Aprendi aos 40 anos
A média da vida de um ser humano é entre 75 e 80 anos. Esse tempo passa galopante e toda sexta feira ouço gritos de alegria, pois ela chegou! Chegaram várias para os nossos antepassados e esses "galopes" já se foram.
Agora fico eu aqui pensando: Será que todos os dias não podem ter o mesmo vigor da sexta? Nem que seja para resgatar galopes que serão necessários em um futuro que vive sextanto em nossa direção frequentemente disfarçado de alegrias... JMOURAJ
"Invariavelmente atribuímos ao transcurso dos anos e a idade o atributo da experiência que nos traga o conhecimento para melhor compreendermos nossa jornada.
Mas não é verdade que essa seja uma relação necessária ou imutável, e podemos sim evoluir para desfrutar desse bem viver o quanto antes.
O segredo para tanto não está no tempo, nos acontecimentos externos que nos possam suceder ou em uma generosa iluminação divina para uns destacada e de outros segregada, antes disso, está lá guardado em um lugar muito bem reservado, verdadeiramente íntimo, e onde só você pode acessar, sua corajosa disposição de decidir."
Marcas inegáveis.
Ao passar dos anos vivemos diversas situações que ferem, marcam e fixam passagens em nossa pele.
Alguns buscam esconder, encobrir e apagar as marcas que o tempo deixou, outros levam suas marcas como troféu das vitorias e passagens no tempo.
Mas e se pudéssemos através de um momento congelado em uma foto, deletar todas as marcas, cicatrizes e manchas que a nossa bela passagem no tempo deixou na pele.
Um momento congelado como se as marcas e cicatrizes nunca tivessem existido, você puro na sua original essência.
Quando vemos essas marcas, e conseguimos separa-las , vemos o quanto o tempo é corrosivo ás nossas vidas, e quando separamos nossas características originais das marcas do tempo, presenciamos o quanto o tempo e suas marcas corrosivas são essenciais para descrever também quem nos tornamos.
O tempo corroe a passagem da vida.
O tempo marca seus ensinamentos.
As marcas nos diferenciam do próximo, nos agrega competências, foco, experiências, comprometimento, mas também nos diz sobre a passagem dos dias de dores, sofrimentos, choros, alegrias, sorrisos.
A tecnologia nos da uma opção de esconder essas marcas, maquia-las.
E por mais que uma cirurgia corrija essa marca, a vdd é que ela somente cria outra marca invisível aos olhos externos, mas inesquecível e inegável á quem vivenciou.
Essa verdade nos diz uma outra realidade que muitos fingem não enxergar, realidade essa que nos classifica como um so grupo, vivendo as marcas desse tempo, criando planos de fuga que não vencem o destrutivo tempo, maquiando realidades para se auto confortar em suas bolhas sociais, porem o fim de todas essas escolhas nos leva a uma simples resposta inicial.
O tempo é inegavelmente destrutivo! independente de classes sociais, credos, cores, e contra ele nenhum ser humano no mundo se salvará.
Os que buscam essa resposta logo encontram a si mesmos, meros passageiros do tempo, e quando esse peso é em continuo mitigado, então podemos viver o que a vida sempre quis nos dizer:
Pare, e perceba a beleza da vida ao seu redor. @luizsrmorais
Dentro de cerca de 6 bilhões de anos,
o Sol se apagará.
Enquanto isso não acontece,
eu vou te amar.
Para chegar ao sol,
de avião a jato,
eu levaria 14 anos.
De carro, 177 anos.
A pé, 2.654 anos.
Em pensamento,
já fui e já estou voltando.
Levam-se anos para se construir uma ponte, e entretanto, ela poderá ser destruída em apenas um segundo... A vida é um pouco injusta...
ENCONTRO UNIVERSAL
Daqui a cinquenta anos,
muita coisa vai mudar:
vamos descobrir a vida
muito além desse lugar.
Com seres de outro planeta,
vamos ter reunião:
o encontro será longe,
muito depois de Plutão.
Mas, pra poder chegar lá,
vamos ter que viajar
por milhares de anos-luz
numa nave estelar.
Pra chegar noutra galáxia,
faremos uma engenhoca,
capaz de atravessar
um buraco de minhoca.
Desde cedo na escola,
vamos ter que estudar
a matéria Astronomia,
pra logo se acostumar.
É que no nosso futuro
não terá mais opção:
astronauta será mesmo
exclusiva profissão.
Um acordo será feito
para toda a eternidade:
os humanos e os ET's
terão sempre amizade.
E enquanto não chegar
esse encontro universal,
só nos resta assistir
muito filme espacial.
2 anos atrás eu era cara totalmente diferente emocional, acreditava em ilusões mas eu mudei e me tornei alguém mais racional e evolui.
O PASSAR DOS ANOS
Passam os segundos,
Juntos somados aos minutos
Aparecem as horas
Entre a claridade e a escuridão
Mais um dia que se vai.
Somado os dias,
Mais um mês que se passa
Não demora,
Mais um ano a festejar.
Comemora-se muito com alegrias
Às vezes há tristeza
Quase num piscar de olhos
Outros anos terminam.
De criança a adolescente
Chegam a maturidade e velhice também
As lembranças caem no esquecimento
Até mesmo a família e os amigos
Num toque se afastam por vezes se afastam.
Ficam os escritos do escriba
Como parceiro e confidente
Sem nexo e sem rimas
Parece ficar o dito pelo não dito
De uma pessoa sozinha e vazia.
PENSAMENTO OBSCURO
Sessenta e cinco anos de uma vida...
Não tenho certeza de nada
Por vezes olho para trás, não sei
Se no passado apenas passei
Ou até mesmo a vida plagiei.
Não sei se aproveito a claridade do dia
Com o Sol que me estonteia
Ou da lua quando está cheia
Dando formas ao corpo no chão
Pela sombra do dia iluminado
Ou pela claridade da lua que clareia.
Das brincadeiras de criança
Para a vida não aproveitei
De adulto a vida me decepcionou
Tenho a impressão que metade ofuscou
E a outra metade morreu.
Não tenho certeza de nada
Se um dia me modernizei
Ou o prático que imaginei,
Pelo orgulho não consigo tolerar
Ou carrasco me tornei.
O pensamento voa alto
Como um pássaro de rapina
Se o pensamento fosse concreto
Da vida nada poderia levar
Esse poema para a vida repensar.
ÁLGEBRA
A vida se mede com alguns cálculos:
anos em dezenas;
propriedades em metros;
dinheiro em milhares;
amores em bodas,
mas a medida vaga do sorriso
se perde entre alaridos.
Desde tempos distantes
gostamos de juntar comida,
pilhas, roupas, vinho;
nosso cérebro vestiu essa fantasia.
Acreditamos que ao juntar,
medir, sistematizar;
marcaremos um tempo
para além do que nos foi entregue
em frágil vidro.
Esquecemos, entretanto, que ele
já veio trincado..
DOZE ANOS
A criança que faz doze
já virou adolescente,
mas infância continua,
ela está sempre presente.
Só pensa em brincadeira,
com bagunça e "zoeira"...
nada muda, minha gente!
Até quando é mais jovem,
diz que nunca terá medo,
mas não gosta de escuro,
e mantém isso em segredo.
Porém, no aniversário,
tem festinha com cenário,
e pede muito brinquedo!
Do tempo de bebezinho,
os pais ficam com saudade...
e os filhos vão crescendo,
completando mais idade.
Só nos resta querer bem,
desejar os parabéns,
e muita felicidade!
Série: Minicontos
VIRULÊNCIA
Frequentavam o parque aos fins de semana. Há dois anos foram vistos pela última vez. Partiram sem despedida. Mas o parque ainda está em si...
Eu sou a Tristeza
Parte de mim sempre foi ela
Hoje eu não sei mais como sorrir
Nos meus anos de ouro, na aurora da minha infância, eu sabia
Não existe manual de como ser alguém
Só existe a chance de se esforçar ao máximo para se tornar você mesmo
Das artes mais difíceis que existem
E tem gente indo na contra-mão
Lutando pra ser algo que não é
O medo toma conta de mim
Não sei dizer o que cura
Eu acredito que eu sou a minha própria cura
Se eu cada vez mais abandonar, aquilo que muito tempo levei como verdade absoluta
Conceitos envelhecidos, desgastados
Crenças nocivas e danosas
Adivinha o que sobra? Eu
A minha mais pura essência que em algum momento, na dura face do tempo, eu perdi
Mais me afasto daquilo que me faz mal
E me aproximo do meu próprio ser, do que quero e posso ser
E assim, ao longe, consigo ver a ponta do arco-íris
Eu sei quem eu sou
No entanto, se quero transcender desse mundo
Preciso entender que vou muito além disso
Não representa meu lugar no mundo
Este corpo, este momento, esta fase, essa vida, até mesmo essa poesia é temporária
Tudo é temporário
E se eu desapegar de tudo isso, até de mim
Poderia mais uma vez sorrir
Porque isso não é meu
Nada disso aqui é meu
Apenas os momentos vivenciados aqui, eles se tornam eternizados por todo o amor que neles visita e reluz como um diamante imortal nesta terra fria e dissoluta
Estamos todos aprisionados
E a única forma de sair dessa prisão
É lembrar que não pertencemos a nada e a ninguém
Quem sabe assim desprendem de tanto ódio e julgamento de corpos que nem são seus
E isso é o mínimo que se espera
[SOBRE O CONCEITO DE LUGAR]
A partir dos anos 1960, o conceito de lugar parece já se libertar da conotação exclusivamente locacional. O vínculo do lugar com uma localidade – isto é, com certa posição no espaço – é ainda inquestionável (embora, mais tarde, mesmo isso vá começar a se alterar com o surpreendente desenvolvimento das realidades virtuais e do ciberespaço). Todavia, o acorde conceitual de “lugar”, a partir de então, já passava a exibir outras notas características importantes, para além da mera ideia de localidade. Todo lugar, começava-se a enfatizar cada vez mais, tem o seu lado de dentro e o seu lado de fora (o seu entorno).
A relação deste lado de dentro (ou deste sítio) com o entorno ou com realidades mais distantes, a experiência humana que no interior desta relação se estabelece, os modos de ver o mundo que afloram quando se está em um lugar e não em outro, os mecanismos de identidade que se impõem de dentro de um lugar ou contra este mesmo lugar – tudo isso começa a compor um sentido mais complexo para esta pequena palavra com a qual estamos tão acostumados na vida cotidiana.
O lugar não é mais apenas um mero local, mas sim um mundo que coloca em jogo as suas próprias regras. Pode-se mesmo dizer que todos os lugares são pequenos mundos. Se o lugar pressupõe uma localização (mesmo o lugar virtual tem um endereço eletrônico), este traço está longe de ser o único relevante quando pensamos nos lugares. Ademais, podemos ter uma localidade – cartografável ou indicável no mapa – mas sem termos ainda um lugar. O local pode ser um mero ponto no mapa definido pelo encontro de um paralelo e um meridiano. Mas um lugar precisa ser nomeado, pressentido por alguém como dotado de uma singularidade. O lugar é o local que adquiriu visibilidade para alguém, porque investido de certos significados.
O lugar, assim, é o espaço ao qual foram agregados novos níveis ou camadas de sentidos.
Conforme nossa própria terminologia, o lugar é o espaço objetivo sobre o qual se ergueu um acorde de subjetividades. De certo modo, o lugar é a quinta dimensão de qualquer poliacorde geográfico.[...] O lugar, sobretudo, implica relações intersubjetivas que se integram a uma determinada objetividade. Em duas palavras, envolve identidade e estabilidade. Ambas as instâncias – a saber, de um lado a identificação, e de outro lado a dupla sensação de estabilidade que é simultaneamente assegurada por um forte sentimento de pertença e pela permanência objetiva do lugar no espaço e através do tempo – parecem produzir nas pessoas sensações diversas de apego ao ambiente construído ou natural.
A sensação de pertença ao lugar, através deste duplo entremeado de subjetividades que envolve simultaneamente a identificação com o lugar e a impressão de sua continuidade no espaço-tempo – pode atingir distintos níveis de amplitude, que vão da vizinhança ou do bairro à pequena localidade, daí à cidade ou à área rural e assim sucessivamente, até atingir lugares maiores como o estado, o país, o continente, o planeta! Todos estes são certamente lugares, os quais são investidos de diferentes tipos e níveis de afetividade, de intimidade, de sentir-se dentro.
[trecho extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.170-171].
A nossa idade é a formadora de nossas capacidades mentais, se uma pessoa chega à sessenta anos e não passa de uma mente de quinze, não merece ser aclamada.
Aos 30
Ahh, os 30 anos... "a idade do sucesso!".
Como se esse simples substantivo tivesse um único significado universal e pudesse ser replicado de igual maneira a toda vida humana na terra.
A pressão imposta pela sociedade para que tenhamos estabilidade financeira, um relacionamento consolidado, com filhos de preferência, um imóvel próprio, com um carro do ano na garagem... tudo isso é muito mais forte quando se chega aos 30 anos.
E se por ventura ainda não tivermos preenchido todo esse checklist nessa altura da vida, somos tachados de fracassados aos olhos da sociedade.
Como se a vida pudesse ser resumida a conquista de bens materiais e a perenidade dos relacionamentos. Enquanto isso, observamos atônitos o crescente aumento na taxa de suicídios, principalmente entre pessoas nessa faixa etária, além de relacionamentos sem amor que são mantidos a base da conveniência.
Sucesso é algo relativo, para alguns pode sim significar tudo o que foi exposto acima, já para outros pode ter um significado completamente diferente. Principalmente em se tratando de uma sociedade desigual.
Para o pai/mãe de família, que não teve acesso aos estudos e trabalha o dia todo em troca de um salário mínimo para garantir o sustento da família, sucesso pode ser a comida posta à mesa ao final do dia, enquanto para o empresário, sucesso pode significar o aumento exponencial dos lucros.
Esse ideal de sucesso, que por muito tempo a mídia e a própria vida em sociedade nos impôs, aos poucos está sendo relativizado. O que enxergo como algo extremamente positivo.
Enquanto isso eu, aos 30, sigo em busca do meu próprio significado de sucesso, desde que este seja sinônimo de felicidade.
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