Argumento
Amigos
Trato é trato,
Sem argumento para mudanças,
Eram amigos somente
Mas era tempo de amar
Vendavais revolveram os elementos
Os atormentados redemoinhos fustigaram as regras
Os sentimentos chicoteiam agora a janela e ela olha pela vidraça
Fecha as cortinas e senta de costas para a vida
Deixa a dor açoitá-la
Neves podem chegar
Faz um friozinho gostoso
Ela vai para debaixo das cobertas
E se esquenta nas doces lembranças que ele lhe traz
Divina e Estrela Santa
Tenha compaixão
Teu argumento quebranta
O mais duro coração
O lugar do coração
Aonde repousa meu caminho
Germinando a boa ação
De vós guardo imenso carinho
Nos guardais desses terrores
Que estão para anunciar
Grandes catástrofes e horrores
O povo desanda a guerrear
Senhor,livrai-nos da maldade
Desse mundo de ilusão
Restaura nossa Felicidade
E nossa união
"TU andas inchado pela tua citação!
EU argumento com a virtude!
TU me persegues!
EU rogo!
TU és acomodado financeiramente pela fé religiosa!dad
EU,pela plenitude da humildade,trabalho com as minhas próprias mãos!"
O único argumento real a favor das redes sociais é que elas continuam sendo uma maneira para se conhecer alguém. Não estou falando de pessoas, estou falando de rostos com opiniões. Existe perfis para todos os gostos. Rostos com opiniões, rostos sem opiniões. Rostos com opiniões ferozes. Rostos com opiniões amenas. Rostos que discordam de tudo, mas explicam o porquê. Rostos que discordam de tudo e não explicam nada. Rostos que concordam com tudo para serem amáveis. Rostos que só curtem e finalmente os melhores rostos: aqueles que entabulam uma conversa realmente social e educada, pois há muitas maneiras de dizer a mesma coisa e a educada é uma delas. Tem o meu rosto: às vezes escrevo, opino, como se estivesse saindo do céu; às vezes, do inferno. Sinceramente, diante de tantos rostos ainda não sei e penso que nunca saberei de onde me sinto melhor saindo, pois diante de tudo, tem o pior rosto: o que se diz amigo e o trai na primeira oportunidade que não concorda com você. Com dito no início é um argumento real, mas ainda, até hoje, depois de anos, não tenho tanta certeza assim.
Se fosse necessário algum argumento para provar que a guerra é uma coisa infame, bastaria olhar para as criaturas que prosperam às custas dela.
Românticos, loucos desvairados, exemplo de argumento e justificativas, por mais que digam não, não a outra forma de amar intensamente se não for um bom romântico por completo.
Frase do dia 07/03/2017
Para que erguer a espada, se sua maior arma ainda é o argumento de suas palavras.
Freud ensina que é inútil se opor à fantasia com um argumento baseado na realidade. Inútil porque o desejo é onipotente. Se Sancho Pança dissesse ao Quixote que os moinhos de vento contra os quais ele se lançava não passavam de moinhos de vento, o Quixote não o escutaria, porque desejava que fossem seus inimigos.
Isso também significa que o desejo pode cegar e ensurdecer. Trata-se de uma ideia que os políticos e os geoestrategistas deveriam ter em mente, porque ela explica a intolerância e grande parte das guerras.
"A literatura é a prova de que a vida não basta"
A frase é de Fernando Pessoa, que não teria vivido sem a literatura. Sem escrever, o poeta não poderia se transfigurar, ser Alberto Caeiro, que faz pouco de qualquer pensamento filosófico e prefere exaltar o guardador de rebanhos; ser Álvaro de Campos, o autor de “Não sou nada nunca serei nada… inteiramente desencantado ou ainda ser Ricardo Reis, que sabe da morte e deseja aproveitar o presente.
A frase de Shakespeare que nós mais citamos é a de Hamlet..... To be or not to be, habitualmente traduzida por “ser ou não ser”. Mas existe, no Otelo, outra frase tão significativa quanto aquela, I am not who I am, que pode ser traduzida por “não sou quem pareço ser”. Quem diz isso é Iago, o personagem que engana Otelo e encarna o mal, porém também algo de que nós todos não prescindimos o faz de conta.
E assim, seguimos nesse universo, que cada ciclo da vida se torna em fatos e acontecimentos antagônicos de propriedades entre a margem da irracionalidade e do racional de cada ser humano.
O argumento de Hans-Hermann Hoppe em "Democracy, The God that Failed" é irrefutável, mas suscita o seguinte problema: ou a "ordem natural" terá de ser implantada mediante uma revolução mundial que concentrará mais poder do que todas as revoluções anteriores, produzindo portanto ordem natural nenhuma, ou permanecerá apenas como uma unidade de comparação teórica para orientar combates pontuais que, como acontece com freqüência com as iniciativas "libertarians" (veja-se a eleição para governador na Virginia), podem dar resultados opostos aos desejados porque não há medida comum entre a sociedade ideal e a política prática.
As dificuldades enfrentadas pelo povo no acesso aos serviços públicos são o principal argumento de que um governo vai mal.
A falência dos serviços públicos revela a falência de um governo.
O silêncio é argumento em vários momentos. É imprescindível, é resposta, é oração, é recordação, é calmaria, é sublime, é intervenção, é contemplação, é alento, é aprazível...
Contra a permanente necessidade de ser e tornar os outros infelizes, não há argumento, não há auxílio, não há solução.
