Arrancar do meu Peito
Canto de Portugal e de Camões
No peito a Pátria, em verso navegada,
Por mares de epopeia consagrada,
Ergue-se o canto, firme, em luz segura,
De um povo em alma, em fé, em voz tão pura.
Camões, bandeira ao vento do destino,
Na lira ergue o império cristalino,
Que não se mede em ouro ou em batalhas,
Mas sim na arte, em ondas e muralhas.
Cantaste a glória e a dor de ser-se gente,
De ir mais além, com peito resistente,
E ao mundo deste a língua que enlaçamos,
Nos cantos e saudades que levamos.
Numa gruta escondida e solitária,
Forjaste o verso em chama visionária,
E o Tejo ouviu tua pena iluminar
O céu dos navegantes pelo mar.
Trazias na memória a antiga grei,
Dos deuses, dos heróis e de um rei,
Mas foste mais: a voz da liberdade,
Do povo e seu anseio por verdade.
Neste Dez de Junho ergue-se o clarão
Do verbo que é espada e coração;
Portugal, nome vasto como o vento,
Que vive no silêncio e no lamento.
Vive também no riso das crianças,
Na alma emigrada, cheia de esperanças,
E em cada canto, onde um português
Se lembra de quem é, de quanto fez.
Assim te celebramos, ó Camões,
Com vinho, sol, memória e orações,
E à Pátria estendemos a nossa mão:
Portugal é de todos — é canção.
Amo
De peito aberto
Não sei se é
Certo
Mais é assim que
Sou
Queria cuidar de
Você
Poder te proteger
nunca vou te desmerecer..
Mas quero junto contigo crescer.
Infelizmente não entendeu
Não quero te prender nunca foi minha intenção...
O tempo todo só queria sua atenção
Sinto a sua falta.
Bom dia!
Deixa de ser carrancudo,
Abre o peito, solta o riso,
Seja leve, seja amigo,
Mais paciente no improviso.
Por que não ser agradecido?
Por que não louvar o céu?
A vida é presente divino,
É dádiva, é puro mel.
Amanheceu, respira fundo,
Mesmo sem o céu azul,
Agradece o pão, o mundo,
Cada passo, cada sul.
Deus te deu o dom da vida,
O milagre de acordar,
Não desperdice essa lida
Com o hábito de reclamar.
Força, rapaz!
Força, menina!
Força, doce princesinha!
Segue em frente com esperança,
Na alma leve, uma criança.
— Armazém da Poesia
Detalhes...
Detalhes é lembrar-me de você me pedindo para deitar sobre teu peito e observar teus olhinhos com gosto de prazer por um gesto tão simples, mas que para você, tinha imenso significado; é eu estar cantando umas das músicas que mais gosto e me pegar pensando nas vezes em que você me pedia para eu cantá-las para você, mesmo com essa voz horrenda, enquanto dividíamos a mesma cama; é me recordar das vezes em que estavas deitado sobre o sofá, sem camisa, exaurido de calor, e que eu passava pela sala e deitava sobre você misturando nosso suor, te enchia de beijos e carinhos; é lembrar-me de você limpando o fogão, lavando a louça, trocando as tomadas, trazendo Nutella para mim, recebendo lambeijos da Nala... detalhe é pegar todos esses momentos e eternizá-los em mim.
vts - 24/03/2019.
No peito, onde a coisa fica quente,
Nasce o amor, aquela vibe envolvente.
É tipo um elo que junta as pessoas,
Uma conexão que faz brilhar as auroras.
No jeito que as mãos se entrelaçam,
E nas palavras doces que se abraçam,
O amor mostra a que veio, num esquema louco,
Olha só, é mais forte que um soco.
É tipo uma flor que desabrocha no jardim,
A lua que ilumina, assim, bem assim.
É o sol que esquenta, é a chuva que molha,
É a paz no meio do caos, a que desembola.
No amor, a vida fica mais colorida,
É o sorriso que sai fácil na corrida.
É a jornada onde a gente se acha,
A balada onde a gente se esbaldacha.
Que venha o amor, no seu estilo mais doidão,
Em cada troca, em cada chamego, em cada confusão.
Que dure enquanto der, até o último suspiro,
E que em cada alvorecer, a gente se inspire.
Plantei no chão do seu peito, minha semente de paixão, reguei com cuidado, muito jeito e educação, hoje estou enraizado de amor dentro do seu coração.
A boca não consegue traduzir plenamente, a dor que o peito sente, mas o olhar não mente, os seus olhos falam com precisão; a linguagem correta e secreta do seu coração.
Minha alma transbordou de tristeza, de modo que eu não podia pegar na caneta sem sentir no peito uma dor excruciante. Mas se eu não escrever, aí sim que é uma tragédia, que não falo, não existo, estou muda, estou morta. Eu não posso me permitir morrer em palavras, a morte mais trágica para um escritor. Não posso deixar que aquele cara mate essa parte de mim, uma vez que ele já matou minha esperança e enterrou vivo o meu amor. Por isso estou escrevendo de novo, e me perdoe a demora, me perdoe a má caligrafia, me perdoe a dor.
Eu não sei explicar a paz que me invade quando eu deito no peito dele e ele me abraça e beija o topo de minha cabeça. Eu me sinto protegida, acolhida, amada...sinto o cheiro do mar, o sopro do vento e uma música suave como se Caymmi cantasse ao fundo. Eu sinto como se eu estivesse navegando e ele fosse meu porto seguro.
Sentir de coração, é realmente sentirmo-nos transbordar de amor, é um calor que incendeia o peito...quando isto acontece, é o sinal mais óbvio do amor de Deus em nós!
Querer Bem
Querer bem é guardar dentro do peito,
O que representa a lembrança de alguém,
Independente da condição ou do jeito,
Porque o que importa e se sentir bem.
É algo que jamais te ofende,
Pois sabe o encanto que tem,
Diante de tudo a defende,
Pelo valor desse alguém.
É uma crença desmedida,
É um grande nó na garganta,
É uma tese bem defendida,
É a devoção por uma santa.
É sempre poder perdoar,
É melodia que nos ares soa,
É na alma incorporar,
As notas que a voz entoa.
Du’Art 28 / 05 / 2016
Ana.
Como falta que se faz no peito,
Te espero,
Abstinência,
Em minha boca permanece o gosto do seu beijo,
A consistência da sua pele macia de menina,
E aquele cheiro delicioso do seu óleo de banho,
Corpo nú enrolado na toalha,
Meu coração palpita,
Exita,
Pupila dilata,
Vício meu,
Sem rebordose,
Exata dose,
Amor,
Entre suas coxas me encontro,
Acerto o ponto,
Prazer,
Em te conhecer,
Ana,
Não me engana,
Faço-te minha mulher,
No cair da noite,
Até o amanhecer,
E como é lindo o amanhecer da tua janela,
Envoltas no teu edredom,
Seu sorriso ilumina e aquece como o sol,
De dentro pra fora,
O calor do seu corpo,
Meu corpo,
Os seus cabelos que insistem em repousar sobre em meu rosto,
Até o adormecer.
Ana...
Como falta que se faz no peito,
Te espero,
Abstinência,
Em minha boca permanece o gosto do seu beijo,
A consistência da sua pele macia de menina,
E aquele cheiro delicioso do seu óleo de banho,
Corpo nú enrolado na toalha,
Meu coração palpita,
Exita,
Pupila dilata,
Vício meu,
Sem rebordose,
Exata dose,
Amor,
Entre suas coxas me encontro,
Acerto o ponto,
Prazer,
Em te conhecer,
Ana,
Não me engana,
Faço-te minha mulher,
No cair da noite,
Até o amanhecer,
E como é lindo o amanhecer da tua janela,
Envoltas no teu edredom,
Seu sorriso ilumina e aquece como o sol,
De dentro pra fora,
O calor do seu corpo,
Meu corpo,
Os seus cabelos que insistem em repousar sobre em meu rosto,
Até o adormecer.
...
Carolina...
Quero morrer de amor contigo,
Isso mesmo,
Morrer de amor,
Depois de uma vida tão linda,
Só de pensar,
Um frio na espinha,
Borboletas no estômago,
Histórias,
Tempo da juventude,
Nós duas bem velhinhas,
Deitadas numa esteira ao entardecer,
Sorriso implantado ou banguela,
Não importa,
Amor de alma quero,
Ultrapassa qualquer barreira,
Transpassa,
Quero ser sua calmaria,
Enquanto você,
É vento tempestuoso,
Quero ser teu sol,
Teu abrigo,
Aquele dia de domingo que se torce para jamais findar,
Infinda,
Comigo,
Fica?
Letícia Del Rio
O amor é como a dor,
Tatuagem,
Marca o peito,
Pinta a alma,
Branco, preto ou colorido,
Entre sombras e nuances,
Infinito,
Visceral,
Não se apaga,
Coisa de pele,
Fica,
Machuca,
Fere,
Cicatriz.
A ansiedade é uma espada,
Dilacera o peito dos dois lados,
A carne treme,
O coração sangra,
A pele que sua,
Pinga a dor,
Que não se acaba,
Na terra,
Como semente frutifica,
Pensamento como tempestade,
De vasto vento,
Avassala,
Quem à encara,
Brutal desvairada,
Sádica sensação que não me esvai,
Prolifera como cólera,
No âmago amargo de quem não a espera.
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