Amor de Tia pela Sobrinha
Nunca fui de aceitar de forma passiva o que me desagrada, me tira a paz ou me rouba o riso.
Nunca fui de me acovardar diante dos fatos e compactuar com a injustiça. Nunca fui dessas que se esconde atrás da fragilidade de ser mulher e fica olhando a vida passar pelas frestas do medo. Nunca fui dada a fingimentos, principalmente quando tenho que fingir quem não sou para agradar quem quer que seja. Nunca fui de me conformar com um sorriso amarelo quando a minha alma pede para gargalhar e também nunca fui de aprisionar as lágrimas quando insistem em cair. Nunca fui dessas que fica no chão depois de uma queda e confesso que foram muitas antes de descobrir que eu tenha asas. Nem por instante abandono meus objetivos de ser quem eu quero ou ter o que desejo. Sou grata a quem sou e ao que tenho, mas ainda tenho muita para aprender, evoluir e crescer.
Aquele que te abandonou no momento mais difícil da tua vida, jamais, em hipótese alguma é a pessoa certa para você, muito menos o amor da sua vida.
Foram tantas as vezes que ele quebrou seu coração, foram tantos cacos colados, tantos remendos que ela teve que fazer naquele amor, que já não enxergava mais no seu afeto a essência do sentimento que os uniu.
Ao contrário do que se pensa, vaidade e modéstia não são duas coisas distintas, são o direito e o avesso de um mesmo sentimento: o amor-próprio.
Para manter a nossa paz e equilíbrio emocional é necessário aprender a dizer não. Não posso! Não quero! Não vou! Só que esse não, não deve ser dito só para os outros, mas também para nós mesmos, quando um sim for extrapolar os limites do nosso auto-respeito e dignidade.
Enquanto nossos corações estiverem próximos, distância alguma é suficiente para nos afastar um do outro.
Ao lado dele todos os dias eram de sol. Mas se por algum motivo que fugia ao meu controle o dia escurecia, bastava olhar no fundo daqueles olhos tão amados que lá estava o sol e um mundo de miudezas encantadas que eu só encontrava dentro daquele olhar.
Vc me machucou
E nem se importou
Esqueceu do teu carinho lavando o meu mar.
Eu aprendi meu bem,
Não sou do teu harem,
Eu serei o grande amor da vida de alguém.
Aqueles que se amam sempre vão se encontrar de novo. Não importa o quão distantes estejam, sempre voltarão um para o outro. E eu farei de tudo para voltar para você, custe o que custar!
“A sua limitação não está no que os outros pensam sobre você, mas no que você aprendeu a acreditar sobre si — e isso, pode ser transformado por você, a qualquer momento.”
“Quando compreendi que sou eu quem determina a força e o poder que o outro tem sobre mim, descobri um lugar onde ninguém mais pode me ferir: dentro de mim mesma.”
Valsa sem fim.
Imagino nós dois, dançando acordados,
Ao som de Djavan, com taças de vinho em nossas mãos.
Você vem até mim e me beija —
Seus lábios cor-de-rosa tocam os meus,
Nossas línguas bailam em uma valsa sem fim.
Eu não me canso de olhar-te.
Olhar no fundo dos teus olhos castanhos como cobre
É como olhar o paraíso — se é que isso existe.
Nos seus cabelos, a noite se manifesta:
Uma cortina de escuridão
Que abraça minha alma e me conduz
Por um universo de emoções.
E enquanto dançamos,
Me pergunto:
Será amor, ou só o desejo de não estar só?
Talvez seja ambos.
Talvez nem um, nem outro.
Mas ali, nos seus braços,
Eu existo.
Entre o cântico e o tambor: uma filosofia entre o Gregoriano e o Iorubá
Exu abriu os caminhos —
e com seus pés de encruzilhada, nos levou até esta pergunta:
O que é estar junto,
senão duas almas que aprenderam a habitar a si mesmas?
O que é o amor,
senão um espelho onde Ori reconhece Ori,
e o destino se curva ao gesto de permanência?
Antes de tocar a alma do outro,
mergulha na tua.
Desce os degraus do teu próprio abismo,
ajoelha-te diante de tua sombra,
e pergunta:
— Quem sou eu,
quando o silêncio me olha?
Porque amar não é possuir.
Amar é sustentar o peso do outro
com as mãos que já aprenderam a carregar a si mesmas.
Ìwà, o caráter,
é o solo onde floresce o vínculo.
Sem ele, tudo apodrece:
até a doçura, até a promessa.
É preciso tempo.
Tempo para decantar.
Tempo para conversar com tua ancestralidade,
ouvir os ecos do teu Egbé,
e deixar que Àṣẹ conduza os gestos
ao ritmo da tua verdade.
Conhece-te.
Aceita o teu caos.
Abraça teu corpo como templo e teu espírito como rito.
Não exijas do outro aquilo que tua alma ainda não é capaz de ofertar.
Não prometas o céu, se ainda chove dentro de ti.
Relacionar-se não é preencher um buraco —
é celebrar o transbordo.
Porque, se não há plenitude em tua solitude,
haverá apenas ruína na partilha.
Melhor seguir só,
inteiro em tua solidão,
do que acompanhado,
mas vazio de ti.
Exu não responde com respostas.
Ele oferece caminhos.
E cada escolha é uma oferenda ao próprio destino.
A escola não é o berço da paz, mas o espelho das guerras silenciosas que toleramos em casa e na rua.
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