Água
Verão no Claridge
(Victor Bhering Drummond)
Caminhando à beira d’água
Percebi que minha imagem
Era apenas um mero e efêmero reflexo
Preciso sim, olhar mais para dentro de mim
Para viajar rumo à descobertas menos superficiais;
E do lado de fora havia tanto a me fazer bem;
O azul do céu,
O próprio verde da água que não era um espelho, mas um poço de relaxamento
As histórias dos edifícios
E as estórias que meus passos deixarão
Com a alegria do meu samba e o drama do meu tango.
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#samba #victordrummond #drummond #marketingdigital
Um jovem escritor.
Minha vida é como uma imensa praia de muito areal e pouca maré. Preciso de água: as dislexias em semântica, passarinhos a miar nas sentinelas dos caranguejos, sóis a formar plebe em nome da lua. Dispo-me. Não tenho vergonha de me expor. Salve Drummond que compreendeu toda precisão do mundo: pessoas, cafés, livrarias. As notas estrugem como vulcões: música, versos, pelicanos e outras delicadezas tímidas do dia. Há em mim enxaquecas dos byronianos, a vontade de encontrar o que perdi (despretensiosamente), fichas de carrossel. E essa manhã que ainda não raiou... Volta?
INTENSA
Sou terra
Sou água
Sou ar
Quero voar
Sonhar
Nadar
Sentir o cheiro
De terra molhada
De flores e de bebê
Quero ousar
Amar
Buscar
Quero uma canção
Quero ser
A sua última canção.
Se o amor for água, primeiro você mostrou-se o oceano atlântico, e quando decidi nadar você mostrou-se a mais dura seca do sertão nordestino.
JUVENTUDE
Um guarda-chuva no tempo... Goteiras
sobre o cume da cumeeira, pingos
d'água sobre os ventos... Enquanto
o pintor faz seu patinado em sua parede...
O menino patina pela chuva das tardes
dos seus dias, patina, escorrega sobre a
lama, uma vez ou outra, cai, cai abraçando
a poça d'água... Tudo é vida! A juventude
tem lá, seus meios de felicidades, e vive
os efeitos de suas saúdes e suas alegrias.
Mãe... Estou adentrando no meu casulo,
quem sabe se um dia eu possa quebrar
os cascos da minha armadura e voltar
a viver aquilo que não vejo, sob a
lamina fria do meu espelho.
Antonio Montes
Dos bichos que avistei, a um me apaguei, era o Martim-pescador, bebia água nas margens do velho chico, mas era também predador, logo não tinha mais peixes e Martim-pescador para longe de mim voou, não poderia prender Martim-pescador, pois era bicho livre, se prendo ele para me embelezar com suas belas plumagens mataria de remoço martim-pescador, deve estar a pescar nas margens de outros rios, assim fui deixado para trás por um pássaro tão pequeno, em um mundo tão grande, essa é a minha história e a de um martim-pescador.
RESSUSCITO
Alua, caiu n'água...
Caiu n'água, abraçou seu corpo
e refletiu a silueta da sua aventura,
para minha trepida vontade...
E eu... Eu fiquei tenso, ao ver, a lua e a água
envolvendo os tic's tac's da minha felicidade.
Diante do fulgor da sua chama
fiquei sem fala, pasmei...
Rodopiei sob a minha centelha,
e nos relâmpagos do meu tremor...
O meu corpo em tempestade, trovejou,
e o meu sangue ferveu,
enquanto meu eco de voz gogo...
Gaguejou sob os timbres da volúpia
envolvendo ali, você e eu.
Encantado me queimei,
emaranhado nos laços dos meus sonhos...
Vaguei pelos trancos do seu labirinto
foi quando, acordei sob o escuro da minha noite...
Ressuscitando as palavras, do meu pensamento
e a, desenvoltura d'aquele sentimento escrito.
Antonio Montes
Enquanto jornalistas contavam histórias sobre falta de água, casos de fome e investigavam as origens das tragédias, lá estava eu: pesquisando sobre cidades para passar a lua de mel, escrevendo sobre looks, Netflix e personagens de novela. Senti como se fosse um pássaro sobrevoando os escombros de um grande desastre. Imune à lama e ao sangue alheio, e presenciando o sofrimento de todos sem ajudar ninguém. Quando eu senti a necessidade de mergulhar… percebi que sou um jornalista, não um publicitário.
A gotinha...
E durante a tempestade, uma gotinha daquela imensidão de água, perdeu-se na beirada do telhado que não a deixou cair, ele não entendeu que o destino dela era juntar-se com um milhão de outras que desceram para regar o jardim.
by/erotildes vittoria
O ar ao nosso redor é água e, como seres marinhos, a cada pensamento emitimos uma bolha em direção a outro ser; bolhas presas em algum lugar, ou sem rumo, indo parar na superfície onde desaparecem sem deixar rastros. Bolhas pequenas, médias, grandes, fortes, fracas, brilhantes e de toda ordem. Sendo mais ou menos assim que somos nós quando pensamos.
Podemos não perceber, mas onde passamos deixamos nossas formas de pensamento que ali vagueiam até que se desfazem.
As ruas, praças, parques, casas, estão cheias de formas de pensamentos que as vezes duram segundos e em outras vezes chegam a durar dias.
O que determina a duração dessas formas é a intensidade com que são geradas, pela força das consciências que a produzem.
Mergulhamos em um rio, a água está sempre em movimento na direção que a correnteza arrasta tudo em seu fluxo, pedras podem mudar algumas direções. Podemos sentar próximos de suas margens e observar, seu interior pode ser claro ou escuro, vemos o que está nele ou não. Mas todo momento ele compartilha um ensinamento e apenas com os olhos da nossa identidade podemos escutar ou ler seus sinais.
As vezes é o barulho da chuva
E a mente inquieta
As vezes é a água turva
E o vento entrando pela alma aberta
As vezes é o passado que assombra
Ou o futuro que assusta
É a caneta que escreve
É a mão que ilustra
É o ruído da vida.
As vezes é só o silêncio
Da cabeça cheia
E da casa vazia
É o pensamento que conturba
E tudo que perturba
Sem querer se torna poesia
A água é a essência arquetípica primordial da vida renovada. Simbolicamente representa a transmutação de impurezas, a cura, o transcendental, o renascimento individual em processo de reestruturação, na dinâmica de transpor-se para o portal divino do eu.
Ouvia-se a água a tocar nas pedras,
Conchas partidas,
Flutuavam de lá
E para cá.
A terra à volta,
Era verde.
Árvores abraçavam-se,
Flores enraizavam-se nela
Sentias na pele,
O vento a beijar-te,
Lentamente.
Páras,
Sentes a natureza
E por fim,
Encontraste
ÁGUA DO RIO
Sei que um dia você vai lembrar
E vai dizer que foi feliz ao lado
Nesse dia vou estar longe
Hoje me escondo
Do amor que sinto por te
Mais sei que vai passar
Como a água do rio
Que não para se mover
Pra lá e cá
Estou eu querendo te deixar.
Foi amor hoje é só dúvida
Vou embora quero parar de brigar.
Se não me ama fique calada.
Poeta Antonio Luis
Somos tudo, somos nada
Viramos lenda, somos agua passada
nao movemos mais moinhos - Amsterdã
Nas calçadas deixamos mais que o nosso sangue
Estradas sem fim - Nova Iorque
Corremos como o suor do nosso rosto
Nesse amargo gosto - Porto Alegre
Onde escondemos a dor e a fraqueza
Pela esmola, a incerta riqueza
Que um dia chegará, que um dia bastará
Que um dia nos pertencerá...
Dias de Rock n Roll
Nossos dias já passaram - dias de rock n roll
Nossos sonhos terminaram - sonhos de rock n roll
Nossos idolos envelheceram - idolos de rock n roll
Nossas noites em claro - noites de rock n roll
Dias de rock n roll.
Você é uma planta que não morre, mas precisa da trindade que é: Jeová como água para te aliviar, Jesus como terra para suas raízes, e o Espírito Santo como Sol para te iluminar. Com essas três coisas você se transforma em algo gigantesco.
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