Arde
Cordelzinho
Como pode esta saudade
Como pode o sol que arde
Implorando pra volver
Como pode
dia parecer
Uma eternidade
Quando longe de você
E pode
cada segundo
me parecer metade
Se tô junto de você
É muita confusão
Pro meu calo coração
Que não pode te rever
Senão fica no vexame
Na procura de saber
Se é amor ou amizade
Se qualquer afinidade
É permissão pra um querer
Mate logo minha vontade
Faça um sopro de bondade
Diga que na realidade
Também sou teu bem querer
[SOBRE A MORTE]
Machuca, arrasa, massacra, fere, arde, doi. É leviano,
assustador, depressivo, inconsequente. É desamor, insolente,triste. Principalmente triste. Além das manhãs,
tardes e noites que passei sem paz, sem direção.
Deixa uma contradição enorme, pois é o único vazio
que invade a alma.
Maltrata e destrói, causa dano, é sujo, podre, desumano
e cruel. Um conflito, uma guerra, destruição. Impiedosamente,anseia a derrota.
O contraste disso tudo se resume na necessidade, pois
é necessário, tão mesmo quanto o ar, quanto a água, quanto
tudo.
A morte é tão necessária quanto à vida!
Ah! Que fogo é esse que arde em mim... Que me desatina e faz-me pensar somente em você?
Oh... Mulher tão fogosa, tanto me consome para a minha satisfação, melhor para o meu intenso prazer!
Esse fogo que não acalenta... Que incendeia a minha vontade de você no qual me faz pegar a pensar em você sem a mínima libido ou noção de tempo;
Se é paixão entrelaçada com desejos ou loucura fixada com o prazer infinito, eu não sei... Só sei que o meu corpo quer o teu para incendiar as paredes do meu coração;
Oh destino que
trago da fonte pura,
estrela do fogo que,
arde da minha revolta
estende as tuas mãos,
que dou-te a minha alma,
livre, seca, pura, orgulho ferido.
Não entendo os silêncios,
que tu fazes comigo,
vazios,sentidos,magoados,
adivinhas sempre aquilo
que eu não digo,
apesar disso continuo
a querer ficar contigo!
A transparência do orvalho,
a frescura do silêncio,
das noites estreladas,
da brisa do vento a bater nas oliveiras,
ouço os meus segredos no gemer,
das águas que correm entre os choupos!
Meu basset barítono balbucia colcheias dispersas
perseguindo borboletas.
Arde a tarde enquanto tuíto
debaixo da sibipiruna.
Eu pensei em dar um nome...
Pro sentimento que em mim arde...
Pensei... Pensei... Pensei...
Quando assustei era tarde...
Daí percebi que o melhor nome, já existia, é Saudade.
Neste dia frio e chuvoso
meu coração arde de calor
esperando e clamando a sua chegada...
O tempo passa desgasta
saudade aumenta e a gente disfarça
a graça de ti espera é pode ti olha
sem te que ti imagina...
O Sol arde, a chuva não vem
Venha chuva ajudar os guerreiros a lutarem,
Pois nossos guerreiros luta para bem
Com um sorriso expontaneoe com o gado morrendo de sede e fome
Essa seca não tem nome
Mas lembrarei que estarei feliz
Sempre alegre e sorridente e de bom coração
Pois não existe apenas dor e sofrimento em meu sertão.
Ultimamente meu coração arde de amor, amor por aquele que me deu a Vida, me deu amigos e um caminho por onde eu possa andar, com tudo aquilo que me faz bem sobretudo com a presença de Deus e sabe meu Deus pode fazer infinitamente MAIS!
Eis a paixão que arde por toda a esfera, afronta a tormenta, enfrenta a fera. Vai além das vidas, além de eras, escalando muros, são largas heras.
O fogo da paixão indecentemente arde em mim
Desatinando a minha razão de fazer o que
Meu corpo quer... Acariciar-te
Amar-te!
Eu escrevo a saudade. Vontade que arde. Sem medo, sem receio. Escrevo sem pejo, com muito desejo. Escrevo. A vida me fez assim, e escrevo para retribuir. A dor, o ardor, o dissabor daquele amor. Escrevo, descrevo, reescrevo. Em versos, em rimas, em choros e sinas. Saudade é dor. Torpor da dor, ápce do amor. Austero. Saudade é uma ausência. É um não. Não ausculta opinião. Renão. Ajo em vão. Saudade: o inferno do coração.
Foi contigo que aprendi a sorrir chorando, foi contigo que chorei sorrindo. A dor que no peito arde, machuca e maltrata um coração que sente, e no sentir bate apressado e apertado, bate descompassado tropeçando nas pedras que se transforma. Mas a vida sinto vibrar a vida que teimo em viver, apanha velho coração de tanto bater...
A vida amarga
arde
mói
inquieta
queima tantas ... Ah tantas vezes !
Nem sempre estamos
a postos
prontos e atentos !
Quem pensa que anda no céu
todo o tempo ...
Ilude su'alma e não se filtra
em nenhum momento !
Quem pensa que o Tempo
vem sempre vestido de vento ...
Não sabe nada ... nada ...
E nunca viu de perto
a alma ressuscitar
Muito menos
Florescer por dentro !
Acordemos !
O MEU CALAR (soneto)
Solidão arde tal qual fogueira acesa
É como em um brasido caminhar
Perder-se no procurar sem se achar
Estar no silêncio do vão da incerteza
O que pesa, é submergir na tristeza
Dum incompleto, que nos faz cegar
Perfeito no imperfeito, n'alma crepitar
Medos, saudades... Oh estranheza!
Tudo é negridão e dor, é um debicar
Rosa numa solitária posposta na mesa
É chorar sem singulto e sem lacrimejar
E se hoje o ontem eu tivesse a clareza
Não a sentia como sinto aqui a prantear
Teria a perfeita companhia como presa!
Luciano Spagnol
Final de novembro, 2016
17'00", cerrado goiano
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