Arrancar do meu Peito
“Flecha de Luz”
Entra em silêncio, sem pedir licença,
uma flecha de luz no peito pousa,
não fere — cura, não pesa — dança,
acende a alma, que em paz repousa.
É leve o toque, mas firme o sentido,
desperta a flor que dormia no chão,
sopra memórias que estavam contidas,
e faz renascer o melhor do coração.
Traz o calor de um abraço esquecido,
a fé que se cala, mas nunca se vai,
um eco suave de um amor infinito,
que mesmo invisível, sempre nos trai.
É verso que abraça, olhar que perdoa,
é brisa que chega sem avisar…
E quando essa flecha, de alma tão boa,
nos toca — é impossível não amar.
Velhice
Velhice é tempo que pesa no peito,
Silêncio que grita no fim do leito.
É pele que sente, é passo que falha,
É o tempo dizendo que a vida não para.
Fugimos do espelho, mudamos o rosto,
Omitimos a idade como se fosse desgosto.
Mas ela chega — e se não vem,
É porque partimos cedo, também.
Não é o cabelo branco que mais assusta,
É a visão que falha, a memória que custa.
É a dor de perder quem já se foi,
E saber que o tempo não volta, não dói?
Velhice é sorte cercada de amor,
De um neto que estende a mão com fervor,
De um filho que ajuda com o prato na mesa,
Num mundo que esquece a delicadeza.
Envelhecer é poema que poucos leem,
Mas é dádiva dos dias que ainda vêm.
É ver, devagar, quem amamos partir,
E sentir no peito o tempo a ruir.
Elaine Paula 14 julho 2025
Morrer é Injusto
Morrer é injusto tão cedo, tão frio,
Quando ainda há sonhos no peito vazio.
Não pede licença, nem diz o porquê,
Só leva embora quem a vida quer ver.
É roubo sem rosto, é sombra sem cor,
Um fim que não cabe num mundo de amor.
Deixa perguntas no ar, sorrisos partidos,
E passos perdidos em caminhos vencidos.
Por que se desfaz o que mal começou?
Por que o adeus vem sem quem suplicou?
A vida se esvai, e ninguém pode deter,
Esse silêncio cruel que é o morrer.
É injusto, é demais, é duro demais,
Ver olhos fecharem sem olhar para trás.
Mãos que abraçavam, já não vão tocar,
Lábios que riam, não vão mais cantar.
Mas mesmo na dor, que o tempo não cura,
Há algo que fica, uma luz que perdura.
Pois quem partiu cedo, por mais que doa tanto,
Ficou nos abraços, ficou no encanto.
Ainda assim, é injusto, cruel, imoral,
Levar quem amamos sem gesto final.
Morrer é um erro que a vida comete
Um fim sem justiça, que a alma repete.
**Liberdade de Ser Feliz**
Não há mapa para esta alegria
ela nasce quando o peito
desata os nós que outros amarraram.
É poder dançar sem música,
gritar sem palavras,
chorar sem desculpas.
É a cor que você escolhe
no meio do cinza,
o abraço que não pede permissão
para existir.
Alguns dizem que é leveza,
mas às vezes é pesada
carrega a verdade como um fardo
e mesmo assim voa.
Não cabe em grades,
nem em conceitos,
nem no medo que tentam te vender.
É sua.
Sem explicações.
Sem pedir licença.
Não deitei no Seu peito, mas toquei Seu coração
E eu sei
Não fui para uma ilha
Mas Te encontrei na Bíblia e também em oração.
Que burrice é essa ser humano, sentimento requebra no peito, e você escondendo tudo debaixo do pano!
Que burrice é esse ser humano, inspirando-se de defeitos e vícios, vivendo sem ter planos.
Que burrice humano ser, lembrando do que te dizem, esquecendo de ser você!
Que burro humano, se alimenta do superficial, rejeitando o que se tem no final.
Inteligente ser humano o que doou amor todos os dias, meses e anos.
"O espelho da alma são os olhos"
A vitrola do peito é o coração, tocando as emoções.
A fragilidade e a capacidade de ser forte vem do saber.
Ás lágrimas são alívios molhados.
Os beijos doces recheados
Os toques? Louis Braille lendo poesias carnais.
É fato,tato,nato,raso,claro,feito,trato feito,tudo que é de direito,doí no peito,sente só sem o zinho, apenas só, o jeito e como me deito,me esquivo disso ,daquilo, o que me resta, isso tudo,o resto, resto do mundo,o escuro clareia o meu mundo,esconde quem some e acha quem some, sempre dividindo sem subtrair,sempre decidindo onde cair e com quem cair,se for cair caia em pé mesmo que quebre suas pernas, andará com suas próprias mãos.
Saiu do peito e arrancou o coração
Buscou o raso, mergulhou no fundo e rasgou o ego
Desabrocha como petalá, decola como avião
Apegasse em aconchego de minha dor
Enrola os dedos no cansaço dos meus cabelos
Tornando inteiro da laranja, metade do limão
Juntando o laço com o cadarço, amarra os pés, derruba a auto-estima
Levanta palitos, coloca nas vistas, meus olhos se tornam fisiculturistas
Que definem o sonho de dormir outra vez.
Medo de Ser Esquecido
por Marcos, escritor da literatura brasileira
No silêncio do peito bate um tambor,
eco de um medo antigo, disfarçado em amor.
O homem calado, o copo na mão,
esconde a insegurança em falsa razão.
Acha que vai ser trocado,
por alguém mais novo, mais ousado.
Mas não vê que o amor não se mede na idade,
e sim na alma, na cumplicidade.
Falta coragem de se mostrar frágil,
de dizer: "Eu tenho medo de não ser mais ágil."
Chora por dentro, mas ninguém vê,
vira tempestade pra não se perder.
A bebida embriaga, mas não apaga,
a dor da mente que sempre divaga.
Fica agressivo, grita, se fecha,
mas tudo isso é só a alma que se queixa.
Homem que ama, também sente frio,
mas prefere o orgulho ao desafio.
E no fundo, só quer ser amado,
sem o risco de ser trocado.
Naquela noite ela chorou até as memórias renderem-se, mas no seu peito ainda podia se ouvir, o cântico das lágrimas aos poucos se desvanecerem.
É quando sei que vou te ver, que a saudade se acalma, o peito acelera, minha pele se acende e as certezas florescem.
Enfim, sentir o teu toque, o teu cheiro, me refazer no teu abraço e existir onde só existe nós.
Eu nasci com uma inquietação no peito, com sede de mudar o mundo, onde a injustiça e desigualdade teriam um triste fim, buscando oportunidades e inspirações das quais nunca obtive, nasci para questionar as coisas, sacudir o mundo e por isso escolhi ser Professora, na verdade fui escolhida, única maneira de acalentar meu coração transformador, de se tornar inspiração e de mundar o mundo de muitas pessoas.
AMOR FORTE COMO O MAR
Autora: Profª Lourdes Duarte
No peito rugem desejos
Gigantes e fortes como o mar
Suspiros movidos por sentimentos
Tão loucos, tão intensos a nos guiar.
Acendemos constelações novas na noite
Com o fervor do nosso amor
Pela alegria de juntos construirmos
Vencemos os desertos que em nós havia.
Vencemos os ímpetos oceanos
E os gigantes navios em que trabalhávamos
Recortamos terras em geometrias audazes
Aprisionados nas redes dos nossos desejos.
Depois de anos e anos nos separando
Finalmente nos encontramos pra viver nosso amor
Deciframos o enigma deste forte sentimento
O amor que nos uniu e nos encontrou.
Amor do marinheiro e da comandante
Uma história linda pra se viver
Intenso amor que venceu barreiras
E o mar bravio e as ondas mais severas.
"Algumas pessoas insistem em bater no peito, dizendo que o amor é assim ou assado.
Que fulano ama, que beltrano não ama, que sicrano sei lá...
Pode não ter o que falar, mas com certeza alguma crítica sai.
Parecem verdadeiros 'entendidos' no amor.
Mas já parou para pensar, que justamente esses são os mais pobres de sentimentos?
A partir do momento que você começa a definir o amor, pode ter certeza que ele é tudo, MENOS amor.
Porque o amor vive em atitudes, em práticas e não em palavras vazias ou teorias."
Me dilacera
Não me sangra
Esmaga o peito
Com leveza
Perdi todo o ar
Ao tentar convencer
Me congelei no frio
Ao tentar aquecer
Foi tanta sensação
Quis tentar explicar
Desisti no caminho
Vou morrer pra acordar
muitos levantam a bandeira da igualdade
Mais a cada segundo um de nós é morto
Por facadas no peito e por ódio do povo
Gritamos por misericórdia
Gritamos por piedade
Só queremos o amor da sociedade
E não essa grande maldade
Não precisamos
De aceitação
Só precisamos de respeito
E compaixão
Quando cai a noite, é que a saudade vem e toma conta dos meus pensamentos
A dor invade o peito, e faz se tornar a saudade em pesadelo, mas o sonho de ter você aqui comigo é maior, e o desejo de amar você vai além das minhas forças, é amor além da vida.
