Aprender Coisas sem Interesse
Sou livro. Não descobri ainda em que página ou em que capítulo deixo de despertar qualquer interesse. Nessa altura acho que não descobrirei mais...
A civilização materialista e egoísta(pessoa que só se preocupa com interesse próprio) chegou ao fim. Para continuar prosperando e participar da nova civilização espiritualista, se faz necessário SER ALTRUÍSTA.
Ajudar alguém deve ser algo nobre e de preferencia discreto, se houver interesse a solidariedade fica reduzida e a ajuda se torna falha.
Respeito a verdade do outro, mas esta não desperta interesse, porque eu vivo dentro das minhas verdades.
Procuro na vida observações, nuances, detalhes. Porque o meu interesse na vida não é o evento em si, não é a guerra em si, não é Chernobil nem o suicídio. Estou interessada no que acontece com o ser humano, o que lhe acontece no nosso tempo. Como o homem se comporta e reage.
Comumente quando não temos coragem e interesse de colocar em prática uma teoria sensata, chamamos isso de utopia.
A procuração que alguns humanos dizem ter recebido de Deus para representar seu interesse na terra deveria ter sua Fé pública registrada em cartório e com firma reconhecida, como qualquer outro advogado.
Algumas pessoas apenas fingem que
nos estendem a mão,
entretanto, seu interesse não é de nos ajudar.
Se puderem ainda te jogam buraco a baixo
Querem apenas levar a fama de bonzinhos,
assistir ao nosso esforço e dizer:
estou fazendo
o possível para ajudar você
e não tenho meios para fazer isso..
Lamento não poder ajudar...
E nos mentem descaradamente,
estando com a escada ali do lado
para nos tirar dali
mas, por maldade,
preferem usar da falsidade.
Seres humanos desprovidos de caridade e
esquecem da lei do retorno.
Coisa de novela:
Teus lábios bem desenhados despertou-me o interesse
Espere!
Ainda não falei do céu
E de como quero ser seu
FALTA DE INTERESSE
Antes reuniam-se muitos jovens ao redor dos anciãos para pedir conselhos e ouvir suas sábias palavras, hoje quando um ancião ensina é considerado, pela nova geração, como um chato e tantos outros apelidos.
Porém, esses indivíduos terão grandes surpresas na frente, já que não querem saber como é o caminho que irão seguir, não possuem curiosidade pra perguntar ou ouvir quem já passou por tantas experiências, irão se arrepender, pois o mundo que essa nova geração imagina, não existe e nunca existiu.
Por isso, ouça os mais velhos, eles realmente sabem o que é realidade e poderão te ensinar a como não cometer os mesmos erros que eles comete
A desvantagem de amar está em:
Amar pelo suberbo,
Amar pela diversão,
Amar pelo interesse,
Amar pela beleza externa,
Amar pelo saber,
Amar por tudo que é prfeito.
A esperança nunca será uma realidade de fato se não usarmos como energia, o interesse pela obra de nossos desejos.
Agora que Sinto AmorAgora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Não Tenho PressaNão tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.
Não; não sei ter pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só onde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E vivemos vadios da nossa realidade.
E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Eu não Quero o Presente, Quero a RealidadeVive, dizes, no presente,
Vive só no presente.
Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.
O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.
Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas
como cousas.
Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.
Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.
Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Com o mistério, vem a curiosidade. Com a curiosidade se desperta o interesse. E é com o interesse que devemos ter cuidado, pois ele se torna incontrolável quando se transforma em obsessão.
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