Aura
Sei que gostas que aplaudam teus feitos que acendem as verves e matam a sede do verso, da aura e da vida.
Sei que gostas que aplaudam teus feitos, que acendem as verves e matam a sede, do verso, da aura e da vida.
Era como se ela estivesse envolta numa aura amarelada, reluzindo na escuridão que se formava. Tive uma leve vontade de rir, nem quando eu sofria um ataque meu corpo a rebaixava da condição de completamente perfeita e adorável.
AURA
Sidney Santos
Ladeando teus passos
Estrada de suaves caminhos
Meu corpo em teus braços
Rumo pleno de carinhos
Arrepios sem frio
Fogo de viva chama
Trapézio sem fio
Sonhos em vôo de alana
Do real ao abstrato
Um lance se vê
No meu auto-retrato
Todo amor por você
“La Petite Fille
O espelho diz todo dia que tenho uma aura branca envolta no corpo, mas como? Por que não reconheço o reflexo que parece tão vívido diante de mim? E ali está quem não conheço, ela possui os olhos grandes de excitação e não dispõe de nenhuma marca de ressentimento. Sim, fille, tua farsa começa nas pontas dos teus cabelos, desce pelos becos que percorrem teu corpo e chega ao teu coração, mostrando a todos que tua vontade de vencer e ser sempre a última a mover as peças do tabuleiro era maior do que qualquer vício de presença, e que tuas intenções vazias de serenidade acertavam em cheio os corações desesperados por manhãs ensolaradas. E tu eras uma esfinge, menina, surgia como manhã ensolarada, tarde fria, noite seca, ou qualquer outra forma que se adaptasse ao que tu ambicionavas. Teu mundo era uma mentira, assim como a fraude dos olhos doces que sucumbia os enamorados, teu vestido vermelho justo apresentava o paraíso inconsciente para os amantes insensatos. O sorriso de Mona Lisa que trazia exorbitante enfeitiçava os imaturos e persuadia os inquietos. E eu não me encontrava nessas horas de impetuosidade. E por dentro a bile esgotava-se, e a carnificina do próprio ego me destruía em pequenas frações de luto. Refluxo, refluxo, refluxo. Como o movimento da maré que se afasta da margem, como se carne e alma não estivessem mais nas pregas da mesma costura. E a sensação intrínseca que não surte mais deliberado efeito corrói a animália do ponto de não-retorno, alimentando a fera devoradora de males errantes. Aí eu me dou conta de quê guerra mesmo ocorre aqui por dentro, e as paredes do corpo não permitem a notoriedade do eco, e eu até me conformo de que minha parte sombria não seja exposta contando que a máscara de “mundo justo que no final não vale a pena” ainda instigue. E mesmo com mantras desconexos e o veneno do bálsamo escarlate, o meu arsenal de desafeto implica a morte uma fase bonita, contudo não dos sentimentos necrosados. E para continuar viva, eu precisava morrer um pouco por dentro apenas para que a minha subjetividade não alternasse. O espelho pode assumir diversos significados simbólicos e quase todos estão ligados à verdade, à sinceridade e à pureza. E eu ficava aliviada quando os seres à minha volta acreditavam na aparência do olhar que não vê direito. A porta abriu sozinha com a força do vento, e pela primeira vez pensei: “Fique tranquila, fille, os fantasmas cá estão dentro de nós”.”
Essa aura de mistério que me puxa, me cobiça, me atiça, me enfeitiça.
Me implora, me explora, me devora...
Me encendeia com a incerteza e me presenteia com o querer.
Dissolva meu desejo e me deixe sem rumo ...
Kirlian
Um olhar seu bastaria,
que pudesse fotografar
minha aura colorida.
Por trazer em meu semblante,
a paz que irradias,
a magia refletida.
O sentimento mais puro,
trago no olhar,
toda Vida que circunda
onde tudo se ilumina...
Aura Iluminada e Protegida!
Corpo é Matéria, Esqueleto só.
Alma luz brilha, Sempre erguida!
Um dia Virará, com certeza, Pó!
Geilda Souza de Carvalho
Equilíbrio elementar
O Fogo, que aquece, ilumina e uni os seres com sua aura de encanto e poder, é o mesmo que queima e transforma em cinzas tudo que se submeta a ele, e mesmo assim o respeitamos e adoramos.
A Água, fluida, cheia de vida, nada pode ser mais essencial, parte maior de tudo que vive, é a mesma que inunda, invade e dissolve tudo sobre o efeito do tempo, mesmo assim, não há erro em seu curso. Todo desvio, força, movimento ou paralisia nos são naturais e sagrados.
O Vento, por vezes fresco sobre o despertar da manhã, morno a luz do meio dia, cheiroso e manso ao alvorecer, gélido em madrugadas vazias, é o mesmo que devasta sem piedade tudo e qualquer coisa que se coloque a sua frente em um dia de fúria, e mesmo assim, toda vez que nos toca a pele nos faz sentir vivos e únicos.
A Terra, essa que nos sustenta, equilibra e acolhe. Forte como braços de mãe, garantindo segurança e provendo sustento, transformando semente em alimento, suportando nosso peso e morada, é a mesma que soterra, enterra e transforma tudo pó, e mesmo assim, terra amada.
O Ser-humano, esse que ama, cuida e cria, o que procria, governa e reina, ser que pensa, decide e faz, é o mesmo que odeia, abandona e mata, o que domina e extermina, ser que enlouquece, se perde de deixa de ser humano.
O Equilíbrio, ponto central entre dois polos opostos, morada da harmonia, eixo de sustentação, fiel da balança, é o mesmo que pende e desaba sobre o que pesa em predomínio.
Fogueira e incêndio
Chuva e tempestade
Brisa e furação
Montanha e avalanche
O pêndulo da vida não para, entre ida e volta o equilíbrio se faz, num ciclo infinito no qual os sábios balançam sem aflição.
Nossa aura irradia muito além da presença física. Irradie sua luz com alegria e faça com que sua presença seja como uma brisa que refresca a todos a sua volta.
A aura e a dádiva dos homens sempre caberão aqueles que perseguem seus ideais. Sonhos e destinos com a coragem de um leão.
A Aura
Estudos científicos atuais, através da Epigenética, mostram como as experiências emocionais podem deixar marcas duradouras em nossos corpos e mentes. Tão duradouras que podem ser transmitidos por gerações.
Essa ideia não é nova, já que foi proposta no século XIX pelo psicanalista Sigmund Freud, na Teoria do Inconsciente.
A Epigenética tem por base alterações no fenótipo que não se encontram relacionadas com a sequência do DNA, mas sim, com o modo como a informação codificada é utilizada.
Assim, o que parece, é haver uma urgência em transmitir, para que se possa evoluir sem a necessidade de se começar do zero.
Quando uma alma chega para viver uma experiencia terrena nesse corpo biológico frágil e maravilhosamente complexo, ela também traz consigo uma história de outras vidas, quem sabe de outros mundos; e não encontra um corpo vazio, mas sim um ser cheio de informações daqueles que os precederam, incluindo traumas, dons, traços de caráter, jeitos e trejeitos, a escuridão e a luz.
Eis que a Aura deva ser essa fusão de energias, de um lado o corpo físico que carregada toda a linhagem ancestral e de outro, a alma que o habita, que chega com suas provações e conquistas, insurgências e paz, caminhos e missões.
A luz de Jesus
Desce sobre a terra
Paira sobre a natureza
E sobre nosso ser
Banha nossa aura
Aquece nosso coração
De esplendor e ternura
Reaviva a alegria da redenção
Revive nossas virtudes
Há muito tempo esquecidas
Na memória da existência passada
Transparece em nossa alma
Com amor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Externamente és dourado ouro,
vendada, sei de ti;
da aura desenho teu rosto,
cega, surda e muda;
te descrevo sentindo
porque és muito mais alma
do que o corpo que te sustenta.
Genialidade Perversa
Ao que se passa em mim
Não se intitula
Uma Aura, Um espectro
Revelando da genialidade à Loucura
Fizeram-me Único
Alma voraz de conhecimento
Uma genialidade perversa
Mentalidade confusa, brilhante.
Minha capacidade de modificar o mundo
Minha incapacidade de mudar meu ego
Genialidade cega!
Seca por dentro!
Moldado no silêncio das sombras
Buscando a realidade fantástica
Meu mundo utópico
Minha imagem não reflete ao espelho
Um ser vampírico! sedento por sangue
Estrategiando minhas vítimas
Falsificando sentimentos
O Ser do próprio enganador
Envolve-se em seus planos
Transforma sua mente
realizar seus devaneios
Sou um ser notável
Dotado de invejáveis asas
Minhas asas são tão raras como minhas garras
Sujas de sangue....
Gênio Devasso
Revoltado pela imparcialidade
Fantasiei-me de Comum
Guardei minhas asas
Envoltas em uma casca..
Não me notas mais a genialidade
As asas enrijeceram-se...
Mas estão sempre prontas para se libertar do casulo
A Normalidade não me basta
Vou preparar meu voo..
Alçar-me no universo
Com face de gênio perverso
Enxergando o mundo
Lançando-me em desatino
Um gênio caído.
Lanço-me do alto
Minha face irradia o sangue
Provando o sabor do suicídio
Finalizando minha vida desigual
Atormentada!
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