Ângela Beatriz Sabbag

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Frederico, encha minha banheira com a Cristal, por favor!
Não vou esperar uma visita para bebericarmos na varanda e nem tampouco no jardim. Hoje eu a quero geladíssima para apagar esse fogo que consome o meu corpo. Afinal, quem mais do que eu mereceria um carinho como este? Já cansei de atirar pérolas aos porcos, e não digo com isso que deixaria que os animais tivessem fome, apenas acho prudente saciá-los com a ração que eles apreciam. Prometo que amanhã todas as minhas amigas saberão se o champagne foi benéfico para minha pele.

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Amanda estava sem lugar, inquieta... talvez isso se devesse ao calor descomunal que fazia por esses dias e seu apartamento ser minúsculo, tão minúsculo que o ventilador ao invés de alívio dava a impressão de espalhar o calor em partes uniformes por aquele cubículo.
Lá pela\s tantas ela resolveu descer e passar um tempo em frente ao prédio, na vã esperança de conseguir um pequeno alívio que fosse para sua pele que parecia queimar.
Passou um transeunte e ela filou-lhe um cigarro, acendeu-o e quando ia dar a terceira tragada lembrou-se que havia parado de fumar há mais de um ano.
Resolveu que ia até a praia, e se se sentisse bem ficaria por ali.

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Vivemos uma época dominada pelas trevas,engessada pela censura do "politicamente correto".
A bandidagem aumenta nas mesmas proporções em que novas leis são criadas. Penso que mesmo obsoletas, as leis já existentes se fossem realmente cumpridas suas sanções, imporiam muito maior temor nas pessoas em descumpri-las.
Sinusite, artrite, cefaleia, cólica ou qualquer que seja a doença, para todas usa-se a mesma panaceia.
Vou sair do armário! Não, não vou me assumir homossexual porque não sou. Não sou homofóbica mas prezo demais a estética do encaixe perfeito entre um homem e uma mulher. Portanto viva as diferenças!
Nessa semana, outubro de 2016, uma grife conhecida lançou sua próxima coleção de roupas, em sua grande maioria com estamparia baseada na obra de Debret. Pois não é que uma negra acéfala conseguiu que fosse recolhida das vitrines do país toda a citada coleção? Sentiu-se ofendida porque o tema recorrente das obras de Debret é a escravidão. Isso é apenas um fato, a escravidão, vergonhoso por sinal, e como tal, talvez seja politicamente correto serem extintas dos livros de história toda e qualquer referência a essa época.
Lei Afonso Arinos...
Nunca vi alguém ser preso por chamar um branco de "azedo', "barata descascada" ou de outras expressões análogas. Essa é uma época em que nós mesmos somos os nossos censores, e em mome desse patrulhamento o mundo está mais pobre de ideias.
Que venha um novo Iluminismo urgentemente para nos aliviar de tanta escuridão.

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Totalmente desnorteada por ter brigado feio com todos em sua casa ela saiu sem rumo...não tinha a menor ideia de onde e nem como ir, pois se procurasse com lanterna não encontraria um centavo sequer em sua carteira.
Caramba, ela tinha a exata noção do quanto andava nervosa por esses dias, e por ser assim tão transparente, as pessoas ao seu redor confundiam seu estado de ânimo recente com a intolerância contra qualquer tipo de injustiça que a acompanhava sempre. Com ela não havia essa de partido imutável, seu senso aguçado e pulsante de justiça fazia ela brigar com unhas e dentes a favor de uma pessoa ou de uma causa que para ela tinha razão. Colecionou muitos desafetos dentro de sua própria casa, era zoada e dada como louca 24 horas por dia, sete dias por semana e trinta dias por mês. Ali no seio familiar nunca lhe davam razão em nada. Ela levou tudo numa boa até , e há pouco até procurou se informar por intermédio de pesquisas se havia um hospital psiquiátrico público onde pudesse se internar. Desistiu. Mas ia andar sem rumo até encontrar um lugar convidativo para ficar, porque decidida estava a caminhar milhas e milhas sem olhar para trás nenhuma vez.

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Estou mais Des/Norteada, Des/Governada,Des/Orientada,Des/Confiada,Des/Iludida,Des/Equilibrada,e o pior é que não estou Des/Informada,Des/Pudorada,enfim, essa anacronia me faz Des/Valida, Des/Motivada e Des/Crente do Homem Político!!!

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De que matéria somos feitos uns e de qual são feitos os outros? De onde vêm uns e de onde vêm os outros?
Enquanto há seres crudelíssimos, para nossa sorte também existem seres feitos só de amor.
A classe social já não diferencia os monstros, a educação ainda é um fator atenuante da bestialidade existente nos homens, mas infelizmente sozinha não extermina o mal.
Matar crianças? Abandonar crianças? A primeira ação nem os monstros da ficção cometem...
O que ainda mantém uma mínima chama de esperança acesa quanto a redenção humana são ações msis raras, como a da capitã que ouvindo o choro de um bebê abandonado, seguiu em direção àquele soluço quase imperceptível até encontrar o bebê, confortá - lo em seu colo e oferecer o leite de seu seio para alimentá - lo. Nem tudo está perdido...ainda.

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Sou verbo, tempo pretérito;
Eu era
Tu eras
Ele era...
Uma teia invisível me prende aqui sem chance de avançar para o presente, e sem avançar essa etapa, futuro nem pensar.
De vez em quando me acontece um enredamento desse tipo em épocas de banzo e nostalgia de momentos muito felizes.

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O meu mundo inteiro está aqui, dentro desses poucos m². O que me preocupa, o que me inquieta, o que me sensibiliza, o que me compromete, o que me atarefa, o que me faz alçar vôos, o que me assusta, o que me surpreende, o que me faz solitária e o que me preenche de felicidade!

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Você pode escolher os seus ídolos mas não os seus fãs.

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A elegância é inata, quem não a traz consigo pode no máximo vir a ser chic!

Que pretensa poetisa sou eu? Não faço rimas pobres, muito menos as ricas...

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Saudade do tempo em que com anéis de " Balinhas da Sorte" eu me achava uma rainha.

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Amo amar, amo o mar, amo amar, não amo Omar, porque não o conheço, senão também o amaria, porque o que me importa é simplesmente AMAR!

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Perdi, playboy!
Perdi muita coisa nessa vida...Perdi meu pai, perdi amigos, perdi amores, perdi a juventude, perdi riquezas, perdi um rostinho de menina e um corpão de mulher.
Não vou dizer que tudo o que perdi me foi compensado com algo melhor ao longo dos anos, seria querer tapar o sol com a peneira e essa nunca foi a minha praia.
Mas posso jurar que a maturidade me trouxe serenidade, resiliência e uma força interior que nunca antes eu pude sequer supor que existia dentro de mim. Não vou mentir e dizer que sou imune as tristezas, pois elas são o outro lado da alegria. Mas essencialmente sou feliz, esse é meu estado genuíno.
Procuro buscar a leveza nos momentos mais turbulentos, e a procuro com tanto foco e tanta fé que sempre costumo encontrar.

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Meu amor, a falta que sinto de você é tão grande que para fazer companhia a ela falta-me também o ar.
Estava tão distraída quando você apareceu que já não estava na defensiva, já me encontrava despojada de todos os paus e pedras que guardava para atirar naquele que me acenasse com amor. Já havia alcançado aquela etapa onde conseguimos distribuir todo o amor que trazemos no coração para tudo e todos, já mais que ciente que o meu tempo de ser amada e amar romanticamente é pretérito.
De agora em diante pretendo estar sempre alerta e não baixar a guarda jamais.

Agora já não era mais questão de escolha, tinha que me animar e encontrar a outra eu, a usurpadora da minha alegria, da minha autoestima sempre altíssima, da minha sempre presente disposição para brincar. Distraí, baixei a guarda, e quem nunca pude supor querer apropriar-se de minhas melhores qualidades pegou-as todas para si. Isso tudo apesar de ela e eu sermos uma só, uma pessoa teoricamente indivisível.

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Simone, sentada à mesa daquele café remetia imediatamente a quem lhe observasse para a década de 20. A decoração do local, o uniforme dos atendentes, os trajes que a própria Simone vestia, enfim, até a fumaça que subia do cigarro que ela fumava parecia escrever no ar o numeral 20. O importante é que ela se sentia bem naquele cenário, aliás aquele lhe parecia ser o único cenário condizente com a sua pessoa.

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Assuntos não esgotados, dúvidas não esclarecidas, a palavra que não foi dita, o sentimento que ficou sufocado, todas essas coisas me matam em conta-gotas. Não suporto o vácuo, o abismo e o por quê.
Estou a espera não de um milagre, mas de uma atitude digna de quem um dia foi e me fez sentir muito importante.

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Mas não é que eu queira apenas chorar. Quero ficar desidratada, tão seca que desague morta.

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Não me leve tão a sério. Não me leve nada a sério. Sou dessas pessoas leves, livres e soltas.

Ela vibra, dança, comemora, brinca, ri, sorri...
A pele é boa, não tem vincos. Mas a fisionomia entrega a sua idade, talvez pareça ter um pouco menos, talvez pareça ter um pouco mais, mas o fato é que já deu a largada para a velhice. E assim vai caminhando pela estrada que lhe resta.

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A polidez no trato humano tem suas regras e suas frases feitas. As frases são ao melhor estilo para-choque de caminhão, há uma na medida para cada ocasião.
Atualmente dizer que está com saudade é tão vazio quanto um incerto apareça lá em casa...e cada um anda tão imerso em seu próprio ego que o outro tornou-se transparente. Tanto é que eu não reparo que meu amigo está definhando, sua solidão o está levando ao cadafalso e não ouço seu grito silencioso de socorro. Constato hora dessas que o amigo partiu, foi habitar além das nuvens e me acho no direito de chorar. Não tenho direito ao pranto e nem das palavras para descrever o defunto, pois dele eu não era nada, quando muito, não passava de um conhecido.

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Estou com fome de vida, sede de vida...
Quero a natureza brincando comigo, as estrelas e as luas compartilhando os meus sonhos que sonho acordada, o sol ardendo em mim, a brisa despenteando os meus cabelos.
Quero o cine, o teatro e os shows. Quero as corridas no parque, as danças ao som das músicas que amo, o "vis-à-vis" na mesa de barzinhos e restaurantes. Quero as brincadeiras das crianças e o fazer amor dos adultos...simples assim!

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Furtaram-me afagos e afetos.

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Se não quiser que eu lhe ame, nem passe pelo meu caminho...tenho a mania horrível de amar as pessoas!

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