Amigos Antigos
NEM SEI
Construí imaginários sobrados,
Os mesmos antigos.
Enormes abrigos.
E fiz jardim
Ao fundo.
O mundo de branco,
Pintei.
E te encontrei
Entre cervejas
Que foram abraços.
Foram beijos e desejos.
E te paguei.
Quanto? Nem sei.
E agora,
Estou envergonhado.
Por ter comprado
O que não dei.
“Minha vida neste momento é como antigos sedimentos que ficam numa xícara de café e prefiro morrer jovem deixando várias realizações ao invés de apagar todas essas coisas delicadas…”
Desculpa a pressa com que penso
nos milímetros marginais do verso
e, como cão farejando antigos mijos,
dissimule o cio enquanto ponho as asas no poema.
Desculpa a obsessão pelo tutano das palavras,
mesmo as bem nascidas e cuidadas
como os seixos mais polidos.
Desculpa a caligrafia e a gramática,
sempre tão dorsais e tão patéticas.
Temos que entender de uma vez por todas que os antigos é que estavam certos, nossos antepassados não escravizaram nossos irmãos de alma, eles respeitavam cada árvore, cada animal e cada espaço como sagrado, entendendo que tudo está vivo.
Religião é uma forma que os antigos inventaram para controlar o povo, assim como o casamento, pois controlar a grande massa não é fácil, mas para aqueles que pensam e sabem diferenciar o real dos sonhos, não precisam se apegarem em religiões que, na maioria das vezes só serve pra acumular bens alheios.
Ano novo, vida nova, novas escolhas, mas sonhos antigos... Que neste ano que se inicia você possa firmar ainda mais seus sonhos, porque eles é que alimentam a alma. Que você não mais permita que o passado interfira em suas decisões daqui pra frente. Que você abandone tudo e todos que te façam mal. Que você deixe a fé te guiar e que você agradeça a Deus todos os dias por mais um dia de vida. Que você recomeçe e recomeçe de novo, quantas vezes forem necessárias porque assim é a vida, uma série de tropeços e de recomeços, mas que ainda assim você não perca nem de sonho a idéia de viver!
Antigos erros
A gente percebe o quanto mudou quando olhamos para trás vemos o tamanho dos nossos erros. E sim, a gente erra muito. A verdade é que exageramos, transformamos completamente os sentimentos dentro de nós. Fazemos isso como se fosse a coisa mais simples do mundo. Tudo fica fora do lugar. Inventamos sentimentos pra preencher o vazio que fica quando alguém vai embora. Tolice. Esses sentimentos, na maioria das vezes nem sequer existem de verdade. A gente cria um lugar próprio, e ficamos lá escondidos por muito tempo, fugindo da realidade. O fato de não sentir nada nos sufoca, não importa como as coisas aconteçam, tudo o que a gente quer é sentir algo outra vez. Aquela sensação estranha de não estar triste nem feliz, de não saber aonde ir, nos faz perder o ar. Temos a mania de querer encontrar o sentido de tudo, como se isto fosse possível. Então a gente percebe que as coisas mais interessantes são as que não fazem o menor sentido. Então deixamos de nos importar, porque nada que possamos fazer vai mudar isto.
A ciência convencional afirma que os antigos tinha conhecimento sofisticado, mas por outro lado eles não tinha ferramentas nem tecnologia sofisticadas. No entanto eles foram capazes de fazer construções mega-liticas, que a tecnologia atual não tem capacidade de fazer, fica a pergunta como foi feito?
O passado se tornou grandes lições, e o presente é algo novo; não me olhe com meus atos antigos, pois a cada dia sou uma nova pessoa!
Quero mais deuses no céu para culpar pelas coisas que dão errado...os gregos antigos é que eram espertos.
" A antiguidade e um posto "
Mas Angola esta cheia de postos antigos que nao dao luz nenhuma a nossa sociedade
Nascidos pelos prazeres da vida, pressionados pelas algemas do prazer e adorados pelos antigos como deuses, nos prezados pelos contemporâneos,abusados por todos, mortos tão cedo pelos auto-preços.
NATAL:
Tempos antigos... pouco nítidos, remotos,
ainda que bem mais intensos que o agora,
pois que jamais deixou de ser vivo e real
o meu fascínio pelas noites de Natal.
Luzes e cores e a vontade de voltar
para um misterioso lar
que, insistente, em algum lugar, me atrai e espera...
Chama latente em minha vida, herdada
desta minha pátria já distante e bem guardada
em algum canto antigo do meu coração,
país longínquo, desprovido de paixão,
e adornado só com simples emoções,
dourado e matizado em sonhos e certezas
como a de achar, em algum lugar, um Ancião,
puro e tão sábio, radiante e luminoso,
que, em meio ao frio,
é calidez de uma esquecida alma ardente,
Presença Pura, o mais precioso dos presentes.
Há de existir este mistério, onde estará?
Esse encontro pelo qual eu tanto espero,
de uma noite clara e plena de Natal...
Brinquedos lindos, que funcionam qual portal
para um mundo extraordinário de aventuras,
mesas com doces, pirulitos e lembranças
de um sonho que a todos embala e a tudo cura.
Ah, as eternas crianças...
sempre perdidas em si mesmas, sempre tristes,
já esquecidas de que Papai Noel existe,
por um momento, porém, redimidas
pela magia desse sonho imortal...
Sei que um dia surgirá, sinto esse dia,
em que seremos todos puros como antes;
resgataremos este tempo tão distante
e tão presente...
E todos nos apoiaremos, simplesmente,
sobre as janelas, alcançando seus batentes,
a buscar renas galopando em céu brilhante...
Com rostos sujos de açúcar e confeitos,
com almas simples, mas com corações perfeitos
e debruçados nas janelas que nos dão acesso aos céus.
Puros, singelos, olhando e contando estrelas,
tentando ver se encontramos a Mais Bela,
que é a janela em que se debruça Deus...
http://luciahga.blogspot.com
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