Apenas
Apenas uma frase muda uma história. Maria do Carmo Boaventura, minha avó, era filha de Pedro Camilo de Castro e Albina Gonçalves Boaventura, fruto de uma relação frustrante. José de Castro, tio de minha avó, deixou meu bisavô fazer uma bela casa nas terras dele. Com o voto de confiança que Pedro Camilo tinha pelo irmão, não desconfiava da inveja que o mesmo poderia ter. Ao conversar com o irmão José de Castro, houve informação falsa e enganosa e, logo após a conversa, brotou muita desconfiança de traição da parte de minha bisavó. Depois de uma fofoca sem provas concretas, o casal teve um destino difícil, traumatizante, principalmente para minha avó, que era um bebê e precisava dos pais juntos para ter uma história mais próxima da felicidade.
Maria do Carmo Boaventura nasceu em Capelinha do Chumbo. A parteira era vizinha da família. O método do parto era bem rude; não havia hospitais próximos, e tudo se resolvia com as parteiras amigas. Albina ficou morando lá na nova casa 1 ano e 6 meses; a partir daí, suas vidas tiveram um rumo muito triste.
Pedro Camilo de Castro separou-se de Albina Gonçalves Boaventura. Minha querida bisavó implorou para que isso não acontecesse. Houve gritos e desespero, mas não foi possível controlar a situação. A fofoca diabólica do irmão foi o início da mudança da história de um anjinho. O marido disse que se separariam, mas havia uma condição: sua filha iria junto. Afirmou, também, que a traição é inadmissível. Ela exclamava bem alto que ele tinha de acreditar nela, que o amava e só tinha olhos para ele, que era incapaz de traí-lo e só ficava em casa lavando roupas e cuidando da filha. Por fim, disse que até poderia morrer. Minha avó beijava sua mãe, chorava muito. A pouca vizinhança ouvia a discussão com pena da situação. Vovó grudava na minha bisavó, mas, mesmo assim, meu bisavô, um homem rude, seguiu em frente. Tomou minha avó pelos braços, entrou na casa, depois foi embora, tomando rumo ignorado. Entregou a chave da casa para o irmão, pegou minha avó e desapareceram daquele lugar. Sem saber o que fazer, os dois perambulavam no sol escaldante. Passaram perto de um casarão, entraram num portão. Havia um corredor de árvores, uma passagem muito fresca, com ventinho agradável. Avistou Palminda sentada no alpendre. Aproximaram-se, minha avó enrolada num pano branco. Ele pediu água e deu a minha avó um pouquinho do líquido. Palminda encantou-se com o bebê, e meu bisavô perguntou se poderiam ficar, tentando resolver a situação em que se encontravam. Palminda aceitou. Quando meu bisavô Pedro Camilo voltou para buscar a filha, esta já estava chamando Palminda de mãe. Admirado com os bons tratos, resolveu doar a filha para o casal de idosos Joaquim Sebastião Borges e Palminda da Fonseca. Joaquim é avô de José Leandro Borges. Maria do Carmo familiarizou-se muito rápido com a nova família, pois lá estavam a Dona Ana, sua irmã de criação, e meu avô morando no mesmo teto. Vovô e vovó, encantados, começaram a namorar e casaram-se bem jovens, ela com 14 anos, ele com 18 anos. Meus trisavós apoiaram o romance. Namoraram por 3 anos e ficaram noivos. O trisavô prometeu uma festa de arromba. Cumprindo o prometido, matou 1 boi, 1 porco, 8 galinhas, fez galinhada, tutu, pelotas, sucos de limão e laranja, pinga alambicada, contratou um sanfoneiro animado que tocava sanfona e cantava música raiz. Houve muito arrasta-pé. Foram convidadas muitas pessoas amigas da família e parentes. Na hora da festa, os padrinhos de casamento venderam a gravata e arrecadaram uma grana boa. Para ficar mais completa a colaboração, o trisavô deu uma fazenda para os jovens casados começarem a vida, na localidade de Peroba, município de Lagoa Formosa. Logo depois de um ano de casados, tiveram a primeira filha, que recebeu o nome de Maria Borges. Alguns anos depois, nasceram Eva Borges, Pedro Leandro de Castro e, por fim, Madalena Borges. Com o passar do tempo, morreram prematuramente seis filhos.
O ofício de costureira de minha avó ajudou seu esposo, José Leandro Borges, a criar a família. Nas décadas de 60, 70 e 80, ela decidiu trabalhar na área de costura. Havia muito trabalho em Patos de Minas, pois eram poucas as costureiras. Os clientes eram muito fiéis. Uns vinham de Lagoa Formosa para a feitura de ternos, vestidos, calças de brim, boinas, etc. Depois de 30 anos de trabalho, uma catarata afetou minha avó, e tiveram de reduzir os serviços. Madalena teve uma infância harmoniosa com os irmãos mais velhos. A diferença de idade da irmã mais velha, Maria Borges, é de 20 anos. Toda vez que os irmãos iam à casa de meus avós, encontravam as mulheres costurando e gostavam muito disso. Sebastião saía e comprava pães, balinhas e picolés para os sobrinhos; era uma festança. Pegava-se água da cisterna para fazer café. O bom de prosa Juca Sertório chamava todos os filhos para se sentarem à mesa que ficava na varanda no fundo da casa, em frente ao pomar de frutas, o galinheiro e o viveiro de mudas. Ali saíam assuntos maravilhosos do tempo da vida em Lagoa Formosa, do empreendimento do viveiro de mudas, da venda de muitos caminhões de café e eucalipto. Naquele dia, depois de vovó preparar o café, colocava na mesa pães de queijo, biscoitos, roscas caseiras. No momento da prosa, sugeriu-se que José Carrilho e o primo Itamar de Castro tomassem conta de uma mercearia que meu avô montaria para os dois netos. Antes do fim da proposta, os dois netos pulavam de alegria. José Carrilho, que tinha a doutrina cristã e pensava em ser frade, gritou: “O nome da mercearia será ‘São Pedro’, do qual vovó é devota”. Todos apoiaram a sugestão. Minha avó olhou para as netas Eni e Maria Luzia, que tinham desejo de morar com os avós. Elas receberam esse convite e o aceitaram. Para mostrar gratidão, todos os dias as netas lavavam a casa, arrumavam as camas dos avós, tratavam das galinhas. E não ficou só nisso. Outros dois netos, Netinho e Ernane, foram convidados a garimpar nos rios Abaeté e Paranaíba. Arnaldo contraiu reumatismo juvenil e ficou com sequelas nas articulações, por isso não podia participar dos convites junto com os irmãos; estava internado fazendo tratamento e todos orando por ele.
Minha mãe, Madalena, gosta de frisar com orgulho que nasceu em Lagoa Formosa, sua terra querida, cheia de natureza e pessoas simpáticas, hospitaleira, onde morou por onze anos e teve vários amigos, que faziam parte de seu cotidiano. A casa era feita de adobe grande e cheia de gente da família. Madalena, as amigas vizinhas e os primos iam para o quintal comer frutas, brincar de casinha, pique, esconder, amarelinha, elástico e criar bonecas de espiga de milho para brincar, aproveitando para aprender a fazer trancinhas nas espigas de milho.
E no quintal de 3 mil metros quadrados, no centro da cidade, com pomar de frutas, horta e muitos pássaros, minha avó fazia biscoitos em um forno feito de barro, pães de queijo, biscoitos de espremer, cultura esta que, com o tempo, foi ficando mais escassa e sendo substituída por moradias verticais, concretos e por tecnologia.
Em 1959, período em que o País vivia sob pressão da ditadura militar, Madalena estudou nas Escolas Normal e Professor Sílvio de Marcos; esta pertencia à Penha e hoje é o Colégio Tiradentes. Nas escolas havia regras; as alunas eram obrigadas a ir à escola de uniformes padronizados; tinham que usar boinas, meias brancas, sapatinhos e saia pretos, camisas brancas, gola marinheiro muito bem passada. A sala muito cheirosa, as meninas iam bem perfumadas. Durante a juventude, curtiu muito com os amigos. Gostava de frequentar a Recreativa e o Social, ir aos cinemas Garza e Riviera. Os jovens trajavam terno e gravatas, e as meninas, vestidos sociais, enfeitados de pérolas, os quais eram confeccionados por Madalena e pela mãe dela. Naquela época não se viam mulheres andando de calça feminina, comprida: era chamada de eslaque. Com 22 anos, Madalena conheceu o Lázaro, na Recreativa. Os bailes eram bem clássicos, com o som de umas bandas de Brasília, os Asteroides, banda patense que tocava Beatles, Elvis, Mutantes, Geraldo Vandré e outras músicas contemporâneas. Época do vaivém, em que os homens faziam um corredor no passeio, e as mulheres passavam de braços dados umas com as outras. O vaivém ia da General Osório à Olegário Maciel. Os postes de iluminação localizavam-se no meio das ruas. Os veículos tinham de desviar-se dos postes, pedestres e ciclistas. As motos mais sofisticadas eram as lambretas.
Lázaro andava de garupa com o amigo Dão, ambos de terno e gravata, curtindo a noite na pacata Patos de Minas.
O flagelo da perda de uma mãe é um pesadelo eterno, e o desprazer de nunca ter sentido o calor de uma mãe é estar em um Ártico Polar
Fábio Alves Borges
Apenas suavize as rajadas, deixe que as folhas do Outono sequem para florescer o seu Inverno, deixando a Primavera trazer o Calor do Verão.
É apenas a vida
Em cada experiência se aprende uma lição, que o mundo não é como queremos , que nem tudo que queremos temos , que a vida é uma roda gigante as vezes você tá em cima as vezes em baixo
Quando eu estiver triste não me pergunte nada, apenas sente-se ao me lado e sorria
mesmo que nao me toque, assim como o vento, apenas sinta !!!
O bem e o mal não são duas coisas distintas, mas sim apenas uma, a diferença apenas ocorre no grau de manifesto. Deus vive nos mais pecadores seres também, não é indicado odia-los, mesmo que não seja possivel ver sua manifestação; ele esta ali presente; odeie o pecado, não o pecador.
Não há palavras pronunciáveis, que possam expressar a força da tragédia que é um olhar poder dizer tudo em apenas um único segundo.
Eu te amo
Mas jamais te sufocarei ou pedirei para me amar com igualdade
Jamais pedirei que ame além do que da e que pode
Jamais cobrarei afeto pq o que quero mesmo é sincero, singelo
Amor bonito solta e se tiver que ser meu um dia... um dia será
Mas se não for p ser que seja eterna sua amizade
Que seja eterno o seu carinho
O seu sorriso...
É que eu não sei viver sem amor
Seja o da garota dos meus sonhos, seja de mãe, seja do meu cachorro que vem correndo ao me ver pela primeira vez no dia
Seja de irmão ou não, mas que seja amor
Eu sou um poço de saudade e sou raso de maldade
Felicidade incontrolável
Amor impecável
Doçura no olhar e carinho ao tocar
Especial ter amor a quem dar
Especial ter amor de quem receber
Ame, ame-se, mas ame.
Enquanto você tá moscando, eu tô a milhão. Enquanto você tá dormindo, eu ainda tô acordado. Enquanto você só tá sonhando, eu já tô fazendo.
AMOR PENAS...
FEZ-ME PRISIONEIRO TEU,
GUARDO UM AMOR QUE É TODO SEU, MAS, UM DIA O DESCONHECEU,
DEUS... UNIVERSAL COMO O AMOR, SEM ÓDIO E SEM RANCOR,
SENTIMENTO, É O QUE SINTO POR TI, SAUDADE TRANSFORMADA EM DOR...
Eu, sou amante teu, um coração que nunca lhe esqueceu;
Mesmo quando me disseste adeus, eu o guardei é agora é meu!
Toda a vida foi e sempre será assim!
Satisfazendo o ego meu, sem ser mal, sem ser bem, mas, com um amor sem fim...
O nosso templo cósmico foram os nossos lençóis,
No exato momento que nunca estávamos a sois,
Pois, os anjos e as fadas, tocavam e cantavam para nós,
Era o nosso mundo, como o mundo mágico de oz...
Pode seguir as tuas leis, faz de conta... Faz de conta que nem sei,
O quanto a dor do amor é implacável, maldita a hora que o lhe dei
Não acredito em amor a primeira vista, acredito em amor de alma,
Pois guando as nossas se encontraram nossos corpos perderam a calma!
Amor sem fim sem frio, sem breu, amor...
Aquele que sempre emocionou você e eu...
Amor... Aquele que em voz baixinha, disse-me é prá sempre...
O coração não mente, é o que tu sente e espera,
Amor eterno, sem estação, sem querer saber se é outono, inverno, primavera ou verão
Amor de almas... de vidas passadas e nunca encontradas amor de todas as eras...
Amor, sem crenças, misticismos, mitologias nem cinismos... amor... amor apenas....
Por Igor Barros
Apenas Saudades!
Hoje me peguei pensando em você, e nos bons momentos em que passamos juntos.
Hoje a música, o café, a solidão e a tristeza me fazem companhia.
Hoje de todas as pessoas que existem nesse mundo, eu queria apenas estar do seu lado.
Hoje nem mesmo as riquezas desse mundo me fazem querer abandonar essa tristeza.
Hoje e sempre te amarei, e mesmo ausente saiba que eu nunca te esquecerei.
O que estou sentindo,
o que estou fazendo.
não sei me expressar,
não sei o que está acontecendo.
Estou sentindo um pouco de raiva,
com um pouco de tristeza.
Por que tudo que queremos,
não acontece como pretendemos.
O que estou fazendo aqui
é nada mas que um pensamento.
Não sei me expressar muito bem,
mas da pra entender.
O que eu quero
é está com você.
Meu amor, minha amada
quando iremos nos ver,
para mim poder dizer
o quanto eu quero você.
Essa imagem que não passa
o que devo fazer?
por favor alguém me ajude!
eu quero encontra você
Aquele olhar,
aquela sensação.
O que deve ser
eu não sei.
Será que é amor ?
Oh, meu amigo
o que dizer sobre isso.
Sou apenas um louco.
Um louco, acho que apaixonado.
Ah! Quem me dera estar com você apenas mais um dia.
Queria poder ver no seu lindo rosto, um sorriso de alegria.
Sem pensar no término no dia, aproveitaria cada segundo.
Pois se estou contigo me desligo do mundo.
Em seus olhos consigo ver seu jeito de menina.
Seu perfume me hipnotiza, me desperta, me anima.
Estar ao seu lado é bem mais do simples companhia.
É estar com alguém tão especial. Alguém que desejei por toda vida.
O mundo está indo em direção a própria desgraça e a unica coisa que fazemos é assistir a essa trágica cena.
Até onde somos capazes de arriscar? Até onde vão os nossos limites? Precisaremos sempre errar e nos arrepender logo em seguida? Somos tão previsíveis...
