Ah Saudade
Ah! coração que suspira emoções, entra em sintonia com o meu pensar, para alinhar o seu pulsar com o meu viver.
Ah o amor….aquele imensamente deixei ao resistir de mim mesmo, alcancei ao sucesso sem ao menos enxergar, do que adiantas enxergar com os olhos de ver, sem que possa enchergar a alma despida. Oh olhos de ver, que possa enchegar a verdadeira face da vida.
Sob a mira do palco
Ah, háaaa, aaah, humm
Um chamego colado
Um beijo no rosto...
Na boca se for namorados
Se for casados acoxa
e deixa subir o fogo
mais a brasa...
deixa pra queimar em casa!
Chamego pode
Se sacode e dança sem parar
Sobre a cama
Vocês é quem sabe se vão se amar!
Sob a mira de um palco
Disfarça o açanhamento
mesmo que tenhas anos
de casamento
ou se és esse caso de momento!
Olha o beijo
Estou vendo a vontade na boca...
O brilho no olhar
e a vontade louca
de se amar!
Ah o teu sorriso belo deslumbrante
Tanto me fascina, serei sempre seu amante
Esse sorriso que me enche de esperança
Junto a teu corpo belo é um convite a dança
Dança de amores no salão das flores
Cuja a mais bela flor
Eu conduso na dança, mostro confiança
É tu meu amor.
É suave o teu rosto encostado no meu
Em outra vida tu será a princesa e eu plebeu.
Eu peso a razão usando a emoção
Tento ter sucesso sendo réu confesso
Louco de amor cheio de opinião
Pra mim o que importa é que não está morta
A mulher do meu coração.
Pensando nela..ahh, aquele sorriso! Ah, aquela boca! Mas sempre tem um porém..talvez seja a pessoa certa na hora errada, talvez eu não mereça tanto, talvez, talvez...
Ah! Menino, agora pulaste do meu coração para o meu colo – o que é que eu faço contigo?
(O menino de Porto Alegre, 2009).
Ah como descreve você não sei por onde começar
só de pensar em você meu coração começa a acelerar
ah seu olhar forte que me hipnotiza
seu jeito angelical que me cativa
seu jeito de princesa
vi em você
oque faltava em min
nosso beijo foi uma sensação maravilhosa
tentei olhar no dicionario mais não tem palavras
para te descrever como você merece
seu jeito carinhoso tímido
sem demonstrar tanto carinho
com medo da decepção
mais prometo que a missão de te fazer feliz e minha
prometo que amor e carinho nunca vai faltar
talvez um dia venhamos a nos casar
_Ah! Felicidade!
Eu sou o instrumento de tua comunicação.
Onde outros enviam bombas e destruição,
eu levo a palavra de união.
Aeróbia Musa
Ah, Musa, se te pego! Espera só!
Tu andas inspirando o meu vizinho, —
deixas-me só: jogado aqui sozinho
e levas a outro o teu borogodó!
Quase um mês de securas... não tens dó...
Tu me negas, safada, o teu carinho
e cantarolas desde bem cedinho
como a dizer que sou teu zé-coió...
Se bem que, ciúme à parte, fazes bem
em servir dois ou mais de cada vez...
Diz o adágio: Tem um o que dois tem.
Sim, fazes muito bem, aeróbia Musa,
saber de português, economês
e do quadrado da hipotenusa.
LA
SONETO ROMÂNTICO
Ah! quem há de condenar, o amor certo
Aquele que a emoção aprecia e suspira
Que no abraço e olhar, não tem mentira
E o hálito do beijo, fica então, tão perto
A paixão ferve, sem desventura com ira
Tem querer! e alma com sonho inserto
E no peito, ideia leve, e coração aberto
Ah! como é bom o afeto doce e caipira
E neste molde pra expressão de tudo
Saúdo o bem querer que se faz infinito
Que é rito na poesia e ali se agiganta
Na fortuna tanta, tanto ter, e nada mudo
Tudo canta, levanta, e se do amor é dito:
- eu te amo! É romantismo que encanta.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Você
Lembrança do sorriso,
Do olhar,
Dos beijos...
Ah! Que beijos...
O simples da vida...
Luar de sábado,
Lá está você.
Um abraço, um colo...
Sempre esteve ali.
Descontraído, tranquilo e leve.
Bons momentos.
Desejo de você.
Ah, eu não sei o que há nas estrelas
Nunca ouvi isso lá de cima, que o mundo não é nosso
Mas eu sei o que existe no meu coração
Se você não for minha, eu irei despedaçar
Se eu te amei?
Ah eu te amei sim profundamente, mas o que você fez? foi embora e jogou fora todo aquele sentimento como se fosse um nada.
Lá na roça
Na roça tem comida no fogão á lenha, gente boa e passeio de carroça.
Ah como gosto da vida no campo, que tem tudo e não esta prosa.
Como é bom ir para a roça, lá além de ter comida deliciosa e tudo fresquinho
feito com carinho e com amor e o que mais eu admiro, lá na roça
é a simplicidade de um povo acolhedor.
Por isso, que quando eu crescer ainda, vou comprar uma casinha, lá na roça.
NARRATIVA (soneto)
Ah! quem nos dera diferente ser, porvir
Inda nos perdoasse! Ah! quem nos dera
Que inda juntos pudéssemos mais sorrir
Ver o pôr do sol e o florir da primavera
Vivíamos com a leveza do simples sentir
E os dias eram longos e felizes cada era
Narrávamos as horas no prazer de existir:
- os beijos, os olhares, restam na quimera
E, no coração, a lembrança que implora
E em cada suspiro a saudade que palpita
E de visita o teu cheiro na difícil memória
Ah! tão sem glória ver tudo isso ir embora
O querer chora, e o amor não mais acredita
Outrora contíguo... e agora, nossa história!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/03/2020, 04’49” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Certa feita, vi essa frase num stories do Instagram:
"Ah quem não goste da rotina... Mas eu gosto, consigo me manter em ordem"
Enfim, me identifiquei com essa frase. Não é aquela rotina maçante, mas aquela que você consegue viver melhor e realizado(a), do que viver solto como uma folha ao vento, sem base e estrutura alguma. Melhor ter as bases firmemente fincadas.
