Antologia Poética
Imaginação Poética
A poesia é a expressão delicada e profunda da vida, revelando a beleza nos detalhes cotidianos e transformando emoções em versos. Ler poesia é explorar um universo de emoções e contemplações, enquanto escrever poesia é um ato de coragem e autenticidade, transmutando experiências em palavras que ressoam no coração. Em suma, a poesia é uma forma de viver e perceber o mundo, celebrando a beleza e a emoção da condição humana.
MANANCIAIS DOS VERSOS
No infinito da inspiração há quimeras
Há olhares, lágrimas, poética, emoção
Em versos que buscam certa direção
Aquele sentido, fervilhante, deveras!
E, vem em sensações da imaginação
Ornando a poesia tais as primaveras
Multicor, também, apertos e esperas
A caçar, a montante, tinos e paixão
No infinito dum ’alma, murmurante
Os desejos, os ensejos, tudo adiante
Sempre em junção... não dispersos!
Que juntados, aos poetas, a valeria
Ádito dum sentimento em travessia
Ilusão... nos mananciais dos versos!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Julho de 2022, 14’38” - Cerrado goiano
...Tirando toda a forma poética, que muitos escolheram acreditar, não é algo já escrito firmado como um contrato ou pacto me desculpem pela sinceridade, mas apenas acontece...
Veloso
O poeta vê sem o véu para ver o azul do céu.
Vê-lo a velar pela chama duma poética vela
bela, é vê-lo veloso a velar através do céu de
santa boca, em versos simétricos a versejar e
jamais por versos ocos, tampouco, por qualquer
motivo barroco, e sim, pelo amor bondoso. Zeloso
zela pelo verso eclético ao som poético e valoroso,
mesmo que fique um louco embevecido e rouco.
Lanoso, piloso, veloso com véu, sempre no seu céu
a versejar pra dedéu incorporado ao desalento léu.
Na pureza da simplicidade suas mensagens atin
gem o ápice da verdade em poéticas imagens.
Muitas vezes no caminho da poesia se herético
irmão a cometer maior heresia no ato de mo
rer sem ser a hora, porém, agora no seu
doído padecer está a perder a vida
pelo carcomido sentido, então
chega a mensagem poéti
ca a lhe renovar o elo
do motivo de viver
sem esmaecer.
Não encurte.
Curta a sua
vida curta
sem es
more
cer.
Assim, ressurge da heresia à fênix da cinza.
Renasce com viva alegria de reviver, apesar
de duro padecer, avaliando a efêmera vida.
Ao deixar a curta vida até o dia de partida.
O poeta nasce para poetar, assim vai na vida a
velejar num barco de vela embaraçada de poemas
dia e noite, diadema a pendoar sobre qualquer mar, às
vezes veleja sobre doces nuvens brancas com sua anca
sobre a brisa a qual lhe avisa que a tempestade está para
chegar sobre sua calmaria, mas que não deveria se de
sesperar, e esperar pelo amor poético que viria para
acalmar com sua bondade qualquer tempestade
pela força delicada da poesia, em sua honrosa
potestade qual viria para lhe abençoar com
verdadeira alegria ao poetizar poemas
ou se diria poesias a sobejar contos
de fadas na sua futura fantasia,
à corsário empunhando sua es
pada, nem que seja para cor
tar a saborosa azeitona de
sua empada, quiçá, cor
tar estradas ao marulhar
do mar onde ondas cruzam
encruzilhadas, o poeta en
contraria o seu lugar,
porém, sempre ve
loso, velando o
seu velejar
glorioso
sob o
feitio
de
poesia.
jbcampos
FELICITAÇÕES JUNIOR
Nessa estrofe poética,
deixo minha saudação.
Ao meu amigo Junior,
por mais um ano de felicitação.
Lhe desejo saúde e paz
que venham muitos anos mais
de muita Glória e benção.
Falar de você meu amigo ,
é expressar simpatia.
É admirar seu auto estima,
da qual transborda harmonia.
Você é um cara extrovertido
onde chega sabe ser amigo
cultivando amor paz e alegria
Autoproclamação da Independência Poética
Eu sou o maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Eu sei o maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Não sei se o maior poeta
Que tive a honra de conhecer,
Cessou no maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Ao mentir para si mesmo
Fala inverdades diante outros.
Agora o poeta está morto,
Vida longa à poesia.
O olhar despretensioso
Fulguroso como o sol a brilhar
A poética da alma se deslumbra
No coração a palpitar
O sentimento que nasce
Da forma linda de sonhar.
-Leia e me veja aqui.
Introspecção é a esfera onde minha alma poética quer morar, mas vagueia em dias alternados.
PASSOS SOBRE ESPAÇO
( Poética Nilo Deyson )
Não, Não sou eu quem escrevo.
Eu sou a tela oculta da mão que
colora alguém em mim.
O meu princípio floresceu em fim.
Que importa a congruência da alma que
vela como os sonhados pálidos de cetim?
Disperso... Minha alma é um arco tendo ao fundo o mar, no horizonte um outro universo.
O que faz de mim ser o que sou é gostar de ir por onde ninguém for, abrindo as asas sobre renovar, a erma sombra do vôo começando pestaneja no campo abandonado...
Narrai-me à sombra e não me ache sentido algum, hoje sei-me o deserto onde Deus teve outrora, houve planícies de céu baixo e neve nalguma cousa da alma do que é meu.
Sou do meu universo e meu universo é meu...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
FLOR DO IPÊ (soneto)
Pra o Ipê florar tal uma poesia, não basta
A poética e encantos dos seus segundos
Sua beleza acesa, são cânticos profundos
Que invadem o olhar na amplidão vasta
Do cerrado. Flor igual em todo mundo
Não há; tua delicadeza tão bela e casta
Declama graça que pelo pasmo arrasta
Ornando o sertão, no seu chão sitibundo
Mais terna, e pura, frágil, fina e à mercê
Do matiz: rosa, amarelo e branco, airoso
São essências vibrantes das pétalas do ipê
Hei de exaltar está flor além da sedução
Porque o meu fascínio, ao vê-la, é ditoso
Onde o poeta inspira a emotiva emoção.
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 18’48” - Triângulo Mineiro
Estado do poeta
Ó poética, estás onde? Imaginação
Eu cá já embriagado no sentimento
Trazido pelo tempo em suspensão
A saudade, o amor, o tal momento
Do poetar, ó pura, serena sensação
O quanto me faz feliz o sacramento
Que vem d’alma de singular emoção
Que me sacia e desta magia sedento
Arrio as palavras em oração, e crio
Vai-se o vazio, e me vem o estado
Fantasia e a ventura, na ilusão fio
Desfio a cada verso embaralhado
E o poema – do infinito, um arrepio
Pondo o feitio inteiramente afiado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 18 de agosto – Araguari, MG
Noutro dia...
Num verso sentido, na poética, figura
Sussurrado da emoção em um talvez
A saudade que sente a dor sem cura
De outrem. Uma sensação de nudez
Enquanto na prosa ao acaso procura
O otimista verso suspirado, e que fez
Dantes a poesia sem aquela tristura
Incessante agrura e sem ter a rudez
Então, surge a madrugada, ritmada
A ilusão, sobre o chão, desfolhada
Guiando a trova, criando-a especial
Ó esperança de atraente formosura
E, ante ao escrito vazio de aventura
Traz noutro dia, inspiração virginal...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 agosto, 2023, 13’26” – Araguari, MG
Confesso que linguagem poética nunca de fato foi meu forte... Eu não era uma culta do sul, ou se quer possuía norte
E sem qualquer faculdade na área
Percebi rapidamente que sentir, se tornaria o meu novo esporte.
Embrulhei meu amor num papel e me recusei a jogar no lixão
E as palavras que dançavam no céu, eu escondi na minha mão
todo aquele que ler mesmo em fel
Que as grave no coração.
Quero para mim uma Arte poética... Arte do bem, do belo, do prazer, da alegria, da reflexão! Arte do Coração!
Minhas palavras me definem como as entrelinhas dos meus sentimentos e com margem poética que reflete o instalo das minhas inspirações;
Sinto o sopro da brisa em minhas entranhas acalentando a minha face com suave existência da felicidade;
Portanto avanço com ousadia na vida para descobrir sensações nunca sentida que me faça saltar por tantos corações carentes;
