Aniversário
[...]
eu não poderia me esquecer
desta data especial,
pois fazer aniversário,
é ter a chance de estar com os amigos,
fazer cada dia se tornar único,
aprender com os erros,
superar as perdas,
vendo todo amanhecer como uma
oportunidade de começar tudo de novo.
Existem pessoas que chegam e vão embora,
e outras que vem e ficam,
que levantam nossa auto-estima,
nos mantêm alegre e otimistas
nos mostrando o melhor
que a vida pode oferecer
sempre presente,
independente do que acontecer.
Você é minha melhor amiga,
e me orgulho muito de poder dizer isto.
Parabéns minha amiga!!
E saiba que eu te amo muito!!!
Com carinho,
[...]
FELIZ CARPINEJAR
Feliz aniversário!
Dia dezessete de julho, minha vontade de comemorar era exatamente nula, zero e nada mais.
A negativa de comemorar o que não era para ser comemorado, afinal um ano a menos para se fazer tantas coisas, já era uma coisa comum dentro de minha mente, o difícil era só explicar aos parentes e amigos, pois minha vida parece sempre tão mais atraente aos olhos alheios.
O “Feliz Aniversário” já não é mais um desejo, é mais um cumprimento, uma força de expressão. Aniversários não são felizes, é o aviso de chegada dos cabelos brancos, das rugas, das responsabilidades e cobranças por empregos, compromissos, família e etc. Etc. Etc.
Em um desses dias dezessete de julho recebo de presente um livro desconhecido, atraente. Pelo tamanho já pensei que poderia lê-lo em poucos dias. Porém quando vi o titulo me senti ofendido.
Como pode essa insinuação tão mesquinha, deprimente, tão comum talvez. Uma rebeldia disfarçada com um toque de originalidade admito, afinal era a primeira vez que era ofendido através de um livro, mas mesmo assim só gosto de joguinho no flerte, fora isso insinuações são desnecessárias. Ou diga logo o que pretende ou cale-se, insinuar é covarde.
O livro que eu recebi de presente foi o “Canalha!” de Fabrício Carpinejar.
Se fora a dona do presente, ficou o presente. Amei o livro, já li três vezes. Não me arrependi pelo prejulgamento porque acredito que nem a dona do presente conhecia seu conteúdo.
Pensei em devolver o presente com “Mulher Perdigueira”, do mesmo autor, mas ela não merece tanto.
Bento.
De repente eu não lembro mais a data do seu aniversário e não insisto mais em passar o dia pensando em você. Nossos sonhos eram os mais desejados , os mesmo que hoje não ousaria arriscar em viver.
É que não vejo mais espaço em minha vida para encaixar você ,tudo que hoje sinto por mim antes achei que sentia por você . A maior lição que um ser humano pode ter eu aprendi com você, que amor não pode ser inventado ele precisa acontecer para sobreviver.
Sinta-se aliviado não irá mais me ver com olhos inchados de tanto chorar por você.
Hoje meu sorriso tem motivos melhores para acontecer por descobrir que na verdade eu nunca amei você.
As pessoas costumam falar quando alguém faz aniversário que completou mais uma primavera, por que na verdade do que vale viver um ano inteiro se não puderes estar vivo para sentir o perfume das flores.
Um bom homem está de aniversário todo dia em que vive, por viver, para sua família e amigos. e se você é lembrado no seu aniversário, é porque eis muito importante, e os que sentem esta importância, é porque sentem-se bem está cercado por te.
Um céu azul. Imagem bonita, não é?
Nesse meu último aniversário, recebi várias felicitações. Dezoito anos, marcante e tal. Uma delas foi bem simples. Tão simples quanto suave. Como quando a gente recebe uma florzinha roubada. "Um céu azul pra você". Nada mais sincero que isso me foi dito. E se foi, minhas desculpas, mas não senti. E a gente só admite sinceridade a algo quando sente. Já fazem mais de quatro meses, mas tornei a lembrar disso e senti vontade de escrever só pra garantir que eu não esqueceria. Se bem que esquecer algo tão intenso é difícil, por ser raridade. Um céu azul. Minha alma sorri toda vez que penso nessa ideia, porque, vindo de quem veio, não poderia ser nada menos bonito do que imagino. Leve, doce.
Quando não estou com um céu azul na cabeça, penso na frase e logo são salpicadas umas nuvens, com um raio de sol aqui e acolá. Lindo. E só quem tem o hábito de pensar em coisas doces pode saber do que se trata. Poderia citar uma infinidade delas, presentes na natureza e até no que não é, mas prefiro que quem estiver me lendo tenha sua própria identidade de suavidade e beleza.
Não costumo escrever esse tipo de texto aqui, mas hoje senti necessidade disso.
Um céu azul pra vocês.
"O medo se aproxima"
Faltando duas semanas pro meu aniversário
eu que esperei tanto por esse
dia, já não sei o que quero
nem o que queria.
Estou com você só que às vezes
você parece não ligar pra mim
e é nessas horas que penso em trair.
Não se preocupe, não irei fazer isso.
São só pensamentos idiotas
que surgem quando você não
me dá a atenção que queria,
mas rapidamente esse pensamentos
se vão. Até porque eu não gosto
de pensar como seria não te ter,
menina, eu adoro você.
Por um dia queria te ter toda pra mim.
Teu riso é como presente embrulhado em papel brilhante que ganhamos no dia do nosso aniversário. Adoro tirar a fita e abrir o pacote. Minha alma se enche de uma felicidade tamanha que ilumina todo o meu rosto.
PENSAMENTO DE NATAL
Filas, tumulto, correria, compras.
Natal, tempo de amor?
Aniversário de quem mesmo?
Ocupados esquecemos.
Os empresários faturam
E aos empregados fadigam.
As pessoas gastam.
E quem não pode gastar?
Não faz diferença é mais um dia normal.
Assim chega o Ano Novo.
Novo?
E então, esperamos o Carnaval.
Que tal?
Tudo tão comercial,
Banal!
Seu Descaso
Tudo que faço se baseia no descaso
Que você me deu de presente de aniversario
Coisas torpes da sua boca saíram
Machucando-me profundamente a alma
Ferindo a ferida não curada
Apodrecendo a podre poesia
Que eu fiz pra você
E você a rejeitou
Como se ela fosse um maltrapilho atrapalhado
Que já foi advogado
Mas hoje vive catando latinhas para sobreviver
A única coisa que eu quero é te ter
Nem que seja por uma única noite
Seja ela chuvosa ou iluminada
Quero te ter pra mim
Por segundos afins
Mas sem o descaso que tu me fez
Quando minha poesia leu
E a jogou no jardim
Na verdade acho aniversários estranhos. Envelhecemos a cada suspiro, sempre que respiramos, mas em um belo dia do ano, vem alguem e nos lembra que estamos ficando velhos. Alguns fazem até festa. Eu nunca havia entendido pq, já que envelhecer, na teoria, nunca é bom. Mas olhando pra vc hj, percebo que nem tudo é ruim. Vc está mais bonita, com certeza mais experiente, o que ja seria motivo de festa. Parabéns. Que o tempo continue a ser generoso com vc, que está cada dia mais bela do que nunca.
Para o teu aniversário reservei-te um presente e uma surpresa ...
o presente é a surpresa e a surpresa é que não há presente!
Queria poder compartilhar seus ótimos momentos comigo.
Seu aniversário, seu time ganhando o campeonato do ano, sua formatura. Mas infelizmente isso não é possível.
É. Não é possível.
Você não amadurece ao comemorar um aniversário.
Você amadurece ao chorar uma noite inteira e acordar sorrindo.
Você amadurece ao cair e levantar sem que ninguém precise te ajudar.
AVE,ROSA E O SERTÃO NOSSO DE CADA DIA
O mês de julho foi testemunha do aniversário de 50 anos do lançamento de Grande Sertão: Veredas. Há 50 anos, portanto, temos a ventura de conviver com uma leitura que encerra um universo aberto, que abre um universo cerrado, numa ambigüidade do mestre que sempre ensina mas que, "de repente, aprende". Será possível medir o que significou para a literatura brasileira o advento desse alentado deleitado romance, ousado na linguagem, na temática, na abordagem e na construção?
Linha a linha, mestre Rosa constrói no diapasão da metalinguagem uma história de amor, recheada da sabedoria cabocla, com a fina observação do homem, do espaço e de como um vice-versamente interfere sobre o outro. Grande Sertão: Veredas é um inspirado questionamento do íntimo de cada pessoa humana que é toda pessoa humana. Pois se o sertão está dentro de cada um, e se o sertão é o mundo, então o mundo inteiro está dentro de cada pessoa. A universalização das individualidades ganha o seu complementar contrário na individualização dos universos. E aí está a riqueza de Rosa: o sertão é a cidade, a cidade é o sertão, ambos são o mundo, e o homem está em todo lugar. Dúvidas e certezas, conflitos e convergências, ficam mescladas na natureza de cada homem. A sabedoria só era cabocla por causa da intenção de registrar a poética do falar sertanejo, mas pode ser vista como a sabedoria de cada homem que é todo homem, e que cabe em qualquer lugar, não só em Minas Gerais.
Guimarães Rosa construía cada obra de dentro para fora. Era ele assimilando o mundo e devolvendo o que enxergou, sob a forma de narrativas trabalhadas.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está, ele mesmo, dentro do romance. Observa, de dentro, no tremer da luta, as situações e as almas. Ele é, por exemplo, o interlocutor de Riobaldo, o misterioso ouvinte, que ouve o relato do guerreiro e a sua travessia pelo caráter do sertanejo.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está dentro de outra história, como o menino piticego que ganha óculos e aí sim começa a enxergar o mundo, a vida. Nova travessia.
Como bom narrador, Guimarães Rosa está testemunhando tudo, postado na terceira margem do rio, vendo o viver e o esperar de pai, filho e espírito santo, na trilogia da religiosidade barroca. Travessia, outra vez.
São histórias outras e simultaneamente as mesmas, enredadas como corpos, nos bailes das Gerais. Todas as histórias, seja num livro ou em outros, são veredas que deságuam num mesmo rio grande, em viagem grandota como a de Mário de Andrade.
Conheci pessoas que conheceram o mestre Rosa, e que me falavam do jeito acanhado desse mineiro do burgo do coração. Contavam de como ele, muito míope, apertava bastante os olhos para ver melhor o interlocutor. Querendo ver, "eu queria decifrar as coisas que são importantes. E estou contando não é uma vida de sertanejo, seja se for jagunço, mas a matéria vertente."
Matéria vertente é a matéria fundamental, a vida, a origem da vida, o bem e o mal, os contrastes do físico e do metafísico. É sobre isso que meditou o Joãozito. Para, depois, dividir conosco, seus leitores, o que resolveu contar. Não sem sofrer, porque a criação é trabalhosa. "Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas - de fazer balance, de se remexerem dos lugares."
As coisas mudam de lugar na memória da gente. Ganham uma certa névoa de esquecimento, que perturba a limpidez da lembrança. Mas, em nossa memória coletiva, João Guimarães Rosa tem lugar certo, cristalino e bom. Bem no pedestal, onde ficam os melhores.
(Artigo publicado na edição de número 97 do Jornal das Letras)
ANIVERSÁRIO
Tudo na vida tem preço,
A gente nem presta atenção.
Mudar de idade, por exemplo,
Não tem uma só versão
A gente fica mais velho
A gente fica engilhado
Mas no dia do parabéns,
É tudo muito engraçado.
A gente apaga velinhas,
A gente ganha presente,
A gente abraça os parentes,
E gente que nem lembrava da gente.
É tanto bolo gostoso,
É tanto gesto amoroso,
Que uma vez por ano é pouco.
Eu vou propor o chefão,
Que mude essa oração.
Pra gente aniversariar
Duas vez por ano
Desde que tenha festão
Quero pousar para as fotos
Estourar um champanhe
Brindar feliz com os amigos
Espantando a solidão.
Festejar a vida assim,
A gente fica novão
Pode é passar o tempo,
Ninguém envelhece, não.
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