Amigo que eu Escolhi
Escolhi sentir a falta dela de dia e durante a noite, Viver com ela em meus
sonhos, Porque em meus sonhos, Ela nunca se esqueceu de mim.
AUTISMO
Não escolhi o destino, mas amo o guia turistico que me ensina a cada dia a ver a vida de uma forma única!
Carta de despedida
Hoje escolhi me despedir,
Já faz tempo que busco isso.
Díficil deixar ir,
Dói renunciar tantas coisas,
De mim, de ti, de nós,
De que tudo que não mais, existirá.
Te amo e tenho certeza deste sentimento.
Mas lembro o meu amor por mim, todos os dias.
E nesta balança, meu amor pesa mais.
Portanto meu bem, fique tranquilo.
Não te desista por favor,
Viva e seja.
Porquê por aqui,
Hoje, sou, sem você.
As Dores que Escolhi Carregar
Dizia que me amava, mas amava como quem repete um verso decorado, sem sentir o peso das palavras. Amava a ideia de me amar, mas não a mim. Porque, na prática, eu me deixava para depois. Quando choveu, encarei as gotas sem guarda-chuva, aceitando o frio como se meu corpo não merecesse abrigo. Quando a febre me queimou, deixei que ela ardesse, porque gastar com remédio parecia um capricho supérfluo.
E os sapatos que me feriam? Caminhei com eles, como quem carrega um fardo invisível, fingindo que a dor era pequena. Porque, no fundo, acreditava que suportar as feridas fazia parte de existir, fazia parte de ser eu.
Mas o que mais me machucava não era a febre, nem os sapatos. Era o silêncio que guardava quando alguém me feria. Eu calava e, pior, tentava compreender. Tentava justificar os golpes que recebia, como se fosse justo aceitar ofensas, palavras ríspidas e gestos que me cortavam. Perdoava antes mesmo que me pedissem perdão, carregando culpas que nunca foram minhas, tornando-me um depósito para dores que não me pertenciam.
Hoje, olhando meu reflexo, não vejo apenas um rosto marcado pelo tempo. Vejo uma pergunta que ecoa: o que é, afinal, esse amor que digo ter por mim mesmo? Será que amar-me é só esse hábito vazio, essa rotina de sobrevivência? Ou será que amar-me é algo maior, mais profundo?
Talvez amar-me seja o gesto simples de abrir o guarda-chuva na tempestade, de trocar os sapatos que me machucam, de tratar minhas feridas com o cuidado que sempre ofereci ao mundo. Talvez seja entender que minha dor também importa, que meu coração merece repouso, e que o amor que dou ao outro só tem valor se primeiro eu souber oferecê-lo a mim mesmo.
Se for isso, amar-me será um desafio diário. Uma escolha nova a cada manhã. Mas é uma escolha que preciso fazer, porque percebo agora: não sou terreno de passagem para o peso alheio. Sou uma casa que merece abrigo, uma estrada que também precisa de cuidado. Amar-me, enfim, é aceitar que eu não fui feito para ser silêncio, mas para ser inteiro.
Sapienciais 2:11
Escolhi vocês para serem meu povo e derramarei sobre vocês sabedoria, inteligência, prudência e amor, fazendo de seus filhos exemplos a serem seguidos.
Escolhi a solidão
Como minha última companheira
Nela encontrei um leito de silêncio e paz
Longe das ilusões que as pessoas nos impõem conforme seus próprios desejos e interesses
Estou liberto das garras da ilusão
Dos amores convenientes
Que te aprisionam num ciclo cansativo e destrutivo onde no final o desgaste é só teu
Escolho minha doce e amada solidão
Ela me escuta e com seu silêncio me ensina a vida onde posso me ver e me sentir prisioneiro liberto dad correntes das decepções
Na solidão me encontro todos os dias e sou livre sem correntes nem prisões em conveniências sociais e amores infames...
E continuo caminhando
A um destino que sequer escolhi
Meus pedaços pelo caminho
Imagens de um passado imaginário
Cenas de um sonho que não vivi
Ele pediu-me para escolher: a razão ou a emoção... escolhi a razão. Pediu-me para escolher: o desejo ou o fastio... escolhi o desejo. Pediu-me para escolher : o amor ou a paixão... escolhi o amor. Porque ele era fantasia, e eu a realidade.
Flávia Abib
Decidi me resguardar, não por egoísmo, mas por amor próprio. Escolhi proteger minha paz interior, mesmo que isso signifique me afastar de certas situações ou pessoas. Prefiro o sossego da solidão à agitação das companhias que perturbam a minha alma.
Me perdi muito tempo
Entre fumaça de cigarro e esquecimento
Músicas que não escolhi
E olhares
A muito tempo não penso ou choro
Curei bebedeiras com mais bebedeiras
E solidão com álcool
Beijei garrafas de mais
Pessoas de menos
Sonhei ...
Mas meu coração continua partido
Pouca castidade
E mais whisky
Não escolhi amá-la
Muito menos me encantar com cada detalhe e ação que tu fazia..
Cada gesto de carinho, cada olhar...
A forma como admirava a arte, a natureza, os animais...
Mas me encantei, e foi bom
Não sei de fato, do porque de te amar
E nem sei como amá-la
Porém se tivesse de escrever do porque, seria dedicado até anos da minha vida a essa escrita, que em motivos e razões ultrapassaria a quantidade de átomos que carrega em seu corpo.
E por não existir um número que defina o quanto a amo.
A amarei
Até o meu fim..
Vida de Herói
Na sombra do brilho que o mundo me deu,
carrego um fardo que não escolhi.
Sou força e escudo, o medo morreu,
mas pago o preço de estar longe de ti.
Meus dias são feitos de lutas sem fim,
meu coração bate entre céu e chão.
Eu salvo o mundo, mas dentro de mim,
a saudade ecoa, um grito em vão.
Os vilões não perdoam quem amo, quem é,
meu refúgio, meu porto, meu lar, minha fé.
Por isso me afasto, é o preço a pagar,
por cada vida que eu tento salvar.
Herói não é feito só de glória e canção,
há dor nos aplausos, há corte na mão.
E mesmo distante, te guardo aqui,
em cada batalha, luto por ti.
O meu amor por Israel é como um casamento: é o único país que escolhi amar na saúde ou na doença, na riqueza ou pobreza. Já o Brasil é como o amor pelos pais: um amor com o qual você já nasce."
Não escolhi você pra agradar, e nem impressionar ninguém, mas sim para inundar o meu coração de amor.
Carrego dores que não escolhi, memórias que não pedi, mas sigo amando com esperança.
Mesmo ferido, sou ponte — entre o passado que grita e o futuro que sonha paz.
Vivendo meu momento sabático
Escolhi parar.
Não por fraqueza, mas por força.
A força de reconhecer que a alma também precisa de silêncio,
que a vida não é só sobre fazer, mas também sobre ser.
Me dei um presente raro:
tempo.
Tempo sem prazos,
sem metas,
sem ruídos.
Apenas um espaço seguro para respirar e me escutar.
Vivendo meu momento sabático,
descobri que o mundo continua girando lá fora,
mas aqui dentro,
há uma dança mais lenta, mais íntima, mais minha.
Estou me reconstruindo com calma,
com pausas que curam,
com silêncios que falam mais do que mil palavras.
A espiritualidade floresce quando a pressa some,
e o sagrado se revela nas coisas mais simples:
no café quente sem distrações,
no pôr do sol visto com o coração,
no choro que limpa, no sorriso que nasce do nada.
Esse tempo não é fuga.
É busca.
É reencontro com quem eu sou quando ninguém está olhando,
com o que eu acredito, com o que realmente importa.
Não é um intervalo da vida.
É a própria vida acontecendo de um jeito mais verdadeiro.
E nesse caminho,
sem mapas nem obrigações,
vou me acolhendo.
Me curando.
Me reencontrando.
Porque às vezes,
pausar é o ato mais corajoso de amor-próprio.
O caminho que escolhi trilhar vai me render bons frutos: amor, admiração, respeito, temperança e esperança.
