Amor Cigano

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" SENTIMENTOS "

São para serem vividos, medidos e respeitados.
Por alguns momentos injustiçado, não cabe ao ser humano fazer sua justiça.
Mas compreender que a justiça e a algo para alguém preparado.
Que mais seria capaz.
Senão o próprio criador de tudo e de todos.

Inserida por baudacigana-elisatrp

O Menino e o Velho Cigano
Meados dos anos 70, o menino nas suas andanças pelos arredores de sua casa se depara com um acampamento Cigano (era a segunda vez que o menino se depara com um acampamento o primeiro fora na casa de sua tia), ele olhou com curiosidade, mas prosseguiu, no dia seguinte contou a um amiguinho e o assunto claro foi aquele que escutamos diariamente, ciganos roubam crianças, mas tinham o espirito aventureiro, gostavam de desafios e perigo, algumas vezes ao entrar na mata pegavam aquelas frutinhas silvestres e juntos contavam até três e comiam dizendo se morrer morrem juntos e sempre foi assim, portanto resolveram ir juntos até o acampamento que ficava duas quadras de suas casas, era uma antiga chácara com uma casa grande, com um porão o qual o menino acreditava que os escravos dormiam ali, na lateral havia uma granja e em frente um terreno que outra hora servia de campo de futebol e lá os Ciganos acamparam, o menino e seu amiguinho ficaram atrás de uma árvore observando os Ciganos, havia cavalos, carroças, mas também dois carros antigos e ao redor de uma fogueira mulheres com lindos vestidos coloridos faziam comida e ao fundo um velho de chapéu e barba branca batia em um balde cor de ouro e o menino ficou curioso em saber o que o velho fazia, escutou de sua mãe que ciganos gostavam de ouro, gostavam de dançar, tocar violino e violão, tentando não ser visto pelos homens que escovavam os cavalos e as crianças que ali estavam correndo, aos poucos o menino foi se descuidando até que o velho fez um sinal com as mãos para se aproximarem, com muito medo o menino e seu amiguinho correram enquanto aqueles homens e crianças os olhavam, chegando em suas casas nada falaram, mas o menino ficou pensando nas crianças correndo, nos cavalos lindos e no velho batendo o balde de ouro, o menino tomara uma decisão, no dia seguinte retornaria ao acampamento com seu amiguinho ou sozinho, assim o fez após o retorno da escola, o menino ficou atrás da árvore observando e novamente o velho estava batendo em um balde de ouro, as crianças estavam comendo milho e as mulheres estavam cuidando dos bebes de colo e não tinha cavalos presos às árvores, o menino estava sozinho, pois seu amiguinho não quis ir por medo de ser raptado pelos ciganos, o pequeno menino com o coração acelerado as mãos molhadas e com muito medo que transparecia em seus olhos, novamente o velho lhe acenara com a mão para que ele se aproximasse o menino que gosta de se aventurar, que gosta desafios, que gosta de ouvir histórias de pessoas velhas, como a que o Senhor Piscidone costumava contar, um senhor de noventa e poucos anos que viera da Bahia aos dezoito anos de idade trabalhar em uma fazenda com seu tio que aqui já estava instalado onde hoje situa o bairro em que o menino vive, filho do “Ventre livre”, mas aprisionado na fazenda na Bahia ao lados de seus pais escravos, ele falava sobre as trilhas de carroças hoje as principais vias do bairro, morrera aos cento e três anos de idade, o menino tomou coragem respirou fundo e foi na direção do velho Cigano de cabelos e barba branca com um chapéu preto desbotado, uma fogueira com um caldeirão que tinha um cheiro bom, as crianças sentadas no chão comendo milho e os olhares voltados para o menino daquelas lindas mulheres com seus lindos vestidos coloridos, como os desenhos que o menino costumava fazer, o velho Cigano pediu que o menino sentasse ao seu lado em um toco de madeira, perguntou ao menino se ele estava com medo dele, o menino chacoalhou a cabeça dizendo que não, mas com as pernas tremulas ouvia o velho, passado alguns minutos, já descontraído perguntou ao velho Cigano porque ele batia naquele balde de ouro, ele sorriu com seus dentes de ouro e disse que era um tacho de cobre, ele o fazia para vender, que os seus irmãos sairá a cavalo para vender e comprar mantimentos, o menino perguntou lhe se eles haviam pegos aquelas crianças, porque ouvira dizer que se as crianças que ficassem na rua seria pegas pelos ciganos ou o homem do saco, novamente o velho sorriu mostrando seus lindos dentes de ouro – menino olhe ao seu redor, não existem cercas, somos livres, as crianças são livres, não pegamos crianças, muitas são abandonadas em nossos acampamentos e cuidamos como nossos filhos, mas aqui são todos filhos e filhas dos nossos irmãos, o menino ficou por horas escutando e vendo as peças de cobre que o velho fazia, comeu milho assado bebeu chá de frutas conversou com os meninos de sua idade, mas não entendia o porque não iam a escola, porque não tinham casa de tijolos, não tinham televisão e nem brinquedos, o menino na sua inocência convidara aquelas crianças para ir a casa dele brincar, o velho então retrucou, venha aqui quando quiser mas eles não iram a sua casa, o menino abaixou a cabeça desolado sem entender o porque elas não podiam ir na casa dele, o velho lhe disse você é só uma criança quando crescer vai descobrir que não somos bem vindos e logo seremos expulsos deste local e assim foi a primeira e a última conversa com o velho cigano dos dentes de ouro, barba branca, cabelos brancos um chapéu preto desbotado que fazia tachos de cobre, pois alguns dias de castigo por ter saído de casa sem avisar (nesta aventura de ir no acampamento cigano), na primeira oportunidade o menino foi até a chácara e chegando lá se deparou com um terreno vazio sem carroças, sem cavalos, sem crianças, sem fogueira, sem mulheres bonitas com seus vestidos coloridos e seus lindos bebes só tinha o toco onde o velho cigano fazia seus tachos de ouro e assim o menino voltou para casa e em seus pensamentos queria ser cigano, cavalgar com um lindo cavalo preto livremente sem precisar ir a escola, andar por muitos lugares e viver em uma barraca ao lado do velho cigano fazendo tachos...
(O menino cresceu, não virou cigano, mas tem um espirito cigano, hoje admira e defende a cultura cigana)
(Ricardo Cardoso)

Aqui não tem preconceito. Preconceito é coisa de cigano.
(Rogerinho)

Vida de cigano é mesmo assim, de três em três meses a gente se renova, isso é ter alma cigana!

Um olho no prato, outro no gato
*****
Um olho no burro, outro no cigano.
*****
Um mal nunca vem só.
*****
Um homem atrapalhado, é pior do que uma mulher bêbeda.
*****
Um galo não canta no ovo.

" A mais bela fogueira começa com pequenos ramos. "

Provérbio Cigano

"Não se pode ir reto quando a estrada é curva."

Provérbio Cigano

Ele pega coelhos — zombou Anselmo. — É um cigano.
Quer dizer, se pega um coelho, diz que pegou uma raposa. Se pega uma raposa, diz que pegou um elefante.
—E se eu pegar um elefante?—perguntou o cigano, mostrando os dentes brancos e piscando para Robert Jordan.
— Você diria que pegou um tanque.
(Anselmo - For Whom The Bell Tolls)

"Mais magro", sussurra o velho cigano de nariz carcomido
para William Halleck quando ele e sua esposa Heidi saem
do tribunal. Apenas estas duas únicas palavras, carregadas
pela doçura enjoativa do hálito dele.
"Mais magro". E antes que Halleck possa recuar, o velho
cigano estica o braço e acaricia-lhe a face com um dedo
retorcido. Os lábios dele entreabrem-se como uma ferida,
exibindo alguns cacos de dentes que despontam das gengivas
como lápides quebradas. Cacos de dentes enegrecidos e
esverdeados. A língua do velho se esgueira por entre eles e
então desponta, para lamber os amargos lábios sorridentes.
"Mais magro "

Retrato

cigano

errante

plebeu

pedante

Romeu

galante

este sou

Eu

Inserida por dantesrosebud

''Minha vida ás vezes é de cigano,uns dias estou longe,outros nem tanto''

Inserida por Misael007

Eu quero ir embora
Bater minhas asas e voar
Deixar livre meu espírito
Que é nômade cigano

Aqui não é o meu lugar
E me sinto presa
Tal qual pássaro em gaiola
Que só faz trinar lamentos...

Inserida por Nanevs

Chega de ser "cigano" na vida das pessoas.
Chega de sentimentos itinerantes.
Chega da filosofia do "eu prefiro ser esta metamorfose ambulante".
É hora de estabelecer moradia fixa em todas áreas da vida, ter referência.
É hora de tomar o controle da vida que sempre me guiou, e chegar a lugares inesquecíveis, extraordinário, sobrenatural; onde "deixa a vida me levar", jamais me levou.

Inserida por Marciootnniel12

FUGA

Nas profecias que clamava
um cigano
tão soberano
apontava o teu destino
um submarino
se afogava no oceano
e o ser humano
foge como um clandestino.

Inserida por GVM

Sou um cigano, hora estou em um lugar, outrora em outro. não tenho residencia fixa... minha casa é o meu coração!

Inserida por Luisvalensi

SONHO CIGANO

Quem me dera os pés dos ciganos,
e as asas dos pássaros, para ir em busca
da vida que eu quisera viver um dia.
Ouviria as lendas e valsas eternas
ao som de violinos, enquanto na fogueira
a brasa arderia, entre estrelas brilhando
e um lindo luar nos encantando, eu veria
o meu reflexo no brilho de teu olhar.

Queria tocar valsas eternas ao piano,
adormecer ao cair da tarde nas areias da praia
enquanto o sol desmaiasse no horizonte.
Queria ver as palmeiras dos jardins,
os botões de rosa entreabrindo-se
na bela manhã orvalhada, entre
cravos, lírios, açucenas e jasmins.

Queria com alegria viver lendo poesia
e escrever versos de amor que rimassem
apenas com cor e flor, enquanto a chuva
molhasse as ruas e na calçada a enxurrada
levasse para bem longe os meus barcos de papel.
Queria... Ah! como eu queria!

Verluci Almeida
240305

Inserida por VERLUCI

A alma inquieta é nômade, anseia por voltas ao mundo. Coração cigano, rubro e pulcro. A bússola do âmago diz, só diz para sair de casa, sem receios, viajando, contemplando e desfrutando do melhor que há no mundo.

Inserida por CGabrielCunha

" Permita-se Dançar, permita-se transformar pelo Ritmo Cigano."

Inserida por hevelynvillani

Vinda do mundo de lá. Pousada no seu mais íntimo de cá. Num entra e sai cigano que nunca parte sem um verbo de estranheza ou de encontro deixar... Assim, ela e a escrita começam uma viagem não finda de amar.

Inserida por luverlymenezes

Cão que ladra em defesa da baleia
Cego está, no ambiente que o rodeia.
Cigano ocultador dos problemas do mar
Coage as ondas atrapalhando o cardume,
Cumbos perdidos nos oceanos de lume.

Inserida por Cabinda

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