higiene pessoal e controle da qualidade da água são essenciais para evitar a propagação de doenças infecciosas como a cólera.
O Colégio Estadual Rubén Darío, por sua localização estratégica e envolvimento com a comunidade, desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e na conscientização sobre questões sanitárias e ambientais na região.
A atuação no Colégio Estadual Rubén Darío é fundamental e urgente para implementar soluções abrangentes que tenham como objetivo a melhoria das condições sanitárias, educacionais e sociais na região central da bacia hidrográfica do Rio Camarajipe. Essa iniciativa não apenas promoverá um ambiente mais saudável e seguro para todos os envolvidos, mas também desempenhará um protagonismo como agente multiplicador de ações positivas em prol da saúde humana, ambiental e social, tanto em nível local, no Município de Salvador, quanto globalmente.
Fontes: https://sociedadeonline.com/salvador-registra-caso-local-de-colera-e-o-primeiro-em-18-anos-no-brasil/
https://www.saude.ba.gov.br/2024/04/22/confirmado-laboratorialmente-um-caso-de-colera-no-brasil/#:~:text=22%2F04%2F2024%2009%3A,cholerae%20O1%20Ogawa%20(toxig%C3%AAnico).
https://qedu.org.br/escola/29182735-ee-colegio-estadual-ruben-dario SOBRE A AUTORA: Estela Sales Bueno de Oliveira : CV: http://lattes.cnpq.br/4040015106785993
RUA DA MINHA INFÂNCIA
Lá bem longe onde eu morava
Sem asfalto nem avenida
Era um sítio em que a estrada
Se formava pelo batidão da lida.
Tanto iam as crianças pra escola
Os cavaleiros com suas tropas
Os pedintes de esmolas
No sombreiro da sete copas.
Por ela vinham os mascates
Com suas quinquilharias
Faziam os seus biscates
Para toda nossa alegria.
Ao terço ia a vizinhança
Como se fosse romaria
Na frente muita criança
Atrás os adultos em cantoria.
Rua de terra batida
De dia o sol escaldante
À noite a lua escondida
Só quando era minguante.
Tenho uma saudade danada
Desse meu chão encantado
Quando de dia passava boiada
De noite latia o cão abandonado.
Hoje tudo está mudado
Asfalto com carros e poluição
Preciso de muito cuidado
Para reconhecer meu rincão...
10/06/18
melanialudwig
A empresa não é mais a principal avenida do progresso na sociedade.
As oportunidades de carreira exigem, cada vez mais, um diploma universitário. O centro de gravidade passou para o trabalhador dotado de conhecimento. Porém nenhuma instituição de ensino nem mesmo a escola de administração, tenta equipar os estudantes com as qualificações elementares que os tornariam eficazes como membros de uma organização: a capacidade de apresentar ideias verbalmente e por escrito; a capacidade de trabalhar com outras pessoas; a capacidade para formular e dirigir seu próprio trabalho, sua contribuição e sua carreira. A pessoa educada deveria ser o novoarquétipo da sociedade […]
(DRUCKER, 1992, p. XVI)
O foco principal de uma IES deveria estar no êxito do aluno, sobretudo, para que se transforme em um cidadão civilizado, reformador de si mesmo.
Sigo aqui atravessando a avenida, por vezes de destaque encima do carro alegórico e outras empurrando, mas tentando não atravessar o samba e nem prejudicar a harmonia! Sou Carioca!
Grande será o homem
Que acordar de madrugada
Caminhar à pé pela calçada
Atravessar a Avenida
Apressado
Sem nem ao menos
Olhar para os lados
Preocupado em ser homem
Maior será esse homem
Quando cedo despertar pra vida
E botar o pé na estrada
Atravessar os anos
Centrado
Em galgar o topo do mundo
Aprender a enxergar no escuro
E não olhar para o passado
Imenso será o homem
Que já nascer propenso
A pisar na Lua
Atravessar Universos
E olhar de frente pro Sol
Em prol da grandeza que há de vir
Determinado a ser um gigante
E saber todas as respostas
E apenas bom será o homem
Quando cedo aprender
A reconhecer cada medo que tem
Aceitando a própria imperfeição
Caminhar descalço quando preciso
Olhar pro chão quando andar na rua
Calar as respostas que conhece
Sem falso orgulho ou pretensão
Esquecer-se a si mesmo e ficar calado
Pois cedo aprendeu a entender a vida
E nada esperar deste mundo
Porque tudo um dia fica no passado.
Edson Ricardo Paiva.
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