Amor Frio
Inverno
Há tanto frio no corpo
Por falta de um cobertor…
Há tanto frio na alma
Por ausência de amor.
Madrugada
Frio que vem e que vai. Triste é aquele que não tem pai. O trem passando e viajando. Mulher mais bela na janela. Solidão invade coração, do olhar de ingratidão. Pensamentos se movem como o vento. Madrugada, sombria, gelada, ouço passos pela estrada. Amor de dor, quero clamor, traga-o por favor. Chuva nua e crua escorrendo pelas ruas. Gatos e ratos distorcem trapos, em meio ao mato. Latidos, sorrisos, passarinhos que dormem ao ninho. Ansiedades da vaidade, nas cidades de ruas e idades.
Noites frias e sombrias,
Trazem consigo a tristeza,
O medo e a incerteza,
De um futuro sem alegrias.
Mas ainda há esperança,
Na possibilidade do amor,
Que aquece a alma e a dor,
E ilumina a escuridão, como uma lança.
Na noite escura, o medo ronda,
A tristeza e angústia nos consomem,
Mas ainda há esperança no horizonte,
Possibilidades de um novo dia que começa.
O frio nos faz tremer,
Mas o amor nos aquece,
E assim seguimos, na noite escura,
À procura da luz que nos conduz.
Não deixe o frio congelar,
Os seus sentimentos mais profundos,
Deixe o amor aquecer o seu mundo,
E a luz da esperança brilhar.
Vejo a flor da primavera
Sinto o calor do verão
Vento sopra no outono
Vem inverno de monção
Faça frio ou calor
O meu tempo é o amor
Minha melhor estação
Outono
As horas do dia se foram
em seu ritmo bem ensaiado
folhas e flores outonaram
em seu destino traçado
Pela janela tudo percebi
na magia do por do sol
e fiquei à espera de ti
que sempre vem junto ao arrebol
Hoje não vieste e chorei,
algo, sei, aconteceu e triste
- que outono cinza, pensei,
pois sei que me esqueceste...
Que meus olhos estejam fadados ao gelo e não mais brilhe o sol para mim, depois de sua partida.
E assim, não mais vivo, mas sobrevivo a mim mesmo, entre noites e pesadelos.
Oh, amada minha, estrela substituta das manhãs, cujo o calor aquecia-me o coração, hoje, sem ti, não há sonhos além de frio!
O frio não existe... Nada mais é do que a ausência do calor.
O mesmo posso afirmar que o ódio não existe, nada mais é do que a ausência do amor de Deus nos corações dos homens.
Ah! Quando eu vejo ela!... O meu coração sorri feliz E torna-se iluminado! É como o sol Que entra pela janela Trazendo esperança e vida Ao cômodo escuro, frio e apertado... Quando ela fala Tudo o mais fica calado! Quando ela passa Tudo o mais fica parado! E eu vou imaginando Ela e eu lado a lado... Quando eu a vejo Fico sonhando acordado Na mística ilusão de um beijo!... Se ela olha em minha direção Então,mil desejos Despertam em meu coração! Mas de tudo nela, O sorriso cheio de mistérios É o que mais me fascina!... Ah!... Quando eu vejo ela Encantadora, bela e divina!... Por um instante, Num átimo doido de ilusão, É como se eu fosse dela E ela fosse a minha menina!...
Aqui estou, perdido em meio à multidão, mas completamente sozinho. A mesa que me acolhe, com um copo de whisky como única companhia, parece ser o único refúgio onde posso esconder as lágrimas que não ouso derramar. As pessoas ao meu redor conversam, riem, mas tudo o que vejo são rostos indistintos, como sombras que não podem preencher o vazio que você deixou.
Lembro-me de cada promessa sussurrada, cada sonho que desenhamos juntos no horizonte do nosso futuro. O calendário ainda marca aquele dia, o dia em que você entrou na minha vida, trazendo consigo uma avalanche de emoções que, hoje, se transformaram em destroços.
O que aconteceu com os planos que fizemos? O que restou daquele amor que juramos ser eterno? Agora, sou apenas um homem que tenta se esquecer nas profundezas de um copo, que busca anestesiar a dor que não cessa. Cada dose é uma tentativa vã de apagar a lembrança de um amor que se foi, de um coração que já não bate com a mesma força.
Mas, mesmo assim, a esperança insiste em habitar nas ruínas desse sentimento. O amor, embora machucado, resiste, esperando o impossível. Porque, mesmo que eu finja que já não me importo, que a vida de um coração solitário e frio é o que escolhi, no fundo, ainda espero pelo dia em que você volte.
Até lá, sigo, vivendo essa vida bandida, onde o amor parece um sonho distante, mas onde a memória de nós dois é a única coisa que me mantém de pé.
FRIO
Daria um certo tudo
Para repetir mudo
O segredo noturno
Desse bem sobretudo
De um carinho veludo
Me deixou moribundo
Quase meio sem rumo
Na geleira do mundo!
Era abril
O céu azul
O vento frio
Dois corações corajosos
Disponíveis e dispostos.
Disposição é construção,
Dedicação e presença.
É imperfeição e até impermanência
E isso assusta um pouco
Dá medo
Dá coragem
A coragem só existe pra superar o medo
O amor existe pra um bocado de coisas
Depois de tanto ter que enfrentar uma forte angústia que vinha se repetindo com uma certa frequência e sem saber a razão, entrou numa reflexão profunda a respeito da própria existência, o que finalmente trouxe a percepção de que não sabe bem ao certo, porém, num determinado momento, foi responsável por deixar o seu coração ferido, pois a frieza da falta do seu amor próprio causou um triste e amargo desencontro consigo.
O encanto pela vida não era mais o mesmo, ofuscado por responsabilidades e rotinas, o que antes era bastante precioso desde a infância, foi aos poucos sendo esquecido, abriu mão da sua felicidade, não pôde mais perceber as tantas bênçãos que havia recebido, atraindo muito desgaste, o lamento grandioso já era frequente, não estava se reconhecendo, esqueceu como era viver de verdade, precisava muito de um avivamento.
Para o seu bem, graças a Deus, refletindo e percebendo, não desperdiçou a rara oportunidade de se reencontrar, a emoção de alívio transbordou dos seus olhos como se a sua alma também quisesse falar por ansiar muito por este reencontro, aquele frio devastador de outrora, foi ressignificado, agora continua presente, mas faz parte de um lindo cenário acolhedor, enaltecendo o calor inestimável de se amar no precioso equilíbrio da cor azul.
Envolto na calmaria de um céu acinzentado, que dispõe de uma certa frieza, a presença de alguns fragmentos verdejantes, percebendo que o silêncio aos poucos está sendo quebrado por uma melodia emocionante, notas tocadas com gentileza, um tipo de som apropriado para trazer um calor amável, mais leveza ao coração, assim, o frio logo é ignorado graças a uma lúdica satisfação, impacto de uma arte sonora, da calma à inspiração, poesia calorosa, frutuosa interação.
Com instinto de sobrevivência, o coração partido pode se envolver de um certa frieza para preservar o amor que ainda lhe resta como as geleiras sob um sol resplandecente, uma chama que é mantida acesa, onde a vida continua a pulsar, talvez, a necessária resistência de quem não desistiu de amar.
Ninguém passa a agir mais friamente em determinadas situações sem um forte motivo, não quer dizer que tenha se tornado alguem sem emoções, totalmente, insensível e sim que suas demonstrações de afetos não serão sempre imediatas, passou a ser menos impulsivo, após algumas expectativas frustradas.
Quem sabe um dia, aquele calor preservado pelo frio, possa voltar a se destacar em demasia com um fluir potente e amável que nem a fluência de um rio outrora congelado, um caminho difícil, mas às vezes necessário, pois seguir sozinho continua sendo melhor do que está mal acompanhado.
Expressiva beldade que se alegra sinceramente por ser feminina, uma distinta raridade, que tem a essencialidade resiliente das flores, principalmente, girassóis e tulipas, uma delicadeza forte, natureza atípica, cores amáveis, composição charmosa, sincronia genuína de belos significados, uma mescla maravilhosa, admirável, valorosa.
Girassol que restaura a sua vitalidade com o calor do sol como se sentisse o sabor da viveza de ser amado verdadeiramente, tulipa que floresce o amor apesar do frio, das indiferenças que possam estar a sua volta, então, os caminhos por onde passa, ficam floridos pelo desabrochar de suas emoções, da sua veemência naturalmente romântica.
Com o passar das estações, pretende ficar cada vez mais linda semelhante a um lindo pôr do sol na praia, apresentando uma graciosidade além da física, uma vida cativante, provida de profundidade, simplicidade entusiasmante, assim, poder conquistar elogios e a admiração até mesmo de crianças e de idosos por sua aparência e por sua educação.
Uma forma poética de resumir a sua feminilidade, não uma razão para ser menosprezada e sim para enfatizar parte importante da força existente na sua jovialidade, um jardim lúdico, cuja essência relaciona girassóis e tulipas, uma relação de inestimáveis atributos que inspiram, que florescem em beleza e em valores, arte da bênção divina, feminina desde os seus pormenores.
Hoje o dia amanheceu frio...
Amanheceu sem a luz do seu sorriso, sem o canto da sua voz ...
Hoje o dia amanheceu frio ....
Amanheceu sem o calor da sua presença, sem o perfume que chega ate mim como uma brisa suave...
Hoje o dia amanheceu frio...
Amanheceu sem sua intensidade de viver, sem seu olhar sereno, sem seu Bom dia ...
Hoje o dia amanheceu frio ...
Amanheceu sem você ....
"Hoje, a chuva molha meu corpo e já não me importo mais.
Já não sinto frio mais.
Hoje é só indiferença, onde já fora amor por demais.
Já não te amo mais.
Sentir sua falta? Nunca mais.
É triste demais.
Já não choro mais.
Inté, nunca mais.
O que um dia fomos, em solo frio jaz.
Hoje, a chuva dos meus olhos, não inundou meu rosto, bom sinal, já não me importo mais..." - EDSON, Wikney
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