Geraldo Neto

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Cão vadio em Noite de Natal

as pessoas passam sem se cumprimentar. o céu é o mesmo, estrelas espelhadas e uma lua. Volta o cão vadio e deita-se em canto qualquer pois todo canto é um novo e pobre santo que se deve respeitar. ninguém o ver e quando enxerga é apenas um cão vadio em noite de natal. uma lágrima corre pelos cantos dos olhos e chora sua dor, e cachorro chora? sente dor? se ainda existir amor, existe um cão vadio em noite de natal a espera de alguém, que não sabe se vai chegar.

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Cão vadio em Noite de Natal

as pessoas passam sem se cumprimentar. o céu é o mesmo, estrelas espelhadas e uma lua. Volta o cão vadio e deita-se em canto qualquer pois todo canto é um novo e pobre santo que se deve respeitar. ninguém o ver e quando enxerga é apenas um cão vadio em noite de natal. uma lágrima corre pelos cantos dos olhos e chora sua dor, e cachorro chora? sente dor? se ainda existir amor, existe um cão vadio em noite de natal a espera de alguém, que não sabe se vai chegar.

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Que o passado passe e o presente se ausente, pois quero ser vidente do meu próprio destino e reinventar o caminho que me faz só, somente.

Caminhoneiro conhece solidão?

escutando a música "solidão de caminhoneiro" perturba a interrogação, meu pai foi um freteiro, amava a profissão, sozinho no caminhão jamais desistiu, noites e noites sem dormir, conhecia o Brasil, não falava de solidão, pois viajava com Deus no coração, caminhoneiro conhece solidão?, acho que não, só ganha a madrugada e o sol na imensidão, dia a dia, noite a noite a lutar, e poder abraçar quem o espera com saudades no coração.

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O tempo arrasta o vento
lançando dores no mar
a cada vento arrasta o tormento
de lágrimas que não se pode chorar.

nos mistérios dessa noite virginal
as máscaras que escondia aquela dor
nessa noite especial
caíram entre beijos de amor
enquanto sozinho vi passar o carnaval.

Autor: Geraldo Neto

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cheio de amigos e ainda em dia de domingo fico só, as minhas amizades estão com suas amizades na diversão e eu estou acompanhado da solidão, tomando uns drinques com músicas que ninguém gosta de ouvir e escrevendo para diminuir tamanha ilusão, mas meus amigos os guardo no meu coração.

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ouvindo Raul Seixas relembro os bons momentos de poesia e um pouco de destreza, aprendendo com sua rebeldia e as lições de Carlos Vieira, escrevendo o mundo e os maiores sonhos que algum ser um dia inventou, a loucura de apenas pensar e se extasiar de tanto imaginar. Uma loucura sem norte e instante, sou ambulante procurando a metamorfose.

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os momentos parecem que não passam e vejo as horas e tudo já se passou, o que acontece quando tudo está igual, a mesma coisa todo dia e o dia todo a mesma coisa, então vou fumar e beber, para poder conhecer e poder assim viver um feliz espanto, ver o sol amanhecer na loucura de ver um novo horizonte.

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na perdição dos pensamentos confusos, na loucura da imaginação demente, meio e lá sem saber onde chegar, caindo aqui e ali sem saber onde ir, inebriado de horror, fez-se o louvor, quando esqueci de mim.

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Retorno com emoção à cidade de Cajazeiras que resplandece a beleza que nunca se desfaz, rever o Príncipe da Paz com louvor e gratidão, é um típico caso de amor, que guardo no coração.

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O sol sobrancelha o mar
O mar se espalha na terra
A terra esconde meu caminhar
E meu caminhar me leva a sonhar.

Os sonhos de um dia ser
Como uma jangada a deriva
Sem a dor da despedida
Navegando a viver.

Na escuridão a desvanecer
Sem o sol anunciar que vai nascer
Sem água na fonte, sou horizonte,
A luz do amanhecer.

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O medo é um flagelo do sangue
Pérfido e insano

Desengana em desencanto
Faz alguém se perder
Em um oceano de desenganos.

O medo olvida a coragem
Na aquiescência de sobreviver

Espia a nova paisagem
Quando decidimos viver.

Vou tirar do bolso meu sermão, em tom de prece e ilusão, declarar o meu amor e te entregar meu coração.

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Há pessoas que acham que devemos pedir perdão a elas e esquecem da dor e das feridas que nos causaram.

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A coisa mais injusta da vida é você ter que enterrar as pessoas que você ama e não saber quem irá te sepultar....minha grande ternura pelas pessoas que irão me devolver a terra.

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ventos que sopram a ilusão e magia de uma noite serena em solidão, quisera eu ser poesia e ser a nostalgia pra invadir seu coração.

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Você pode até arrancar minha língua mas ainda ouvirá o som de minha voz

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luz lunar
força da noite e da madrugada
em um açoite com o dia
fostes o suor do meio dia
a poesia da pessoa amada.

pingos gélidos de dor
sucumbe a pena em vapor de esperança
da fonte pecaminosa do horror
renasce o amor e jamais se desmancha

pois o cemitério
da ilusão
é o mistério
da noite em oração

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fechando os olhos
molhados de lágrimas

batendo o coração
parando com minha alma

em uma noite de horror
perdi meu grande amor

subjuguei meu coração
em doses sondadas

com lágrimas caladas.

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retidão e justiça
razão e luz
iluminação da vida
no contestar reluz
na faceira vontade de ser verídica.

Entre os embates revolucionais
nas disputas pelo amor-perfeito
o argumento ideal de forças virginais
perfaz a idiossincrasia do direito.

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Passou à época de dá flores, ninguém sente mais o cheiro das rosas, os enamorados não são como antes - românticos, não se presenteiam mais com rosas, as senhoras dormem em silêncio com o caixão com cheiro de flores.

- Quero outro cheiro, cheiro de flor e de rosas, cheiro de amor.

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Ah se não existisse poesia!
O que seria de nós a cada dia?
Nessa vida de perplexidade.

A poesia faz da vida,
A preciosidade do tempo,
E do tempo à garantia de tudo que se viveu,

É alento e nostalgia,
Foi onde meu ser se perdeu.

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Quanta honra ouvir Manuel Bandeira
Ensina pela nostalgia
Propõe-se com singeleza
Os jovens não escutam Manuel Bandeira
Não sei se já sabia
Ele escreve como ser na vida
E inspirou-nos a revermos o dia
Assim foi Manuel Bandeira.

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a dor que desatina no meu peito, seja o leito e o desespero da desilusão, vença o perdão e o ser guerreiro, que está dormindo em meu coração.