Leandro M. Cortes

Para que insistir em um amor que está longe de receber todos os seus carinhos e afetos? Acorda menina! Desapega logo, tem tanto homem querendo te fisgar por ai!

Faltou aquele olhar, aquele abraço.
Faltou aquele beijo, aquela palavra.
Faltou um pouco mais de nós.
Faltou um pouco mais de amor.
Faltou a cumplicidade entre amores.
Faltou a compreensão, afinidade,
A dualidade entre vozes, o andar
Compassado, o dar as mãos,
Trançar os dedos e apertar
Esse nó. Faltou mais açúcar,
Mais doçura entre almas.

Rasgou suas dores e colocou-as no lixo. Dobrou a saudade e guardou no bolso. Recolheu algumas memórias e lembranças desnecessárias. Esvaziou o interior e o coração. Livrou-se de algumas ilusões e, vestiu-se com o melhor dos sorrisos e saiu viver a vida. Hoje, não se enche mais de expectativas, apenas vive longe das nuvens, com os dois pés no chão.

A vida é esse quadro em branco, que a gente vai borrando na ânsia de colorir. E, vai pintando, errando, repintando, sobrepondo, mesclando, até o momento em que ele se torna uma bela obra prima, refletindo as cores do arco-íris.

Foi se enchendo de tralhas, ilusões, mágoas, rancores, dores e se perdeu. Perdeu o amor e a felicidade em algum lugar em meio a essa bagunça interior.

Nessa de esperar, enquanto você não arruma ninguém melhor, acabei me arrumando. Arrumando um amor, desses que nos faz agradecer diariamente a Deus pelas intermináveis esperas.

E lá vem ele dizer uma vez mais: Eu te amo! É, e eu te amei tanto, tanto, mas tanto e cadê aquele amor? Hoje não mudo por nada, nem ninguém, aliás, mudei por mim. Troquei um amor que de tão pequeno, apertava sufocava e não servia mais. Mudei o sorriso, os beijos, os abraços, os afagos, o guarda-roupa interior, o coração. Mudei de endereço.Sabe qual eu o nome disso? Felicidade, meu bem!

Existe um anticorpo natural contra todos os males que tentam acometer o corpo, a alma e o coração, que se chama fé! Fé contra o desânimo, contra mal olhado, contra inveja, falsidade e toda maldade presente no ar, entendeu? É proteção total contra certos vírus contagiosos.

Gosto de pessoas sinceras, de pessoas de verdade. Gosto de quem Olha nos olhos, fala na cara, de quem não tem medo de magoar, doa a quem doer. Gosto de gente que versa e conversa. De pessoas que não se escondem atrás de um teclado e de uma tela, semeando e plantando indiretas. Está decidido, resolvi instalar um antivírus no corpo, na alma e no coração. Porque essa virose chamada maldade se virtualizou e viralizou de vez e, tem tanto idiota e babaca por ai, tentando atacar meus pontos vulneráveis e querendo se alojar no pensamento e no coração.

Deus me livre de gente má, vazia, fria e sem sonhos. De pessoas amargas, invejosas, dessas que não te olham no olho e, te enchem de elogios superficiais e vem a galope com boas intenções em um lindo cavalo de tróia . Deus me livre dos risos falsos, das palavras maquiadas e retocadas. De pessoas sem noção e sem amor no coração. Livrai-nos de todo mal senhor. Amém!

Sinto saudade de mim. Do ontem
Que não verei mais, dos primeiros
Passos, das primeiras palavras.
Saudade daquela rua, daquele olhar.
Saudade daqueles passos, daquela
Ponte, daqueles pensamentos
E daquelas emoções. Sinto saudades
Do amanhã entre nós, do suspiro
Furtado, do amor roubado. Saudade
De coisas e pessoas afanadas pelo
Destino. Sinto saudades do tempo
Que voa e não para. Saudade é
Como um dia de chuva torrencial.
Uma noite em que o som das lágrimas
Em compasso com a percussão,
Causam taquicardia no coração.
Sinto saudades dos dias frios, das noites
Quentes, da primavera me renovando e
Do outono varrendo alguns pesos
Desnecessários. Sinto saudades,
Porque sabia que você estava bem.
Sinto saudades, porque tinha a
Certeza da volta. Sinto saudades
De conjugar o presente. Pensar
No ontem dói. É uma dor solitária.
E dói entender. Dói saber que o
Futuro entre nós inexiste.
Dói conjugar o passado.
A saudade me dói de vez
Em quando!

Um dia você aprende que viver é não se tornar escravo de suas vontades, e sim o senhor de suas escolhas.

Homens buscam uma relação, mulheres um relacionamento. Eles querem amor, elas um amor. Elas se apaixonam rapidamente, eles somem no primeiro encontro. Elas são passionais, eles racionais. Elas são intensas, eles superficiais. Para eles, somos eu e você. Para elas, sempre será o "nós". Mas, discordo da lógica, da matemática e das estatísticas. Afinal, muita coisa nessa vida tem conserto. Não é, meu bem?

É só um beijo, um abraço, uma noite de verão em pleno inverno. O desabotoar e descobrir algumas sensações e emoções. É só o encontro entre almas desnudas, um amor a dois e depois te devolvo a sua doce solidão. Aceita devoluções?

É só um dia cinzento, um dia de chuva, um dia de rímel borrado. Amanhã já me reinvento, ainda mais linda e bela. Livre de tudo que me faz mal e perto de tudo que me faz bem.

Por fora é toda ajeitadinha, arrumadinha, entre risos orquestrados e passos alinhados. Mas por dentro, interiormente, vive suas bagunças sentimentais, imaturidade, inconstâncias, solidões quase incuráveis e carências irremediáveis.

Acredito que tudo que você fizer de bom aqui, vai se tornando em pequenos céus somados e que a recompensa de Deus chama-se: Salvação e Eternidade! Deus! Guia meus passos, toca meu coração e livraria-me de todo mal, amém!

Às vezes não é sorte, é só Deus tocando sutilmente os ventos do destino e mudando os rumos dessa história.

Você foi o melhor dos amores, ao seu lado vivi as coisas mais doces e deliciosas da vida. Se pudesse dar um nome ao que sinto agora, diria sem medo: Saudade! Que saudade daqueles dias e noites, dos filmes, dos sonhos, dos amores a dois, do quando você me fazia feliz. Que falta você me faz! Pronto falei! Agora apaga, deleta, exclui e joga na lixeira minha confissão.

Amores que sufocam não me servem. Gosto de calor, de abraços fortes, laços e nós que se entrelaçam. Gosto de amor, fazer e dar, ceder amor. Não me renda, nem faça refém e nem tente me prender. Sou livre, dona dos meus passos, dona dos meus atos. Nunca tive vocação para ser prisioneira de amores possessivos, nem viver relações doentias. Quero segurança, não amores inseguros. Quero um homem, não uma criança. Seja mais você, não um personagem. Me ame sem ciúme barato, nem encenações. Apenas me ame, não como um principiante, mas com toda maturidade, ginga e malicia de um bom amor e amante.

É preciso abrir os olhos, olhar o mundo
Com olhos vivos. Quem muito dorme
Quase morre e quem se tranca em
Seus medos, esse já morreu. É
Preciso viver. Viver é arriscar-se na
Certeza de um novo dia, um
Novo sol, viver sob novas perspectivas,
Viver essa insana e doce expectativa
Da plenitude, na vida e no amor.
Viver é trocar caminhos, sair do chão,
Deixar de ser Casulo e virar borboleta.
Viver é abandonar velhos hábitos,
Trocar o cardápio diariamente.
É viajar em paixões, viver amores, ou
Aquele amor, louca E intensamente
Sem o medo do fim. Viver é ter em mãos
Fortes emoções e sensações, sem perder
As rédeas do co coração.

Incrível como as pessoas tem o dom de farejar os nossos erros, como se os acertos não tivessem o mesmo sabor.

Vivo-te mais na saudade, a saudade
É presente, você é passado. A saudade
É parte de mim que me faz lembrar
A falta que você me faz. Vivo
De saudades batendo a porta,
Acelerando o coração e afagando
A alma. Vivo, sobrevivo, sobretudo,
Ao tempo, que resiste em digerir esse
Inesperado fim. Vivo de saudades
Do que cultivei e me foi afanado.
Saudade do que não brota mais.
Sinto saudades entre paredes.
É aquele: Eu te amo entalado
Na garganta, sussurrado ao silêncio
Vazio da madrugada entre sonhos.
Você é a mais doce entre todas
As saudades que sinto hoje
E será a mais linda música,
O mais forte entre os suspiros.
Será como um dia sem fim.
Você nasceu e morreu em mim.
Entre os amores, que se perderam,
Que perdi e que o tempo me afanou
Eternizar-se-á, entre mundos que
Nos separam por essa tênue linha
Chamada viva.

Eu
Sou assim, metade imatura,
A outra madura demais.
Sem meios termos.

Tenho
Centenas de conhecidos,
Muitos amigos, mas poucas
São as amizades verdadeiras.

Amo
Quem me ama. Amo viver,
Amo amar a vida, o amor e
Tudo que não cause dor.

Já
Sofri, já chorei, mergulhei
Em rios, mares e oceanos,
Mas sobrevivi no fim.

Vivo
Minhas insônias, meus sonhos,
Minhas ilusões e utopias.
Vivo meu pequeno mundo.

Já
Cai, machuquei, doeu, sangrei
Mas o tempo fechou as feridas,
Entre tantas experiências.

Perdi
O chão, pessoas que amei, que amo.
Perdi as forças, mas as encontrei
Em Deus. Ele me fortaleceu!

O amor é assim, a gente usa, joga fora, mas ele nunca é totalmente descartado, sempre vai para o recipiente dos reaproveitáveis. E sempre vem alguém, que o recicla e transforma no melhor dos amores.