Textos sobre ansiedade que resumem esse sentimento difícil

A filosofia me fez amar os livros e temer os homens

Inserida por larissazim

"A vida é cheia de enganações ... Na face um sorriso, no peito um abismo. No olhar brilhante, uma flâmula flamejante cheia de temor. No pensamento acelerado, um sentimento apertado com o gosto do fel da morte."

Inserida por Stanmarsh

"Como conter tantas sensações que são totalmente invisíveis por trás de sorriso estampado no rosto que já não há vida".

Inserida por Stanmarsh

Todos nós aprendemos em frente a necessidades

Inserida por 0128

Sabe aqueles dias de tempestade de areia?

Aqueles dias que seu coração parece um deserto e que sua cabeça uma ventania.

Nesses dias que você fica tão deprimindo, tão ansioso, tão irritado, aqueles dias que tem tanta coisa morando em você que você parece até que nem está ali?

Mais um daqueles dias que parece que você tem tudo que quer, mas não quer nada do que tem. Sim esses dias.

Aqueles dias que não admira a vida pois tem medo dela, toda rua, toda janela, toda passarela a cada onda, tudo e todos são perigosos pois tudo está contido num pensamento indescritível, num turbilhão de vento, em uma tempestade onde um ventinho pode mudar tudo.

Esses dias de tempestade, esses dias de deserto esses dias em que não sou desse mundo mas dentro de mim está tão inóspito que nem de lá eu sou... esses dias de tempestade...

vou me abrigar e esperar passar é só o que posso fazer, a cada vendaval sofro calado ou me calo de dor...

Inserida por arcanjozer0

Apressado, sai do prédio deixando o portão bater sozinho, ainda ajeitando a camisa por dentro da calça enquanto ligeiramente caminha.

Aperta o passo, não há tempo nem para olhar para os lados, apenas baixa os olhos para seu Tissot folgado no pulso esquerdo... A cada trinta segundos.

Dezembro, céu de brigadeiro, o sol a pino de quase meio dia faz grudar o tecido da camisa as suas costas. Sua fotofobia lhe faz apertar olhos protegendo-os da luz diurna; continua seu trote, não há tempo para procurar seu Rayban Clubmaster em meio à bagunça de papeis, livros, cédulas amassadas, moedas e dois maços de Marlboro em sua bolsa carteiro de couro.

Sinal vermelho, para bruscamente na calçada olhando o semáforo com a mão a frente da testa fazendo sombra aos olhos, não vê nitidamente as cores, baixa a cabeça correndo mais uma vez os olhos ao relógio, mas nota o cadarço desamarrado de seu velho tênis preferido e bem gasto por sua pisada pronada. Articulando num reflexo mental o movimento de como se abaixar rapidamente para amarar seu cadarço, ouve os sons da aceleração dos carros; sinal verde, não há tempo, continua seus ligeiros passos. Incomodado e pisando cautelosamente, agora sente seu tênis frouxo no pé.

A pisada manca lhe faz perder segundos preciosos, sua ira se aflora por estar em cima da hora e ter de desacelerar par dar passagem a uma senhora e seus três poodles negros, que encabrestados em suas guias tomam a calçada. Mais á frente, quatro idosos lado a lado caminham em passos letárgicos na inversão proporcional de sua pressa; em meio aos carros invade a pista, ultrapassa os anciãos e volta à calçada, um skatista vem em sua direção, incólume desvia mais uma vez.

Os batimentos já acelerados, respiração ofegante, rosto tomado em suor e metade da camisa molhada por fora da calça fazem esquecer-se do cadarço tocando o chão; seus passos rápidos se transformam num ritmo fundista embora sem sincronia; correndo variando os ritmos, desviando dos vendedores de eletrônicos, do carrinho de mão do fruteiro e do guardador de carros que monitora a vaga; esbarra no entregador de papeis com anúncios de compra de ouro, apenas acena discretamente o pedido de desculpas.

Não bate um vento, apenas o clima seco e sensação térmica de 46 graus; parado novamente no sinal, que acabara de avermelhar para o pedestre, encontra a lacuna do tempo para amarrar o cadarço, abaixa-se e assim o faz, ergue os olhos e avista a portaria do edifício do outro lado da rua na qual fará sua entrevista de emprego; assim que os carros param, ele segue desbravando seus últimos metros antes de cruzar a portaria espelhada e moderna.

Ainda com pisadas fortes adentra o edifício, sem muitas dificuldades se apresenta para a recepcionista no lobby central; corre para a porta do elevador que está parado no vigésimo terceiro andar; toca o indicador aceleradamente e renitente o botão para subir. Entre a contagem dos andares no visor eletrônico na parede e os olhos no relógio, sua ansiedade faz dos segundos virarem uma interminável espera.

Abrem-se as portas do elevador, sozinho ele entra, retira a anotação do endereço do bolso da camisa e diz o andar para o ascensorista; no segundo andar o elevador para, não há ninguém a espera; somente com a cabeça para fora o ascensorista anuncia a subida. Ninguém.
No monitor interno do elevador, informa as condições climáticas do dia, da hora e data.

Em seu primeiro momento de entretenimento, olhando a tela, o jovem apressado repara que de acordo com a hora do monitor, está adiantado quarenta minutos, olha seu relógio novamente; incrédulo consulta as horas ao ascensorista que lhe confere com as do monitor.
Soltando o ar dos pulmões num alivio imediato, vidra seus olhos mais uma vez ao monitor, sua pupila corre a tela até parar na data. Num estalo temporal busca sua anotação agora no bolso da calça.

Tomado de cólera solta três palavrões seguidos ao constatar que sua entrevista é no dia seguinte.

Inserida por ClaytonVasconcelos

Escarnar a carne
que cobre a alma
em busca daquilo que nos cure
de íntimos sofrimentos:
desilusão, angústia, ansiedade, melancolia, quer mais?
quero sumir...
essa dor que a olho nú é invisível
que não é palpável.
E não a encontraremos,
pois perdido ficou na imensidão do ser
e dilacera a carne que nos aquece a alma
e que ao pó da terra retornará.

Inserida por marcofellipe

Não perca o sono, o tempo molda e traz novas formas de ver tudo.

Inserida por TailanPiresAndrade

Tragado pela euforia do conhecimento, o homem esquece-se dele próprio e de sua relação com o divino!

Inserida por Romon

Devemos amar e respeitar os demais seres viventes. Estamos rumando cada vez mais rápido em direção ao desenvolvimento, não há dúvida e nos distanciando de Deus. O progresso é importante, não há dúvida. Devemos questionar, no entanto: A que custo?

Inserida por Romon

Mesmo que você acredite estar certo em seus pensamentos e atitudes, questione se essa sua crença é adequada à sua saúde ou ao seu sucesso!

Inserida por Romon

Ser Perfeito eh ter a maior quantidade possível de MOMENTOS felizes.

Inserida por AlmirTeles

A memória é o leito onde repousa a esperança e o ventre onde semeia-se a fé.

Inserida por salgadofilho

em meus passos surdos
invado uma sala lotada
em meus fones uma utopia
em meu peito uma poça
essa umidade acumulada
se agrava quando o inverno vem

uma poesia escrita
com tanto desdém
no verso
de uma nota fiscal,
um rascunho de mim
exposto no aperto
de um bloco de notas

uma mancha de café
difama o branco
da minha gravata
uma ansiedade escarlate
mancha a neve
do meu sorriso.

Roney Rodrigues em "Ansiedade Escarlate"

Inserida por RoneyRodrigues

Parece imaturidade mas é só pressa de viver.

Inserida por prisciz

É claro que um dia tudo volta a ficar bem novamente!
É claro que um dia toda esta dor vai passar!
É claro que um dia você vai voltar a sorrir, sorrisos plenos de risos!
É claro que um dia você vai novamente voltar a sentir paz, tranquilidade, alegria imensurável de viver, de querer, de fazer!
É claro, afinal, a vida é assim. Nada é definitivamente para sempre! Nada, mas nada mesmo dura infinitamente! O dia nasce, a tarde chega, a noite escurece... vem a madrugada, às vezes fria... e novamente nasce um novo dia e o sol reaparece e nos aquece, nos aconchega!
A vida, que é o acontecimento mais importante, um dia acaba, imagine então os outros acontecimentos...
Mas hoje, agora, atualmente, você não está nada bem! Seus sorrisos são tão sem risos, pois nem vontade de sorrir de verdade você tem! Não sente paz, sente-se constantemente intranquila, sem sossego, ansiosa! Tem vontade de chorar!
Então se permita! Chore, se acabe de chorar! Sinta a tristeza! É necessário, pois só assim, depois de se permitir sentir de verdade, toda esta tristeza que está aí dentro de você, chorar todo este choro contido, que te engasga e provoca tanto mal-estar, é que você vai estar pronta para voltar... a sentir felicidade plena, verdadeira, intensa!

Inserida por mafrancisquini

Não é temor, é amor!

Desde criança era do tipo serelepe, vivia com sorriso no rosto e querendo brincar o tempo todo, era do tipo sonhadora também, fechada em meu mundo mágico!
Cresci e tudo começou a ter um significado muito mais filosófico e intenso, comecei a questionar os livros, as novelas e tudo o que foi embutido, embora tivesse prazer em viver, alguns receios me tomavam conta e a realidade algumas vezes se mostrou assustadora nessa época!
Já adulta, por muito tempo, acreditei que fiquei obcecada pela morte, pois a cada momento eu pensava que um dia eu iria deixar tudo o que eu conhecia como "vida" para trás. Consequentemente era obcecada pela morte de pessoas queridas também, olhava para elas como quem dizia a cada instante: "sem vocês meu mundo será mais cinza".
As pessoas diziam que eu tinha medo de morrer, que o pânico me dominava!
Eu acreditei que tinha, elas estavam certas,pois meu corpo pesava e tudo se tornou um fardo.
Eu era apegada a morte, eu temia ela, eu temia tudo, até cheguei a me temer!
O que aconteceu então com aquela garotinha sonhadora?
Depois de 3 décadas, em uma espécie de epifania na madrugada, me dei conta que minha obsessão não era a morte, era a vida...
Nasci intensa, minha alma sempre vibrou feito luz fluorescente, minha mente sempre esteve a frente, eu sempre tive sede e queria sugar o máximo de tudo o que era vivo, de tudo o que existia,eu amava o novo!
Não é medo da morte, é amor a vida!
Eu sempre amei a vida só me perdi na hora de deixá-la desabrochar...a realidade do que me foi passado quando era criança se chocou com o que enfrentei quando adolescente, me bloqueou porque era outra! Eles me diziam que felicidade era estar sempre sorrindo,era isso que eu via isso nos comerciais...
Mas a felicidade está na valorização das coisas, até dos momentos tristes, assim como o claro e o escuro,
a felicidade e a tristeza, a vida existia nas dualidades, elas se completavam!
Porque demorei tanto tempo para associar uma coisa a outra? Eu não temo a morte mais do que amo a vida, quando amamos dói, as vezes nos da angústia, nos da medo,
por ser algo infinitamente lindo, nós somos mesquinhos e não queremos perder, não queremos deixar ir, isso é natural!
Essa tal ânsia pela vida, é uma delicia!
Quando me dei conta do tanto que valorizava o "estar viva", tudo foi ficando mais calmo, foi se encaixando feito quebra cabeça, eu só precisava me desapegar, eu só precisava ver o quão estava sendo egoísta, só precisava deixá-la fluir...
Hoje me sinto leve, aprendi a domar minha intensidade, agora minha alma não só vibra,mas viaja feito pluma, o vento e a vida me levam!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo , abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!

Inserida por Pepperzinha

A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo, abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!

Inserida por Pepperzinha

Tava aqui lendo um texto do Rafael Magalhães, outro sonhador como eu... gosto dessas viagens, bem como gosto de compartilhá-las com as pessoas que quero tanto bem e que, não por acaso, estão na minha lista de amigos virtuais.
Diz o Rafa:

"Alguém vai gostar de você. Tenho certeza disso. Inclusive me arrisco a afirmar que nesse exato momento existe uma pessoa procurando desesperadamente por ti.
Alguém que vai gostar do seu cabelo e do som da sua risada. Alguém que vai valorizar o que outros não enxergaram e te ajudar a superar os seus medos. Essa pessoa vai aparecer. Uma hora ou outra vocês vão se esbarrar por aí. Esse vazio no peito é passageiro. Você já teve que conviver com ele outras vezes. Esse medo de gostar, essa desconfiança dos sentimentos, essas marcas do passado, essa mania de achar que todo mundo é igual, que não vale a pena acreditar…

Tudo isso vai passar. Tenha calma. Vai dar errado ainda algumas vezes antes de dar certo, mas no final vai valer a pena. Você só precisa ter a tranquilidade necessária para esperar essa hora chegar. Que tal fazer menos planos? Que tal tentar se divertir até lá? Sabe, olhando para você agora consigo te imaginar daqui a alguns anos.

Vejo uma bela mulher distraída sentada na varanda olhando as crianças brincando com o cachorro no jardim. Aquele sorriso fácil de quem já viveu tudo que tinha pra viver. Aquela paz que só o tempo tem o poder de trazer. E quando uma brisa de saudade te visitar vai fechar os olhos e lembrar-se exatamente dos dias de hoje. Vai sorrir recordando suas trapalhadas, suas aventuras e de todas as curvas do caminho até ali. Vai sentir vontade de voltar no tempo.
Vai querer viver tudo outra vez. E quando o lamento da nostalgia estiver por se aproximar, ele vai chegar em casa e te dar um longo abraço com um beijo na testa. Sim, ele!

A pessoa que está por vir. Não vai demorar mais tanto assim. Até lá, trate de cuidar dessas feridas, preencher esse vazio e acalmar o seu coração. Vai por mim, quanto menos você precisar de alguém, mais pronta estará para encontrá-lo.

Funciona quase sempre assim: você passa a tarde inteira procurando a felicidade pelo quintal, quando deita no sofá para descansar um pouco, ela te abraça de conchinha."

Esse nino e seus devaneios...
(Valdecir Neves)

Inserida por neves229

Quando?

Quando deixaremos de ficar sozinhos?
Quando assumiremos o que sentimos?
Quando uniremos nossos caminhos?

Quando deixaremosos devaneios
E diremos um para o outro,
Para o mundo inteiro?

Quando assumir que nosso amor
Bateu cedo no coração
E só agora reconhecemos sua razão?

Quem de nós saberá aduzir
Todo este sentimento confinado,
Que só sofre porque não foi libertado?

Quem de nós agirá direito
E ousará dar o tiro certeiro
Que espera ansioso, o peito?

Quando iremos unir os lados,
De nossos desejos perenes
Há muito já alentados?

Senão você,
Quem mais pode me conceder
O melhor de todos os amores que desejo receber?

Inserida por AZEVEDODouglas

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