Alento
Um alento
O tempo passa rápido demais
E a alma insiste reviver momentos sublimes.
As lembranças nos mantém firme nesta vida,
Quando saudosos são os momentos que se viveu.
Ao escrever as minhas poesias,
Eternizo cada lance imprevisto!
Garantia de um passado em mim ainda vivo,
Mesmo quando traído pela memória.
O caderno em branco fica quieto no seu canto.
É um fiel amigo que espera registrar.
Todas as aventuras que na vida praticamos
E promete a ninguém elas revelar...
O amarelar sublime de suas folhas,
Mostram a distância entre os dois tempos.
Emoções que o branco papel um dia registrou,
Hoje é motivo de lágrimas saudosas, um alento.
PRESSA PRA QUÊ ?
Se quero sentir a pulsação
do vento soando alento
em meu bem querer
Se quero me olhar por dentro e
conversar com os passarinhos dos
meus pensamentos em
silêncio
Se quero tocar na
paz sem que ninguém e nada
me interrompa desse vasto
momento
Se quero mais é fechar os olhos
e caminhar num tom sereno
de próprio aconchego
Se quero olhar meu reflexo no espelho
e ter a certeza de que sou dona
dos meus apegos
Se vejo flores ou não
Se sou um vendaval ou solidão
Se o amor por aqui pousou ou não ...
Quero nem mais saber !
Quero é me ter
me sentir
me acarinhar
me viver ...
Pressa ... Pra quê?
Se é libertando minh'asas
que me permito num tom maior
amanhecer !
Escrever acalma, é alento para a alma.
Esvaecer de si, conectar no além, e a imaginação fluir em dotes vernaculares.
O teu silencio...
Este pensar em ti a cada segundo
Quais anseios de alento infindo e de
Um ultimo beijo que te dei...
Nossos segredos ficaram ocultados nas noites
De esse amar com ares antigos... E nostálgicos
E entre ritmo febril da essência
Onde o pranto não dilacera a saudade...
Tua voz calou-se... Então eu te perdi...
Vou amargando os temores do silencio
- murmúrio secreto e indivisível -
E assim o sonho se perde na lembrança do tempo!
É na solidão que revelamos e sentimos quem realmente somos. O amor traz um afago, alento, cuidado, conforto, consolo…. A gente entende o Amor de uma forma muito errado.
que o alento não se apague em cada um de nós e o sonho vá ainda pela metade...que ele, seja a seiva verde da nossa esperança.
A tua voz é o meu alento
O seu abraço o remédio para a dor do mundo
Sinto sua falta e a recíproca para não ser verdadeira.
Ou será teu orgulho?
Ou o meu?
Não sei se te mereço.
Por ti lutar?
Ou será que murro em ponta de faca irei dar?
Talvez meu silêncio é o que queira.
E esse que com o coração partido irei dar.
apagou-se o pulsar do sol em metade do meu sonho, mas o meu alento fica exercitando-se, resgatando luz para a outra metade do sonho sobre a protecção da lua...sempre amanhã é outro dia.
"O meu alento sobre os outros não entenderem a minha forma de pensar, é que eu li um dia, que as pessoas raras são as mais incompreendidas."
PRESSA PRA QUÊ ?
Se quero sentir a pulsação
do vento soando alento
em meu bem querer .
Se quero me olhar por dentro e
conversar com o silêncio e de
mim jamais pensar esquecer .
Se quero tocar na
paz sem que ninguém e nada
me interrompa desse vasto
momento de inteiro prazer.
Se quero mais é fechar os olhos
Caminhar sem rumo
num tom sereno
de próprio amor e terno aconchego.
Se quero olhar meu reflexo no espelho
e ter a certeza de que sou dona
dos meus apegos
dos meus alentos
dos meus silêncios
dos meus sonhos
dos meus tantos ...
Se vejo flores ou não
Se sou um vendaval ou solidão
Se o amor por aqui pousou ou não ...
Quero nem mais saber !
Quero é me ter
me sentir
me acarinhar
me viver
me entorpecer ...
Pressa ... Pra quê?
Se é libertando minh'asas
que me permito num tom maior
e sutilmente amanhecer !
NOTURNO (soneto)
O silêncio sobrou-me como alento
E o vento ressoa a última vindima
De ilusão... Desagregada da estima
No tempo noturno bem mais lento
O sino da matriz soa em pantomima
Chamando a esperança do relento
Para que se funda ao sentimento
E derrame em fé e não só lágrima
O sono evoca vinho como fomento
A solidão adentra na noite a cima
O relógio no pensamento, tormento
Me busco, e não encontro a rima
Me olho, o passado vira lamento
E o aninar na vigia não aproxima
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Último dia do mês
A pá-lavra é meu alimento, alento e sustento
E a poesia a minha alegria, magia e energia!
Guria da Poesia Gaúcha
Dei tempo ao tempo que me disse ao vento no alento do sofrimento para ficar atento que tudo será um livramento.
salto o dia...
perco o tempo...
grito alto...
ganho alento...
terra viva,sol queimando...
riso parvo...
solto ao vento...
gota de água,chuva fria...
alma viva...gritaria...
vou vivendo mais um dia...
MUNDO ENCANTADO
Sozinha num canto
olhos fechados
alma vagando
alento cintilando
mundo remanso
em meu sonho descanso .
Por vezes nem quero acordar !
O som do silêncio
sempre extasia-me
e leva-me a
um mundo encantado
onde meus segredos
são despidos nas nuvens
sem ninguém e nada
os incomodar.
Todos meus ... só meus .
Agora estou num lugar
por onde passarinhos
sempre fazem seus ninhos
sem pressa
onde a lua dilata luzir
in orquestra
e as borboletas
repousam com liberdade .
Estou num lugar
onde o silêncio é minha veste
e ele costuma sempre passear.
Ah,hoje nem quero mais acordar !
Uma mentira é sempre uma mentira, mas pode ser dita para um alento... A verdade será sempre a verdade, mas se usada com perversidade, também mata. O que importa mesmo é o amor...
Balbucia o amor, para a Lua dormir, acalentando a noite desvanecida, apagada e amurada, sem alento, que faça o brilho do céu surgir...,
A vida desperta de um vazio, e, se toma dos braços da solidão, e vai ao encontro do orvalho, que respinga amor, num vasto campo florido..., perfumado e habitado de anjos sem dor... [de amor]
maraiademoraes
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