Ando
Ando por ai a procura de felicidade , longa caminhada
Esperança comigo por onde eu for , um dor que parece inacabável
Uma caminhada sem luz , ainda não achei o final do túnel
Sonhos no paraíso , jornada difícil , longa cheia de obstáculos
Possível fundo sem volta , escuridão passageira
Todas as faces Possíveis , esconderijo de pano
Esse é meu nome
Essa é minha Prisão
Esse é o meu mundo
Vazio de tudo
Cheio de nada
Completo de mentiras
Uma flor brota sem aviso!
Mas não aguenta o inverno e morre
Tente ser sincero. Agora, observe quantos ficam. Viu, portanto não me pergunte mais porque ando sozinha.
Eu,
Falo porque sei dizer, digo por que sei fazer,
Faço porque sei andar, ando porque vou chegar.
Chego à beira do mar, nado sem saber nadar,
Grito até Deus me olhar, oro pra Ele me escutar.
Ouço o que o mundo diz, vivo tentando infeliz,
Rio, pois já sei chorar, choro, pois já sei sangrar.
Corto minha dor em ódio, amo porque sei amar,
Peço pra me libertar, prendo pra me apaixonar.
Queimo de paixão doente, morro de tanto sonhar,
Sonho virou pesadelo, susto corro atrás do espelho.
Vejo o meu rosto triste, penso como posso vê-lo,
Peço, não se vingue mágoa. Não! Não quero mais chorar!
Escrevo tudo na calçada, piso só pra esmagar.
Caio me levanto limpo, firme pra continuar...
Em meus momentos tão íntimos de mim, tão sem nome, sei quem sou e por onde ando com passos largos ou curtos, pouco me importa agora os nomes que me deram, os adjetivos tão diminutivos e baratos... Eu sei onde acertei e errei, não estou cega, não preciso de um ponteiro crítico que nada sabe de mim, e o que passa por dentro de veias que deveriam escoar somente responsabilidade, mas de vez em quando, também se vê por lá, algo com o nome de sangue.
Em meus momentos tão íntimos de mim, tão sem nome, sei quem sou e por onde ando com passos largos ou curtos, pouco me importa agora os nomes que me deram, os adjetivos tão diminutivos e baratos... Eu sei onde acertei e errei, não estou cega, não preciso de um ponteiro crítico que nada sabe de mim, e o que passa por dentro de veias que deveriam escoar somente responsabilidade, mas de vez em quando, também se vê por lá, algo com o nome de sangue.
Ando em sua direção de mansinho, vendando os meus silêncios para que não grite no vazio a imensidão de querer o seu coração;
Eu ando tão a flor da pele que meus desejos se confundem com a razão da loucura no caminhar de contar meus passos;
Quero o fogo do juízo final para te amar com desejos ardentes para que nunca se esqueça de mim;
Ando tão a flor da pele que o meu querer tem o seu barco sem rumo que escolhe minha direção;
Minha grande, imensa e também tão pequena que minha libido tem a decência dos justos que deseja te amar pelas ruas do meu céu;
E é justamente nos braços de quem eu menos esperava, que ando encontrando carinho, proteção, contentamento. Aah mas esse jeito teimoso, inamovível e idealmente perfeito, foi que me fez ponderar novamente tantas idéias e inspirações!
Eu ando tão apaixonado que a minha paixão tem o fogo do juízo final que me faz tão complacente aos sentimentos direcionados;
Desejo o seu beijar para que eu tenha certeza de quê se faz doce a minha eternidade;
O seu querer é como um licor doce, porém forte ao meu ser;
Muitas das vezes você me fere, mas também me cura com suas carícias fazendo-me acostumar-se com o teu jeito que me conforta;
me perdendo recentemente pelas ruas, ando longe, ando por aí, minha cabeça lá em você, lá atrás. E você anda por aí, anda em si, anda seguindo em frente, anda bem.
Eu ando sozinho procurando no meu destino a ansiedade que foge da minhas certezas;
Sempre fui menino para desfazer a ausência que transbordava minha vida;
Tudo o que tenho é o teu amor por isso eu me perco e me acho em teus braços com uma certa inocência que me faz criança quando choro a sua falta;
Eu entendo agora a dor da saudade sem nunca te ter para o acalento do coração que tanto me faz solidão;
Coisas do Coração
Ando muito saudosista, lembrando dos tempos bons, de tudo que já vivi, do saldo positivo da minha vida, dos desejos realizados, dos sonhos de ser feliz, da infância, da juventude, de um passado não tão passado e do presente.
Lembrando do quanto sou sincera, do quanto admiro pessoas otimistas, de bem com a vida e de pessoas que você sente a energia do amor de verdade e daquelas que curtem o seu sucesso e te amparam no teu fracasso. Lembro de um passado não tão distante em que me incomodava com as pessoas que falavam de mim pelas costas. Nunca é tarde demais para aprender a ser feliz, a determinar novos objetivos, a sonhar novos sonhos e usufruir de novas energias e buscar a paz com plenitude.
Hoje ando minuciosamente, pois já tive muitas intensidades em chegar ao meu derradeiro momento;
Escondo meus inúmeros sorrisos, pois também inúmeras lágrimas se perderam em curtos períodos da minha vida;
Porém no dia de hoje me faço mais forte, mas felicidade ainda não tão certa que me faz saber que nada sei;
Sabe...
Eu ando naquela fase de ouvir músicas românticas – aquelas mais bregas – e chorar já no primeiro acorde, de reler tudo o que você me escreveu, de ficar por horas olhando fotos e me perguntando: “Por que tem que ser assim?”... E, aliás, tem que ser assim?
Porque, às vezes, eu me sinto como alguém que mergulhou e, enfim, submergiu... Mas fica se debatendo, batendo mãos e pernas e não consegue sair daquele mesmo lugar, por mais esforço que faça. Assim como eu, que não te esqueço. E porque tudo isso me dói demais.
Dói a sua ausência, de uma forma que me sufoca. E eu descobri que nunca mais vou rir de quem diz coisas como “não respiro sem você’. Porque é assim que eu me sinto, e não é exagero. Também não saberia explicar, mas quem já experimentou essa sensação de asfixia pela falta de alguém pode entender perfeitamente. Pode entender como isso dói.
Dói lembrar que eu tentei tanto, busquei tanto e mesmo assim não conseguia te alcançar.
Dói pensar no tal de “poderia ser assim”... Já reparou como isso dói? Pensar que poderíamos estar agora conversando aquelas nossas bobagens de sempre, só pra descontrair de um dia cansativo. E nós riríamos muito e depois ficaria aquele silêncio que antecederia o abraço, que antecederia o beijo... E eu esqueceria do mundo nos seus braços e você se perderia nos meus. E nos amaríamos
como se fosse a primeira e a última vez, e você percorreria cada ponto do meu corpo, como se estivesse ainda a conhecê-lo e eu provaria mais uma vez do gosto de cada canto de sua pele. E depois eu descansaria em seu ombro e nós dormiríamos de mãos dadas. E pela manhã eu sorriria ao ouvir sua voz dizendo “bom dia, dorminhoca”, com aquela voz sonolenta. E eu diria baixinho – ou talvez eu apenas dissesse em pensamento – tão sinceramente: “Obrigada por me fazer tão feliz!”. Não sei se diria a você ou à vida. Mas sei que diria. E, sim, isso me dói.
Mas talvez o que mais doa seja olhar as fotos, ouvir as músicas, reler tudo e pensar como faltou tão pouco pra ser assim! E pensar que bastaria um pequeno gesto seu, tão simples e tão leve, para transformar tantas possibilidades em uma história real de nós dois.
