Arrepio
Às vezes.. quando penso em você, quando penso em seu olhar fixo em mim.. sinto um arrepio percorrer meu corpo, minhas bochechas esquentam, passando de mornas a extremamente quente, sinto minhas mãos frias, tremendo de nervosismo .. meu batimento cardíaco aumenta... é como se meu peito fosse explodir, ali mesmo.
Eu começo a morder meus lábios, tentando pensar em qualquer coisa que não envolva você, mas parece impossível.. eu não consigo me distrair, não consigo pensar em nada além de você..minha garganta fecha, é difícil respirar. . minha frustração cresce cada vez mais, a única coisa que penso é:
que droga é essa!??
Eu tento falar, mas parece que as palavras foram arrancadas da minha boca. Sinto um calor interior... como se eu estivesse queimando no inferno, chamas com um vermelho profundo e vívido. Chamas que me devoram em segundos. sinto borboletas no estomago..
Cai a noite chega o frio
Estendo o braço sinto um vazio
Penso em ti bom arrepio
Sonho que és o mar e eu um rio
Correndo dias a fio
Na esperança de encontrar
Os teus braços para me aconchegar
O poeta é a palavra lágrima,
Fala arrepio e escreve emoção,
Cria o verso, calado em ação,
Raio de trova, frase que rima.
O escritor escuta a fonte o clima,
Faz do instante, a eterna comoção,
Tempo em que lapida a perfeição,
A vida gera e o dom, então anima.
Era uma madrugada fria quando senti o calor de sua boca em meu pescoço...
Quando o arrepio foi tão intenso que senti na alma, te olhei nos olhos negros e te disse que te amava, nós dois sabíamos que estávamos perto do fim mas não queríamos admitir.
*Primeiras vezes*
Me arrepio,
com as sensações
que você me causa.
Perco o chão
A cada vez que te vejo.
No meu devaneio,
De tentar imaginar o que sentiria,
Quando nos tocassemos,
Quando te sentisse perto,
Perto de mais pra que eu pudesse evitar.
Me perdi em você,
Me perdi nos seus olhos,
Me afoguei no seu cheiro,
Me apaixonei pela sua essência.
Nunca me deixe.
Nunca se afaste.
Porque sou mais feliz com você.
Congelo,
O mundo para,
Quando eu encaro seu sorriso,
Sinto o gosto dos seus lábios,
Ouço o som da sua voz.
E é como se nada,
nunca tivesse existido.
Eu me perdi.
Mas me encontrei no momento,
Em que minhas mãos pegaram as suas.
No momento em que os meus olhos encontraram os seus pela primeira vez.
Hoje posso dizer,
Sou mais feliz.
Por que você está aqui,
Segurando minha mão.
E sendo o motivo de todos os meus sorrisos bobos.
Fecha teus olhos pra uma viagem incrível... respiração ofegante, arrepio... aquele beijo no pescoço que já conhece o caminho... aquela pegada gostosa que tira do sério, deixa sem rumo, sem roupa, sem culpa...
A gente é conexão de almas, de outras vidas... sei lá a gente é de vidas passadas, de amores antigos... de verdades guardadas, secretas, proibidas... a gente é paixão ardente, desejo, loucura ou amor se assim cabe dizermos... só sei que te conheço a décadas, anos ou meses mas conheço na palma da mão...
O peregrino e o pássaro.
.
E, se fossemos tradutores do frio?
Esse arrepio teria tradução?
Dizia, o pássaro ao viajante,
-- Eu vejo eternidade nas tardes,
nas manhãs relembro as estações
-
Em viagens distantes,
conhecerás a esperança,
experiência de imensidão
cláusulas de vida,
despedidas e lágrimas,
mas também recomeços
cantos e confrontos
florestas e lagos,
é o preço que pago
e ainda pagarei
por continuar
caminhar
CARA NOSTALGIA
Saudade! Da tua voz balbuciando
E o bafejo na nuca dando arrepio
Saudade! Do teu olhar tão gentio
E os nossos sentidos se tocando
Noite de junho, frio, carinho macio
Ao luar e, nosso coração vibrando
Piando ao vento, ao vento brando
Acalmando a alma, doce fascínio
Saudade! De ter-te no sentimento
Sussurros atraentes, tão sedento
O teu toque, tão pleno de paixão
Saudade! Do que era importante
E que agora se senti tão distante
Saudade! Cara nostálgica sensação!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 junho, 2023, 19'34" – Araguari, MG
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...toque cauteloso
Seguro e firme
Fazendo sentir
Emissões subir
Num arrepio
De seu toque quente
Bloqueada a reação
Perdida a razão
Entregue lhe foi
A alma para cuidar
O coração para amar
O corpo para desfrutar
❞══╝
╭𝙰𝚗𝚊 𝙸𝚜𝚊𝚋𝚎𝚕 𝙱𝚞𝚐𝚊𝚕𝚑𝚘®
┗╯
Tc.15112019isab11.33 ︾
Isabel Bugalho 𝐂𝐨𝐩𝐲𝐫𝐢𝐠𝐡𝐭 © 𝟸𝟶𝟷𝟿
O arrepio na minha pele quando você me toca é sinal que meu corpo já se preparou todo pra te receber denovo... vem fazer morada no meu eu... fazer tua alma a minha casa ..brincar de amor, brincar de amar, dar um nó, ser um só...
Um arrepio lhe percorreu a espinha, como se ele pudesse ler seus pensamentos, Íris se sentiu vulnerável diante o olhar de Oliver.
VEIOS
E o trem partiu
Ficou o vazio
E um arrepio
Não dei um pio
Me fiz de frio
E por um fio
Brotou um rio
A Deus confio!
LANHAÇOS
Bem no momento do desafio
Anda na espinha um arrepio
Apesar de algum golpe do medo
É na coragem que eu me sedo
Indolor às peleias da vida
Vão lacranando o homem da lida
Lesam afora o peso dos anos
Meio domando o sonho aragano
Com toda força há que prosseguir
Na mesma senda de um David.
Cancún
Quando você sentir o primeiro arrepio
Aquele vazio indo embora
O destino dizendo chegou a hora
As duas almas se beijam e se adoram.
Aí a lua olha do céu nós dois grudados na varanda
Nós abraçados vendo toda praça iluminada
Comemorando tantos aniversário juntos
E a vida longa e passageira dentro de um segundo.
O amor é o que faz o sentimento
A loucura carrega o nosso juramento
A vida foi nos ligando nesse único momento...
Eterno como todo renascimento.
Imaginar as viagens que gostaria de fazer nas asas do amor.
Lugar mais bonito como seus olhos eterna cidade de Cancún.
Tem as areias que não toquei como seu corpo.
Esse tesouro que eu amo de olhos fechados e morro.
Morrer todo dia é a beleza da vida a envelhecer.
A lealdade da espera do milagre acontecer.
Tu és o sol do entardecer e a lua do amanhecer.
Sem essa verdade minha mente não sabe viver.
Eu tenho anjo trabalhando para mim amor!
A sua beleza é meu doce casulo agora!
Nos seus braços eu aprendo a voar sem mais demora.
Eu sinto vento da sua boca eu te espero dento de cada hora.
Teu corpo belo de mulher deságua em mim...
Protegida na memória uma vida uma sina
Sua voz doce saliva vulcão que ensina
Amor que arde em mim são lavas nas veias menina.
Nas saudades ainda sobrevivem os momentos dos dedos nos emaranhados dos seus cabelos, o arrepio de sua pele em meus afagos e os sonhos que sonhamos.
E fez-se a primeira noite
E desde a primeira noite, o frio
E fez-se o arrepio e nascem os sonhos
Em algum momento perdido, o calor
Inventando um novo invento
E veio o rio das horas
E veio a demora
Com o tempo que passa depressa a flutuar
E a folha que cai e que vai-se à toa
Ao arrepio da hora boa
E nasceu assim a lembrança
E o medo do fim
Como receio da noite vindoura
E da dor a lição
Assim fez-se a pressa, a que cessa num momento
Que é coisa a aprender-se depressa
A vida que escoa entre os vãos
Mãos vazias que acenam
O sempre olhar pra trás antes da curva
Até o dia de não nunca mais se ver esse olhar
Assim fez-se a madrugada, a alvorada
O outono que chega
A bruxa do tempo que ri só pra si
E assim fez-se a noite e a escuridão
Tão negra quanto o coração que era
Esperar no portão pelos passos que não mais escuto
E assim se fez a última noite
O longo tempo, que afinal
No final se fez tão curto.
Edson Ricardo Paiva.
Só de pensar nos seus olhos juntos dos meus e seus lábios tocando os meus me arrepio até a alma, suspiro sem parar e morro de satisfação e desejo.
