Amizade Festa
"Que tristeza sinto, dessa menina,
Que a felicidade esbanja a todos, sorrindo
Que só beleza, eternas alegrias, conta
Mas, ao chegar em casa, em pranto,
Tão-logo maquiagem se desmonta..."
(25/12/2015)
Momentos de incertezas também podem apresentar diversas oportunidades, basta não aceitar que a inércia domine nosso lado criativo.
Diz que quer voar...
Mas, ao invés de ficar com as águias planejando, estudando e se especializando em grandes voos, fica em rolês com as galinhas se lamentando por não voar e se fazendo de vítima e colhendo migalhas.
Assim, só irá botar "ovo e cacarejar", e não ir ao topo da montanha...
E veja com quem andas, onde andas e saberás quem és.
Valdir Venturi
Festas Juninas... Logo cedo meu tio Zezinho comprava papel de seda na lojinha e fazias balões coloridos, juntando as folhas, usando como cola o grude, de grudar, que nada mais era um composto caseiro feito com o cozimento de Maisena acrescida com água que a medida que era mexida na panela no fogo, se transformava numa excelente cola e já começava a confeccioná-los logo de manhã, se eu não me engano, quatro, seis e depois punha pra secá-los no varal do quarto dele de pendurar as roupas.
Fogueiras... Faziam-se tantas... Hoje vi só uma, duas, três,
talvez sete no máximo perdidas nas imediações. Teve uma que eu achei bonito após acender o cidadão que fez a fogueira disse de si pra si, “Gloria a Deus, e a Jesus cristo, mais um ano acendendo a fogueira”, outro, da fogueira maior, essa da foto, disse que para o ano vai fazer uma maior ainda que é pra não perder a tradição. Pessoas simples, mas, de bom coração. Coisa assim, e não tinha esses fricotes de incomodar, fazer mal a vista a fumaça, era um ardor gostoso que só, todo mundo com os olhos ardendo, vermelhos. chorando mas de felicidade.
Quadrilhas, hoje totalmente diferentes das de antigamente. Hoje parece escola de samba, maior doidice. Cada um faz sua coriografeia, digo, coreografia,
como se houvesse algum Carlinhos de Jesus, um entendido nelas. Quadrilhas só de piratas, dançadas ao som de musicas bregas. Acabou as de casamento matuto, dos Alavantu (do Frances, avancar) e Anarriê (voltar), brinque! Quadrilhas internacioná!
A noite se acendiam as fogueiras. Acender fogueiras era uma coisa perigosa, era risco de vida na época, não propriamente pelo fogo, mas, tinhas umas historias que se ela não pegasse fogo, nem a pau, no próximo São João o "caba" não estava vivo! Minha nossa! Que perigo! Se chovesse então, era um terror, tinha quer acender nem que jogasse uma dinamite em cima, por vias das por vias das duvidas, é claro.
Meus tios Zezinho e Wilson soltavam os balões, coisa mais linda no céu, balões competindo com as estrelas. A mesa da terceira sala, próxima a janela do terraço, cheia de guloseimas da época, canjica, aqui é de milho mesmo, não é munguzá, feito ai no sul se diz, pamonha, bolo de milho, pé de moleque... Era só pegar na janela, enquanto soltávamos fogos, uns de nomes feios, que não dá pra dizer aqui, só sei que estouravam na terra e no céu. Festa junina quando eu era menino era bom, hoje ta acabando a tradição, essas coisas puras, autenticas, ingênuas, de então.
Fábio Murilo
Dançarino quadrilheiro
Sanfoneiro de plantão
Aquiete sua alegria
Não puxe o fole não
No mês de tanta alegria
Sem fogueira e balão
Porque a Pandemia
Trouxe foi muita tensão
Por causa da aglomeração
Não podemos festejar
Calma ai São João
As lives vão rolar
Com tanta gente morrendo
É difícil soltar rojão
Por isso é que te peço
Nos ajude, São João!
ÊXODO
Vou-me embora… vou-me embora…
Já cansei de ser semente.
Vou tentar buscar saída,
Vou partir contra a corrente.
Com roupagem de esperança
Visto meu corpo dormente,
Renuncio ao meu passado
E parto tão de repente,
Que nem mesmo a minha sombra
Há de ver-me pela frente.
Quero andar pelo infinito
Por caminho diferente;
Quero andar por uma estrada
Onde não possa ver gente,
Sem ter fim, sem ter começo,
Sem ter nada que me oriente,
Só sentindo em meus cabelos
Esta chuva persistente…
Esta chuva que ora cai
Sobre meu corpo indolente
Refrescando os pensamentos,
Ordenando minha mente,
Carregando na enxurrada
Toda a tristeza insistente
Que se apoderou de mim,
Que em mim se fez presente
Desde o momento em que a terra
Num soluço penitente,
Vacilou sob os meus pés
Tragando a emoção tão quente,
Tão pura, tão generosa,
Tão viva, tão eloquente,
Que bailava no meu peito,
No meu peito bem-querente…
"Não há nada mais maravilhoso que o som de risadas cortando o vento…"
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
O NATAL DE MINHA INFÂNCIA
Desde os tempos de infância, sempre fico na expectativa da chegada do NATAL.
Ainda criança, estudar era muito bom, mas, chegar as férias, aprovado, era muito melhor, pois, logo vinha a boa nova - o NATAL.
Período de ganhar presentes, roupas novas, brinquedos e viagens.
O NATAL é mágico, um colorido de luzes, a brilhar na cidade, nas ruas, nas casas.
Nos lares, as árvores de Natal, as guirlandas, os presépios, nos remontam ao nascimento do menino Jesus.
As orações pela paz, harmonia, prosperidade e saúde, tornam-se momentos de fé e esperança para um Ano Novo que se aproxima.
Relações carregam-se de afetos, sentimentos afloram e aquecem corações.
Fluem a humildade e a generosidade da partilha.
Senão a doação financeira para quem precisa, o desapego assume relevância fazendo com que o pouco que nos propomos a ofertar, seja muito para quem recebe.
As saudades doloridas pelas distâncias ou pelas lembranças daqueles com quem convivemos, nos fortalece na caminhada da vida.
Então é NATAL, festa da família, período de acreditar, período de encher os coraçõezinhos das crianças de sentimentos ternos e de relembrar como era lindo o NATAL DE MINHA INFÂNCIA.
Se todos esses verdes pudessem expressar o que sinto, todos eles iriam te dizer a mesma coisa:
Que te amo infinitamente.
Dançando Negro
Quando eu danço
atabaques excitados,
o meu corpo se esvaindo
em desejos de espaço,
a minha pele negra
dominando o cosmo,
envolvendo o infinito, o som
criando outros êxtases...
Não sou festa para os teus olhos
de branco diante de um show!
Quando eu danço há infusão dos elementos,
sou razão.
O meu corpo não é objeto,
sou revolução.
A passagem bíblica de Marta e Maria nos deixa uma importante lição, sobre o que vale mais no Reino dos Céus. Muitas pessoas prezam pelo servir, pelo evangelismo forte, a fim de levar muitas pessoas conhecerem a Jesus. Porém, o próprio Jesus, nos alerta que apesar disso ser importante, o essencial é estar em Sua presença, se relacionar, ter uma amizade. É como convidar o máximo de pessoas para uma linda festa e, esquecer de aproveitá-la.
Bolos da Marta
Tem bolo de milho
Pro café do pai,
Pro café da mãe
E o lanche do filho.
Tem bolo de queijo
Com gosto de beijo de lá da canastra.
Tem de chocolate, cenoura, laranja
Limão e aipim.
Quando o cheiro se alastra
Com cravo e canela é bolo de pudim.
Leva bolo freguesa
Põe bolo na mesa, de segunda a quarta
Na quinta e na sexta
Tu leva uma cesta de bolos da Marta.
Pro fim de semana
Tem bolos da mana
Com gosto de festa
Leva bolo freguês
Deixa um dia do mês
Para o bolo floresta.
se apresente CARNAVAL, traga a folia
venha de alma pintada, purpurina
chegue, ornado de samba e alegria
tire a tristura de sua rotina
que venha mais ousadia
mas, sem pressa
passe tal as marchinhas
que seja bom à beça
nas ruas ou pracinhas
beijos e calor
ritmos e promessa
e os segredos: - de amor
na quarta feira de cinzas, á Deus
o que resta
afinal!
fevereiro! é festa
é carnaval!...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/fevereiro/2020 - Cerrado goiano
Quando você descobre que a Vida pode ser uma constante celebração, o Carnaval permanece o ano todo dentro do seu coração.
Não precisamos usar branco, comer lentilha e carne de porco, na virada do ano, para termos uma vida melhor, mas quem sabe se estendermos a mão ao outro já faça com que iniciemos um ano novo realmente melhor.
SONETO JUNINO
Terreiro ornado, junho desponta
Tem bandeira, fogueira e rasta pé
Canjica, - é bão demais da conta!
No pé do ouvido, forró e cafuné
Sanfona, quadrilha, muito quentão
Busca-pé, moça bonita na janela
Caminho da roça cheio de sensação
E o casamento caipira na capela
Costume que canta e encanta
Viva São João! Enraizada fé, como não!
Tem terço que os males espanta
Junho em soneto junino, oração
Santo Antônio, São Pedro, tanta
Celebração e poética, trem bão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 maio, 2025, 19’14” – Araguari, MG
São João iluminado
Noite linda, céu brilhante, Fogueira arde sem cessar, O balão sobe distante, Colorindo o lindo ar.
Tem quadrilha bem formada, Com sanfona a dedilhar, Povo dança animado, A alegria faz cantar.
No tempero do baião, Milho assado e quentão, Cada canto tem encanto, É festa de emoção.
Menino corre no mato, Solta estalo pra brincar, A viola chora forte, Faz o povo se animar.
E assim segue essa festa, Com amor e tradição, Que brilhe sempre forte, O São João do coração!
Quando se planta amor, o tempo não leva mesmo que a vida nos conduza por caminhos distintos. Grandes amizades podem nascer do acaso, mas é preciso que o coração seja um solo fértil.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Textos de amizade para honrar quem está sempre do seu lado
- Versos de Amizade
- Frases de Amizade
- 72 frases de amigos que reforçam o valor da amizade
- Mensagens de amizade para valorizar e celebrar quem sempre está ao seu lado
- Frases de carinho e amizade para expressar gratidão e afeto
- Cartas de Amizade