Ausência
Devaneio de um alma desencontrada
Não sabes o quanto a tua ausência me causa, 
a solidez da tal lembrança 
que vem à tona em dias impetuosos,
nem imaginas o quanto me faz sofrer, 
uma lágrima desce
coração dispara
alma padece
não consigo se quer imaginar 
você compartilhando o seu ser
com quem que não seja eu,
o teu doce beijo, 
teu leve toque, 
tua carícia cintilante. 
Me dói aqui dentro, 
doí tanto doce rapaz.
Tua ausência fere
E a alma canta
é tanta essa saudade
Que me fere, que me invade
O tempo que a tudo cura
Me procura pra dizer
Que essa saudade
Não tem cura
Eu tenho que pensar
Em outras coisas
Então eu tento inutilmente
Mas a mente pinta
Tua cara na parede
Teus olhos 
A brilhar na noite
Não me veem
Enquanto estrelas lá no Céu
vão me seguindo
Por mais 
Que não me enxerguem
Eu as vejo
Atrás das nuvens
A tua ausência
e existência
Me perseguem
A vida vai passando
Assim, depressa 
Enquanto o tempo
escoa lentamente
Minh'alma à toa
Não se cura
E a dura dor
No dia claro
Torna a vida
muito escura
Eu tento mentalmente
Imaginar-te
Num futuro inexistente
E enquanto a tarde vai passando
Gotas da chuva que não cai
Vão brilhando aqui pertinho
Teu nome insiste
Em minha vida
e meu caminho.
Da mesma forma que quando a luz chega você descobre que o escuro nunca foi alguém, mas a ausência de alguém, assim também é Jesus na nossa vida: quando compreendemos a Graça, enxergamos a liberdade que está sobre nós e descobrimos que na verdade sempre fomos escravos de nossa própria ignorância.
A saudade no primeiro momento tira-nos o chão, depois, transforma em perfume que faz da ausência uma presença constante.
Só estamos prontos para conviver com algo quando estivermos prontos para lidar com a ausência do mesmo.
O preço da minha ausência
Quanto vale a minha ausência?
Vale muito com certeza
Vale conluios inquestionáveis
Dos disco voadores a espreita.
Quanto vale a minha ausência?
Vale aos óvnis adiáfanos
Que por entre nuvens escuras
Expõem  translúcidos a imprudência.
Quanto vale a minha ausência?
Vale a minha sabedoria no anonimato
De  atos e fatos que ressurgem encolerizados
E mitigam a minha dor.
Quanto vale a minha ausência?
Vale saber tão naturalmente
O que floresce da demência,
Entre as estrelas mais brilhantes
Estão os ufos ainda mais reluzentes.
Um ano atrás, eu escrevia uma carta de amor. A que escrevo nesse momento, é de ausência.
Escrevi, falei de amores, dei presentes, recebi, beijei, fui beijado. 
Agora, onde tua mão ocupava, o que ocupa, é um copo de vinho, vinho ruim, barato. Minha companhia são as letras e pensamentos. 
Onde teu corpo ocupava, existe um vazio. Onde preencho com coisas que nem eu mesmo explico.
Não tenho a companhia de meus pais, não tenho a mesma casa que ias, como morada. 
Meu olhar já não é o mesmo, minhas feridas são ainda maiores.
Todo dia encosto minha cabeça no travesseiro, sempre parece úmido, deve ser das lágrimas que não derramei. O cobertor parece cada vez mais curto, durante a noite. Minhas poucas horas de sono, são piores do que ficar acordado.
Todos os dias, meu rosto demonstra o cansaço e a inquietação.
Mas como disse, um ano é muita coisa. 
Nessa data, ano passado, devo ter escolhido mais um filme para assistirmos. Você já estava aprendendo a não dormir, durante eles. Devo ter ficado irritado, quando cochilou. 
Não lembro dos detalhes, nem dos presentes, nem de nada. Pois essa pessoa que você passou a data, ficou aí.
A falta da tua ausência é que alegra meu dia, transforma em paz e harmonia a solidão que em mim existia. Com sabor de um florido jardim, amanhecido, perfumado, com brilhantes gotas de orvalho, rabiscando o céu azulado com um arco-iris sem fim.
A noite é algo 
que me ilude, uma espécie
de dia escuro, luz negra, ausência
de cor e olhos que vejam a face única das coisas.
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