Amor em Silêncio
Brinco com o dito e com o que não foi dito
Afinal, o silêncio tem suas próprias falas
Brinco com a felicidade
Porque a vida que vive em mim
É feita da alegria que me atravessa
Brinco com as coisas do amor
De um amor que não é feito
Mas um que nasce pronto e toma o peito
Dias.
Em meu silêncio aquieta-se um dia lindo amoroso esplêndido.
No coração controverso o Sol se faz poente e nascente resplandescente de vida, recolhem-se palras sinceras ao coração transformando-se em emoção toda ação de silêncio são múrmuros de amor.
O dia lindo límpido feito água cristalina, branco embelezado pela pureza Clara de teu sorriso, Clara são as nuvens no céu feito teu nome num pedaço de papel, escrito no samba de um menestrel.
Todos os dias nascidos acompanhados de pequenas nuvens e grandes flores Claras e perfumadas amadas e cativantes, todos os dias flores são coloridas feito nuvens rosadas, amareladas e avermelhadas todas as cores são lindas diante dos olhos que as vêem com amor.
Dias lindos nascem com sorrisos sustenidos que batem no coração feito canção de amor inesquecível ao nível da eternidade.
Todos os dias são lindos aos olhos do amor, todos os dias nascem novos lindos dias, em demasia quero que de teus olhos floresçam vida e felicidade pois dias felizes não tem idade nem dias certos para florescer o tempo amadurecido nos faz crescer e ver que o importante é amar sem se arrepender.
Guimarães Sylvio
"Quando silencio a voz.
Me recolho dentro dos meus sonhos
em minhas fantasias de menina mulher;
se me fitarem verão que minha face cora,
que meus olhos brilham...
O que não sabem e não pode ver
é que te levei para dentro do meu eu.
Sou toda pensamentos em ti."
APENAS POETA
O silêncio cai solitário neste coração amante
São ruídos que aram a alma profundamente
Dos sonhos que terminaram secretamente
Derrubando castelos e até mesmo o instante
Não há remissão e tão pouco dor clemente
Somente o vazio em um rodopiar constante
Soluçaste por estar tão só, e tão arrogante
Sentado à beira do caminho, ali pendente
As quimeras terminaram, não mais sonante
Não há sentinelas, nem armas, só vertente
Da realidade eu não soube ser um vigilante
A sensibilidade alanceou, agora no poente
Sou apenas poeta, na poesia um imigrante
Já amor! Ah, este, meu eterno confidente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Há coisas que podem ser ditas apenas no silêncio da alma
pois são expressivas demais...
Talvez se forem ditas, os ouvidos não seriam capazes de entendê-las em sua essência.
Minha espada são minhas ideias, meu silencio meu escudo, meus amigos minha decepção e minha amada minha ruína.
-MAIS UMA VEZ-
Caminhava em silêncio pela cidade,
Quando passei em frente à cafeteria,
Vi aquela mulher bebendo café na última mesa.
Ela lia um livro de poesia.
Fiquei observando-a por algum tempo,
Mas logo apaziguei meu coração.
O olhar dela sempre estava longe.
Longe demais para alcançá-lo.
Atravessei a avenida, melancólico por desistir mais uma vez.
Sem notar, ela me olhou cruzando a rua,
e se perguntou porque eu sempre parecia triste, mais uma vez.
Quero o gosto de um beijo que não termine em silêncio, mas que sempre venha com sede de mil beijos mais.
Em silêncio
Se não lhe digo o que sinto
É porque sinto em silêncio
Onde sobram sentimentos
Que me calam a alma.
Se falo o que penso
Já não penso mais no que falo
Levado pelo ímpeto deste sentimento,
Que me toma num suspiro contido no arrepio.
E como dizer o que sinto
Sem nunca dantes ter sentido este furor...
Só sei que é por você que eu sinto
Paixão e ternura transformada em “Amor”.
Edney Valentim Araújo
No silêncio
Quero a desejada liberdade
Como tem meus pensamentos,
De estar sempre com você
E não lhe esconder o que eu sinto.
Cuido dizer meus sentimentos
E afastá-la do meu ver,
Onde ao longe eu à cortejo
E tão de perto eu te sinto.
É breve no meu peito este bramido
De um grito intenso e contido,
Onde falo deste amor
No silêncio de um suspiro.
É intenso o meu amor
Como é grande a minha dor...
Por sonhá-la comigo
E não ganhar o seu amor.
Edney Valentim Araújo
É quando cai a noite e o silêncio enche o ambiente,
O pensamento vaga e me faz lembrar de você.
Sinto falta do seu calor, do seu aconchego.
Sinto falta dos seu sorriso e da sua gargalhada envolvente.
Sinto falta do seu cheiro e da sua pele macia.
Sinto falta da alegria infantil que sentia quando estava ao seu lado.
Sinto falta do amor tranquilo e às vezes selvagem.
Sinto falta de tocar seu rosto e do beijo quente.
Sinto falta de afagar seus cabelos macios.
Sinto falta de sermos um.
Quem me dera ser outra vez a dona do seu coração.
Quem me dera.
Quando o coração cala
É o silêncio que fala
Quando a alma arrebenta
No olhar
Fragmenta
E assim
Na falha declarada
Na confiança então depositada
Repousa a lembrança do velho
Mas doente
E inconsistente
Amor
- Após a turbulência, o silêncio é ensurdecedor. Configurações tendenciosas são bastante presentes hoje em dia. Apesar das várias armadilhas, precisamos nos ater para que possamos erradicar os maus sentimentos e as más intenções. Dessa forma, devemos procurar a fonte do problema e elimina-lo. Por mais desafiador que seja, é preciso que você consiga sair dos agentes exteriores e refletir sobre si mesmo. Tudo é criado, e escolhemos a que damos força.
ANTES, BEM ANTES
Antes ouvir suas broncas
Que conviver com seu silêncio
Antes sua presença ali brava
Que um rastro de saudade
Antes a visão clara da realidade
Que a miopia de um
sonho
Antes sua teimosia
Que um adeus inesperado
Antes ver seu rosto virado
Que a lembrança do seu
corpo
Por ter-se ido
