Anti Narcisismo
Manipulação, jogos mentais, dramas, dissimulação, narcisismo...
Essas comportamentos podem ser notados nas relações afetivas dentro e fora da família, entre aqueles que se opõe por um motivo específico ou não, pois pode ser um motivo torpe ou simplesmente voluntário, detentor de mania de perseguição.
Sim, existem muitos no mundo particular!
Uma dica suave para a sua saúde mental, como elas possuem fortes características de pessoas passionais e autodestrutivas, não se aventure a bater de frente, não faça isso, simplesmente, respire, relaxe e restaure-se!
Confie em Deus, como diz Roberto Carlos, “...as coisas mudam de lugar e o sol renasce com as manhãs..”.
Vivemos uma era em que o homem quer ser algo que ele não sabe o que é, pois vive um narcisismo que é dependente, diretamente , da aceitação do outro, o qual não sabe que ele existe.
Quando se apaixona por alguém, esteja alerta, pode ser narcisismo.
As pessoas não amam as mulheres que estão ali. Amam o apreço que essas mulheres dão de si próprias, a adulação que a mulher exprime ao homem. A mulher lisonjeia o homem, o homem adula a mulher - é uma adulação mútua.
O homem torna-se o lago e reflete a mulher, e a mulher torna-se o lago e reflete o homem!
O que você vive, é amor ou narcisismo?
Vergonha como sintoma da vaidade, revela um narcisismo oculto na busca constante por aprovação do outro.
**Libertando-se das Amarras do Narcisismo: Um Caminho para a Autocura**
Estar em uma relação com um narcisista pode ser uma experiência devastadora. Muitas vezes, as vítimas se sentem presas em um ciclo de manipulação emocional e abuso psicológico, o que pode minar sua autoestima e bem-estar. No entanto, a boa notícia é que é possível quebrar essas correntes e retomar o controle da própria vida.
O primeiro passo para se libertar é reconhecer que você está em uma relação tóxica. Isso pode ser difícil, pois os narcisistas muitas vezes são habilidosos em mascarar seu comportamento manipulador. No entanto, ao identificar os sinais de abuso emocional—como a desvalorização constante, a falta de empatia e os jogos psicológicos—você começa a entender a realidade da situação.
Buscar apoio é fundamental nesse processo. Converse com amigos e familiares que possam oferecer uma escuta empática. Se possível, considere procurar a ajuda de um terapeuta especializado em relações abusivas. Ter alguém para apoiar suas emoções e validar sua experiência pode fazer toda a diferença.
Estabelecer limites saudáveis é outra parte crucial da libertação. Os narcisistas costumam invadir o espaço emocional dos outros, mas você tem o direito de dizer "não" e proteger seu bem-estar. A prática de limites pode ser desafiadora no início, mas com o tempo se tornará uma habilidade valiosa.
O autocuidado deve estar no centro da sua jornada de recuperação. Priorize atividades que te façam sentir bem e que rejuvenesçam sua alma. Seja praticando esportes, meditando ou simplesmente dedicando tempo a hobbies que você ama, cuidar de si mesmo vai reforçar sua autoestima.
Além disso, planejar sua saída é essencial. Se possível, desenvolva um plano para se distanciar do narcisista—seja mudando sua rotina ou até mesmo mudando-se fisicamente. Após essa decisão, evite todo tipo de comunicação com essa pessoa; isso ajudará a quebrar o ciclo tóxico.
Por último, mas não menos importante, lembre-se de reforçar sua autoestima. Você é único(a) e digno(a) de amor e respeito! Pratique a autocompaixão e cerque-se de pessoas que realmente te valorizam.
Liberte-se das amarras do narcisismo e abrace a possibilidade de viver uma vida plena e saudável. O caminho pode ser desafiador, mas cada passo dado é uma vitória rumo à sua liberdade emocional.
Amar a si mesmo em exagero, torna-se narcisismo, que impede que amemos as outras pessoas como elas são, e não apenas uma cópia de nós mesmos.
Narcisismo e Neurodivergência em uma Sociedade Neoliberal
O que resta de uma mente que luta para encontrar seu lugar em uma sociedade que valoriza o desempenho, a competição e o sucesso a qualquer custo?
Acredito que o espectro narcisista é vasto, e sua manifestação pode assumir inúmeras formas dentro dos recortes psicosociais em que vivemos. Em uma sociedade neoliberal e capitalista, o perfil narcisista — seja ele crônico, patológico ou treinado — frequentemente se encontra no topo da pirâmide social.
Essas são as pessoas privilegiadas pelo sistema, favorecidas por sua natureza egoísta, exploradora e alienante. O sistema recompensa aqueles que não demonstram empatia, que conseguem explorar e invalidar os outros para alcançar seus próprios objetivos.
E onde ficam as pessoas que, por sua própria natureza, não se encaixam nesse molde? Como os autistas, aqueles com afantasia ou Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) sobrevivem em um sistema que parece desenhado para vê-los fracassar? Essas pessoas, que muitas vezes possuem uma empatia profunda e uma visão única do mundo, são constantemente marginalizadas por não seguirem as regras sociais "normativas" — regras essas que são, em sua essência, adoecedoras.
Vivemos em um mundo onde a busca por sucesso e poder, sem consideração pelo impacto sobre os outros, é celebrada. E, nesse contexto, aqueles que não compartilham dessa mentalidade são colocados à margem. Para as pessoas neurodivergentes, a realidade é ainda mais dura: elas vivem em um constante estado de vulnerabilidade, não porque lhes falta valor, mas porque o sistema em que estão inseridas não foi feito para acomodar sua maneira de ser.
Cruel Narcisismo
Quem eu não sou mais
Eu não sou mais sozinha
Eu não sou mais só namorada
Eu não sou mais só noiva
Eu não sou mais solteira
Eu não sou mais independente
Eu não sou mais elogiada
Eu não sou mais admirada
Eu não sou mais valorizada
Eu não sou mais feliz
Eu não sou mais vaidosa
Eu não sou mais charmosa
Eu não sou mais esperançosa
Eu não sou mais sã
Eu não sou mais um ser existente
Eu não sou mais
Eu não sou
Eu não
Eu
Eu não sou mais Eu
Só fazemos algo em prol de nós mesmos, isso não é narcisismo nem egoismo, é cuidar de si e dos outros.
Ao se achar importante, veja que em tal grau é elementar reconhecer o seu narcisismo, quanto perceber a sua insignificância.
Vivemos numa "era de excessos"
Excesso de narcisismo
Excesso de informações
Excesso de exibicionismo
Excesso de vaidade
Excesso de ostentação;
Excesso de consumismo
Excesso de individualismo
Excesso de materialismo
Excesso de liberdade
Excesso de violência
Excessos de excessos
O NARCISISMO DE DEUS
Desde as muitas teorias criadas para explicar a existência da criação do mundo e o homem na terra, uma em especial faz parte do imaginário da cultura de quase todos que foram atravessados pela cultura judaica-cristã, que é justamente o mito que deus criara o mundo em seis dias e no sétimo descansou.
Ora, se Deus criou o mundo em seis dias como diz nos escritos bíblicos, e se ele por si só é Deus, por que a necessidade de criar alguém que fosse sua imagem e semelhança? Pode-se pensar que a existência de Deus seria solitária, pois não se bastou existir.
Seria então Deus um ser Narcisista? Incomodado com sua solitária existência? Que criou um ser no espelho de sua face por ter se deparado com sua solidão projetada no solitário Adão? E Eva, veio em auxílio para tirar Adão do monótono paraíso e da solidão?
Se a psicanálise vai até onde há possibilidades de dúvidas, a religião começa a partir de uma crença, da ideia inquestionável de acreditar em algo maior que vem em socorro de nosso assombroso desamparo. No entanto, pensar a existência pelo víeis bíblico por si só nos faz em algum momento nos deparar com um Deus também desamparado. Que até as crenças humanas advêm do desamparo, pois o Deus cristão é a própria imagem de quem o criou, demandando um investimento narcísico de crer para existir. Pois não basta existir, precisa ser adorado por alguém que não existe sozinho.
Isso nos leva a raciocinar que o sujeito dentro de todas suas estratégias psíquicas está sempre em fuga daquilo que de fato é, um ser primordialmente só, desamparado e lançado ao mundo para viver a dialética do se encontrar em si e tentar se achar no outro.
Nascemos sozinhos e morreremos sozinhos, porém pensar sobre isso no campo do real é desolador, por isso buscamos viver e criar maneiras de nos relacionarmos socialmente.
Por outro lado, o ato de se relacionar com alguém deriva o sofrimento de deparar-se com o desejo do outro, e que esse desejo é impossível de controle. Eva sabia disso.
Então a angústia nos assola, pois ela sempre nos remete ao nosso próprio desamparo, ao nosso narcisismo.
O filósofo Arthur Schopenhauer, que por muito inspirou Freud, já usava o dilema do porco espinho para fazer menções às relações humanas, de como é sofredor para o sujeito se relacionar de qualquer maneira humana possível, até mesmo se pensarmos hoje em dia no surgimento das relações líquidas na modernidade, via redes sociais, quanto mais intimidade e aproximidade entre um sujeito e um grupo, mais espinhosa essa relação poderá se tornar. Radicalmente bloquea-se e silencia-se qualquer ameaça ao EU, fugindo daquilo que não é imagem e semelhança. No conto bíblico há um lugar próprio que é destinado aos hereges, aqueles que não se assemelham e devem ser castigados. Quem não me ama, não é digno do reino do meu céu, não é isso?
Essa ambivalência afetiva passa a nutrir as neuroses no mundo contemporâneo, pois o que se busca no outro, seria justamente o eco de sua própria voz.
Como disse Caetano Veloso, narciso acha feio o que não é espelho, pois paradoxalmente as identificações mesmo derivadas daquilo que possa ser diferente ao sujeito, ela serve para que o sujeito possa diariamente afirmar sua identidade de ser e sentir-se pertencente a algo, um grupo do qual é ele mesmo, que por ora, o faz perder contado com o outro ou mesmo em companhia de alguém, o sujeito buscar inconsciente manter-se sozinho dentro de sua bolha narcísica para preservar sua fantasiosa ideia que existir o basta.
Leivanio Rodrigues
"O ataque é aos falsos profetas e a seus megalomanismo, narcisismo e inumanidade, não à fé subjetiva."
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