Leandro M. Cortes
A gente sabe quando é amor. Na verdade a gente sempre sabe, mas tem vezes que reluta em admitir, em outras fica à espera de uma prova concreta, palpável, além do sentir com a alma e o coração.
Ela não sabia, nunca soube, nem vai saber, que era daquele sorriso que eu precisava para ser feliz. O tempo apaga memórias, sufoca lembranças, mas não o sentimento, esse permanece com toda força presenta lá no fundo, no coração.
Sempre fingiu um equilíbrio e uma maturidade que nunca teve. Quando na verdade, sempre precisou de todos os carinhos, abraços, palavras e afagos do mundo.
Um dia você aprende, que por mais amor que você doe, nem todo amor do mundo será suficiente para manter uma relação. Às vezes é necessário ter um equilíbrio enorme para não cair de cara chão. Mas, como tudo na vida é aprendizado, a gente só aprende vivendo. Então, vive menina. Simplesmente vive a vida, o amor. Viva sem esperas, porque as melhores coisas acontecem, quando nada se espera e, isso tudo torna o amor meio mágico, doce e maravilhoso.
Tenho você aqui, bem aqui, no lado esquerdo, no coração. Às vezes a saudade bate mais forte e dói, em outras desperta risos, entre lembranças e memórias de ontem eternizadas pelo tempo.
Então, repito todos os dias : Tudo ao seu tempo. No tempo de Deus! Apenas livrai-me da inveja, de toda negatividade e que todo vento contrário se transforme em brisa leve.
Quem aqui nunca pensou ser o primeiro e último amor? A gente sempre pensa, imagina, acha que é especial na vida de alguém. E é, só que tudo passa, pensamentos mudam, o que é prioridade hoje, amanhã deixa de ser. Aqui vai um Conselho: Aprende menina! Pega, desapega. Deixa ir, partir. Esse é o ciclo da vida. Uns vão, enquanto outros chegam.
Que você não hesite em colocar pontos finais, por medo de se machucar, de doer e você não suportar, . Dói. Eu sei que dói. E dói mais ainda prolongar certas dores e sofrimentos desnecessários.
Que as verdadeiras amizades não se percam, nem as mentiras nos confundam. Que nem o mal, e, nem a inveja nos atinjam. Que as verdades prevalesçam e, o bem, os amores, a paz e a felicidade, também.
Tente ao menos uma vez. Eu tentei! E seria possível resistir à tentação de ficar longe de quem se ama? O amor tem dessas coisas, a distância que atropela a saudade, o arrebatamento via satélite dos pensamentos, um marca-passo no coração. Torpedos, gravações de voz, webcams, e-mails... E haja coração para resistir ao tempo, ao desejo, ao querer desmedido pelo outro. A ausência entre corpos, porque é a espera por um verão que nunca chega. Seria o primeiro amor, a primeira vez, mas é entre amores, a milésima vez. E, entre estações que se sucedem, o inverno, esse perpétua, logo, tudo esfria. Esfria o café, o desejo, o amor, as relações e corações. Meus pêsames!
Não se apaixone por um corpo, nem por um rosto, ou uma foto borrada com filtro. Fotos se rasgam, beleza passa e o prazer um dia acaba.
Precisava de pouco, mas esse pouco era tudo. E, tudo quanto eu quis, eu tive e vivi. Um amor, que durou bem mais que uma estação. E, não me arrependo, de mim, de nós, do nosso amor. Vale a pena ver de novo. Reprise, bis, por favor!
Vivíamos louca e intensamente nossas doces loucuras, como se não houvesse amanhã. Não suportaríamos viver essa amarga e, insanidade realidade que diariamente tenta violentar a alma e aprisionar o coração.
Ainda que eu te ame, te deixo livre para ir, partir. Que vá e seja feliz! Alguém já dizia: Vaso quebrado não se cola, joga fora, no lixo. E, sempre vai alguém e acha , cata, recicla e transforma-o em uma bela obra de arte. A mais bela de todas.
Todo novo dia, aquela voz sussurra baixinho aqui dentro: Eu sou teu Deus, eu estou contigo! Então, repito em silêncio: Tudo posso naquele que me fortalece!
Há coisas, pessoas e momentos na vida que nunca morrem. Simplesmente passam a viver longe dos olhos, mas dentro do coração, no pensamento, na memória, entre lembranças que se amontoam interiormente. E, todo dia bate forte aqui dentro, uma doce e eterna saudade do ontem, do passado, que não torna, nem retorna.
Para toda dor, há cura e amor. Para todo mal, um bem em dobro. Depois de toda queda, levante-se e siga em frente, enfrente seus medos e problemas. Para toda lágrima, há uma porção de risos e alegria. Para todo peso, um ombro a te auxiliar e amparar. Para solidão, um coração, uma mão, um Deus! Para a tristeza, há uma felicidade que se multiplica e uma fé inabalável. Para o desânimo e o esgotamento, uma fonte inesgotável e, renovável de forças e esperança. Todo fim, te possibilita um novo início, mais doce e, leve e puro.
Sempre teve uma quedinha por ele. Quase sempre caía, se machucava, doia e, entre idas e vindas e, algumas recaídas, se tornou refém de um amor doentio. Deixa morrer. Deixa! De nada adianta, dar sobrevida a um amor que inexiste no futuro. O que se separam são os corpos e almas, o amor esse, sobrevive ao tempo, aos distanciamentos e quase morte. O amor, esse é eterno! Somente muda de endereço, enredo e história. The end!
Não são os fins, nem as repetições e, nem os erros, que nos transformaram. Mas sim, as constantes infiltrações nascidas das ilusões, desilusões, contos e histórias inacabadas. Das rachaduras, das dores das feridas e dos amores mal curados.
Tinha uma enorme leveza no olhar, no andar, no riso e, uma beleza e requinte únicos. Era doce, extremamente doce. Mas, carregava seus pesos e fardos e vivia fugindo dos seus medos e monstros interiores.
Eu te amei! Como eu te amei! Amei teus silêncios, teus sorrisos, teus abraços, teus beijos, teus sonos, nossos sonhos, tua essência, teus suspiros e ressacas amorosas. Amei tuas chegadas e saídas e, te esperava, era doce, tinha gosto e cheiro de felicidade. Amei aquela primeira vez, aquele: Eu te amo! Nossas aventuras e desventuras. Nunca fui metade sua. Sempre fui começo, meio e fim.
Dentro dessa gritante solidão e desse aparente silêncio, no fundo, bem lá no fundo, há um coração que se pré-ocupa demais, com um alguém que está longe de receber todos os carinhos e afetos do mundo.
Sempre fui meio doce, meio meiga, meio boba, meio menininha, daquelas que acredita e vive seus contos e histórias inacabadas. Sempre Fui metade. A outra, essa rezo para que nunca precise ser, nem viver. Me recuso a ser meio azeda, meio amarga, meio vazia de amor, meio vazia de sentimentos, ou meio feliz. Ou é tudo, ou nada. Sem meios, nem metades!
Não foi a primeira, nem a última. E continua fazendo tudo para me perder. Não se perca, não perca, meu bem. Posso não voltar, ainda que isso doa, que me doa, você será só mais um ponto final.
E espero, te espero. Espero uma ligação, um email, uma mensagem, o abrir da porta, teus passos, teu olhar, teu abraço, teus beijos, o entrelaçar entre corpos, o fim de noite entre almas se cruzando. É uma espera que quase nunca passa!