Almoço

Cerca de 238 frases e pensamentos: Almoço

Seus dedos entrelaçados aos meus. Nossos copos, pratos e talheres sobre a mesa do almoço. Seus livros junto dos meus, na (agora) nossa estante. Suas virtudes somadas aos meus defeitos. Todos os detalhes que transformaram dois em um, seres individuais, eu e você, em nós. Nós, que cruzamos a ponte e nos encontramos em um cenário não tão vienense como nos livros, mas ainda assim encantador. Nós que nos permitimos eternizar momentos.

Inserida por camargolua

Na hora do almoço pra muita gente falta o próprio, vamos conscientizar e aprender a não desperdiçar.

Inserida por Jherecardoso

O que temos para o café?
Sol, liberdade e esperança,
o que temos para o almoço?
sombra, água e arroto,
o que temos para o jantar?
Novela, estupidez e violência

Inserida por diogenesoliveira

E eu gosto de ficar depois do almoço sem ter o que fazer (8) (Balanço da rede)

Inserida por ttnay

Vomito o almoço;
Compro flores;
Digo que não vou porque estou doente;
Meus amigos sempre respondem: " de novo?"

Inserida por LucianaMariaTicotico

Almoço das 2h.

Ela me pedia pra colocar feijão no prato como se me chamasse para um passeio na vila:
- "vamos!"

Inserida por LiviaSamara

Envolta nas panelas
Com aromas variados
Faço uma dança com elas
E o almoço vira um bailado...

Todos vão se deliciar
Hum... Não há o que reclamar
Entre um e outro sabor
Uma boa pitada de amor...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

Nem todo restaurante que coloca o preço do almoço logo na entrada é barato. Mas nenhum dos que não colocam é.

Inserida por HenriqueFendrich

Uma das melhores coisas que se faz depois dos 20: dormir depois do almoço.

Inserida por etillicguitar

Nós paramos de comer carne há alguns anos atrás. Durante um almoço de domingo no campo, nós olhamos pela janela e vimos nossos carneirinhos correndo felizes pelo campo. Dando uma olhada nos nossos pratos, nós percebemos que estávamos comendo a perna de um animal que até bem pouco tempo também estava correndo pelos campos. Olhamos um para o outro e dissemos - espere um minuto, nós amamos estes carneirinhos, são criaturas tão doces e gentis! Então porque o estamos comendo? - esta foi a última vez que fizemos isto.

Inserida por psychopathy

Sono depois do almoço... -.-'

#Algo inevitável...

Inserida por marciakelly

Tem gente que é feliz, tendo apenas uma barraca pra morar. Tem gente que troca o almoço pelo jantar.Tem gente que pede mais um dia de vida, tendo o amanhã como despedida. Tem gente que junta os trocados da semana, pra poder comprar o medicamento do mês. Tem gente que toma banho sem luxo, no baldinho, na bacia, no cano com água gelada. Tem gente que sente dor sorrindo, só pra não sentir mais pena da vida. Tem gente que alimenta a vida de fé e poesia. Tem gente e mais gente, dessas eu tenho orgulho. Me emociono ao ver uma criança na rua, me chamando de tia. Me emociono ao ver o gari me dando bom dia. Me emociono porque sou gente como eles. Me emociono porque não sou e nunca serei melhor que ninguém. É essa gente que eu admiro, é essa gente que vou valorizar até o fim da minha vida.

Inserida por Janaiome

Eu só quero saber como foi o seu dia: o que comeu no almoço, que horas foi dormir, que lugares visitou... Saber que você pensou em mim em algum momento do seu dia.
Só preciso que as coisas sejam como antes. Não quero explicações, satisfações. Quero compartilhamento, companheirismo, confiança.

Inserida por hosanaamaro

Decidi que após o almoço eu iria jogar tênis de mesa e assim eu fiz. A única mulher entre os 7 homens, colegas de trabalho, mas tinha várias variáveis para o meu péssimo desempenho: ferrugem, aprendiz, salto alto, maquiagem, vestido sem shorts por baixo, bolinha que vivia no chão, meu despreparo para jogar e a implicância de todo mundo. Ouvi piadinhas do tipo “vai ler um livro”, “tua gerente está te chamando”, “vai dormir”, “sai daqui”, “você viu alguma mulher?”. Implicavam até com a maneira que eu pegava na raquete porque eu seguro de forma diferenciada. Eu lá firme e forte, rindo da situação e adorando perder de 0, 1 e 2, aliás perder de 2 pontos era lucro para quem estava aprendendo. Quem é que nasceu sabendo alguma coisa? Hã? Quem é que não passou por críticas? Isso aí, rum! fichinha das leves. Por fim, decidimos que tinha gente suficiente para jogar de dupla e no meio de tantas risadas decidiram que para ser justo eu tinha que ser par com todo mundo, melhor pra mim, jogava mais, cada um teria que me carregar nas costas segundo conceitos pré-determinados. Foi curtição atrás de curtição. Teve um colega que jogou comigo como se eu fosse retardada e só parou quando eu empatei no 4 a 4. Mas não é que fui melhorando, não é que foi fluindo e mesmo que eu perdesse de 7 a 2 na dupla, os 2 míseros pontos foram feitos por mim. Essa é a evolução da Srta. Teimosa, muito prazer! Mas sabe o que mais gostei, foi de passar a imagem da Arcise brincalhona, bagunceira, chamadeira de palavrão, essa Arcise sem o esteriótipo de Assessora, sem o ar autoritário, metido, exigente, de alguém que cobra e pressiona, essa Arcise sem a carcaça do cargo, porque infelizmente as pessoas confundem o profissional com o pessoal, o meu jeito Bernadinho das quadras é totalmente diferente do meu jeito Arcise de ser.

Inserida por Arcise

Saudade daquela época em que eu fazia bigode com o macarrão na hora do almoço. [Queria voltar quinze minutos no tempo].

Inserida por Rafaeldisouza

Hoje até o céu cinza de nossa cidade deu um toque especial ao charmoso almoço de domingo romântico, hoje nossas velhas e confortáveis roupas foram suficientes, hoje nosso sofá foi um divã, um refúgio com a companhia de programas fúteis de TV e internet, hoje foi tudo normal, mas ao mesmo tempo especial, ter você é isso, tudo que é singelo tem um toque de perfeição. Para ser o que for e ser tudo.

Inserida por JonatasM

No almoço e jantar,
Faz-nos bem consumir sumo
De taperebá.

Inserida por bentosales

Normal? Nem fazer um arroz sabe. Já que quer brincar de ser adulta vai aprender a fazer um almoço, uma janta primeiro.

Inserida por lillianpires

SEM RESPOSTAS

Hoje. Almoço, levanto-me preguiçosamente da mesa, pego disciplinarmente a garrafa colocada sobre a toalha colorida, e sirvo-me um café. A tranquilidade que adquiri no correr dos anos com essa repetição meio que sistemática ,meio que litúrgica, me auxilia nos longos períodos de reflexões diárias.
Nunca fiz cálculos de quantos minutos ou horas passo, em pé, olhando com vista perdida a avenida principal lá embaixo. Sempre os mesmo carros, as mesmas buzinas. Intrigante como aqueles motoristas se valiam dessa coitada histérica. Fico imaginando, enquanto fecho o botão de cima de minha camisa de linho, a quantidade de vezes que um infeliz daqueles apertava o lado macio do volante, para que a buzina emitisse um som estridente e estressante. Meu Deus! Pessoas... andando de cima para baixo, com movimentos repetitivos, sorrisos amarelos. O que dirigia seus pensamentos?
Desvio a atenção para folhear o livro , já em minhas mãos, , intitulado “ crônicas em oito lições”.
Reflito nesse título. O que motiva, desafia o escrever? São os escritos que às vezes me insultam, dilaceram, e outras vezes me acalmam. Se ensinar é mostrar como se faz, é permear a mente com ferramentas precisas , ofuscando o egoísmo corporativista; por vezes ,religioso, por vezes ,político e social.
Esse jugo corrosivo das mentes impregnadas de certezas legalistas, discipuladores, me apraz , se vital fosse, debruçar-me sobre seus inventores (criadores?)desvairados , e sistematizar paradigmas para a arte do bem expressar. Mas...
As crônicas são para admoestar, ensinar, instruir, ou tomam o caminho do envaidecer , através do elogio e do aplauso? Por ventura ela arde as entranhas ao nascer, e chega ao coração quando consigo demonstrar como enigma os segredos da gramática e do acervo vocabulático da Língua?
Se prefiro o lisonjeio e escondo no bolso da manta da vaidade o conselho de Quintana, “ Fere de leve a frase...” , satisfaço o ego falastrão, aventureiro e penduro na parede como troféu cobiçado, o deleite à auto estima.
Atrevo-me, ainda que, indecisamente, crer em todas as formas e motivos para a escrita ? Permito que cada mente discorra à sua revelia, quebrando o leme, liberando o deslizar solto das linhas sem âncoras e amarras? Se delibero-me a isso, fico com a ética do liberal que não se curva ao Código de Hamurabi , às relíquias , e nem exponho , embora em réstia, o entendimento supremo e inculpável das linhas.
Se a rima aprisiona o pensamento, delimitando o expressar, preferindo a sintaxe à semântica, também assim é a sistematização dogmatizada da crônica. Onde substituo palavras do vocabulário próprio pela sinonímia da linguagem culta e causadora de impacto, como o artista apaga os traços primeiros pela arte final a nanquim.
Neste óbvio, faço da crônica a contextualização do fato e aplico uma lição, uma moral. Porém, forjo o pensar e guio as frases sem levar em conta que elas sempre existiram e que a alma do cronista capta juntando-as para que se transformem em argumentos e temas universais.
Poderia eu, nessa reflexão , concluir esse tema, normatizando a imparcialidade literária e apontando um caminho a seguir. Mas, a crônica é plural?

Inserida por eriaraujo2009

Causa Mortis: Perceber que o almoço é carne de bode, feijão com bacon e "déjà vi".

Inserida por DaniLeao