Amiga te Considero muito

⁠A galinha que põe muitos ovos e não cacareja corre o risco de ir para a panela. Outras, que cacarejam muito, põem poucos ovos, mas acabam puxando para si os ovos da outra. Portanto, antes de colocar a galinha na panela, não se guie apenas pelo cacarejo; apure direitinho.

⁠O mundo, que hoje está tão estranho com a tecnologia, a ponto de duvidar da própria imagem até no espelho.

⁠Mundo esquisito: adultos que fazem de bonecas ‘filhos’ como se humanas fossem, levam ao médico para consulta, querem vacinar e batizar com o vigário. É surreal! Assim, quem virou eremita numa caverna no Himalaia, evidencia sanidade, lucidez e juízo.

⁠Quem se guia pelo céu sabe: estrela que muito brilha tem vida curta e desaparece; furacão no mar que assusta vira brisa na praia; e vento suave em terra se transforma em tornado. Não se iluda pelas aparências. Intuição e sensibilidade enxergam mais que seus olhos, além de serem ótima bússola.

⁠Duas palavras gigantescas: SINTO MUITO.
Flávia Abib

Quando têm muito pensam que estão causando inveja; quando têm pouco, a inveja é causada.

Escrever é muito bom. Mas escrever quando você tem leitores é muito melhor.

Falar é fácil, é só abrir a boca. Mas e fazer? Fazer exige muito.

A meta é viver tanto ao ponto de que certas vivências não mais me emocionem.

⁠O tempo que a gente tem lado a lado, sempre vai ser muito e pouco, em relação ao tempo que já vivemos juntos e o tempo que ainda vamos viver.

⁠Deus fica preocupado com pouco, o Diabo fica despreocupado com muito.

⁠Dinheiro é muita coisa, mas não é tudo.

Falei muito mesmo, e olha que eu quase não falo.

⁠Conhecer o que é muito bom nos faz se distanciar do que é muito ruim.

Não falo muito de mim para não me dissimular em demasia.

Rir é muito bom, mas em demasia pode ser sinal de tristeza.

Aprendemos muito quando erramos, mas aprendemos ainda mais quando acertamos.

⁠Nós temos uma força muito maior do que possamos imaginar.

⁠O tamanho das nossas ideias depende muito do número de idiotas que se juntam e que conspiram contra elas. ⁠

Tem muito mais alegria
e no Alqueva um bom iate
quem assiste à cantoria
com mil sopas de tomate.

I
Vê-se o tempo a manobrar
nesta louca embriaguez,
vai-se o dia, chega um mês
e o tempo custa a passar...
Com a cabeça a divagar
nesta dura antinomia,
vai-se o mês, vem mais um dia
da nossa sobrevivência,
e quem come a paciência
tem muito mais alegria.

II
A medida do telhado
faz a porta da entrada,
e em cada assoalhada
o tamanho é limitado...
O sofá é mesmo ao lado
de onde havia chocolate,
num pequeno escaparate
resta o jogo dos milhões
onde compra as ilusões
e no Alqueva um bom iate.

III
Santas casas portuguesas
solidárias nas esmolas,
dão aos pobres das gaiolas
o que sobra das riquezas...
São luxúrias, são pobrezas
desta vã egolatria,
onde tudo se esvazia
numa ordem movediça,
e tolera a injustiça
quem assiste à cantoria.

IV
Todos cantam em voz alta
o que diz A Portuguesa,
vê-los juntos é uma beleza
nessas luzes da ribalta...
Que se anime toda a malta
sem princípios de debate,
e o convívio é um biscate
desigual e pouco humano,
que se farta todo o ano
com mil sopas de tomate.