Ando
NAUFRÁGIO
Ando bebendo da fonte
do insossego
desde o dia que me vi enfiada
num beco sem saída .
O amor veio
Veio intenso
pulsando
sede ,desejo e medo
Tentei mergulhar fundo
e ser-te a única dona
no mundo .
Mas meu intenso coração
só soube ser
embrulho
entulho
embaraço
tempestade na contramão.
Surtou desvirtude
e desvario com a tal da ilusão .
Fui só vulcão
Do muito que cheguei
foi embriagar-me nos teus olhos
nas asas da solidão
e nadar de contra ao mar
com o amor in súplicas na mão
Me naufraguei
sem sentir
sem medir
sem querer
e sem pedir
Definitivamente ...
Sou péssima para amar !
Ando optando pelo meu silêncio
e pela minha solidão
E não é desespero não...
É alento!
Prefiro navegar leve e serena
atravessando meus desertos
Indo de encontro ao vento
Do que navegar absorvendo
o que só me trás fúria e tormento.
Vago sozinha no meu coração
Não ando perdida, mas desencontrada
Levo o meu rumo na minha mão, onde vou parar? não sei onde pousar , perdida!
Cantando eu ando desperto ouvindo essas frágeis palavras
As mãos que concertam as correntes de certo estarão ocupadas
Um dia afagaram um inocente
Hoje só lhe dão mais porrada
Eis que me declaro insurgente
Displicente da vida já não temo nada.
Se alguém perguntar por mim ...
Diga que ando vagando em outros mundos,
caçando vento
e aparando estrelas com os pés na lua .
Poema sobre mim
Sou feliz, mas ando triste
Sou forte, mas ando fraca
Penso em tudo o que vivi
E só lembro do que sofri
Minha vida está confusa
Minha visão está turva
Pois as lágrimas são constantes
Até me sinto ofegante
Por que tanta dúvida
Tem cercado o meu viver?
É como se em um momento eu parasse de crescer
Mas não em estatura
É algo dentro de mim
Parece uma angústia que nunca terá fim
Meu Deus isso tem cura?
Ou será a minha culpa
De viver tão inconstante
Ao invés de ser perseverante?
Mas vou continuar lutando
Até um dia conseguir
A minha libertação
E então ser feliz
Ando tão ausente desse mundo
e tão presente nos meus silêncios ...
Que nem tenho mais tempo de enxergar
a maldade lá fora e seu caos .
E sempre que saio de mim ... juro
Mais vontade tenho voltar aos meus
profundos quintais
Morar pra sempre no meu casulo de paz.
Certas memórias são sagradas, gosto de revisitá-las. Mas, ando por suas ruas em silêncio, pra não acordar o passado.
Zé pelintra da estrada
Ando a noite sobre a luz divina sem medo de caminhar entre as encruzilhadas da vida.
Por que ando tão agoniada? Meu coração acelera do nada, até dói quando isso acontece!!!! Preciso de ajuda!!!! Não sei o que fazer para acalmar meu coração!!!!
Ando tao cheia de ideias,de vontades,
que as cores passaram a tomar conta de mim...
fazem parte de mim...ora verde,ora amarelo...ora verde ou qualquer cor...
O que esta dentro de mim,me colore por inteiro!
Berenice Pasin
“Eu ando muito triste ultimamente. Queria alguém pra me abraçar e me compreender, não precisa dizer que me ama e essas coisas, só me ouvir.”
Passo por tempestades, seguro trovões, ando por estradas cheias de espinhos, sou frágil me faço de forte e mesmo que você me diga coisas que me machucam ainda assim eu te dou meu melhor sorriso, não porque você merece mas por saber que se eu tiver que te falar a altura não te causaria feridas mas morte súbita já que com toda minha fragilidade fui me aprimorando na arte de matar não com os punhos, mas com palavras...
“” Ando tão cheio de desejo
Do teu beijo
Que quero seus lábios nos meus
E por hoje, apenas te amar...
E amanhã
Quem sabe amanhã
A gente faça do amor
O motivo pra continuar... “”
MEDO
Ando apressadamente
Ligeiramente...
Rapidamente...
Ouço vozes...
Sussurros, murmúrios...
Altos, baixos...
Roucos, suaves, estridentes, maledicentes...
Risonhos, melancólicos...
Tristes, alegres...
Esperançosos, lamentosos...
Queixosos...
Caluniosos...
Como um caleidoscópio de sons.
Elas se emaranham na minha mente.
Sufocam meu tímpano.
E gritam no meu ouvido.
Ressoam, retumbam, propagam, reverbera por todo meu ser.
Me sufocam, me agridem, aterrorizam.
Apresso o passo...Tento fugir...
Estou cercada, cercada por uma imensa e sufocante multidão...
Mas estou só, sozinha...
Isolada numa ilha cercada por multidões.
Olho cada pessoa desta multidão...
São tantos rostos...
Desconhecidos...Conhecidos...
Mas estou só...
Completamente só... Sozinha.
Me abraço...Me aqueço...Me sinto
Sinto a dor...
Ela vem forte...
Em imensas ondas...
Devastando meu ser...
Me perco nesta insana música destes vozerios.
Me maltrato, me resguardo, me domino, me aquieto.
Olho pros lados, cercada, cercada e acorrentada pelos meus medos.
Temores que me aprisiona.
Aflições que me algema.
Sozinha, sozinha e prisioneira.
Sinto um grito angustiante e apavorante emanar de dentro do meu ser.
Minha alma grita e emiti sua libertação.
Deixo a fera que existe em mim...
Se soltar...
Dominar, invadir...
Me liberto...
Liberto do medo, da angústia, das aflições.
Agora ando sem medo.
Theo Lanusa
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