Andar na Linha
Eu prefiro andar só a estar com pessoas com quem seja preciso ficar medindo as palavras, escolhendo o que falar, se benzendo dos desejos de azar e escondendo dos mau-olhados de inveja. Não que eu me incomode ou importe com quem sai falando mal de mim. Mas é que tem muita gente que critica puramente pelo hábito de criticar, fala só por falar, questiona tudo o que tem inveja e duvida de todas as nossas verdades. E sabemos que isso tudo é apenas obra das suas próprias frustrações, por conta de suas próprias derrotas. Não empreste seus ouvidos a quem está sempre dizendo que nada vai dar certo. Não empreste a sua paciência pra quem tira a de todo mundo. Cansa tentar entender quem insiste somente nos desentendimentos. Tem gente que é especialista em apontar erros, mas cega pra enxergar os próprios. Gente que nunca viu nada, mas inventa tudo. Maldade. Recalque. Falsidade. Falam mal da vida alheia, mas nunca param pra ver que a delas tá muito pior. Gente que ergue a voz para defender suas ideias, mas que nunca cala pra ouvir alguém. E não adianta a gente ter coração bom quando está perto de quem só sabe ser ruim. Quer saber? Não desperdice sua amizade e sua bondade, com quem desperdiça o seu tempo e acaba por desperdiçar mesmo é um bom tempo da nossa vida. Só existe gente folgada, quando a gente permite. Ignore. Ignorar poupa a alma de muita chateação. Tem gente que é atraso. Passe longe. Desvie. Se benza. Mude o caminho. Saia correndo se for preciso. O que vale a pena é estar na paz, é viver na paz, bem distante de gente assim.
Continue sendo verdadeiro, falando o que pensa, fazendo o que quer, sempre de cabeça erguida, sempre com a verdade ao seu lado. Não caia na besteira de ter que usar máscaras para deixar os outros à vontade. É de gente que não revida que muitos gostam de tirar vantagens. Revide! Mas revide mostrando que é feliz, pois isso já é mais que o suficiente! Não tenha medo de colher os frutos de ser fiel a si mesmo. Quem é feliz de verdade, não se julga melhor que ninguém. Quem é feliz de verdade, só se importa com a vida alheia se for pra ajudar. Quem é feliz de verdade, coloca no rosto dos outros, sorrisos e nunca lágrimas. Orgulhe-se disso, deixe que o Universo cobre de quem tenha a pagar. Muitos nem estarão preparados para o tamanho da conta, de tão alta, de tantas dívidas que tem com o mundo. Tudo retorna, sempre. Não adianta se esconder ou disfarçar, quando chega a hora, cada um terá suas surpresas, boas ou ruins. Então continue trabalhando. Deus não te deu a oportunidade de continuar seguindo em frente para que fique pensando em voltar atrás. Já que ninguém paga suas contas, seja feliz e não ligue para o que os outros digam ou pensem. Ignorar certas pessoas nos torna mais felizes. Simplesmente, sorria, floresça. Ter luz própria já é o melhor tapa na cara de quem precisa. Beijinho no ombro!
Isso é inconsciente, sem brilho, onde ficaram aquelas flores? O andar simples e desajeitado mostra o sentimento do que caiu do prédio, um tecido negro cobre o que não está certo, me pergunto se deveria ser tudo. Automático e insensato, as torres gêmeas são diferentes, totalmente diferentes, e não se pode igualar, desejo que deveria se soltar, mas se prende por uma corda que não se enxerga.
O que for pra ser...
Vem andar comigo
Se aquecer ao sol, colher brisa
Trago pra ti, versos em breve poema
E nas mãos, intenções e dilema
Desejo tocar-lhes os cabelos
Provar seus lábios carmim
Sentir o calor de sua pele
De seu atento toque em mim
Ignoro seus já ditos nãos
Afinal, nenhum deles fez crescer
Antes, romperam mar e o vão que havia
No imenso universo de nosso querer
Vem andar comigo
Conhecer rios, veredas... cachoeiras
Migrar dessa estação fria e inglória
Em que nela, sofre e pena nossa história
Deixe o vento tocar-lhe a face
Sinta o olor do orvalho que chora
Temendo que partas e vades embora
Apressando vê-la, na manhã de cada manhã
Do que adianta andar de bar em bar e tomar muitas cervejas e dormir com diversas mulheres se qdo acordo no outro dia e sinto da mesma forma, sempre sozinho.
Paulicéia Paulista
Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas,
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.
A partir do momento em que a população de uma cidade não tem mais tranquilidade para andar na rua, a criminalidade venceu.
A vida te ensina a andar como ela anda
E não perder tempo pros vermes que só faz sombra
Sempre cumpri meu dever, mas com inteligência
Nem tudo é no seu tempo, viver é um teste de paciência
"No castelo da impunidade, no último andar reside um homem contemporâneo com sobre nome de Mendes, "O Homem da capa Preta" Ele manda soltar os bandidos de colarinho branco, indo contra a opinião da maioria dos juízes desse país. Seria uma utopia se a justiça punisse com mesmo rigor políticos como punem favelados, negros e pobres nesse país da impunidade. O povo de tanto ver prosperar a injustiça a desonha dos nossos representantes, e ver o poder agiganta-se nas mãos dos corruptos, chega a desanimar da virtude e dos valores morais e ri da honra e tem vergonha de ser honesto nesse país onde o certo é errado"
O barulho das ondas não podem calar a voz Daquele que te chamou para andar sobre as águas. CAMINHE!!!
É TANTA SOBERBA, ORGULHO E EGOÍSMO NAS RUAS QUE MINHA HUMILDADE ESTÁ COM VERGONHA DE ANDAR POR AÍ SEM ÓCULOS ESCUROS!
Roberto Kuppê
O andar da carruagem
É bem possível que estejamos bem.
Nossa cabeça em ordem,
os órgãos e a cabeça em ordem,
o futuro, os órgãos e a cabeça em ordem.
O futuro talvez não. Só a cabeça e os órgãos.
Nem tanto assim os órgãos, quem lá sabe? Só
a cabeça. Ao fim e ao cabo, a cabeça.
É quase certo que sim. É bem possível. Deve ser.
Triste, não é ver um paraplégico andar numa cadeira de rodas, e sim ver pessoas sadias, que não conseguem caminhar sozinhas pela estrada do mundo!
O carro para andar, tem que ter um investidor que compre o petróleo!
O homem que quer ir em frente, deve ter dentro dele Deus um investidor que invista em sua caminhada. Assim nada poderá te parar
Vamos colaborar,
É hora de andar e estudar
Puxe a cadeira e vamos sentar
Espero o professor na sala entrar
Respeite o professor que ele vai gostar
Evite jogar bolinhas de papel no ar
E a sujeira eliminar
Para nossa pátria
E nossos direitos aumentar.
Neste mundo é inevitável andar entre os lobos.
Cuidado para não se tornar um deles.
Andai com eles o menos possível.
Pois a tentação estarás passível.
MULHER!
Trazes poema aos olhos e rimas ao seu andar, os anos passaram rápido, saudades vieram lhe dar, poucas rugas e desesperanças, o tempo foi lhe mostrar, mas traz bem escondido, somente um bom poeta, disto te faz se lembrar, e nas madrugadas frias, um corpo frio a se amar, tens este o teu calor! Mas apenas a se enganar, o poeta aqui te lembra, e faz o passado voltar, voltas então há um tempo onde tu foste um lindo altar, e santa não tão bem santa, mas que sabias amar, calores e frios intensos, tremores a se lembrar, sonhos e lindas verdades, que o tempo fez se guardar! Guardião deste tesouro que o poeta vem mostrar, destampando tampa tênue, fazendo a alma chorar, lembranças de um passado que nunca quis se passar. Poeta tu sem juízo! Aqui minha alma a desnudar, mostrando que o escondido, escondido não estas! Mas que o calor deste corpo somente a morte o esfriará...
(Zildo de Oliveira Barros) 13/02/14 09h01min.